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Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

sábado, 21 de dezembro de 2013

EXCELENTE SOLSTÍCIO DE INVERNO! 2013

Caros Bloguistas Militantes,
Quero desejar a todos um EXCELENTE SOLSTÍCIO DE INVERNO!
É hoje às 17.11.
Estamos no dia em que comemoramos o dia do Renascer, dia 21 é a noite mais longa do ano.
Solstício de Inverno é um fenómeno astronómico usado para marcar o inicio do INVERNO.
É um momento no tempo, para ser cientificamente exacto.
Para quem tenha curiosidade vejam o site http://oal.ul.pt/ do Observatório Astronómico de Lisboa.
Ocorre normalmente por volta do dia 21 ou 22 de Dezembro ao mesmo tempo que ocorre o Solstício de Verão no Hemisfério Sul.
A palavra solstício vem do latim sol (Sol), e sistere (que não se move).
O solstício de INVERNO ocorre quando o sol atinge a maior distância angular em relação ao plano que passa pela linha do EQUADOR.
Esta data tinha grande importância para diversas culturas antigas que geralmente realizavam celebrações e festivais ligados às suas religiões.
Foi a Igreja,em substituição do Solstício de INVERNO que considerava uma prática pagã, que se diz que criou o Natal.
No calendário Chinês, o Solstício de Inverno chama-se dong zhi (chegada do Inverno) e é considerado uma data de importância extrema
Os povos da Europa pré-cristã, tinham uma grande ligação com esta data.
Segundo alguns, monumentos como Stonehenge eram construídos de forma a estarem orientados para o por do sol do solstício de inverno e nascer do sol no solstício de verão.
Entre os romanos os festivais eram muito populares.
Este período marcava a Saturnália, em homenagem ao Deus Saturno.
O Deus persa Mitra, também cultuado por muitos romanos, teria nascido durante o solstício.
Divindades ligadas ao Sol em geral eram celebradas também no solstício .
O solstício de Inverno indica o renascer do Planeta Terra, pois os dias começam a partir de hoje a ficar mais compridos.
Mas nesta época mais uma vez devemos dar atenção ao planeta de todos nós.
Este é o Inverno em que a nossa consciência ambiental tem de se revoltar contra as heresias que andam a fazer contra o Planeta.
Como dizia John Milton, no livro "Paraíso Perdido"-"Não acuses a natureza, pois ela fez a sua parte. Agora faz tua a tua.".
Estamos preocupados, andamos todos preocupados, sentimos que os anos e os séculos passaram pela Terra e o ecossistema que esta em si encerra está a entrar em entropia.
É certo que tudo tem um princípio e um fim, mas tem de ser na nossa ERA?
É verdade que as nossas atitudes ou omissões, tudo o que nós fizemos na Terra acelera a degradação, e muito do que está a acontecer a nós se deve, mas tem de ser na nossa ERA que isto dá o estoiro?
Esperamos que não, e quando der, que sejam causas naturais, e que já tenhamos descoberto formas de colonizar planetas noutras galáxias e que a humanidade seja mais natural e civilizada, e esteja em harmonia com tudo o que a rodeia.
Agora andamos preocupados... e esperamos que não sejamos acusados no futuro de nada ter feito... isso causa-nos angústia...
É bem verdade o que alguém (que não sabemos precisar quem) escreveu "sopram no iogurte os que se queimaram na sopa"- Pois assim estamos nós.
Ficarmos parados de braços cruzados, porque sempre foi assim e sempre há-de ser, não é uma atitude de um ser humano pensante... Dizia um amigo meu:
"Não evoluímos espiritualmente desde o tempo dos antigos Gregos", vejo todas as armas nucleares e toda a tecnologia que já conseguimos evoluir, mas intelectualmente ainda estamos no SEC. V A.C.”
Um premiado de ficção científica escreveu
"No fim , há um limite para os ensinamentos dos pais(...) . Para lá desse limite, o destino dos filhos está nas suas próprias mãos." David Brin, A guerra da Elevação, vol II, Europa América, pag.99.
O nosso destino está nas nossas mãos e não na divina providência... antes estivesse...
Nós comportamo-nos como autenticas bestas com o nosso meio ambiente.
Andamos a trair quem nos acolheu no seu seio, andamos a morder a mão a quem nos dá de comer...
David Brin, no livro "A guerra da Elevação", que eu já citei, escreveu o seguinte
"Ora- respondeu o chim , encolhendo os ombros.
-Que importância tem a traição e o ataque a um patrono? 
Tudo faz parte do meu dia de trabalho." vol II, Europa América, pag192. CHIM=CHIMPAZÉ, PATRONO= RAÇA QUE O ELEVOU A SENCIENCIA.
Pois é embrenhados nas nossas vidinhas, perdemos a capacidade de ver o global e as nossas pequenas "traições" desrespeitam tudo e todos, e dizem respeito a tudo e a todos; mas como diz o chimpanzé no livro citado "tudo faz parte do meu dia de trabalho".
Dou realce à mensagem que David Brin deixou no livro atrás citado e porque me tocou bastante.
Quem disser que os livros não nos mudam as perspectivas, está enganado. Redondamente enganado. E eu, já no pós-fácio do livro, mudei as minhas ideias, as minhas perspectivas e começo a mudar as minhas atitudes...
Não somos, não queremos, nem pretendemos ser uns evangelizadores, mas estas palavras dever-nos-iam fazer reflectir e repensar as nossas perspectivas e atitudes:
"Primeiro receámos as outras criaturas que partilhavam a terra connosco. 
Depois, quando o nosso poder aumentou, pensámos nelas como sendo nossa propriedade, uma propriedade de que poderíamos dispor como nos apetecesse. 
A falácia mais recente (bastante simpática, em comparação) é a de jogar na ideia que os animais são virtuosos na sua naturalidade e que só a humanidade é louca, viciosa, rapace e diabólica, um verdadeiro cancro maligno da criação. 
Este ponto de vista afirma que a Terra e todas as suas criaturas estariam muito melhor sem nós.
Só ultimamente começámos a seguir um quarto caminho, uma nova maneira de olhar para o mundo e para o lugar que nele ocupamos. Um novo ponto de vista sobre a vida. Poderemos ter evoluído, mas devemos perguntar a nós próprios se não seremos iguais aos outros mamíferos, sob muitos aspectos.

