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Acerca de mim

Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

Bom Solstício de Inverno

Caros Bloguistas Militantes,
Quero desejar a todos um EXCELENTE SOLSTÍCIO DE INVERNO!
Estamos na semana em que comemoramos o dia do Renascer, dia 21 é a noite mais longa do ano.
Solstício de Inverno é um fenómeno astronómico usado para marcar o inicio do INVERNO. Ocorre normalmente por volta do dia 21 ou 22 de Dezembro ao mesmo que ocorre o Solstício de Verão no Hemisfério Sul.
A palavra solstício vem do latim sol (Sol), e sistere (que não se move).
O solstício de INVERNO ocorre quando o sol atinge a maior distância angular em relação ao plano que passa pela linha do EQUADOR.
Esta data tinha grande importância para diversas culturas antigas que geralmente realizavam celebrações e festivais ligados às suas religiões.
Foi a Igreja,em substituição do Solstício de INVERNO que considerava uma prática pagã, que se diz que foi criado o Natal.
No calendário Chines, o solstício de Inverno chama-se dong zhi (chegada do Inverno) e é considerado uma data de importância extrema
Os povos da Europa pré-cristã, tinham uma grande ligação com esta data.
Segundo alguns, monumentos como Stonehenge eram construídos de forma a estarem orientados para o por do sol do solstício de inverno e nascer do sol no solstício de verão.
Entre os romanos os festivais eram muito populares.
Este período marcava a Saturnália, em homenagem ao deus Saturno.
O deus persa Mitra, também cultuado por muitos romanos, teria nascido durante o solstício.
Divindades ligadas ao Sol em geral eram celebradas no solstício também.
Este ano o Solstício de Inverno tem uma particularidade, um eclipse lunar.
E, ainda inesperadamente, a observação inclui um breve período em que o sol e a lua, acima no horizonte, estarão exactamente um em frente ao outro no céu.
O solstício de Inverno indica o renascer do Planeta Terra, pois os dias começam a partir de hoje a ficar mais compridos.
Mas nesta época mais uma vez devemos dar atenção ao planeta de todos nós.
Este é o Inverno em que a nossa consciência ambiental tem de se revoltar contra as heresias que andam a fazer contra o Planeta.
Como dizia John Milton, no livro "Paraíso Perdido"-"Não acuses a natureza, pois ela fez a sua parte. Agora faz tua a tua.".
Estamos preocupados, andamos todos preocupados, sentimos que os anos e os séculos passaram pela Terra e o ecossistema que esta em si encerra está a entrar em entropia.
É certo que tudo tem um princípio e um fim, mas tem de ser na nossa ERA?
É verdade que as nossas atitudes ou omissões, tudo o que nós fizemos na Terra acelera a degradação, e muito do que está a acontecer a nós se deve, mas tem de ser na nossa ERA que isto dá o estoiro?
Esperamos que não, e quando der, que sejam causas naturais, e que já tenhamos descoberto formas de colonizar planetas noutras galáxias e que a humanidade seja mais natural e civilizada, e esteja em harmonia com tudo o que a rodeia.
Agora andamos preocupados... e esperamos que não sejamos acusados no futuro de nada ter feito... isso causa-nos angústia...
É bem verdade o que alguém (que não sabemos precisar quem) escreveu "sopram no iogurte os que se queimaram na sopa"- Pois assim estamos nós.
Ficarmos parados de braços cruzados, porque sempre foi assim e sempre há-de ser, não é uma atitude de um ser humano pensante... Dizia um amigo meu:
"Não evoluímos espiritualmente desde o tempo dos antigos Gregos", vejo todas as armas nucleares e toda a tecnologia que já conseguimos evoluir, mas intlectualmente ainda estamos no sec V A.C.”
Um premiado de ficção científica escreveu
"No fim , há um limite para os ensinamentos dos pais(...) . Para lá desse limite, o destino dos filhos está nas suas próprias mãos." David Brin, A guerra da Elevação, vol II, Europa América, pag.99.
O nosso destino está nas nossas mãos e não na divina providência... antes estivesse...
Nós comportamo-nos como autenticas bestas com o nosso meio ambiente.
Andamos a trair quem nos acolheu no seu seio, andamos a morder a mão a quem nos dá de comer...
David Brin, no livro "A guerra da Elevação", que eu já citei, escreveu o seguinte
"Ora- respondeu o chim , encolhendo os ombros.-Que importância tem a traição e o ataque a um patrono? Tudo faz parte do meu dia de trabalho." vol II, Europa América, pag192. CHIM=CHIMPAZÉ, PATRONO= RAÇA QUE O ELEVOU A SENCIENCIA.
Pois é embrenhados nas nossas vidinhas, perdemos a capacidade de ver o global e as nossas pequenas "traições" desrespeitam tudo e todos, e dizem respeito a tudo e a todos; mas como diz o chimpanzé no livro citado "tudo faz parte do meu dia de trabalho".
Dando realce à mensagem que David Brin deixou no livro atrás citado e que me tocou bastante.
Quem disser que os livros não nos mudam as perspectivas, está enganado, redondamente enganado e eu já no pós-fácio do livro mudei as minhas ideias, as minhas perspectivas e começo a mudar as minhas atitudes...
Não somos, não queremos, nem pretendemos ser uns envagelizadores, mas estas palavras dever-nos-iam fazer reflectir e repensar as nossas perspectivas e atitudes:
"Primeiro receámos as outras criaturas que partilhavam a terra connosco. Depois, quando o nosso poder aumentou, pensámos nelas como sendo nossa propriedade, uma propriedade de que poderíamos dispor como nos apetecesse. A falácia mais recente (bastante simpática, em comparação) é a de jogar na ideia que os animais são virtuosos na sua naturalidade e que só a humanidade é louca, viciosa, rapace e diabólica, um verdadeiro cancro maligno da criação. Este ponto de vista afirma que a Terra e todas as suas criaturas estariam muito melhor sem nós.
Só ultimamente começámos a seguir um quarto caminho, uma nova maneira de olhar para o mundo e para o lugar que nele ocupamos. Um novo ponto de vista sobre a vida. Poderemos ter evoluído, mas devemos perguntar a nós próprios se não seremos iguais aos outros mamíferos, sob muitos aspectos. Não podemos tirar lições daquilo em que somos semelhantes? As diferenças não nos podem também ensinar qualquer coisa? Assassínio e violação, as mais trágicas formas de doença mental... encontramo-las agora também entre os animais, tal como em nós. O aumento do poder cerebral só exagera o horror dessas nossas disfunções, mas não é a sua causa. A causa é a escuridão em que temos vivido. É a ignorância. Não temos de nos encarar como monstros para propagarmos ou ensinarmos uma ética do ambientalismo. Hoje sabemos bastante bem que a nossa própria sobrevivência depende da manutenção de complexas redes ecológicas e da diversidade genética. Se destruir-mos a Natureza... morreremos. No entanto, há mais razões para protegermos as outras espécies, entre as quais uma que raramente- ou nunca - é mencionada. Talvez sejamos os primeiros com a capacidade de falar, de pensar, de construir e ambicionar, mas podemos não ser os últimos. Outros poderão seguir-nos nessa aventura. Talvez um dia venhamos a ser julgados quanto ao modo como desempenhámos o nosso papel quando éramos os únicos guardiões da Terra."
- David Brin, in "a guerra da elevação-vol II", no pós-escrito, pag.311, ano 1987.
Pensem nisto, reflictam e ajam em consonância.
BOM SOLSTÍCIO DE INVERNO para TODOS!
Virá um dia em que a matança de um animal será considerada crime tanto quanto o assassinato de um homem."(Leonardo Da Vinci) "Haverá um dia no qual o "homem" conhecerá o íntimo dos "animais", e neste dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a "humanidade"! (Leonardo Da Vinci)


Letra Carlos Alberto Moniz
Vamos fazer amigos entre os animais
Que amigos destes não são demais na vida
Que vêm aqui mostrar
Que têm uma família como eu e tu

Só que esta mora numa outra casa
Que se chama (Digam!)
Arca de Noé!
Vamos lá ver como é
Arca de Noé
Há animais que falam como nós
Como eu e tu
Há animais que falam como nós
Como eu e tu
ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS, NÃO HÁ? A BRIGADA LUTA POR BOAS CAUSAS, BOM SOLSTÍCIO.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

QUANDO O MAR BATE NA ROCHA - PARTE EXTRA- Comentário aos acontecimentos ECONÓMICOS cá do burgo...e arredores.

CAROS BLOGUISTAS MILITANTES
Continuando o nosso caminho de querer contribuir com ideias para o Orçamento de Estado, não este especificamente, mas para todos.
Este é mais um tópico para ser levado em conta.
Relembramos a frase da personagem de banda desenhada “Tio Patinhas”, em que ele tem escrito no interior da sua Caixa Forte

