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Acerca de mim

Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

com um nó na garganta

Hoje não vou destacar nenhum blogue,mas um livro. Um livro que foi recentemente lançado, tão recentemente, que fui anteontem ao seu lançamento. Os autores fizeram um bom lançamento do livro, conseguiram lançar o livro a 5,20 metros, o que se não é um recorde anda lá perto. Já se podem candidatar ao Nobel, que assim como assim são as olímpiadas dos escritores.
Bom, mas o livro é interessante, chama-se 12 ERROS QUE MUDARAM PORTUGAL.
Interessante de ler e de oferecer (não tenho comissão), mas vejam-no em http://www.12erros.com/ como de costume é só clicar em cima para lá irem ter.
Quanto a mim 3 dos maiores erros que mudaram Portugal, foi quando Torres Couto cortou o bigode, quando Guterres cortou o bigode e o Prof.Marcelo R. Sousa cortou a Barba. Para um país cheio de problemas, por as barbas de molho não fica bem e também quando podíamos dar um "bigode" aos outros cortamo-los ... está mal.. é um erro.
Caros Bloguistas Militantes
Passei por Caxias, como passo todos os dias por Caxias. Mas ele há dias e dias e naquele dia não sei o que aconteceu, não recordo se a manhã estava soalheira, ou cinzenta ameaçando chuva, ou mesmo a chover... penso que talvez esta última, tal facto para agora não é importante... Sei é que dei por mim a pensar nos presos políticos que naquela prisão estiveram encarcerados, só porque discordavam de um governo e tinham ideias contrárias à do Status Quo, e foi pensando que se isto um dia me acontecesse não sei o que faria, e foi aí que fiquei com um nó na garganta e uma lágrima a correr pela face, com uma sensação de angustia...
Pensei na estupidez Humana, que não encara bem os que são diferentes, os que pensam de maneira diferente, pensei naqueles cuja a concepção de "carneirada" é que os satisfaz, e tudo o que foge à norma é para eliminar, e isso entristece-me, deixa-me angustiado.
Um amigo me disse um dia destes, que não evoluímos espiritualmente desde o tempo dos Gregos e eu acrescento, apesar das descobertas tecnológicas, mental e humanamente será que evoluímos?
É que as causas e as coisas das guerras combatidas pelos Gregos e os seus vizinhos, continuam a ser as mesmas coisas e causas de hoje em dia que dão origem à guerra e a outras atrocidades, continuam, e tem tendência para continuar, porque é que já passaram milénios e nós nunca chegámos a um entendimento?
Poderíamos já estar tão longe e todos bem...
Somos tão obtusos, que eu prevejo que aquela prisão um dia vai voltar a ser o que era... ou seja para presos políticos, não sei porque mas esta premonição com força me acompanha cada vez que sinto a democracia mais fraca. É assim, que fico, pensativo cada vez que oiço e sinto histórias de injustiça que no dia a dia me vou apercebendo ou vendo ou ouvindo de antigos cárceres, particularmente quando o abuso de alguns seres humanos em relação a outros o fazem contra a liberdade de pensamento. Encarceram fisicamente o indivíduo porque o pensamento, esse felizmente e por enquanto não pode ser encarcerado.
Caros Bloguistas Militantes, temo que um dia cheguemos lá,.
