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Acerca de mim

Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

quarta-feira, 13 de julho de 2016

SOMOS CAMPEÕES - WE ARE THE CHAMPIONS


SOMOS CAMPEÕES

GANHÁMOS 
GANHÁMOS 
GANHÁMOS

Os atletas que representam o nosso país, são o nosso orgulho.


O Desporto é importante nas nossas vidas, e ter campeões desportivos é algo que alimenta o EGO de uma NAÇÃO.


SOMOS CAMPEÕES 
NO 

ATLETISMO, 

TIRO, 



NATAÇÃO


FUTEBOL, 


E OUTROS....


e na Volta À França o nosso pessoal já anda a fazer brilharetes.

agora que lhe tomámos o gosto, é um ver se te avias de vitórias.

VIVA PORTUGAL
VIVA PORTUGAL
VIVA PORTUGAL


segunda-feira, 11 de julho de 2016

Levantaram hoje de novo o explendor de Portugal

Para quem viveu a Conquista do "Novo Mundo" deve ter sido, para eles, algo extraordinário.
Todos os aspectos envolvidos para aquela empresa, devem ter sido excepcionais.

É certo que os Fenícios, Cartagineses, Romanos, Egípcios, Chineses e Vikings, já tinham navegado junto à costa, já conheciam a arte marítima, os Chineses e os Vikings já se tinham até aventurado muito mais além, os Chineses só por uma questão política é que não dobraram o cabo Bojador, e quanto aos Vikings, está provado que chegaram à América (que não teria esse nome se eles por lá tivessem permanecido).

Mas, e voltando ao inicio,  seja como for, a conquista do "Novo Mundo", foi trabalhosa, teve incidentes, morreu muita gente, muitas doenças, muita descoberta, muita evolução, e, ao enfrentar o desconhecido estavam imbuídos de uma enorme, enorme resiliência.
Os Espanhóis e Portugueses ousaram, não interessam os motivos, o que interessa é que ousaram, e por terem ousado e persistido, é que tiveram os frutos dessa ousadia.

Espanha, sempre mais forte e rica que Portugal, nem por isso levou a melhor, mas, e após centenas de anos desse feito,  podemos dizer que Espanhóis e Portugueses foram companheiros (não interessa se rivais ou cooperativos) de uma Jornada que durou pelo menos 3 séculos.

Todos os conquistadores e aventureiros, que eram engajados, escolhiam a profissão de marinheiro ou iam de livre vontade para o Mar, rumo ao desconhecido, a um amanhã que era sempre uma caixa de surpresas, ou lutavam contra o preconceito, ou o mau agoiro, ou a contra-informação, ou não havia água, ou atacava o escorbuto, ou alguma doença, ou não havia vento, ou uma forte tempestade e às vezes até naufragavam, esses conquistadores e aventureiros, tinham raça, fibra e resiliência.

Vem isto a propósito, dos novos heróis, dos heróis dos tempos modernos, que não são mais que uma transformação e refinação dos antigos, falamos dos desportistas, e hoje, em particular falamos do Futebol.

Os heróis dos nosso dias, também têm as suas tormentas para passar, é certo que são pagos principescamente, mas também têm de lutar contra uma imprensa hostil, que tenta virar contra eles os próprios naturais do país através da desinformação, tem contra eles o síndrome de pequenez de um país como o nosso, o preconceito, o mau agoiro, lutam também contra maus técnicos, falta de visão dos responsáveis, contra lesões provocadas ou naturais, mas, estes nossos heróis são conquistadores e aventureiros, têm raça, fibra, vontade e resiliência.

Esse novos heróis fizeram de todos nós, PORTUGAL de Norte a Sul dos Açores a Timor (nós sabemos que frase é politicamente incorrecta, mas não podemos apagar o que aconteceu, e acreditem aconteceu.), sermos com eles CAMPEÕES e orgulharmo-nos disso. 
Eles levantaram HOJE DE NOVO O ESPLENDOR DE PORTUGAL.
VOCÊS CONQUISTARAM UM NOVO MUNDO.