Não podemos tirar lições daquilo em que somos semelhantes? 
As diferenças não nos podem também ensinar qualquer coisa? 
Assassínio e violação, as mais trágicas formas de doença mental... encontramo-las agora também entre os animais, tal como em nós. O aumento do poder cerebral só exagera o horror dessas nossas disfunções, mas não é a sua causa. 
A causa é a escuridão em que temos vivido. 
É a ignorância. 
Não temos de nos encarar como monstros para propagarmos ou ensinarmos uma ética do ambientalismo. 
Hoje sabemos bastante bem que a nossa própria sobrevivência depende da manutenção de complexas redes ecológicas e da diversidade genética. 
Se destruir-mos a Natureza... morreremos. 
No entanto, há mais razões para protegermos as outras espécies, entre as quais uma que raramente- ou nunca - é mencionada. 
Talvez sejamos os primeiros com a capacidade de falar, de pensar, de construir e ambicionar, mas podemos não ser os últimos. 
Outros poderão seguir-nos nessa aventura. 
Talvez um dia venhamos a ser julgados quanto ao modo como desempenhámos o nosso papel quando éramos os únicos guardiões da Terra." - David Brin, in "a guerra da elevação-vol II", no pós-escrito, pag.311, ano 1987.
Pensem nisto, reflictam e ajam em consonância.
BOM SOLSTÍCIO DE INVERNO para TODOS!
"Virá um dia em que a matança de um animal será considerada crime tanto quanto o assassinato de um homem. Haverá um dia no qual o "homem" conhecerá o íntimo dos "animais", e neste dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a "humanidade"! (Leonardo Da Vinci)


Letra Carlos Alberto Moniz
Vamos fazer amigos entre os animais
Que amigos destes não são demais na vida
Que vêm aqui mostrar
Que têm uma família como eu e tu

Só que esta mora numa outra casa
Que se chama (Digam!)
Arca de Noé!
Vamos lá ver como é
Arca de Noé
Há animais que falam como nós
Como eu e tu
Há animais que falam como nós
Como eu e tu
ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS, NÃO HÁ? A BRIGADA LUTA POR BOAS CAUSAS, BOM SOLSTÍCIO.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

“O que conta na vida não é o facto de termos vivido. É a diferença que fizemos para a vida dos outros.”

O bravo não é quem não sente medo, mas quem vence esse medo.
Nelson Mandela

Dizem que os Africanos quando morre uma criança, é para eles um motivo de profunda tristeza. A razão deste sentimento é  baseado na convicção de que a criança não pode viver a vida, e deixar uma marca.Já o mesmo não se passa  quando morre um idoso (e as imagens da TV espelhavam bem isso), é motivo de alegria, porque deixa um legado, uma ou várias marcas e pode ser recordado pelos feitos aqui nesta passagem pelo nosso planeta.

NELSON MANDELA Faleceu, Morreu o Madiba. Tinha 95 anos.

Dizia o Mago Merlim que "O fado dos homens é esquecer" 
Mas está nas mãos dos Seres Humanos "O NÃO ESQUECER", não esquecer este homem.
Este homem que marcou o seu tempo, mudando os paradigmas do passado, e lançando sementes e ideias para o Futuro.
Ele foi, é e será uma inspiração para todos nós. 
A sua postura, inteligência, maneira de ser, o seu pensamento, elegância, marcou a história, fez a história, escreveu a história, mudou a história.