Se atentarmos bem, e quisermos crer, e não assobiar Para o lado , vemos que o nosso pensamento neste momento é orientado e condicionado... não estou a afirmar mais do que constatar daquilo que se tem feito nos últimos 30 anos nas sociedades ocidentais (nestas mais acentuadamente), por estranho que pareça... ou não depois da queda do muro de Berlim. O pensamento politicamente correcto que Roma, leia-se EUA, que nos impõe, é muito semelhante à política de pensamento único praticada por vários e diversos regimes, agora tem algumas variantes e nuances; mas que ele está aí para sermos todos levados a pensarmos naquele sentido predefinido, não tenham dúvidas.
E não é propriamente uma cabala, é o pensamento de mercado, que arrasta consigo a política, que arrasta consigo o dia a dia dos cidadãos. É a política do "Fast pensamento", não penses muito que nós pensamos por ti.
Caros Bloguistas Militantes, por aí e por ali fui conhecendo alguns dos que foram encarcerados pelo antigo regime português antes da revolução que deu origem à IIIRepública (como agora lhe chamam), e conheço-os de diversos quadrantes políticos... conheço também outros que dizem que fizeram e aconteceram que estiveram presos, que dizem que os papagaios comem alpista...
Distingo uns e outros de uma maneira muito simples, os verdadeiros que as semanas, meses ou mesmo anos na prisão política tornaram-nos mais cautelosos e prudentes na fala. Quem diria (se não os psicólogos, mas esses dizem tanta coisa), que a prisão física deixa passados tantos anos marcas psicológicas, e que marca quem tem um pensamento diferente do "orientado" do "establishment"... do "politicamente correcto".
Pois marcou e deixou marca. Já passaram para alguns 30 ou 40 anos, mas, acreditem, as velhas cautelas que tinham no velho regime ainda as têm e mantêm. E se calhar fazem bem, pois não acreditam, nem nunca acreditaram, nesta liberdade. E dizem-me que somente mudamos de um regime para outro... mudaram as moscas... Tanto assim é que entre outras coisas, quando alguns deles viajam de metropolitano, só saem depois do sinal de fecho de portas e no preciso momento quando as portas estão a fechar... e esta precaução deve a certificarem-se, que se alguém fizer ou tentar fazer o mesmo, tem a certeza que estão a ser seguidos. Estes homens têm outros tantos truques que o antigo regime os fez refinar, que nem a revolução que deu origem à III República lhes fez baixar as guardas, e o mais engraçado, é que guardam os segredos e truques para si, não mos divulgaram.Sabem que já lhes dei razão e continuo a dar. Quero também tornar-me mais atento, principalmente com esta democracia que está cada vez mais fraca.
Vou começar a treinar, porque quando chegar a hora... vai ser mais difícil que outrora... E eu, que já fiz recados ás bruxas e que um dia fartei-me, entornei-lhes o caldeirão e mandei-as a fava, tenho de me por a pau, mas como dizem nos Bombeiros... agora aguenta que é serviço.
Cantares de andarilho (José Afonso)
Já fiz recados às bruxas
do caselho à portelada
dei-lhes a minha inocência
elas não me deram nada.
Andei à giesta
ao lírio maninho
na Bouça da Fresta
no Casal Velido
erva cidreira
à erva veludo
na Lomba regueira
no Pinhal do Mudo.
Andei ó licranço
andei ao lacrau
no Monte do Manso
na Espera do Mau
vibra à carocha
ao corujão cego
na mata da Tocha
no rio Lágedo.
Fui andarilho das bruxas
moço de S. Cipriano
já fui morto e inda vivo
vendi a alma ao Diabo.
Era donzel e guardei-me
p'ras filhas da feiticeira
parti-me em metade à loira
noutra metade à morena.
ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS, NÃO HÁ? A BRIGADA TEM UM SERVIÇO SECRETO QUE LHE VAI DANDO AS INFORMAÇÕES... HÁ POIS... NÃO ANDAMOS CÁ A VER PASSAR OS CARROS ELÉCTRICOS.