“De tostão em tostão, se chega ao Milhão”.
Pois, é da nossa convicção que todas as ideias que aqui expressamos, quer cortem directamente a despesa do Estado, quer a racionalizem, quer contribuam para o seu aumento, através de formas e fórmulas directas e indirectas tem de ser aplicadas.
Os acontecimentos têm sido em catadupa (acho que é assim que se escreve), queríamos fazer alguns reparos, antes de continuar com o resto dos posts que vão adiantando as medidas que preconizamos para endireitar as coisas cá pelo nosso Quintal e das quintas que nos rodeiam, aqui vão eles:
1. Temos ouvido, que o FMI quer vir por aí dentro, que a U.E. e o B.C.E nos querem impor medidas mais duras e flexíveis (olhem o paradoxo) no que diz respeito ao código do trabalho.
2. Ouvimos dizer que querem reduzir o montante da indemnização pelo despedimento, ouvimos as palavras do Ministro da Economia quando ele diz que com esta medidas que querem implementar ( que é a U.E. e o F.M.I. nos impõe, mas o Governo "Socialista" diz que é de sua própria iniciativa" diz ele que"assim existirá um maior incentivo à contratação."
3. Sabemos que acerca deste assunto os Sindicatos foram chamados a S. Bento para o Primeiro-Ministro Socialista (olhem o paradoxo novamente, um governo socialista a desconsiderar os trabalhadores porque tem medo dos empregadores) negociar esta hipótese.
4. Temos ouvido também inúmeros Economistas, que ao que parece (e isto é uma especulação nossa) devem estar bem na vida (pois só falam é em cortes nos salários dos trabalhadores, despedimentos e medidas que só beneficiam as indemnizações dos empregadores), dizer barbaridades acerca da situação do país e da nossa Economia. A maior parte deles anda à nora, e não sabem o que estão a dizer e só papagueiam o que foi "standarizado" nas Universidades ideias novas ZERO, outra parte dos Economistas estão a defender os interesses das Multinacionais para onde trabalham e não o do Estado onde vivem e nasceram, muito poucos Economistas (um ou dois) possuem realmente uma visão lúcida e de conjunto, e avançam com medidas eficazes. Não, não nos estamos a referir ao Sr. F. Louçã ou aos economistas do PCP, se bem que existem uma ou outra medida em que os nossos pontos de vista são coincidentes.
(fazemos aqui uma ressalva: a opinião que temos deles, deve ser igual à que eles têm de nós, isto caso se desse o fenómeno de eles se darem ao trabalho de nos lerem. O facto simples de nós não sermos, ao contrário deles, seguidistas e ortodoxos).
Nós vamos à praça e às compras... ou seja vamos ao Mercado e sabemos o que ele custa.
5. Nós Estado gastamos mais do que o que devemos e nós povo deste Estado também. Gastamo-lo indevidamente. Existem sectores públicos, que gastam à grande e à francesa e mais uma vez o paradoxo, existem sectores que vivem à míngua. Resumindo não nos sabemos administrar publicamente.
Os Economistas e por "onda de choque" os políticos, parece que andam todos loucos, e estão todos com a fobia de cortar. E são cegos nos cortes, e como cegos que são, não podem evidentemente “olhar” para as consequências que esses cortes vão provocar no Futuro.
Futuro... esse dia longínquo que a maior parte não quer pensar.
Existem alguns Economistas que avançam hipóteses, bem intencionadas, reconhecemos isso, mas quando o problema é que as soluções que avançam são pontuais e especificas só para alguns sectores, infelizmente só olham para Portugal não se vê ninguém com visão de conjunto.
Nós incluídos, pois o que preconizamos é essencialmente para Portugal, por isso é que o caso é grave.
Assistimos, a Ministros, Economistas e outros que se dizem “experts” na matéria, a afirmar o seguinte: que temos de AUMENTAR AS EXPORTAÇÕES E REDUZIR AS IMPORTAÇÕES.
Só queriamos perguntar, qual é a parte que o mundo inteiro está em CRISE, que esta gente não entendeu?
É que se a mesma fórmula for usada por todos os países, e tudo indica que assim está a ser, então todos exportam e ninguém vai importar e continuamos na mesma.
Ao contrário das “Escolas de Direito”, que possuem várias concepções e visões diferentes sobre o mesmo assunto, as “Escolas Económicas” parece que foram todas formatadas para uma única solução.
E afirmamos isto com alguma certeza, porque todas as medidas indicadas pelos Economistas e pelos principais interessados que isto chegasse onde chegou, apontam todos para a mesma solução.
A solução que apontam é CORTAR, CORTAR, CORTAR e REDUZIR, REDUZIR, REDUZIR.
Nunca vi vocabulário tão limitado para tão ilustres Licenciados.
Voltamos a reforçar: Se todos seguirem a mesma forma, de só exportar e não importar, a consequência é que todos exportam e ninguém importa. Será que alguém se importa com isto?
Está escrito na Estação de Metro do Parque (pensamos que não estamos enganados no local) o seguinte:
SE QUERES MEL, SUPORTA AS ABELHAS.
Ao fazer(em) as afirmações que faz(em) o(s) Ministro(s) da Economia, quer o Português quer os outros congéneres dos diversos países, que insistem e nos impõem a redução de salários, a flexibilização dos despedimentos e outras medidas assustadoras par aos trabalhadores.
Quando temos o Primeiro-Ministro, a chamar a S.Bento os sindicatos para negociar a redução das indemnizações por despedimento, cumprindo o que o FMI e a U.E. nos indicou veementemente.
Ao não quererem cortar verdadeiramente a despesa do Estado, racionalizando-a, gastando como deve ser e principalmente, gastando Moralmente e bem os dinheiros públicos.
Os nossos Governantes, quer Europeus, quer nacionais, os nossos empresários, quer nacionais, quer estrangeiros, quer multinacionais, estão-nos a dizer claramente:
QUEREMOS O MEL, MAS NÃO SUPORTAMOS AS ABELHAS.
Ficai todos sabendo pois, que tal como uma colmeia que trabalha em conjunto para ser forte, próspera e sobreviver, o Estado também tem de o fazer ou seja fazer com que todos se concertem em conjunto para a prosperidade do mesmo.
É que as abelhas, quando a colmeia não produz e esta entra em Entropia, elas escolhem uma nova rainha e formam novas colmeias… e por este caminho … parece que é o que vai acontecer com os Estados que estão em crise…
Não é afastando as Obreiras, antagonizando-as, impedindo-a de chegar ao pólen, que mais tarde vão conseguir mel.
NÃO É POR AÍ … NÃO É MESMO POR AÍ.


A Abelha Maia
Lá num país cheio de cor
Nasceu um dia uma abelha
Bem conhecida p'la amizade
Pela alegria e p'la bondade
Todos lhe chamam a pequena Abelha Maia
Fresca, bela, doce Abelha Maia
Maia voa sem parar
No seu mundo sem maldade
Não há tristeza para a nossa Abelha Maia
Tão feliz e doce, Abelha Maia
Maia, eu quero-te aqui
Maia (Maia), Maia (Maia), Maia vem fala-nos de ti
Numa manhã ao passear
Vi uma abelha numa flor
E ao sentir que me olhou
Com os seus olhitos de cor
E esta abelha era a nossa amiga Maia
Fresca, bela, doce Abelha Maia
Maia voa sem parar
No seu mundo sem maldade
Não há tristeza para a nossa Abelha Maia
Tão feliz e doce, Abelha Maia
Maia, eu quero-te aqui
Maia (Maia), Maia (Maia), Maia vem fala-nos de ti
Maia, eu quero-te aqui
Maia (Maia), Maia (Maia), Maia vem fala-nos de ti

ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS, NÃO HÁ? A BRIGADA GOSTA DE MEL E LUTA SE FOR IMPEDIDA DE CHEGAR AO POLÉN.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

QUANDO O MAR BATE NA ROCHA - Parte 8.CUMPRIMENTO DE HORÁRIOS E "LA SIESTA"

Caros Bloguistas Militantes
vamos continuar a dissertar sobre como CONCRETA e ESPECIFICAMENTE, poderemos cortar na despesa e aumentar a receita no Orçamento Português.