Se somos bons (Portugal) em muitas outras coisas? Sim, somos, mas o Futebol é o que mais nos motiva, e o que mais nos une, 
E SIM RAPAZES ESTAMOS ORGULHOSOS DE VÓS (Já são membros honorários da Brigada) 
Viva Portugal.
Viva a Língua Portuguesa.
VIVA 
VIVA
VIVA
A BRIGADA ESTÁ FELIZ, CONTENTE E EXULTANTE
PORTUGAL 
PORTUGAL
PORTUGAL


sexta-feira, 8 de julho de 2016

The sound of Music ou a Crónica de um país de metaleiros


A Música faz parte integrante das nossas vidas, pelo menos para quem não é surdo.
Desde sempre nos habituámos a ouvir trechos melodiosos, ou a mais pirosa das canções.
Também, para quem é Português, ouvimos desde sempre que o país está em crise, que não há dinheiro, que somos os últimos dos países mais ricos, e o que nos coloca no nível de seremos os primeiros dos países mais pobres.
É uma espécie de pragmatismo ao olharmos para um copo meio cheio ou meio vazio, como queiram.
Mas se existe uma coisa que os "Tugas" são bons, é nas aparências e no gastar aquilo que não têm, e em termos governativos no "enganar a malta toda" para beneficiar meia dúzia, meia dúzia essa que a muita das vezes nem sequer é portuguesa, e dizíamos nós, politicamente, sejam partidos de direita ou de esquerda, têm, como é bom de ver, o mesmo hábito que o resto dos "Tugas", ou seja gastam o que não têm, com a particularidade depois de serem outros a pagarem mais à frente.

Claro que, entretanto vamos todos beneficiando das obras ou feitos, uns mais que outros é certo, porque ao contrário do que querem fazer crer, não existe futuro sem passado, e nós, os de hoje, andamos a beneficiar de investimentos passados, que, também foram as gerações vindouras que pagaram ou que pagaram e pagam para manter.
Bem vistas as coisas, como não somos um país rico, se assim não fosse nada se faria.
Mas não é sobre isso que vos queremos falar, queremos falar sobre música e dinheiro.

Já dizia Júlio César, para controlar o povo é preciso "Pão e Circo", ou traduzido para o contexto português "O que eles querem é música e fardamentos novos".
Vem a talhe de foice, a constatação do grande (e exagerado) número de eventos musicais festivaleiros, ou seja, os Festivais de Verão, corrigindo, o que antes eram festivais de Verão, e que agora são quase o ano inteiro.
Fazemos aqui uma ressalva, esta loucura de festivais, não é desta geração, tudo começou como Woodstock, e depois a partir daí veio sempre a aumentar.

Noutro dia vimos uma reportagem que demonstrou que este tipo de Festivais são mais de 200, e vão desde a velhinha Festa do Avante, promovida pelo partido PCP, aos promovido pelas empresas distribuidoras de conteúdos de televisão a NOS, VODAFONE e a MEO, distribuidoras de Bebidas, tendo-se-lhes juntado a distribuidora de Electricidade EDP,  já para não falar dos antigos Vilar de Mouros, Paredes de Coura, e claro o famigerado Rock in Rio.
Ou seja temos festivais "a dar com um pau" o ano inteiro em Portugal, com os grandes patrocínios das Cervejeiras sempre presente, seja o festival com o nome deles ou não .

Curioso, assistir a constantes aos avisos da comunidade médica, dizendo que o alcoolismo começa a afectar cada vez mais os mais jovens, e ver os anúncios a dizerem "Beba com moderação", e depois assistir ao constate apelo das empresas de bebidas, para que os jovens consumam álcool nos festivais, e se não o fazem por via directa, fazem-no por via indirecta, mas há que fomentar a indústria não é?
Já para não falar da quantidade de drogas que por esses festivais pululam, e que, as autoridades são permissivas em relação a isso...mas, também aqui há que fomentar a indústria.


