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Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Silêncio e tanta gente

Caros bloguistas militantes
Quando estreou o último o Indana Jones fui ver.
Sou fã desse herói do cinema.
Houve uma frase do filme que retive, em que Henry Jones Junior (Indiana Jones ou Indy Jones, como preferirem), olhando para o retrato de seu pai e para o seu amigo James Broody (ambos já falecidos), diz: "chegamos a uma altura em que a vida nos deixa de dar coisas e começa a tirá-las."
Essa frase do filme fez-me reflectir e dizer-vos;
Caros Bloguistas Militantes...
Muitos de vós sabem quão verdade isto é ... quão verdade isto é... vraiment...
Quem é que ainda não viu os seus partirem?
Quem é que nunca teve o infortunio de ter ficado sem a companhia de seu Pai ou a sua Mãe ou ambos, de seus avós, de suas tias ou tios, de seus primos ou primas, da maioria dos seus amigos; ou dos seus animais de estimação... e vai olhando para um lado e para outro e verificando que só nós vamos ficando.... e nós vamos ficando.
Mais tristes por não ter a companhia daqueles que partiram e tantas vezes nos aconselharam, afagaram e deram carinho.
Foram tantos anos a ter certezas, alegrias, risos, sorrisos, carinhos, afagos e depois de repente num telefonema, numa frase entrecortada pelo sentimento ou simplesmente porque nós lá estamos a assistir... nos dizem que ficámos sem mais um dos nossos...
Ficámos sem mais um que nós nos habituámos a ver no dia a dia... ou que sabíamos simplesmente que essa pessoa estava lá e assim parte mais um ou uma que nós nos apegámos...
E quando parte um dos nossos éum pedaço de nmós que também parte e nada será o mesmo.
Pensamos depois para connosco. Porque é que tem de ser assim?
Pensamos mais profundamente. Não haveria outra forma?
No fundo, sabemos que não...
Certo como o destino... esse fado também nos vai chegar...
É um "fado" que nos será cantado, e nós ouvimos...
E quando for o nosso "fado"?
Quem o ouvirá?
A partida de um ser humano, leva consigo um conhecimento acumulado, durante anos e anos.
Nós somos seres únicos, temos em nós o conhecimento da terra e temos o conhecimento do tamanho do Universo para contar e encontrar... e o nosso tempo é tão pouco.
Cada um de nós é "famoso" no seu local, mas todos o seríamos em todo o lado... no entanto só alguns almejaram essa conquista e muito poucos a conseguiram.
Compreendo e sinto porque ás vezes não é fácil rir... Principale particularmente no dia de hoje.
Compreendo e sinto porque é que encontramos alguém triste quando se ouve uma determinada canção, um preciso verso, o arco-iris, uma brisa mais fria e uma triste lágrima rola por essa face...
Sim,
Caros Bloguistas Militantes,
este tempo de "tempo" acelerado, onde não existe espaço para o tempo passado, onde não existe tempo para tristes recordações, e elas fazem tanto parte da vida como as alegrias.
Mas hoje em dia já não há tempo para recordar ou para pensar nos que partindo se foram das nossas vidas.
Esses que partiram, mas que quando presentes, nos ensinaram o particular que só um e cada ser humano nos pode ensinar, como pudemos verificar quando com ele/ela convivemos.
Cada ser humano que parte, é alegria, conhecimento, compreensão, um ombro amigo, companheirismo... tanta ... tanta coisa que se vai com eles que partem.
Sim, triste palavras vos transmito.
Mas não posso, nem quero ficar indiferente, que aquilo que hoje eu sei, a muito dos que já cá não estão entre nós fisicamente, lhes devo.
Como todos já fiz coisas de que menos me orgulho, mas muitos dos que partiram me ensinaram que "QUEM NUNCA ERROU, NADA FEZ."
Isto não é obviamente um acto de contricção, é só uma constatação.
Não podemos continuar a insistir e a ssobiar para o lado dizendo que não anda tudo ligado, anda, claro que anda.
Não podemos continuar a renegar um passado que nos precede (pleonasmo propositado).
O planeta "também" tem vida... e para acabar este meu post de péssimismo... recupero a frase com que comecei "a verdade é que chegamos a uma altura em que a vida nos deixa de dar coisas e começa a tirá-las...", acrescento que, nestes dias que correm, nós estúpidos tudo estamosa a apressar.
Como chegámos aqui?
Porque chegámos aqui?
Tinhamos de chegar a esta degradação logo na nossa época de vivência/passagem...
Que raio de pontaria tivemos ao nascer nesta época...
Nem mil anos à frente ... nem mil anos para trás...
Mas já que cá estamos, olhem... aguentemo-nos que é serviço.
Eu sei que é fútil e parece desligado do resto o que vou dizer...
Mas, para meu contentamento, já neste tempo em que vivo, vi os filmes da saga da "Guerra das Estrelas" e a do "Indiana Jones" ... não perdi tudo.
Caros Bloguistas Militantes,
existem momentos em que a coerência me escapa, mas, como diz a canção "às vezes sou um sim alegre ou um triste não... e troco a minha vida por um dia de ilusão... e troco a minha vida por um dia de ilusão..."
Ah pois troco!





Silencio e tanta gente -Maria Guinot
Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro o amor em teu olhar
É uma pedra
Ou um grito
Que nasce em qualquer lugar
Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal aquilo que sou
Sou um grito
Ou sou uma pedra
De um lugar onde não estou
Às vezes sou também
O tempo que tarda em passar
E aquilo em que ninguém quer acreditar
Às vezes sou também
Um sim alegre
Ou um triste não
E troco a minha vida por um dia de ilusão
E troco a minha vida por um dia de ilusão
Às vezes é no meio do silêncio
Que descubro as palavras por dizer
É uma pedra
Ou um grit
oDe um amor por acontecer
Às vezes é no meio de tanta gente
Que descubro afinal p'ra onde vou
E esta pedra
E este grito
São a história d'aquilo que sou
Ele há cargas fantásticas não há? A Brigada fica abalada com a partida dos seus, e fica triste quando tem de fazer honras fúnebres.

1 comentário:

mfc disse...

Pois... a vida começa a tirar-nos coisas...!