Vamos a algo hoje mais etéreo mas não menos importante.
Poderemos falar sobre algo que não é mesurável à primeira vista, mas que é importante implementar, que são os CUMPRIMENTOS DE HORÁRIOS E A SIESTA, estes dois factores conjugados para aumentar a PRODUTIVIDADE.
Aumentar a produtividade, por mais paradoxo que pareça, não significa trabalhar mais horas.
Significa trabalhar melhor e rentabilizar o tempo de trabalho, e também "na linhade produção", seja num escritório seja numa fábrica, significa por exemplo cortar na "burocracia" a mais.
Ou seja rentabilizar ao máximo o trabalho. Trabalho é energia, que gastamos.
Temos de vos dar esta notícia que a muitos vai custar: O DIA SÓ TEM 24 HORAS.
Como o dia só tem 24 horas e os seres humanos não vivem, infelizmente, para sempre, tudo é gerido nas nossas vidas em função do tempo, que se tem ou não se tem.
Esperar é sofrer. Tanto pela ansiedade associada à expectativa de ver algo se realizar como pela sensação, na maioria das vezes correcta, de que se está a desperdiçar algo valioso: tempo. Estima-se que um americano médio gaste cinco anos de vida parado em filas e seis meses à espera que os semáforos abram.
Tempus Fugit e tempo é dinheiro. Mas tempo é muito mais que dinheiro, tempo é possibilidade de adquirir/aumentar o conhecimento, tempo é a possibilidade de deixarmos o mundo melhor para os outros.
Já dizia Horácio:
"carpe diem quam minimum credula postero"
"Carpe diem quam minimum credula postero
Tu ne quaesieris, scire nefas, quem mihi, quem tibi
finem di dederint, Leuconoe, nec Babylonios
temptaris numeros. ut melius, quidquid erit, pati.
seu pluris hiemes seu tribuit Iuppiter ultimam,
quae nunc oppositis debilitat pumicibus mare
Tyrrhenum: sapias, vina liques et spatio brevi
spem longam reseces. dum loquimur, fugerit invida
aetas: carpe diem quam minimum credula postero".
Traduzindo para português corrente... o melhor que me foi possível.
"Aproveita o dia, confia o mínimo no amanhã.
Não perguntes, saber é proibido, o fim que os deuses te darão ti ou a mim, Leuconoe, com os adivinhos da Babilónia não brinques. É melhor lidares apenas com o que se cruza no teu caminho. Se Júpiter muitos invernos te dará ou se este é o último, que agora bate nas rochas da praia com as ondas do mar Tirreno: sê sábio, bebe o teu vinho e para o curto prazo reescala as tuas esperanças. Mesmo enquanto falamos, o tempo ciumento está a fugir de nós: Aproveita o dia, confia o mínimo no amanhã".
"Odes" (I, 11.8) do poeta romano Horácio (65 - 8 AC) Nada como a simples expressão " Carpe Diem " resume tão bem o efémero da vida, o presente volátil, a inutilidade de sonhar o futuro esquecendo de viver o presente...Tornem as vossas vidas extraordinárias...
Chegar atrasado e atrasar a vida aos outros é impedir que as vidas de uns e outros se tornem extraoridnárias.
Quando falamos aqui do não cumprimento de horários, também o fazemos em duplo sentido, no estrito e no lato.
No sentido estrito falamos concretamente de: Chegar pontualmente, ter, como se diz na gíria, a pontualidade britânica; já no sentido lato, falamos no cumprimento de prazos estabelecidos, como é o exemplo dos suiços ou dos povos nórdicos; quando dizem que determinada obra numa rua dura 120 dias, é porque é essa a duração que vai ter.
E sabemos, porque já assistimos, in loco, que no dia exacto ou mesmo antes, já está a rua pronta a circular, e mais importante sem inaugurações ou re-inaugurações.
Nesses países quando se marca algo para as 21 horas, seja qual for a quantidade de pessoas que estão à espera, é mesmo para começar às 21 horas.
É que caso comece mais tarde, como é costume cá pelo Burgo, irá necesariamente a maior parte das vezes a reunião/encontro (seja o que for) acabar mais tarde.
Apesar de já estarmos (nós) imbuídos do espirito do sistema, em que se começa a reunião/encontro (seja o que for) 30 minutos depois da hora e às vezes mais, não deixamos de considerar (nós) que é uma falta de respeito tremenda, além de que em termos económicos nos custa bastante a todos.
Podemos ver vários artigos jornalisticos e cientificos que abordam este tema
O Jornal de Noticias abordou este tema:
http://jn.sapo.pt/paginainicial/interior.aspx?content_id=579758
Com bastante profundidade temos este Estudo/Monografia:
Sobre a Pontualidade em Portugal
http://farol.wikispaces.com/file/view/Estudo_AdCapita-AESE_Pontualidade.pdf
Imaginemos que é marcada uma reunião ou um jantar partidário com o lider do partido, foi marcado para as 21 horas, e ele só chega às 21.30, quais as consequências?
Primeiro já sabemos que qualquer que seja o líder partidário, ou sindicalista ou afim, ele fez-nos passar fome , isto se foi jantar, depois também sabemos que eles/as gostam imenso de falar e de se repetirem, o que significa que o atraso ainda vai ser maior.
Segundo ao chegarem atrasados, e terem discursos longos, fazem com que o espaço para debate seja menor, logo são menos pessoas a falar e a questionar.
É que ouvir os outros, para muitos é uma chatice, ao chegar atrasado e condicionar à partida o diálogo, é uma técnica que custa dinheiro e não é uma regra democrática.
É uma afronta à Democracia, este sistema que temos e que permitimos ter, o prestar vassalagem sem sequer questionar, lá porque neste momento aquele é o "Comandante em chefe", nem tudo lhe é permitido.
O distânciamento entre as cúpulas que dirigem e as bases é assim acentuado, estão as cúpulas cada vez mais afastadas da realidade, tomando decisões que são muitas vezes desajustadas, quer sejam os lideres partidários, sindicalistas, empresários ou do clube de bairro.
Terceiro, tem implicações monetárias e no orçamento.
Implicações monetárias, porque o fazerem-nos ir mais tarde para casa, devido ao atraso, implica dormirmos menos uma hora ou duas, ou então defraudarem as nossas expectativas, o que tem custos que não são quantificáveis.
Se as reuniões forem à noite, e geralmente são, quanto mais tarde começarem menos "capacidade", atenção e paciencia, temos para ouvir, e isso tem custos subjectivos e são elevados. O facto de ser um desrespeito, marcar reuniões ou outro tipo de encontros, e não se chegar a horas, implica às vezes perder transportes ou ligações de transportes, adiamento de decisões, e principalemente mexe com a esfera pessoal de terceiros.
Nada consegue recuperar o tempo perdido, e olhem que nós sabemos bem do que falamos, pois nós sempre que chegamos atrasados usamos a seguinte desculpa: nunca estou atrasado chego exactamente à hora que determinei chegar. O que não implica que esta seja coincidente com a hora que disse que iría chegar.
Depois temos as implicações dos atrasos na nossa vida pessoal, que implica sentimentos, quem já chegou atrasado a um encontro com a namorada ou com a mulher, sabe bem que durante o resto da vida (enquanto estiverem com elas), te vão martelar isso na cabeça sempre que a oportunidade surgir... e se fizeres isso duas ou três vezes nunca mais te livras do estigma, e é indiferente que tenhas ou não culpa de teres chegado tarde.
Mais grave, é quando não tens compromisso com ninguém e vês que o "casal" esta com uns dias de atraso...ah pois é... dão logo importância ao tempo e à regularidade.
Bom mas deixemos o plano pessoal e vamos para o plano colectivo.
As nossas vidas são limitadas pelo tempo, e o custo máximo que um atraso tem é atrasar a nossas vidas.
Estamos num país que achamos, infelizmente, natural o atraso, existem países onde isso é sancionado, é mal visto e podem-se perder negócios por não chegarmos a horas.
E o país está todo assim, reparem nas obras, quer nas nossas casas, quer nas ruas, sejam públicas ou privadas, o prazo é um e o cumprimento desse prazo é muito superior.
Isso implica várias conjecturas que podemos fazer: Ou temos maus orçamentistas, ou temos maus executantes, ou temos maus projectistas, ou temos maus decisores políticos, ou tudo junto e ainda mais, temos todos a comer e a calar, estão-se todos a borrifar, e não querem saber nem se chatear. O atraso no cumprimento de obras ( e vejam obras em sentido estrito e lato), a nível internacional implica a sanção com pesadas multas, ou seja ou cumpres o que está acordado ou então tens de pagar a sanção penal associada ao contrato.
E tens de fazer a obra bem feita, como está no caderno de encargos, com a qualidade de material que lá está colocada e que por nós foi aprovada...e fiscalizada.
Ou seja tudo a funcionar como deveria de ser.
Por cá, sabemos o que o "burgo" gasta sempre a mais por não cumprir o que está contratado, além de não se cumprirem prazos, o que implica que as pessoas que estam a contar com determinada obra feita, e que fizeram aquisições para aquela data, e como sempre tem de alterar essas alterações implicam custos.
Ou seja o custo principal e que a todos afecta, e que é grave, é um custo de sistema, é um custo de sociedade, e o custo disto tudo é todos nós não confiarmos no sistema.
Depois nas obras temos o costume que é: Ah e tal esqueci-me que era necessário mais isto ou aquilo, e temos de refazer o caderno de encargos nesses pontos especificos. Isto faz com que as obras demorem mais tempo e o dinheiro que todos temos de pagar e que poderia ser canalizado para outra obras ou para ajudas, vai parar direitinho ao bolso de alguêm. E porquê? Porque um fulano se esqueceu de colocar algo que era essencial na obra, e logo a obra é mais cara, e o tempo prolongado.
Não há sanções para o decisor político que não sabe o que anda a fazer, ou para o orçamentista, ou para o projectista, ou para o executor da obra, ou seja todos saem impunes disto, e NÓS O POVO, é que pagamos a factura.
Mas há implicações piores, é que devido a este facto de se atrasarem obras, de se adiarem decisões, muitas vezes tem custos em termos de vidas quer humanas, quer de outros animais, quer de vegetais. Porque se estivermos a falar, por exemplo, de obras que são necessárias a montante dos Rios e elas não são feitas a tempo e horas, para prevenirem cheias ou enxurradas, ou como é o caso da não limpeza das matas no Inverno ou dos leitos de cheias no Verão, pode acontecer que devido à não finalização das obras, como foi o caso de Loures ou da Madeira ou da maior parte das matas do nosso país,assistimos todos os anos ao triste culminar de todos este erros que muitas vezes nos custam vidas e prejuízos materiais enormes.
No estudo/monografia que acima nos referimos as conclusões são as seguintes:
Onde nos encontramos, nós PORTUGUESES
O panorama geral é desolador. Senão, veja-se:
Ao nível dos indivíduos, cerca de
95% dos portugueses não são habitualmente pontuais.
30% dos portugueses não têm o hábito de basear o seu dia de trabalho numa agenda diária.
60% das pessoas agendam mais tarefas do que aquelas que sabem conseguir efectivamente realizar.
Dois terços das pessoas normalmente não conseguem evitar serem regularmente interrompidas quando estão ocupados com outras tarefas planeadas.
Ao nível das organizações, os dados continuam alarmantes. Cerca de
Mais de um terço das organizações não se preocupa efectivamente com a pontualidade.
Dois terços das organizações não têm habitualmente implementado iniciativas para melhorar nas áreas de gestão mencionadas no estudo.
60% das organizações não tem uma preocupação consistente com a gestão eficiente das reuniões.
Dois terços das reuniões no nosso país não começam à hora marcada.
Metade das reuniões não possui uma agenda de trabalhos distribuída antecipadamente.
• Quando existe agenda, em 40% dessas reuniões não é seguida.
Metade das reuniões não cumpre os objectivos que era suposto atingir.
60% das reuniões não seria habitualmente necessária para conseguir os objectivos propostos.
Um quarto das organizações não se preocupa normalmente com o cumprimento dos prazos, designadamente de pagamentos
80% das empresas vê o desempenho do negócio ser prejudicado pelo incumprimento de prazos.
Fazendo a interligação com A "SIESTA", o não cumprimento de horários está directamente relacionado com a nossa baixa produtividade, e por falar em produtividade, vejamos o seguinte:
Antes do mais queremos fazer aqui uma declaraçao de interesses:
Adoramos dormir, para nós não há nada como um bom sono descansado.
Mas todos nós sabemos que o stress do dia a dia, que o tempo que se perde nas filas de trânsito, são horas que nos "roubam" à cama, são horas que nos tiram ao nosso merecido decanso.
Acordar mais cedo para nos meter-nos no trânsito e nos tirarem do "sono dos justos", é no mínimo injusto.
Todos sabemos que o homem não trabalha a 100% sempre, desde que se levanta até ao deitar.
E, também sabemos, que a meio da jornada de trabalho, o Ser Humano necessita de "Re-energizar" ou seja repor a sua energia.
Somos todos seres humanos, logo somos todos falíveis e não temos energia continua.
É necessário descansar, para que mais tarde possamos retomar a nossa actividade com Força e Vigor, para que tudo saia em Beleza.
Este site que está em Castelhano, dá-nos alguns conselhors úteis, sobre " La Siesta"
http://www.mujeresdeempresa.com/lifestyle/080301-beneficios-de-la-siesta.asp
ou então neste site também em Castelhano:
http://www.natursan.net/todo-sobre-la-siesta-beneficios-y-virtudes/
ou neste
http://www.saramariner.com/index.php/2007/06/21/7-beneficios-de-la-siesta-para-tu-calidad-de-vida/
Mas para não dizerem que são só os ESPANHÓIS que recomendam a SIESTA, os americanos do Washigton Post também escreveram sobre a matéria, é só ver em:
http://www.washingtonpost.com/wp-dyn/content/article/2008/04/25/AR2008042503118_pf.html

Todos nós já passámos pela experiência de que num dia de trabalho, após o almoço nos dá aquela calanzeira, e se comermos um cozido ou algo mais pesado então os "sintomas" agravam-se...
Por isso uma sesta vinha mesmo a calhar, e o engraçado é que está provado cientificamente, que essa pausa para descanso a meio da tarde, revitaliza e aumenta a produtividade e melhora a nossa saúde.
São esses 15, 20 ou 30 minutos após o almoço, geralmente, antes das 16:00h, que, segundo os investigadores : Dra. Sara Mednick, PhD em medicina do sono da Universidade da Califórnia, e da Europa os cientistas da Escola de Medicina da Universidade de Atenas, liderada pelo médico Androniki Naska, dizem que beneficia mais os homens trabalhadores,e são responsáveis por:
*reduzir o risco de diabetes
*aliviar as enxaquecas
*ajudar a perder peso, alterando o metabolismo que afecta o apetite cardíaca, *pressão arterial alta e outros problemas cardiovasculares
*regenerar algumas células da pele, dando aparência mais jovem
*eliminar a necessidade de drogas como a cafeína e o álcool, manipulando o seu humor e os níveis de energia
*aumentar e especificar o pensamento, ajudando a tomar decisões
*melhorar o humor
*aumentar sua energia sexual, principalmente após o jantar
*acelerar a capacidade de realizar tarefas motoras, como digitar e operar máquinas
*melhorar o sono nocturno
*reduzir o risco de ataque cardíaco, acidente vascular cerebral, insuficiência
*aumentar a capacidade de aprender algo novo e, melhor ainda, lembrar-se disso
(O estudo, publicado na Archives of Internal Medicine , acompanhou o histórico médico de mais de 23 mil pessoas, com idades compreendidas entre os 20 e os 86 anos, que não tinham problemas cardíacos ou outra doença grave.)

Contudo, há que ter cuidado, para não se entrar na fase de sonolência, ou seja, o terceiro grau do sono, dependendo da pessoa, que geralmente é a partir dos 45 minutos de repouso. Ao alcançar esse mesmo grau, ficará sonolento, e não obterá o rendimento pretendido durante o resto do dia, ou pelo menos, parte dele.
Nisto nós admiramos os espanhóis, estão muito avançados no tempo em relação a esta matéria. A Espanha tem a sua “Siesta”, e, parece não estar só na União Europeia, a Hungria levou ao seu Parlamento, uma lei para instituir "finalmente" uma lei de jeito... a "lei da Sesta".
O segundo país da União Europeia a aprovar a "Sesta" (em Espanha não tem a lei da "Sesta" escrita,mas... está instituída), pode ser que seja o começo do cair das peças de um Dominó que há muito todos esperam.... A SESTA... para a Europa inteira.
(Não é que não andem todos a dormir...mas isso é outra história)
Conforme notíciou o "D.N." em 20 Março 2006, "Sesta diminui risco de acidentes no trabalho", isto foi dito e provado nos actos preparatórios da I Conferência Nacional da Sesta. O cenário onde se realizou foi perfeito. Nada mais nada menos que no Alentejo. Aliás, esta zona do País é tradicionalmente a parte do nosso território mais ligada à pausa para o descanso, segundo os especialistas.
A iniciativa, da responsabilidade da Associação Portuguesa dos Amigos da Sesta (APAS), já ficam a saber que existe uma e que tem sócios em todos os distritos do país.
Portugal que é um país com um clima "encalorado" uma grande parte do ano, é um país mediterrânico, bem que podia instituir uma lei da Sesta.
A "Siesta" é reconhecida em todo o lado, até na mais insuspeita "arte" ela está retratada, os pintores famosos pintaram a "Siesta".