Quem parece estar contente aqui são as fábricas de contraceptivos (nenhuma delas portuguesa claro está), mas aí não há nada a dizer ou a apontar (no nosso ponto de vista).
É certo que uma pessoa se precisa de divertir, mas vai uma distância entre o divertimento em Liberdade e a libertinagem, e nós, em Portugal estamos na fase da Libertinagem.
Vamos lá voltar à questão Principal MAIS DE DUZENTOS FESTIVAIS POR ANO, ainda por cima estes festivais são realizados NUM PAÍS QUE NÃO TEM DINHEIRO,e cuja taxa de desemprego, não está nos níveis que nós gostaríamos.

Existe aqui qualquer coisa que não bate certo, como é que os festivaleiros, têm dinheiro para tanto festival?
Não contamos aqui quem vem do estrangeiro (que ainda são um número razoável), e também não contamos aqui com os inúmeros bilhetes que as empresas patrocionadoras oferecem.
Falamos em relação aos nacionais, aos nacionais que pagam entrada, ou existe muito mercado paralelo, ou existe muita gente que não declara o que ganha, ou existe muita gente a praticar actividades ilegais e a sustentar-se à conta dessas ilegalidades, ou andam a viver acima das suas possibilidades ou tudo o que atrás foi apontado em conjunto.

Algo está profundamente errado.
Estes festivais, e os festivaleiros vão já protestar, mas é verdade, causam incómodo ao resto da população, que não gosta, não vai, nem quer saber destes festivais para nada.
Estes festivais são uma fonte de poluição sonora preocupante, tomemos como exemplo o NOS Alive, que é realizado no Passeio marítimo de Algés, mesmo à entrada de Lisboa, o som daquele festival chega até Alcântara, passando por Belém e Ajuda, e como "toca até tarde" e como sabemos a música que por lá passa não é suave, não deixa descansar os cidadãos daquelas zonas.
Ah e tal, dizem vocês, podem sempre fechar as janelas, poder até podem, mas como está calor, e as casas estão quentes de noite não é uma opção viável.
E o que se passa ali, também se passa com o Rock in Rio, etc...etc...

Mais valias para as populações daquela zona? 
ZERO
Mais valias par ao Turismo?
Muito próximo do ZERO
Benefícios para a indústria Alcoólica?
Muito, mas isso a nós não nos interessa, pois não somos quem lucra ou tira dividendos disso.
Além do barulho do festival, a autarquia local tem de arranjar o local, limpar o lixo, destacar funcionários, e julgamos que o que os festivais pagam pela utilização do espaço, não paga esse trabalho todo, e sobretudo, definitivamente, não paga o descanso.

É que não é só o barulho do festival, é o antes e o depois, e os incómodos que causam ao trânsito, pois cotam estradas, os transportes públicos ficam cheios durante horas.
E, sinceramente, o excesso de oferta de festivais, fazem com que estes deixem de ser especiais.
Não somos a favor que se acabem com os festivais, mas, mais de 5 por ano , já é demais, e neste momento temos mais de 200.

Não há dinheiro não há palhaços... pergunta-mo-nos quem paga tudo isto?
Acresce que oferta de música clássica é ZERO ou praticamente Zero, acresce que o ensino da música vai pelas horas da amargura, e principalmente acresce, que existem mais formas de arte do que a Patrocinada pela Musa Euterpe.
A BRIGADA GOSTA DE MÚSICA
MAS NÃO VAI EM CANTIGAS...