Como disse o Presidente Obama faleceu “um homem corajoso e profundamente bom”.
As reacções oficiais foram :“O nosso querido Nelson Rolihlahla Mandela, Presidente fundador da nossa nação democrática, deixou-nos. Partiu pacificamente. Este é um momento de profunda tristeza. A nossa nação perdeu o seu melhor filho”, anunciou o Presidente da África do Sul, Jacob Zuma, na declaração televisiva em que comunicou ao país – e ao mundo – a morte do herói e símbolo da paz, justiça e reconciliação nacional, aos 95 anos de idade.Mandela, que há meses se encontrava em estado crítico na sequência de uma infecção pulmonar, morreu tranquilamente às 20h50 (hora local) na sua casa de Joanesburgo, informou Zuma. “Agora está a descansar em paz”, prosseguiu o Presidente, sublinhando que “pela sua humildade, a sua compaixão e a sua humanidade, Mandela ganhou o amor de todo o país”. “E nós víamos nele aquilo que procuramos em nós próprios”, acrescentou.
“Sabíamos que este dia estava a chegar, mas nada poderá diminuir o nosso doloroso e profundo sentimento de perda”, completou Jacob Zuma, que disse que todas as bandeiras do país tinham sido baixadas a meia-haste – e assim permanecerão até ao funeral do líder histórico do Congresso Nacional Africano (ANC) e do movimento anti-apartheid, prémio Nobel da Paz em 1993 e o primeiro negro a presidir à África do Sul depois de eleições livres e democráticas.“Perdemos um dos mais influentes, mais corajoso e mais profundamente bom ser humano com que dividimos o nosso tempo nesta Terra. Nelson Mandela já não nos pertence. Ele agora pertence às eras da História”, declarou Barack Obama.
Ficheiro:Frederik de Klerk with Nelson Mandela - World Economic Forum Annual Meeting Davos 1992.jpg
 “Através da sua enorme dignidade e da sua indomável vontade de sacrificar a sua própria liberdade pela liberdade dos outros, Madiba foi capaz de transformar a África do Sul e de emocionar o resto do mundo. O seu percurso de prisioneiro a Presidente é a melhor ilustração da promessa de que os seres humanos e os países podem sempre mudar para melhor”, referiu Obama.“Perdemos um dos mais influentes, mais corajoso e mais profundamente bom ser humano com que dividimos o nosso tempo nesta Terra. Nelson Mandela já não nos pertence. Ele agora pertence às eras da História”, declarou Barack Obama. “Através da sua enorme dignidade e da sua indomável vontade de sacrificar a sua própria liberdade pela liberdade dos outros, Madiba foi capaz de transformar a África do Sul e de emocionar o resto do mundo. O seu percurso de prisioneiro a Presidente é a melhor ilustração da promessa de que os seres humanos e os países podem sempre mudar para melhor”, referiu Obama. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, lembrou o líder sul-africano como “um gigante da justiça e um homem simples e inspirador”. “Ninguém fez mais no nosso tempo para promover os valores e as aspirações das Nações Unidas. Nelson Mandela mostrou-nos como é possível, no nosso mundo e em cada um de nós, acreditar, sonhar e trabalhar pela justiça e a humanidade”, observou. “Ele foi capaz de tocar as nossas vidas de uma maneira que era profundamente pessoal”, notou.Quando todos se conformam, com o "é assim, sempre foi assim, e sempre assim será", existe alguém que rema contra a maré, e é o nosso herói porque rompe com a rotina social, e a todos dá esperança.Corajoso na batalha e grandioso no perdão depois da vitória, é o combatente que nós gostaríamos de ser.Este gesto de Nelson Mandela em que apenas aceitou sair da prisão quando recebeu garantias de que todos os outros prisioneiros políticos seriam libertados como ele, é muito significativo.Num mundo de egoísmos ele marca a diferença para melhor.No entanto fico feliz de ser contemporâneo de um Ser Humano como Nelson Mandela também viveu.

Tocou-me este discurso de tomada de posse:

O Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida. É a nossa luz, e não a nossa escuridão, que mais nos amedronta.
Nós nos perguntamos: "Quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso e incrível?" Na verdade, quem é você para não ser tudo isso?...Ser o pequeno não ajuda o mundo. Não há nada de brilhante em encolher-se para que as outras pessoas não se sintam inseguras em torno de si.
E à medida que deixamos a nossa própria luz brilhar, que inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo".

(Discurso de posse, em 1994)
Nelson Mandela

Não sou Africano, e apesar das memórias, dos feitos, da importância que este ser humano teve, com o seu desaparecimento estou triste, profundamente triste.É tão triste que quando a esperança morre.E hoje a esperança morreu para os bons, e quando isso acontece, todos sabemos o que se segue.Quando um revolucionário morre, inicia-se uma revolução.

Por isso 

CHOREMOS! 

CHOREMOS! 

CHOREMOS!

Nelson Mandela (1918-2013)




A BRIGADA ESTÁ PROFUNDAMENTE TRISTE. MAS GRAÇAS A NELSON MANDELA NÓS SABEMOS QUE OS SERES HUMANOS E OS PAÍSES PODEM SEMPRE MUDAR PARA MELHOR.
OBRIGADO MADIBA. MUITO OBRIGADO E ATÉ SEMPRE “Tata”.

Sonho com o dia em que todos levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos.
Nelson Mandela