E se a pintaram é porque viram nela algo grande, algo que deve ser considerado, algo que deve ser imortalizado numa tela.
Sim, sabemos o que a Sesta faz falta depois do almoço, depois daqueles almoços que nós gostamos de ingerir, e que não cabe nem mais um dedo , nem alho nem nada ;-) .
Não estamos a falar dos McDonalds e companhia e das suas calorias de rápido desgaste.
Estamos a falar dos bons pratos da culinária Portuguesa:

  • Bacalhau com natas, regado com um vinho Branco fresquinho à maneira,
  • Uma boa feijoada com tudo a que temos direito,
  • Um bom bifinho com ovo a cavalo, é verdade que o bife já não tem o sabor de há 20 anos atrás, mas é sempre bom;
  • Um Arroz de frango,
  • Um bom peixe assado,
  • Uns choquinhos sem tinta (os dentes parecendo que os andámos a engraxar não fazem o nosso género)...

Caros Bloguistas Militantes
Nunca ficaram com a sensação que não cabia mais nada e se ingerissem estragavam a refeição?


Sim, almoços como esses, que precisam de ser bem digeridos, sem stress, na boa e na calma ....que a nossa comida é boa e a bebida ainda é melhor.
Além de estar provado cientificamente que após a Sesta... vem sempre um Sábado... não era isso que queriamos dizer ;-) ...
Após a Sesta a produção no trabalho sobe, existe mais alegria no trabalho... então após uma feijoada até temos direito a efeitos especiais e tudo... mas faz parte.
Quem diz Sesta, diz descanso depois do almoço ou seja não empregar logo as energias a trabalhar.
Por exemplo aproveitar para ir ás compras, desenvolver o comércio nacional, tudo menos trabalhar.
Isto porque como disse está cientificamente provado que depois de um descanso pós almoço, o trabalho é mais produtivo.
É a velha táctica, de dar um passo atrás para depois dar dois para a frente.

Todo o reino animal faz a "siesta". Não gasta energias inutilmente depois de as ter reposto no seu organismo. Depois de comer os animais, deitam-se e descansam... e quão deleitados estão eles ali deitados.
Sim, grande lei a da Hungria, sim "Viva a Espanha."
Nós já adormecemos à frente do PC (não foi à frente do Hotel Vitória ou na Soeiro Pereira Gomes ;-) ) estamos a falar do monitor do Personal Computer, até já démos cabeçadas involuntárias no ecrã... principalmente em dias de calor... que nos deixam moles, tão moles que invejamos os animais que se sabem precaver...
Se os animais e os os espanhóis fazem a Siesta... e se os espanhóis fazem nós também queremos fazer, não queremos ser menos que os Húngaros.
Ah pois não...
As Horas Extraordinárias - Sérgio Godinho



Foi a saudade do teu braço
e o olhar que já da luz me dói
trabalhei sem dar p´lo cansaço
horas extraordinárias, foi
um dia que passou num furacão
um furacão que se amainou, só
quando, aparte o amor
eu me vi só
atirando amoeda ao ar
diz-me que cara ou coroa
eu vou ganhar
diz-me quanto eu fiz bem
em me apostar
e que bem fiz em ter por necessárias
as horas extraordinárias

E assim que volto ao meu lugar
reencontro com dor e com prazer
o coração que fiz falar
à máquina de escrever, a ver
ela a dar corda à máquina de amar
e um coração a se amainar, só
quando aparte o amor
eu me vi só
atirando amoeda ao ar
diz-me que cara ou coroa
eu vou ganhar
diz-me quanto eu fiz bem
em me apostar
e que bem fiz em ter por necessárias
as horas extraordinárias

Ele há cargas fantásticas não há? A Brigada depois de almoço não ataca, fica a fazer a SIESTA, mas chega sempre às horas que decidiu chegar.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

QUANDO O MAR BATE NA ROCHA - PARTE 7 - O exemplo vem de MAFRA

Começamos com uma piada de um blogue nosso conhecido:
Provérbios de S. Martinho da Cantuária II

"Se o Inverno não erra caminho, temos FMI pelo S. Martinho".

Volto a colocar em destaque outros blogues, hoje temos o blogue:
a busca pela sabedoria
É um blogue atento e diversificado às coisas mais mediatas e menos mediatas mas que a todos interessa.
É um blogue atento ao que se passa cá pelo burgo.
http://abuscapelasabedoria.blogspot.com/ já sabem é só clicar em cima
Caros Bloguistas Militantes
Continuando a dissertar sobre como CONCRETA e ESPECIFICAMENTE, poderemos cortar na despesa e aumentar a receita, de modo a termos, arriscamo-nos a dizer,o que em Administração s echama de Superavit, que é o excedente resultante da execução orçamentária que aferiu mais ganhos do que gastos. Nesse caso o orçamento é chamado de superavitário e o resultado oposto denomina-se "déficit".
Nesta senda, e indo directamente às Autarquias Locais, que são na sua maior parte grandes responsáveis pelo descalabro Orçamental, fica aqui o Exemplo a seguir.
Caros Bloguistas Militantes
Saiu o ano pasado num jornal, que nós não sabemos precisar qual é, a seguinte notícia:
"a segunda-feira é o dia menos produtivo para se trabalhar..."
Se calhar até é, dizemos nós.
Serve isto de guiza de introdução a outro artigo que lemos e que achámos bem interessante, que relatava o que o Sr. Ministro dos Santos, que é o Presidente Da Câmara Municipal de Mafra, instituiu, o que nós apelidamos de: A 6ª Feira Santa.
Nós explicamos:
Se formos ao site da Câmara Municipal de Mafra poderemos ver escrito:
" Os serviços de atendimento funcionam nos dias úteis, de 2.ª a 5.ª feira, das 9h00-17h00 (encerramento à 6.ª feira)".
http://www.cm-mafra.pt/camara/horario.asp

Esta medida, "encerramento às Sextas-feiras", é sustentada pelo Presidente de Câmara o Sr. Ministro dos Santos com os seguintes argumentos:


  1. Os trabalhadores tem mais tempo para si próprios;

  2. Horário mais alargado para os munícipes, já que fica aberto das 9 às 17 horas sem interrupções;

  3. Os funcionários casados e com filhos na escola, tem mais tempo para as famílias, e isso trás como é óbvio inúmeras vantagens:


  • Andam mais felizes

  • Alegria no trabalho

  • Evitam perder tempo em ir às compras ao sábado, não apanhando as lojas, os hiper e os supermercados cheios;

  • Os afazeres domésticos são realizados na sexta-feira;

Não perdem assim os funcionários da Câmara Municipal de Mafra, os dias de fim de semana para tratar da roupa, da casa , das crianças, e ficando a restar quase sempre o Domingo à tarde para a família, o que como todos sabemos sabe a muito pouco.

Agora tem esse dia extra que é a sexta-feira para tratar desses afazeres todos, tem assim mais tempo para eles próprios.
Ao contrário do que se possa pensar, este é um excelente contributo para o florescimento da economia.
E porquê?
Porque a C.M.Mafra está fechada à sexta-feira, mas o resto contínua tudo a funcionar.
Com os funcionários camarários, com o dia livre, tem mais tempo para si e para as suas compras, com esta medida a economia local floresceu.
Os funcionários tiveram tempo para se inscreverem em ginásios, na piscina, vão ao cabeleireiro, e com mais tempo para as compras.
Acabou-se a "manha" na invenção de desculpas a meio da tarde para saírem porque tem algo de inadiável para fazer.
Com esta medida, que apelidamos de Humaista e de forte pendor de salvaguarda da vida em sociedade, esse algo, que os funcionários, e todos nós, "esse algo" é transferido para a sexta-feira. Pode parecer um Contracenso, mas o principal interessado que a C.M.Mafra funcione e produza, que éo seu Presidnete, afirma: "a produtividade na C.M.Mafra aumentou."
Desenganem-se os Caros Bloguista Militantes, que este é caso único no país ou no mundo.
Não! Pelo contrário, existem mais casos que "descartam" a sexta-feira como dia de trabalho, como são so casos da: Renault, B.M.W. e parte da Auto-Europa, em que estas empresas já dão a sexta-feira à tarde para os seus funcionários.
Curioso foi descobrirmos que na B.M.W. aparece uma mensagem, na sexta-feira à tarde, no ecrã do PC a dizer:
"O que é que está aqui a fazer? Vá para casa."

Estas empresas, públicas e privadas, sustentam que os funcionários ficam com:



  • mais tempo para si;

  • mais concentração no trabalho

  • mais produtividade;

Ou seja, por muito contrário que pareça à lógica, estas empresas abdicando de um dia de trabalho (segunda ou sexta-feira) conseguem obter mais lucros.
O Presidente da Câmara, Sr. Ministro dos Santos, que é do PSD e está na Câmara desde 1985, vai ainda mais longe, sustentando esta sua media, argumentando o seguinte: é que com estas medidas tomadas conseguimos (todo o país):



  • Menos 8 toneladas de produção de CO2, isto é o que se consegue poupar num dia de não trabalho, e avança com vários exemplos: São as luzes que não se acendem , os aparelhos de ar condicionado que não trabalham; sendo esta medida uma contribuição positiva para o cumprimento do potocolo de Kioto, contribuí para a redução de importação da quota de CO2 por Portugal e também para o planeta. Deixando assim uma pegada ecológica mais positiva;

  • São menos 4 a 5 mil euros por mês que a C.M.Mafra poupa em: Limpeza, Segurança, Combustível, Menos condutores na rua pois os cerca de 50 carros estão parados;

  • Ganham todos os funcionários, mais tempo para a família, isso implica menos contributo para a destruturação da mesma, pois existe oportunidade de maior convívio;

  • Ganham todos mais tempo em que os pais podem estar com e acompanhar os filhos, numa altura em que a família precisa de forte apoio e incentivo.