José Cid
Minha Música


Música, eu nasci prá música
Para te ver sorrir e a sonhar
E se escutares com atenção
Tens o bater do teu coração
Na minha música

Recordo-me hoje vagamente
De quando era criança
Vivia numa vila linda à beira Tejo
Tinha uma namorada loira
E os amigos da escola
Sexta-Feira Santa dia no cortejo
E o meu pai dizia filho quando fores maior
Tens que ser um engenheiro ou Doutor
Qual Doutor dizia eu
Que mau Doutor seria
Quero é cantar numa telefonia

Refrão:
Música, eu nasci prá música
Para te ver sorrir e a sonhar
E se escutares com atenção
Tens o bater do teu coração
Na minha música

Quando entrei para o liceu
Comecei a tocar
O Jazz, a Bossanova, o Blues e o Rock and Roll
O António, o Marco e Michael
Eram os mil cento e onze
Os Beatles, o Elton John, Bob Dylan e os Rolling
Stones

E o meu pai dizia filho
Tens que usar gravata
Vê mas é se ganhas tino e juizinho
De blusão e de Blue Jeans igual a James Dean
Já mordia cá por dentro esse bichinho

Refrão:
Música, eu nasci prá música
Para te ver sorrir e a sonhar
E se escutares com atenção
Tens o bater do teu coração
Na minha música

Refrão:
Música, eu nasci prá música
Para te ver sorrir e a sonhar
E se escutares com atenção
Tens o bater do teu coração
Na minha música


Na minha musi
Minha musi
Minha música



terça-feira, 5 de julho de 2016

A CULPA É DA GERTRUDES

Caros Bloguistas Militantes 

Existem App’s para tudo e mais alguma coisa, e mais vão surgir.
Além das App's também já temos o Google Earth, já enviamos sondas para a Lua, Marte, Júpiter, a guerra já se faz com Drones, quero com isto dizer que para o bem e para o mal, a humanidade já atingiu um estágio computacional que nos pode servir e auxiliar em diversos sectores.

Agora qualquer Universidade que tenha áreas de informática, existem alunos que são competentes para inventarem um sistema que nos pode auxiliar no dia a dia, e a custos baixos com mão de obra e engenho nacional, e isto podia e devia ser potenciado de modo a que todos podíamos beneficiar, isto se, as entidades públicas fizessem parcerias e protocolos com essas Universidades…

Porque é que estamos a levantar esta questão?
Vamos tentar explicar enquadrando:
Nós os cidadãos no nosso atarefado dia-a-dia, com as múltiplas tarefas que temos de fazer, a grande quantidade de informação para ser gerida, não nos apercebemos (embora nos incomode, e muito) daquelas coisas que nesses mesmo dia-a-dia nos fazem atrasar, são incongruentes, daquelas coisas que qualquer ser humano comum olha, e vê que aquilo está errado e que alguém de bom senso nunca faria ou então melhoraria, excepto as chefias do funcionalismo público serôdio que comanda esta coisa toda.


Queremos ressalvar que existem muitos e bons funcionários públicos, mas que estão submersos e colocados em locais que não podem brilhar, nem contribuir com a sua inteligência, diligência e ideias para fazerem andar o país, e, o mais preocupante, é que infelizmente não é só aqui em Portugal que isto se passa…notamos isso por todo o funcionalismo do mundo inteiro.


Desenganem-se que estamos a defender aqui privatizações ou liberalizações, sublinhamos já que estamos a defender moralizações e optimizações do sistema, o Liberalismo e a entrega a privados só o deverão ser nos sectores em que o Estado não tenha capacidades ou meios materiais ou humanos para exercer essa função, mas que possa e deva exercer um efectivo papel de regulador e de sancionador, para que não existam abusos, nem poder dominante.

Bom mas, a nossa “crónica” de hoje não é sobre isso, versa sobre o SISTEMA DE REGULAÇÃO DE TRÂNSITO (serve este exemplo para todo o país, mas vamos usar a figura de estilo metonímia (ou seja usar a parte pelo todo), queremos também desde já esclarecer que o sistema que vamos defender, é o que está implementado na cidade de Lisboa, por duas razões o defendemos, a primeira é por estar já implementado, a segunda é porque este sistema já deu provas internacionais de que é bom, se fosse outro o sistema e fosse igualmente bom, defende-lo-íamos igualmente, o que nós queremos é que as coisas funcionem.

Em Lisboa (sejamos mais precisos, em algumas partes de Lisboa), o sistema implementado é o GERTRUDE (Gestion Electronique de Régulation en Temps Réel pour l'Urbanisme, les Déplacements et l'Environnement).

O 'Gertrude' é um sistema de controlo centralizado de gestão do trânsito, implementado na cidade de Lisboa desde 1985, é um software que gere o sistema de semáforos da cidade e gere os fluxos automóveis, através de sensores implantados no pavimento e ligados a uma estação central de controlo viário.

Foi concebido por uma empresa de Bordeaux-França e lá também está implementado).
Em Lisboa tem sido gerido numa parceria do Departamento de Tráfego da CML com a empresa Eyssa-Tesis, empresa que detém o monopólio da semaforização de Lisboa e do sistema de radares fixos da cidade.

Ora aqui é que está o Busílis da questão, uma empresa privada que detém o monopólio, e que essa parceria está a funcionar pessimamente. (Não vamos hoje falar de interesses particulares que estão dentro dos municípios e que os Presidentes ou Vereadores desconhecem por completo). Ou seja entregaram, na gestão do CDS-PP, a um privado o exclusivo da semaforização, e já mudaram Presidentes de Câmara e Partidos e continua tudo na mesma.

Não, a questão dos privados não é para hoje, é para um dia se me apetecer (também não sabemos nada que vós também não sabeis)....Mas encontramos aqui aqui uma SINGULARIDADE, uma empresa Privada a gerir o Trânsito em Lisboa em conjunto/parceria com o Departamento de Tráfego da Câmara, e nós todos a constatar que o Trânsito de Lisboa dia a dia piora, que não é fluído, que não é regulado como deve de ser, que os automóveis e peões esperam mais do que deveriam esperar num semáforo fechado o que é mais desesperante quando não está lá ninguém excepto tu.


Dizíamos nós, TEMOS UMA SINGULARIDADE e um Problema. O problema é o Trânsito de Lisboa, e a Singularidade, é que temos uma empresa privada e uma Entidade Pública a gerir, e a coisa que gerem não funciona, nem nunca funcionou a 100% ou seja, a Singularidade advém que nem os que defendem as teses liberais têm argumentos para defender ou atacar, nem os que defendem o público possuem também teses que sustentem ou ataquem o sistema.
Ou seja é um imbróglio.

Vamos por partes, nós conhecemos a agradabilíssima e lindíssima Cidade de Bordeaux, e por incrível que pareça o sistema lá funciona muito bem, e é muito agradável passear pelas suas ruas, principalmente pelas do centro de cidade. O trânsito é fluído e os sinais e são amigos do cidadão.


Poder-se-á concluir (não empiricamente), mas por “saber de experiência feito” e provado, que se o sistema GERTRUDE funciona, o problema não é informático, é de Incompetência Técnica e de Inabilidade Política, eu passo a explicar, é técnico, porque os técnicos do Departamento de Tráfego têm em mãos um “diamante por delapidar” e não o sabem fazer, ou porque não têm conhecimentos técnicos para tal, ou porque ninguém, em 31 anos foi a Bordeaux tirar um curso, ou mais grave, que os funcionários que foram, saíram da CML e foram contratados por uma empresa privada, levando o Know-How com eles (não estou a dizer que aconteceu, estou a dizer que é uma possibilidade).