Os serviços da C.M.Mafra apesar de estarem abertos das 9 às 17 horas ao público, internamente os funcionários entram às 08.45 horas e saem às 18.30 horas, tem menos tempo de almoço, e foi assim que o Presidente da C.M.Mafra conseguiu libertar as sextas-feiras para os seus funcionários.
OS FUNCIONÁRIOS DA C.F.MAFRA TRABALHAM SEMANALMENTE AS MESMAS HORAS, SÓ QUE ESTÃO REPARTIDAS DE MODO DIFERENTE.
O Presidente avança com outra teoria interessante; diz o seguinte: Quase todos os funcionários almoçam fora, ora isso implica que gastem em média 5 euros por dia no almoço, acresce a estas despesas a deslocação de casa para o trabalho e vice-versa. Não trabalhando à sexta feira, podem os funcionários poupar até uma quantia mensal significativa variável entre os 180 até 500 euros.
Mas o mais interessante desta medida, como já dissémos foi tomada por uma série de empresas conceituadas, conseguiu reduzir o absentismo.
Este é por exemplo o caso do exemplo dado na Auto-Europa, que fez a modulação tempo/trabalho/trabalhador, para conseguir parametrizar os efeitos práticos desta medida.
Reparem bem, com a Sexta-Feira Santa, as idas às finanças, ao médico, tratar da escola dos filhos, etc... passa tudo para esse dia.
Mas meus CAROS BLOGUISTAS MILITANTES, estamos em Portugal, e cá pelo burgo, medidas tão positivas, tinham de ter forçosamente gente contra. E quem são eles?
Os suspeitos do costume. Dá-se aqui uma aliança, que é deveras incomum... os dois grandes aliados, que são ao mesmo tempo, os dois grandes inimigos, e que, como sempre, não deixam avançar Portugal, estão contra. E quem são eles?
Nada mais nada menos que OS SINDICATOS da CGTP e o Patrão dos Patrões O Sr. Van Zeller, olha que dois.
Se existem em Portugal organizações que não evoluiram e não deixam evoluir, estas parecem ser duas delas.
Como sabemos existem alguns sindicatos, que defendem a política de um certo partido que eu não vou dizer quem é, mas que todos sabem que é o PCP, e que defende a política do "quanto pior, melhor", está-lhes no sangue e é ler o manifesto pelo qual eles se regem que defende isso mesmo.
Os sindicatos comunistas, estão contra. E estão contra porque foram medidas tomadas por um "patrão" a favor dos trabalhadores (trabalhadores esses que são a grande paixão dos sindicatos). Mas, a verdadeira razão porque os comunistas do STAL (Sindicato das autarquias locais da CGTP) estão contra, é pura e simplesmente poristo: PERDEM A SUA BASE DE APOIO.
Onde é que já se viu, esta coisa horrosa, os patrões a pensarem e aplicarem medidas a favor dos trabalhadores?
Que coisa horrorosa, o mundo está todo ao contrário, como dizem os Xutos na sua canção.
O sindicalista de serviço do STAL, Fernando Brás deu, ao tempo que a notícia saiu, uma entrevista ao jornal, dizendo "por princípio somos contra".
Claro que quanto a nós a pergunta impõem-se em jeito de afirmação: mas estes meninos alguma vez foram a favor de alguma coisa, a não ser das propostas deles?
Eles alegam que na aplicação do método usado pelo PRESIDENTE DA C.M.Mafra, no que diz respeito ao novo horário, a estrutura dos trabalhadores não foi ouvida, e alegam que para o PRESIDENTE DA C.M.Mafra conseguir liberta a sexta-feira foi sobcarregar os outros dias de trabalho...
Mas todos nós sabemos que os sindicatos vermelhos são sempre do contra, e pior são sempre contra as inovações. Os Sindicatos não estão preparados para o futuro, e não falamos daquele futuro dos que querem reduzir os direitos dos trabalhadores. Não! Não é desse futuro que falamos. Famamos sim dete futuro onde tudo é mais harmónico nas relações Empregador e Funcionário. Os Sindicatos estão equilozados, não se adaptam aos novos tempos, nem à democracia, nem têm novas ideias nem ideias novas.
Saiu uma lei (que nós apoiamos), que pretende defender a Democracia, deixando a outros espaço para se candidatarem. É a Lei que diz que os autarcas não devem estar mais de 3 mandatos seguidos no poder.
Pena que esta Lei seja radar de curto alcance, e só aos Autarcas atinja. Essa lei deveria ser estendida aos partidos, aos sindicatos, a todos os órgãos eleitos.
É que a Democracia não é só feita nas autarquias, mas em todo o lado.
Acho piada que os sindicatos fartam-se de dizer mal do Dr. Oliveira Salazar. Mas é um facto indementível, que existem dirigentes sindicais (e não só), que estão à tanto ou mais tempo que o Dr. O.Salazar esteve no poder. E o curioso é que os métodos de eleição internos são iguais ou ainda menos democráticos, iu se quisermos eleitoralmente mais rebuscados que o "Ditador" utilizou. Mas, ainda não acabámos, pois falta ver o outro lado que está contra. E que é, a vos do Patronato, o patrão dos patrões, o Sr. Van Zeller. Tal como o Sr. Alberto João, já nos habitou a comentários que nos deixam os cabelos em pé de tão retrogarados e parados no tempo que são, este Sr Van Zeller, com as suas afirmações dá a sensação que deve apreciar o trabalho escravo. Porque só assim lhe dá o lucro desejado sem ter de investir. Ele afirmou: "o que é de se esperar de um Serviço Público, é que funcionassem também ao Sábado e não que deixe de abrir à sexta-feria."... faltou acrescentar ... os meus escravos... perdão os meus trabalhadores... folgam a partir de sábado à tarde... e já é muito... são uma cambada de calões...
E notem nós dissémos Patrão dos Patrões e não o Líder dos empresários...
Não confundamos Patronato com Empresários, não confundamos a beira da estrada com a estrada da beira.
Os empresários esses sim contribuem para um Portugal melhor...
Por isso achamos bem que o Presidente Ministro dos Santos, que foi novamente eleito e com larga maioria absoluta, contorne este diálogo surdo com estes, e sublinho estes, Sindicatos e Patrões.
O Presidente Ministro dos Santos, tem pelo seu lado os Sociólogos que dizem que "Menos dias de trabalho, implica trabalhadores mais felizes".
Para concluir, com estas medidas, o Presidente da C.M.Mafra, diz "Munícipes ganham mais 2 horas de atendimento por dia e assim tenho os funcionários mais felizes."
E os funcionários aproveitam este Fim de Semana prolongado.
Vem o mundo com cores diferente e não ao contrário com o vêm Patrões e Sindicatos.
Agora estas medidas aplicadas a todos os munícipios portugueses, uns folgando á segunda outros á sexta, fazendo a soma do que se poupa, daria uma POUPANÇA NO ORÇAMENTO DE ESTADO de alguns Milhões.
Mais um passo para reduzir o Déficit...




O MUNDO AO CONTRÁRIO - XUTOS E PONTAPÉS

"Onde Vais?"
Perguntas tu,
Ainda meio a dormir.
"Não sei bem"
Respondo eu,
Sem saber o que vestir.

"Porque sais?,
Ainda é cedo,
E tu não sabes mentir."
"Nem eu sei,
Só sei que fica tarde
E eu tenho de ir."

Bem depois,
De estar na rua,
Instalou-se uma dor
Por nós dois,
Talvez sair
Tivesse sido o melhor...

Se assim foi,
Então porque me sinto a morrer de amor?

Tenho a noite
A atravessar
Doi-me não ir,
Mas não me deixas voltar...

Se gosto de ti,
Se gostas de mim,
Se isto não chega
Tens o Mundo ao contrário.

O Mundo ao contrário

Tenho a noite
A atravessar
Doi-me não ir,
Mas não me deixas voltar...

Se gosto de ti,
Se gostas de mim,
Se isto não chega
Tens o Mundo ao contrário.
ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS, NÃO HÁ? A BRIGADA A PARTIR DE AGORA TAMBÉM VAI ADOPTAR ESTA MEDIDA DO FIM DE SEMANA PROLONGADO E QUEM SABE VIRAR O MUNDO AO CONTRÁRIO.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Quando o Mar Bate na Rocha- Parte 6- importação de energia -TOMO2

Caros Bloguistas Militantes
Este é um post útil, pois vem cheio de dicas para pouparmos nesta época de crise, por isso é mais que um post para contribuir para a diminuição do Orçamento de Estado, é um contributo para ter mais dinheiro na sua carteira .
Será de inteira justiça dizer que os conselhos que aqui publico no final foram tirados de um site e de um blogue, que queria colocar aqui (para não ser acusado de plágio), mas devido ao pc ter ido abaixo não consegui salvar os endereços nem encontrar novamente, as minhas desculpas aos autores, prometo se encontrar colocar aqui os links.
Também é um post que vai para lém das DICAS ÚTEIS, e dos conselhos, é uma reflexão sobre a energia que se encontra dentro das medidas, que nós dissémos que iríamos apresentar para reduzir e moralizar os Orçamentos de Estado e Conta Pública.
Estas medidas, que hoje propomos, não são grandes medidas, mas pensamos que contribuem para aumentar o dinheiro nas nossas carteiras, baixar/poupar o déficit, e... se forem implentadas em todo os sectores, contribuem para baixar os custos energéticos cá do burgo.
Caros Bloguistas Militantes
A energia é algo que faz parte do Universo.
Energia e massa(corpo) andam ligados.
Para uma massa se movimentar, necessita de energia, isto se não for válido para a totalidade dos corpoe é quase para a totalidade dos corpos.
Como diz Lavoisier, no Universo nada se perde, nada se cria, tudo se transforma.
Uma energia transforma-se o tipo de energia.