O problema também é de inabilidade política de vários quadrantes, pois em 31 anos, já passaram pela CML, vários Presidentes, de diversos partidos tanto de esquerda como de direita.
Todos os partidos têm aqui uma responsabilidade no que se passa com o Trânsito de Lisboa, TODOS, sem excepção, uns por acção, outros por omissão, outros por inacção, outros por bloqueio, TODOS responsáveis, por isso não se culpe  (ou não se culpe só ) o actual executivo.
E cada ano que passa a situação agrava, por isso é preciso agir, e só com todos os partidos, na CML e na AML se consegue o feito.
Pois o que existe em Lisboa, e nos seus autarcas neste particular é um provincianismo e uma preocupante falta de visão, que impedem e vão continuar a impedir (se não existir consenso) os ajustes e alargamento necessário a toda a cidade, que o GERTRUDE necessita e permite.


Voltando à parte técnica, apesar de não ser comparável, o tamanho de Bordeaux com o de Lisboa, em escala, conseguir-se-ia fazer com que o mesmo sistema funcionasse (o GERTRUDE, tem capacidades para tal, basta ser ajustado). 


Mas o grave disto tudo, é que além de não ter ajustamentos o sistema GERTRUDE não abrange toda a cidade, e mais, este sistema deveria fazer muito mais que isso, deveria estar implementado em toda a Área Metropolitana de Lisboa (AML).
É que Lisboa não é uma ilha, além de ser a Capital do Distrito também é a Capital do País..
Por ser metrópole, o tráfego deveria ser gerido em conjunto com todos os concelhos da AML, pois (também) é de lá que vem a maior parte das viaturas que entra em Lisboa no início do dia, e (também) é para lá que vão no final do dia (não, hoje não vou falar da importância dos Transportes Públicos).


Mas os lóbis dos “patos bravos” e do "Betão" são ambiciosos, gananciosos e lixados, e Lisboa (os seus decisores) preferiu endividar-se a construir vias rápidas, túneis e viadutos que só garantem duas coisas: o encher dos bolsos ao "betão" e aos “patos bravos” e a invasão diária de mais de meio milhão de veículos à cidade.

Há que dizer que o poder político, aconselhado pelos técnicos, ao invés de fazer como fez a cidade de Bordeaux que colocou linhas de eléctrico com as suas vias protegidas para não permitem o acesso dos automóveis ao centro urbano, e fazendo uso de todas as potencialidades do sistema GERTRUDE para regular o tráfego, em Lisboa resolveram fazer a vontade aos Lóbis.

Ter uma cidade, que não ter um sistema completo de semáforos inteligentes, que não possui transportes públicos e viaturas de emergência com um sistema de mudança de semáforos, que os peões não sejam uma prioridade, tendo estes de estar à espera infinitamente pela temporização do sinal para atravessarem a rua, que à noite obriga os condutores a parar em vermelhos só porque sim, que não tem os tempos de semáforos regulados entre a mudança da cor dos semáforos, é uma cidade que tem uma completa falha na área de transportes, é um insucesso.


Ter uma AML, que não está sincronizada e controlada por um sistema “GERTRUDE”, é uma aberração política ainda maior, damos só um exemplo: na gestão de grandes catástrofes ou eventos, não ter os semáforos sincronizados de modo a que o trânsito seja fluído, é contribuir para o dispêndio de tempo e em grandes catástrofes para a perda de vidas.


Pena é que alguns técnicos que sugerem viadutos, túneis e outras obras de arte, não conheção o sistema que está implementado na sua Cidade, e sugiram por isso opções técnicas erradas aos políticos, que as transformam em decisões políticas menos acertadas, quando, na realidade poderiam poupar milhões ao erário público se ajustassem e usassem as ferramentas já implementadas na sua máxima potencialidade.

São por isso injustas as críticas ao “GERTRUDE”, porém estas críticas são completamente fundamentadas quanto ao sistema escolhido para a regulação do tráfego em Lisboa, é que ter optado por ter um sistema "coxo" teve como consequência a contribuição para o estado do caos do trânsito da AML.
Sim, porque o que faz do sistema "coxo" é o facto de não estar aproveitado informaticamente em toda a sua potencialidade aliado ao facto de não estar implementado em toda a cidade, e muito menos em toda a AML.