Por exemplo: Quando estamos a colocar combustível numa viatura, estamos a fornecer meios/energia, que conjugados entre si e/ou com auxílio de um força motriz, se transformam em energia para o veículo se poder movimentar.
Quando acendemos a luz nas nossas casas, estamos (sem a maior parte de nós ter a consciência disso) a colocar em andamento uma “complexa máquina”, que permite que “algo” seja transformado em energia, e nós, ao toque de um dedo conseguimos ter luz nas nossas casas (caso a factura esteja paga).
A energia é essencial à vida e ao movimento dos corpos. Os Povos e as Nações, necessitam de energia.
Sabemos todos, quer consciente quer inconscientemente, que quanto maior for o número de população de um país mais energia este necessita e consequentemente gasta.
Por associação de ideias, se um povo necessita de energia e não tem forma natural de a produzir, o mais certo é ter de a importar.
Se necessita de importar energia, seja electricidade, combustível sólido ou líquido, necessita de gastar dinheiro do Orçamento de Estado.
Os países que detêm reservas de energia, são por isso, países que influencia e possuem um nível económico mais elevado, que é o caso dos países produtores de petróleo (deveriamos dizer extractores de petróleo) e/ou gás natural.
Portugal, felizmente ou infelizmente, não se encontra dentro desse leque de países produtores, logo é deficitário em termos de energias não renováveis, assim sendo é um páis importador de energias/matérias não renóváveis.
Ou seja uma parte significativa do Orçamento de Estado de qualquer país, não produtor, vai para a Energia.
Tendo isso em conta, é por isso que é necessário ter um pensamento estratégico e racional para o sector energético.
É urgente racionalizar, reestruturar, modernizar e ter um gasto estratégico de energia, para que a nível económico a factura não seja tão pesada a nós contribuintes, para nós cidadãos deste planeta.
Esta política de visão para o futuro, para a preservação do planeta e racionalização e melhor uso da energia, começa nas grandes linhas estratégicas nacionais e vai até às nossas casas.
Neste sector faz sentido usar a máxima: “Pensar global, agir local”.
Vejamos mais concretamente:
Por absurdo, imaginemos que cada português desperdiça 1 litro de combustível (seja ele qual for) por mês, temos um total de 10 milhões de litros desperdiçados mensalmente.
O que dá 120 milhões de litros desperdiçados anualmente.
Ora nós pensamos que o gasto/desperdício é muito mais que 1 litro por pessoa/mês. Este desperdício convenhamos que é muito significativo.
E a sociedade portuguesa e diremos mais a mundial, não está em posição de se dar ao luxo de desperdiçar.
Os Norte-Americanos tem um ditado que diz: "Quando se está num buraco, a primeira coisa que se tem de fazer é parar de cavar."
Esta crise que a todos nos afecta a nível global/mundial, obviamente que nos afecta a nós em particular.
E afecta duplamente, pois é uma crise económica mundial que digamos que é conjuntural, por um lado, e por outro, a nossa crise estrutural interna crónica sem cautelas e medidas que a ultrapassem, culpa dos sucessivos governos sem visão estratégica pelo menos, pelo menos desde 1926, e já estamos a ser generosos.
Não sabemos para onde vamos e temos dúvidas se saberemos mesmo para onde queremos ir, isto colectivamente falando claro.
A crise, é como uma espécie de polvo, tem vários tentáculos/factores, e se só combatermos um dos tentáculos, isso não é suficiente. Pois mesmo sem um ou vários dos tentáculos, o polvo continua a mexer.
Mas, por outro lado, se não combatermos especificamente cada tentáculo/factor, individualmentee o aniquilarmos, também não somos eficazes.
O combate tem de ser feito concertadamente e em conjunto, para conseguirmos ultrapassar a primeira fase.
Depois é avançar para a segunda fase, que é também uma fase dificil: acabar com a cabeça do polvo.
Desde já se diga que eu não tenho nada contra o coitado do bicho, é só uma força de expressão a mero título exemplificativo.
Estamos na sociedade do desperdício! Melhor dizendo : SOMOS A SOCIEDADE DO DESPERDICÍO.
Evoluímos economicamente e aburguesámo-nos. Por um lado foi/é bom, pois saímos de um estado de pobreza crónico, mas por outro, como não tivemos cuidado, demos uma de novo-riquismo, e desatámos a desperdiçar.
E vão desde as coisas pequeninas até ás enormes, por exemplo: São os Pequenos almoços tomados fora ou então ter 2, 3 e até 4 carros por família, já para não falar do “barrete” que os bancos através dos governos nos enfiaram com a história da compra da casa (isso fica para outras núpcias), até ao despesismo desmesurado das reformas do estado e das mordomias dos políticos/agentes do estado e alguns funcionários do Estado…
Os pequenos desperdícios sangram-nos a carteira individualmente, os grandes desperdícios custam caro a todo um povo.
Relembro dois ditados, um que diz “No poupar é que está o ganho” e outro tirado dos livros de banda desenhada onde o “Tio Patinhas” nos diz que:“De tostão a tostão se chega ao milhão”.
Para contribuir para a SUA POUPANÇA, deixo aqui o endereço electrónico de um Blogue que possui uma calculadora doméstica.
O CARO BLOGUISTA MILITANTE, pode fazer o downoad da folha excell e depois ver quanto está a gastar e onde deve começar a poupar.
http://www.pedropais.com/calculadora-de-despesas-179.html
Ora e se nós não desperdiçássemos tanto?
Com uma atitude de contenção/poupança inteligente e não de cortes cegos, o que é que iría beneficiar o Orçamento de Estado? (leia-se: simultaneamente a nossa carteira)
Pensamos que o beneficio era muito caso acabássemos com o desperdício.
Em termos grosseiros, se fizerms contas por alto o caso dos combustíveis, dado atrás: Se cada português não despercdicasse 1 litro/mês a poupança seria na ordem de 144.360.000 € (ao preço da gasolina 95 a €1,203).
É urgente baixar a factura energética do nosso país, é urgente não desperdiçar, isso teria implicações práticas, não desperdiçando poupariamos milhões em importação de combustível com a consequência prática de não termos de pagar tantos impostos.
Os Açores são o exemplo de como isso é possível com o aproveitamento da energia geotérmica.
Estes são alguens dos exemplos que permitem preservar o planeta em que vivemos, e preservá-lo não para as gerações futuras mas já hoje.
Mas poupar energia, não é só a meta que temos de atingir, poupar energia implica dizer: não gastar tanta energia vinda do exterior.
Ou seja, reduzirmos a dependencia das energias não renováveis, ou seja reduzir a dependencia do estrangeiro no que concerne no cobrir/alimentar as nossas necessidades energéticas.
Temos o dever e podemos aumentar a nossa capacidade de gerar energia RENOVÁVEL.
Podemos e devemos gerar auto-energia.
Estudos,exemplos e já soluções práticas implementadas hoje em dia demonstram que isso é possível e rentável.
Claro que tiramos o monopólio à EDP e à GALP, mas … esse é o mal menor.
Nós podemos e devemos explorar ainda mais as energias renováveis, podemos e devemos reaproveitar a energia que desperdiçamos/utilizamos. Existem métodos de reaproveitar, de trazer de novo ao sistema, a energia desperdiçada/utilizada, e gerar com ela mais energia.
O facto é que se não tomamos medidas, e continuarmos a ser uma sociedade de desperdício, vamos continuar a pagar ainda mais impostos, para além da factura que já estamos a pagar no ambiente e nas alterações climáticas.
Imaginem só este exemplo, que é paradigmático e se destaca de entre os outros: A quantidade de energia que desperdiçamos para tornar potável, a água que bebemos, é enorme, é por isso que se questiona porque é que se desperdiça essa mesma água potável, em lavagens de rua, nas descargas sanitárias?
Esta água, desperdiçada neste tipo de actividades, poderia ser muito bem proveniente de um depósito que recolhesse a água do banho e as águas pluviais que caem nos nossos telhados e nas nossas ruas e que nós não aproveitamos e/ou armazenamos.
Poder-se-ia fazer um armazenamento individual e colectivo, individual em pequenos depósitos nas nossas casas, colectivo nos nossos prédios e em depósitos nas nossas ruas.
Não fazer isto é para nós uma negligência e que nos vai custar muito caro no futuro.
Acresce o seguinte: A água quando é descarregada dos sanitários e vai para a rede de saneamento e/ou a água que da chuva que tem o mesmo destino, possui uma energia potencial que é desperdiçada, e que poderia ser transformada em energia cinética/motriz e assim gerar energia, estamos a desperdiçar energia que é um bem precioso ao não aproveitar esta potencialidade.
Como dissémos já existem soluções que estão implementadas em diversos locais e que estão a fazer esse uso. eficiente da passagem das águas, o principio é o mesmo do que é utilizado em barragens.
É do conhecimento geral que dos 100% da água que existe no planeta, só 10% é doce, e dos 100% de água doce, só 10% é potável.
Vide post do blogue http://construindosustentavel.blogspot.com/2010/04/aproveitamento-de-agua-pluvial-das.html
e também artigo no endereço
http://www.upf.br/coaju/download/reaproveitamentoaguaspluviaisII.pdf
Já existem sistemas para fazer essa conversão, até já foram premiados no estrangeiro como sistemas inovadores, não existe ainda é vontade política para os implementar.
Mas não é só na água que o aproveitamento de energia pode ser feito.
Não podemos perder de vista o principal que é: Temos de reduzir o consumo de energia.
Vejam até onde chegou o engenho humano com este aproveitamento de energia e que é baratíssimo.

Soluções como vemos existem, algumas não são usadas porque não dão lucors às grandes empresas, por isso não convém... Ah pois é!
Reflictamos no seguinte: Passamos 80% do nosso tempo em edifícios. Os serviços e as habitações representam 22% do consumo global de energia, um valor que tem aumentado 4% ao ano.
Quero fazer aqui já um firme alerta, para os defensores de que temos de produzir energia através de centrais nucleares: Nuclear? Não obrigado!
Quem defende isto, são aqueles que vão pelas soluções mais fáceis e/ou estão ao serviço das grandes empresas, pois uma central nuclear gera lucros e não são poucos, enquanto que a solução do video, dará quanto muito lucro à coca-cola na venda de garrafas.
Ao contrário do que afirmam, a energia nuclear não é uma energia limpa.
A energia nuclear causa menos desperdícios do que as outras energias.
Mas como se costuma dizer, o problema não é a quantidade é a qualidade.
E o facto de gerar menos desperdícios tem a si associado um problema: é que por muito pouco desperdício que cause, esse pouco mantêm-se por centenas ou mesmo milhares de anos.
Tem outro senão, quando um acidente/catástrofe, este tem dimensões à escala planetária, como se viu no caso de Chernobil.
O número de mortes é incomportável, o aumento de doenças desmesurado, a quantidade de espécies extintas uma enormidade e a os milhares de Kilómetros de terra que fica inculta e estéril durante centenas ou milhares de anos é enorme, com implicações directas para o meio ambiente e para a água.
O risco não compensa o investimento. Quer dizer compensa paraos bolsos de quem investiu, não compensa para os restantes seres do Planeta.
Quando houver um acidente (note-se não digo se houver um acidente, mas sim quando), mesmo pequeno que ele seja, mesmo que a improbabilidade de acontecer seja altíssima (esta nunca será uma improbabilidade de 100%)esse ínfimo acidente que seja causará uma catástrofe enorme, como já causou.
Sejam as centrais de segunda, terceira ou quarta geração. Enquanto o risco não for o zero real, enquanto não aprendermos a controlar o átomo e o seu núcleo, enquanto não existir uma fusão a frio e que seja segura, dizemos bem alto: NUCLEAR? Não, Obrigado!
Não queremos deixar aos nossos vindouros um legado tão mau, só porque egoisticamente precisamos de energia já e agora.
Existem alternativas, bem mais baratas, bem mais saudáveis, que são renováveis e que não comprometem o futuro, o nosso futuro.
Já erramos quando optámos pelo carvão e pelo petróleo (sabemos que as grandes companhias petrolíferas na época travaram o desenvolvimento dos carros eléctricos) poluindo e gastando recursos naturais limitados, com as consequências que agora estamos a sentir na pele. Com o recurso ao nuclear, como infelizmente já alguns países possuem e muitos querem vira a possuir ainda vamos fazer pior ao planeta.
Não! Nuclear? Não, obrigado.
E não me venham com argumentos falaciosos, que a Espanha aqui ao lado têm e a França também.
É que todos conhecemos a ambição, a paixão pela expansão e a loucura humana, é que das centrais nucleares ao arsenal de armas nucleares vai um estalar de dedos.
Nuclear? Não, obrigado.
Mas em relação à poupança de energia, seguindo a máxima: Pensar global, agir local. O pouco que nós podemos fazer será traduzido na globalidade por uma enorme poupança.
Propomos aqui medidas que se forem tomadas em qualquer local, seja em casa , no trabalho ou noutro local irão reduzir substancialmente o consumo de energia e muito possivelmente ganhos de produtividade.
Essas medidas vão desde soluções de redução de equipamentos a políticas de racionalização dos recursos disponíveis, mas não esquecendo a pequena contribuição para a melhoria do consumo doméstico.
Diminuir o consumo de energia tem duas grandes vantagens.
Poupar dinheiro nas nossas carteiras e poupar o ambiente.
Existem várias formas de diminuirmos o consumo de energia, mas mesmo assim são poucas as pessoas que estão conscientemente despertas para fazem o esforço para racionalizar o consumo de energia, mesmo sendo a forma de consumir menos energia bastante simples de atingir, com pequenos gestos no dia-a-dia.
Comecemos pelas mais técnicas e complicadas até às mais simples:
1. Computadores
a)
Remova de todos os computadores actividades de computação distribuída. A computação distribuída impede que o computador entre em ciclos de consumo reduzido uma vez que aproveita todos os ciclos disponíveis de processamento. O impacte deste tipo de aplicações nos postos de trabalho é igualmente traduzido na utilização exaustiva dos discos rígidos e por isso reduz o seu tempo de vida, o que nos obriga a comprar novos discos mais cedo.
O SETTI@Home é um exemplo de uma dessas aplicações, pelo que ainda tem a vantagem se a sua curiosidade for muita poderá ficar a saber e/ou alerta se existe vida noutros planetas.
Aqui poupamos em discos e em energia, logo se pouparmos em casa directamente a nossa carteira vai ficar mais “contente”, se for no trabalho: Sector Público reflectir-se-a directamente no Orçamento de Estado, o Caro Bloguista Militante agradecerá pois terão impacte directamente nos impostos a despesa não é tão elevada logo não é necessário aumentar impostos; se for no Sector Privado quem agradecerá será o empresário e poderá ter folga para lhe aumentar o salário, quem vai agradecer aos três em conjunto será o ambiente, pois além da quantidade de combustíveis importados ser menor, vai existir menos emissões de CO2 e isso implica ter impacte positivo nas Contas Públicas do Estado.
Poupança em discos e em energia anualmente 113€ disco rígido, 30 € em energia (não testado).
b) Substituição dos ecrãs CRT por TFT em todos os postos de trabalho
Actualmente muitas pessoas trabalham ainda nos seus postos de trabalho com ecrãs CRT. Estes têm um consumo de energia superior aos TFT, produzem mais calor e reduzem o tempo de exposição aconselhável por hora dos nossos fornecedores.
Sem estar a fazer contas diminuí a factura da electricidade com tudo o que lhe está associado.

c) - Desligue o monitor do computador durante a pausa para refeição. Poderá programar para que se desligue automaticamente (basta que procure esta facilidade nas opções de protecção de ecrã). Não deixe o equipamento ligado no final de cada dia de trabalho;
d) - Utilize equipamentos de baixo consumo energético;
e) Outra redução simples de consumo de energia pode ser através da diminuição do brilho do monitor do computador. A menos que tenha o monitor num sítio com muita luz directa, pode ajustar o brilho para reduzir o consumo
Os ganhos imediatos seriam no consumo energético do próprio monitor e do ar condicionado.
Como se pode ver as medidas de poupar energia são simples e todas somadas dão um valor substancial ao fim do ano.

2. Reduzir o número de equipamentos disponíveis
A virtualização de máquinas e configurações torna hoje desnecessário termos mais de uma estação de trabalho para obter os proveitos de todas as configurações possíveis.
O aumento do número de equipamentos por sala aumenta também a produção de calor originado no arrefecimento destes equipamentos e por isso a necessidade do uso acrescido do ar condicionado nas salas.
Duplo aproveitamento aqui, no ar condicionado e no parque de máquinas.
3. Eliminar as impressoras de uso pessoal
Para além do óbvio objectivo de eliminação do papel e consequentes resultados, esta eliminação reduz igualmente o número de aparelhos em stand by e consequentemente o uso energético originado nos mesmos.
a) Recicle e reutilize o papel. Procure imprimir e fotocopiar em ambos os lados das folhas.
A maior parte das impressoras possuem essa funcionalidade, temos de ir ás opções e selecionar o frente e verso para que isso aconteça.
Alem de que imprimir/fotocopiar frente e verso, poupa papel, reduz volume e é mais leve.
b) Reduzir o número de impressoras por empresa a apenas as impressoras de uso comum será um bom princípio. Todos os documentos internos para reuniões e respectivas aprovações devem circular exclusivamente por email
As informações, memos e respectivos anexos são um dos principais documentos circulam em papel na administração pública e privada.
Propomos que as circulem exclusivamente por email, sendo as respectivas aprovações anexadas no próprio email por meio de um Forward onde seria acrescentado o deferimento ou despacho.
Um conceito de instituição “menos papel” não fará sentido sem assinatura digital, pelo que terão de adoptar igualmente essa mudança.

4. Oferecer 1 Wattímetro (+/- 10 €) a cada colaborador da sua empresa
O Wattímetro dá-nos uma perspectiva clara do consumo que fazemos de energia por equipamento e desmistificaria dúvidas que houvessem relativas a questões de transformadores e stand by de equipamentos quer na nossa empresa, quer nas nossas próprias casas.
Em lugar de ofertarem os colaboradores com inutilidades com o logotipo da instituição ou empresa, ofereçam antes algo útil à racionalização energética.
Se não sabemos quanto nos custa, dificilmente teremos consciência do estrago que estamos a fazer.
5. Desligar o botão de chamada dos elevadores na direcção descendente
Ao desligar na sua empresa o botão de chamar os elevadores no sentido descendente, as portas dos elevadores abriam e fechavam menos vezes reduzindo aí o consumo energético só dessa acção.
Como vantagem adicional, em termos de saúde no local de trabalho passaríamos a circular mais entre pisos no sentido descendente pelas escadas, passando a apenas conseguir chamar o elevador para subir.
Igualmente, para as pessoas com necessidades especiais, poderia ser disponibilizada uma chave de chamada que substituía o botão.

6. Substituir os equipamentos fixos por equipamentos móveis com baterias
Os equipamentos móveis com baterias fazem um uso mais razoável da energia eléctrica pois acumulam em bateria a energia que não está a ser utilizada, podendo os carregadores ser desligados quando a carga estiver ao máximo.
O computador portátil deve deixar de ser visto como um luxo e passar a ser visto como o melhor de dois males.
Um exemplo é a atribuição de um computador portátil como posto de trabalho em lugar dos postos fixos.
Uma vantagem adicional poderá ser deixar de existir justificação para imprimirmos os documentos que levamos para as reuniões.
7. Equipar todas as salas de reuniões com projectores fixos
Idealmente se cada sala de reuniões da sua empresa ou instituição estiver equipada com um projector fixo, este em conjunto com os computadores portáteis garantirá a apresentação dos documentos, nomeadamente um disco móvel USB ou um computador portátil, consoante as capacidades do projector de vídeo.
Sem necessidade de levar documentos impressos para as reuniões, não haverá justificação para imprimir múltiplas cópias para distribuição.

8.Consumo de energia na iluminação
Podemos instalar sensores nos corredores da casa ou do jardim para que apenas acendam quando existe presença de alguém. Nas outras lâmpadas, podemos colocar interruptores que controlam a luminosidade para baixar a intensidade das luzes, sem ter de desligar lâmpadas.
a) Use iluminação à tarefa. Se vai para o quarto fazer arrumações, apague a luz da sala, se vai ler acenda um candeeiro próximo de si e não acenda as lâmpadas do outro lado da divisão.
b) Instale sensores em todas as lâmpadas que façam sentido, como lâmpadas de corredores e de jardim, que só precisam de acender quando existe alguém presente e de passagem.
c) Utilize cores claras no interior da sua casa para que a luz natural e artificial seja mais facilmente reflectida e ilumine naturalmente a sua casa. Não gaste dinheiro em cortinados que lhe retiram a luz natural, para depois ter de acender as luzes. Utilize também espelhos para reflectir a luz natural para sítios onde esta não chegaria de outra forma.
d) Não deixe as luzes ligadas quando não forem necessárias e não acenda luzes que não são necessárias, aproveite bem a luz natural através das janelas – a luz do dia é a melhor iluminação para a sua casa e é gratuita.
e) Não utilize lâmpadas com potência excessiva – seleccione as lâmpadas adequadas às necessidades do local e do tipo de utilização pretendida.
f) Na compra de candeeiros, tenha em atenção que os obstáculos à passagem da luz obrigam ao uso de lâmpadas de maior potência, com o consequente maior consumo de energia.
g) Prefira lâmpadas de baixo consumo. Estas utilizam menos 80% de energia e duram até oito vezes mais que as lâmpadas comuns que, embora mais caras duram muito mais tempo (10.000 horas contra cerca de 750 horas), e fornecem a mesma intensidade de luz, consomem 5 vezes menos energia e duram 8 a 10 vezes mais que as lâmpadas incandescentes – por exemplo, se substituir uma lâmpada incandescente de 60W, que esteja diariamente acesa por mais de 4 horas, por uma equivalente de 11W, poupará cerca de 10 euros por ano em energia, ou seja, no primeiro ano de vida da lâmpada vai recuperar o investimento.
h) Apague as luzes ao sair do escritório.
i) Sempre que for o último a sair de um compartimento da casa apague a luz. Instale detectores de presença que desligam as luzes quando uma sala está desocupada.
j) Tente manter as lâmpadas e os globos ou protectores de lâmpadas bem limpos para que a energia gasta seja aproveitada na totalidade, as lâmpadas limpas gastam menos energia.
Poupanças: Pelo menos 90€ anualmente.
l) Se for engenhocas utilize o método do vídeo que acima colocámos.