É contraditório vermos as Câmaras a dizer que estão a melhorar o ambiente, a dizerem que os automóveis poluem, que se tem de tirar carros na cidade, e depois ver que ao não implementarem completamente um sistema como o “GERTRUDE” (ou outro qualquer eficaz), contribuem para: a insegurança rodoviária a vários níveis, os tempos de espera infinitos, a não fluidez do tráfego e com isso tudo aumentam a poluição.


O Sistema “GERTRUDE” tem várias potencialidades técnicas (sim nós fomos consultar) que não estão a ser aproveitadas e que é interessante saber:
a) O sistema é flexível, extensível e adaptável;
b) O ajustamento do sistema actual não é, nem pode ser imputável à empresa francesa que o idealizou (sim verificámos isso).

O sistema que foi comprado à empresa francesa, e o o facto de não existir desde aí um melhoramento, resulta das directivas políticas assentes numa visão técnica e depois política arcaica relativa à mobilidade urbana (é o que dá, na Função Pública, existir nas propostas a frase à consideração superior, sem haver uma análise crítica).
E Infelizmente, é uma visão que todos os partidos que pela CML e AML passaram (CDS-PP, PSD, BE, PS, PCP. VERDES, e outros) têm, devido a não ter pessoas preparadas e/ou sensibilizadas para o assunto (salvo honrosas excepções).


Torna-se necessário e urgente os políticos e os técnicos, voltarem a visitar a empresa que idealizou o GERTRUDE e a cidade de Bordeaux (para verem o sistema em funcionamento), e que também sjam convidados para virem a Lisboa os técnicos dessa empresa para estudarem  in loco o problema, para que depois em conjunto consigam idealizar um sistema que mude as actuais directivas e coloquem a cidade a funcionar eficazmente em termos de trânsito.


Torna-se necessário acabar com as exclusividades empresariais no controlo de tráfego. 

É uma pena saber e ver que a actual CML, tem políticos com visão para as áreas do Turismo, Ambiente, Ensino, Desporto, Requalificação da Cidade, e que até estão a fazer um bom trabalho, no melhoramento da cidade, mas quanto à área do Trânsito estão completamente a leste.

Por último, e para prevenir críticas, de quem diga que o sistema GERTRUDE não consegue gerir o tráfego da AML, ou seja se nada do que se disse atrás pode ser aplicado, então tenham CORAGEM e implementem um que funcione, não só em Lisboa mas em toda a AML..


Isto pouparia muitas horas na vida das populações, pouparia combustível, pouparia no desgaste das viaturas, contribuiria para o melhoramento do ambiente, contribuiria para reduzir o stress e para o aumento da vontade de produzir. Por isso meus senhores ENTENDAM-SE, e se possível ainda este ANO, aproveitem pode ser que existam verbas da UE/EU para o efeito.

A BRIGADA JÁ CONHECE A GERTRUDE, MAS GOSTA MAIS DE ANDAR PELAS ESTRADAS DO CAMPO .

John Denver - Take Me Home, Country Roads


Almost heaven, West Virginia
Blue ridge mountains, Shenandoah river
Life is old there, older than the trees
Younger than the mountains, growin' like a breeze

Country roads, take me home
To the place I belong
West Virginia, mountain momma
Take me home, country roads

All my memories, gathered round her
Miner's lady, stranger to blue water
Dark and dusty, painted on the sky
Misty taste of moonshine, teardrops in my eyes

Country roads, take me home
To the place I belong
West Virginia, mountain momma
Take me home, country roads

I hear her voice in the mornin' hour she calls me
The radio reminds me of my home far away
And drivin' down the road I get a feeling
That I should have been home yesterday, yesterday

Country roads, take me home
To the place I belong
West Virginia, mountain momma
Take me home, country roads

Country roads, take me home
To the place I belong
West Virginia, mountain momma,
Take me home, country roads
Take me home, country roads

Take me home, country roads