9. Consumo de energia no aquecimento e arrefecimento
a) Comprar portas de qualidade e janelas de vidro duplo, que impedem a passagem da temperatura do exterior para o interior e vice-versa.
b) Instale uma ventoinha de tecto, que consome cerca de 30% de um ar condicionado e permite também refrescar o ambiente através da circulação de ar. Se tiver apenas ar condicionado, ao menos certifique-se que faz a manutenção periodicamente, porque os filtros sujos tornam a circulação do ar muito mais difícil e assim aumenta o consumo de energia do aparelho.
c) Feche a sua casa: Tape todas as entradas de ar possíveis em sua casa, a lareira, as janelas, o ventilador da casa de banho. Desta forma, no Inverno, impede o frio de entrar e o calor de sair, e no Verão o contrário.
d) Modere a temperatura da sua casa naturalmente: abra as janelas nas noites de verão, abra as janelas durante as tardes soalheiras no Inverno.
e) Pendure a roupa fora de casa para secar e faça grelhados também fora de casa.
f) Mude o aquecimento para gás natural em vez de eléctrico, porque gasta metade da energia.
g) Compre um painel solar para fornecer energia, é um custo inicial que irá compensar futuramente.
Climatização
a)
No Inverno maximizar a entrada de luz solar, levantando estores e abrindo cortinados. No Verão evite a entrada de raios solares directos durante o dia e facilite a ventilação natural de noite, abrindo janelas em lados opostos da casa.
b) Se vai construir a sua casa, adopte uma forma rectangular, pois as formas em L, T ou U aumentam o número de paredes exteriores, que ficam expostas ao frio do Inverno.
c) Evite aquecedores com a resistência eléctrica à vista, pois o seu consumo é muito elevado e secam demasiado o ar.
d) Se viver numa zona quente, escolha uma cor clara para as paredes exteriores da sua casa, caso contrário, é mais eficiente utilizar tons mais escuros.
e) Antes de comprar um aparelho de climatização, isole a sua casa convenientemente e escolha o equipamento com a potência adequada.
f) Proteja as portas de entrada em casa com portas interiores, formando halls de entrada que dificultam a entrada do frio ou do calor na casa.
g) Posicione a chaminé da sua lareira numa parede interior, de modo a que o calor gerado não se perca e seja conservado no interior da casa.
h) No jardim da sua habitação coloque arbustos e vedações nos lados mais ventosos, para cortar o ar frio, tornando o aquecimento mais eficiente durante o Inverno.
i) Posicione as árvores do jardim a sul e oeste da sua casa, para permitir uma sombra refrescante no Verão durante a parte mais quente do dia.
Poupanças: Cerca de 500€ anualmente.
10. Consumo de energia eléctrica/aparelhos eléctricos
Os aparelhos eléctricos servem normalmente para diversão, no entanto têm funcionalidade que obrigam a que estejam sempre ligados (embora lhes chamem “Stand-by”), o que representa um custo desnecessário. Por isso siga as seguintes dicas e corte nos custos dos aparelhos eléctricos:
Desligar os aparelhos no botão, em vez de os desligar no comando poderá conduzir a uma poupança significativa.
Modo Stand-by
O Stand-by é o estado em que o aparelho fica quando não está a ser usado. O exemplo mais reconhecido de consumo em Stand-by é a luz que fica acesa num aparelho quando este é desligado no comando, que nos aparelhos recentes representa um consumo mais baixo do que se estiver a ser utilizado, mas nos aparelhos antigos consome praticamente a mesma energia do que se estivesse a ser usado. Outros bons exemplos de consumo Stand-by são os verificados nos vídeos, DVDs e aparelhagens que quando não estão a ser usados estão a consumir energia na mesma, pois têm relógios a funcionar.
Vale a pena lembrar que alguns aparelhos consomem energia mesmo estando desligados e para que eles não consumam nada é necessário que sejam desligados da tomada. Por exemplo, alguns monitores ligados consomem 90W, em Stand-by (espera) consomem 15W e desligados consomem 5W. Apresentam-se em seguida alguns exemplos de consumo em Stand-by de alguns aparelhos:
Estima-se que o consumo anual médio em Stand-by para cada lar Português seja de 377 kWh/ano, o que corresponde a uma despesa de 37,25 €, ou seja anualmente pouparíamos em conjunto 37.250.000.000€
Mais dicas
a)
Comprar equipamentos que se desliguem automaticamente (por exemplo, a meio da noite);
ou então, ainda mais barato
b) uma tomada eléctrica com um temporizador que permite cortar a corrente a várias horas do dia seleccionadas.
c) Desligue todos os aparelhos eléctricos da ficha (DVDs, Videos, TVs) ou compre uma daquelas tomadas com o botão de desligar. O consumo em stand-by pode representar 60% a 80% do gasto energético destes aparelhos, e apenas para ter funções como ligar a televisão com o comando ou ter o relógio a aparecer.
d) Desligue todos os transformadores (telemóveis, leitores MP3), porque mesmo não estando a carregar nada, eles continuam a consumir energia eléctrica.
e) Desligue também da tomada o computador pessoal, se for possível. Se quer deixar o PC ligado durante a noite ou na sua ausência, aprenda como usar as opções de energia do sistema operativo, como por exemplo, desligar o monitor em vez de o colocar em stand-by ou de usar um “ScreenSaver” para o proteger.
f) Desligue impressoras, faxes, scanners e fotocopiadoras quando não os está a usar.
g) Quando comprar um electrodoméstico, certifique-se do nível de energia e água que despende, optando por electrodomésticos classificados com a Categoria A; é a categoria que mais poupa electricidade.
Máquinas de lavar
a)
Na aquisição de máquinas de lavar louça ou roupa, prefira as mais eficientes (classe energética A ou B).
b) Utilize a máquina de lavar na sua capacidade máxima, pois o consumo de energia de meia máquina é praticamente o mesmo de uma máquina cheia, optando pela lavagem em água fria. Poupará energia e a roupa durará mais tempo;
c) Utilize a temperatura mínima necessária para o bom desempenho da lavagem, pois o aquecimento da água é o que consome mais energia.
d) Se tiver louça para lavar na máquina, mantenha a porta fechada para não secar a sujidade, pois isso reduz a eficiência da lavagem e, se aumentar a temperatura, vai consumir mais energia.
e) Para louça muito suja, especialmente panelas, faça uma pré-lavagem à mão com uma escova antes de colocar na máquina de lavar, para facilitar a lavagem e evitar a utilização de temperaturas muito elevadas.
f) Utilize detergentes pré-lavagem aplicados directamente nas zonas mais sujas da roupa, em vez de programas muito intensos com temperaturas elevadas.
g) Escolha, sempre que possível, programas de lavagem económicos – utilize os programas mais longos apenas para a roupa muito suja.
h) Prefira detergentes “amigos do ambiente” e experimente reduzir a sua quantidade ao mínimo realmente necessário, para evitar a poluição das águas – em roupa pouco suja, metade da dosagem recomendada pelas marcas de detergentes é, muitas vezes, suficiente para uma lavagem adequada.
i) Utilize a máquina de secar roupa apenas quando não for possível secar ao ar livre.
j) Se utilizar a máquina de secar, centrifugue bem a roupa na máquina de lavar para retirar o excesso de água.
Frigoríficos e Congeladores
a)
No momento da compra de um frigorífico ou arca congeladora, dê preferência aos equipamentos mais eficientes (classe energética A ou B), pois consomem menos energia.
b) Evite as aberturas frequentes do frigorífico/arca congeladora e não deixe a porta aberta durante muito tempo – tire tudo o que precisa de uma só vez.
c) Não guarde comida quente no frigorífico/arca congeladora.
d) Não encha demasiado o frigorífico/arca congeladora – a maior eficiência destes aparelhos é obtida a cerca de 3/4 da sua capacidade.
e) A temperatura ideal de conservação dos alimentos é entre 3 e 5º C. Se regular o termóstato para temperaturas inferior, a 3ºC para o frigorífico e - 15ºC para o congelador, está a aumentar o consumo sem necessidade.
f) Evite colocar o frigorífico/arca congeladora próximo de janelas com sol, fornos, fogões, esquentadores e outras fontes de calor, e evite locais pouco arejados.
g) Descongele o congelador pelo menos uma vez por ano ou se a camada de gelo atinja mais de 3 mm de espessura: conseguirá atingir poupanças energéticas até 30% – formação de gelo aumenta o consumo de energia.
h) Afaste o frigorífico/arca congeladora cerca de 5 cm da parede e mantenha a grelha limpa e sem obstáculos à circulação do ar.
i) Verifique se as portas do frigorífico/arca congeladora vedam bem. Substitua as borrachas vedantes estragadas e corrija as portas desalinhadas.
Pequenos aparelhos
a) Não ligue a televisão só para servir de companhia, nem adormeça com ela ligada.
b) Ao passar a ferro seleccione a temperatura correcta para cada tipo de tecido, iniciando o trabalho pelas peças que precisam de temperaturas mais elevadas.
c) Desligue-o um pouco antes de acabar, porque ele manter-se-á quente durante o tempo necessário para acabar a sua tarefa.
d) Utilize o ferro apenas quando houver uma grande quantidade de roupa para passar.
e) Desligue o monitor se o computador estiver inactivo durante mais de 15 minutos. Este tipo de função é programável.
f) Opte por computadores portáteis, pois estes são mais económicos, podendo consumir até menos 90% de energia.
g) Opte sempre por equipamentos informáticos com a etiqueta Energy Star, que identifica os equipamentos mais eficientes do ponto de vista energético
Poupança: Dependendo do número de equipamentos eléctricos, mas poderá andar pelos 100 a 200 Euros.
11. Na cozinha
Preparar Refeições : Se voltar ao "antigamente" em que o pequeno almoço era tomado em casa, e que o almoço ia na lancheira, verá que o que poupa ao fim do mês será uma surpresa bem agradável para a sua carteira.
a) Na compra de um fogão ou forno, tenha em atenção o consumo e os custos com a energia.
b) Mantenha a panela tapada enquanto cozinha e baixe a chama ao mínimo necessário – a panela tapada com a chama no mínimo pode cozinhar mais rapidamente do que destapada com a chama no máximo.
c) A chama ou a placa eléctrica não deve ser maior que a base da panela, para evitar desperdícios.
d) Mantenha os bicos de gás, as placas e o forno limpos, para manter o rendimento.
e) Descongele os alimentos um pouco antes de os cozinhar.
f) Ao aquecer água na chaleira, aqueça apenas a quantidade de que necessita, pois desperdiçar água quente é desperdiçar energia
g) Quando adquirir novas panelas, prefira as que têm fundo térmico e que permitam cozinhar com pouca água – quanto mais água utilizar para cozinhar, mais energia consome.
h) Sempre que possível, utilize a panela de pressão – as panelas de pressão cozem os alimentos em menos tempo e com menores consumos de energia.
i) Desligue o fogão/forno um pouco antes dos alimentos estarem cozinhados, para aproveitar o calor existente enquanto finaliza o processo de cozedura.
j) Se possível, utilize o forno do microondas para cozinhar pequenas quantidades. Deixe o forno convencional para confeccionar refeições de maior dimensão.
k) Para aquecer a comida, utilize o microondas.
12. Diversos
a)
Sempre que escove os dentes ou se ensaboe no duche, feche a torneira.
b) Prefira a bicicleta. Não só fará mais exercício, como ajudará na redução das emissões de CO2. Opte pelo uso de transportes públicos em vez do seu automóvel.
c) Partilhe o seu transporte com familiares, amigos ou vizinhos (carpool), se o automóvel tiver mesmo de ser o seu meio de deslocação de eleição;
d) Desligue o motor sempre que estiver parado por mais de 1 minuto;
e) Verifique a pressão dos pneus, já que uma diferença, mesmo que mínima, quanto aos valores da pressão correcta significa um aumento de combustível na ordem dos 5%.
f) Recicle, reutilize e repare. Acções deste tipo reduzem o consumo e, por conseguinte, a produção de CO2 proveniente da produção industrial;
g) Partilhe as subscrições de revistas e jornais com amigos e familiares. Depois de lê-los, utilize-os para limpar espelhos ou recicle-os;
h) Os 3 conselhos que uma amiga nos deu: Quando chegar a casa as moedas que tiver nos bolsos coloque-as num MEALHEIRO, só tire dinheiro do Mealheiro em duas ocasiões, ou por ele já estar cheio, altura em que deve pegar no dinheiro e depositá-lo no banco ou então para uma emergência.
i) Racionalize o seu dinheiro, estabeleça ummáximo a gastar por dia, no domingo à noite vá ao multibanco e levante o dinheiro para a semana toda. Quando chegar a casa guarde o multibanco, e só volte a mexer nele no domingo à noite seguinte. Verá que a tentação de gastar no que não deve diminuí e é um ganho real para as suas economias.
j) Caso tenha essa folga orçamental, abra uma conta poupança (mínimo exigido pela CGD são 250 euros), e coloque assim que receber o Salário, a quantidade que estipulou para essa conta, e não mexa nela, a não ser para uma emergência.
i) Quando for ao supermercado, leve os seus próprios sacos, de preferência de materiais recicláveis e não de plástico. Escolha verduras e frutas sem estarem com invólucros plásticos, vidro ou papel, de preferência de produção local.
j) Desligar os transformadores de carregamento dos equipamentos móveis quando não estiverem em uso. Os transformadores ficam a consumir energia mesmo que os equipamentos não estejam em carga.
No grupo destes equipamentos encontram-se os nossos telemóveis e portáteis.
Sugestão: Faça uma reunião familiar para elaborar uma lista de todas as pequenas acções que podem facilmente ser efectuadas para poupar energia. Estabeleça um plano de poupança e vai ver que as suas contas de electricidade vão diminuir. Irá encontrar recomendações nos seguintes sites:
http://ure.aream.pt/main.php/aream/ure/domestico/recomendacoes/ilumin.html http://www.arena.com.pt/cenergia.html
http://www.ecocasa.org/

Rosalinda - Fausto
Rosalinda
se tu fores à praia
se tu fores ver o mar
cuidado não te descaia
o teu pé de catraia
em óleo sujo à beira-mar

a branca areia de ontem
está cheiinha de alcatrão
as dunas de vento batidas
são de plástico e carvão
e cheiram mal como avenidas
vieram para aqui fugidas
a lama a putrefacção
as aves já voam feridas
e outras caem ao chão

Mas na verdade Rosalinda
nas fábricas que ali vês
o operário respira ainda
envenenado a desmaiar
o que mais há desta aridez
pois os que mandam no mundo
só vivem querendo ganhar
mesmo matando aquele
que morrendo vive a trabalhar
tem cuidado...

Rosalinda
se tu fores à praia
se tu fores ver o mar
cuidado não te descaia
o teu pé de catraia
em óleo sujo à beira-mar

Em Ferrel lá p´ra Peniche
vão fazer uma central
que para alguns é nuclear
mas para muitos é mortal
os peixes hão-de vir à mão
um doente outro sem vida
não tem vida o pescador
morre o sável e o salmão
isto é civilização
assim falou um senhor
tem cuidado
ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS. NÃO HÁ? A BRIGADA JÁ HA MUITO QUE IMPLEMENTOU PARTE DESTAS MEDIDAS, E AGORA QUE AS CONHECE MELHOR VAI IMPLEMENTÁ-LAS TODAS.