sábado, 22 de novembro de 2008

formação automobilistica

Hoje destaco um blogue que fala por si "A Cidade Surpreendente"
Um blogue de imagens e algumas palavras sobre o Porto, permeado de incursões ligeiras em territórios exteriores.
http://cidadesurpreendente.blogspot.com/ já sabem é só clicar em cima
Caros Bloguistas Militantes
A componente prática de condutores de pesados de passageiros e de mercadorias não é por lei obrigatória.
Quando falo em prática, não falo só em meter as mudanças e saber girar o volante, mas o ensinar a conduzir verdadeiramente.
Existe no país uma só pista para prática e que está em risco de fechar, é uma lista que os condutores aprendem diversos tipos de manobras de emergência e que vai para além do ensino das escolas de condução que diga-se de passagem não ensinam a conduzir em segurança.
É uma contradição termos uma prevenção rodoviária, que não previne e prefere que o pessoal pratique e aprenda no dia a dia, como se diz agora "prática on job", do que treinar o futuro condutor fazendo-o passar por diversos estágios e práticas, tais como aprender manobras de emergência, conduzir em diversos tipos de pisos, com óleo, areia, molhados e em situações climatéricas diversas tais como chuva, neve, etc... , que procedimentos tomar, etc...
Não agindo assim, com este tipo de prevenção, ente outros, tais como ir ás escolas, ter programas na TV, etc... potencia assim o risco de ocorrência de acidentes.
Por exemplo (entre outros) em Espanha assim acontece no ensino da condução, que vai muito além de sabermos onde é que fica situado o pisca, o travão e o volante, e não lança tal como nós os seus condutores ás feras, vão para o trânsito mas em termos de estágio para se irem adaptando, em alguns países isso acontece...
Não nos é ensinada a condução defensiva, resumindo somos atirados para a estrada e indirectamente é-nos dito desenrasque-se.
A nossa sinistralidade é tão elevada, que deveria ser obrigatória uma revisão bienal dos conceitos, dependendo ter a licença dessa condição.
Temos mais mortos na estrada que qualquer guerra civil em Portugal tenha provocado.
Para isto também contribui o laxismo das forças de segurança, que só se preocupam com minhoquices e sendo permissivos a muitas infracções.
Como foi o caso de um grupo de amigas que estando com taxa de alcoolemia acima do permitido, foram deixadas ir porque os decotes eram generosos...
Nunca percebi o conceito de caça á multa, se andar na estrada tem regras compiladas num código, esse código deve ser obedecido, quem não o cumprir coloca em risco a vida de outros condutores e peões, logo tem de ser autuado, quer tenha o pisca partido quer tenha feito uma manobra perigosa e grave, claro que as sanções como todos sabemos são diferentes.
Nem todos servem para conduzir, não podemos andar a distribuir cartas indiscriminadamente.
O que penso que se entende por caça á multa, são as manobras estáticas das forças de segurança, incidindo só sobre um ou dois tipos de infracção.
As forças de segurança deveriam ser mais pró-activas, serem mais visiveis e presentes nas estradas.
Qualquer autoridade deveria poder multar, e não deixar isso unicamente para a parte do trânsito.
Claro que sou a favor das operações STOP, claro que sou a favor da vigilância das velocidades e da alcoolemia etc..., mas isso per si não é suficiente.
Faz também parte do código, a boa , visível, adequada e correcta sinalização, que a maior parte das vezes não acontece... pois ou não estão á altura devida, ou existe excesso de informação ou pelo contrário escassez de informação, ou estão tapados por postes ou ramos., etc...
Também faz parte do código termos boas vias, e só a pouco e pouco as vamos tendo.
E por último, termos condutores , conscientes, civilizados, cumpridores; acresce também que os pões fazem também parte deste rol.
Deveríamos ser como na Dinamarca, que o mal de um afecta a todos, se o vizinho tem os pneus carecas coloca em risco a comunidade, os vizinhos denunciam essa falha ás autoridades.
Todos contribuímos para a segurança, e só todos conseguiremos acabar com esta guerra nas estradas que já dura á demasiado tempo .
Saca o saca-rolhas - Hermann José Von Kripphall - 1977
Pendurados nas motas com o freio nos dentes
Como cavalos de aço de raça
De escape livre e muito contentes
Guiando como loucos na brasa
Respeitável gente, assustada a gritar
Saltando sobre as pedras do chão
Passávamos semáforos sem nunca parar
Berrando para a cidade a canção:
Saca o saca-rolhas
Abre o garrafão
Viver sem vinho não presta
Saca o saca-rolhas
Abre o garrafão
E vem fazer uma festa (bis)
A praia estava cheia até à beira do mar
De malta escanhoada e barbuda (ouve-se uma voz off a dizer: dá-me licença, dá-me licença)
Mal a gente chegou foi um toca a nadar
Cada um com a sua miúda
Mas cedo se acabou, que se queria beber
Nem cola nem cerveja à pressão (ouve-se uma voz off em desepero e agonia a dizer:água)
Lei seca na praia não pode acontecer
Ou lá sai de mergulho a canção:
Saca o saca-rolhas
Abre o garrafão
Viver sem vinho não presta
Saca o saca-rolhas
Abre o garrafão
E vem fazer uma festa (bis)
Ficamos sobre a areia a ver a cor do sol-pôr
Falando no que nos dava na gana (ouve-se uma voz off a dizer: Sabes que a Manuela anda com o Hugo)
Entre copos de vinho e palavras de amor (ouve-se uma voz off a dizer: filha)
Que duram só no fim-de-semana (ouve-se uma voz off a dizer: tira-me a mão daí filha)
Voltamos à cidade em MotoCross feliz (ouve-se uma voz off a tremer a dizer: ahahahahah)
Cada um com a sua pendura (ouve-se uma voz off a rir : ahahahaha)
Ninguém se magoou, mas esteve por um triz
Acabar o domingo com tintura
Saca o saca-rolhas
Abre o garrafão
Viver sem vinho não presta
Saca o saca-rolhas
Abre o garrafão
E vem fazer uma festa (bis 4 vezes)

ELE HÁ CARGAS, NÃO HÁ? A BRIGADA NÃO É MUITO DE BEBER, MAS QUANDO BEBE REGRESSA AO QUARTEL DE TÁXI.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Bué da baldas

Hoje nem de propósito, destaco o blogue, SOU BURRO, vá-se lá saber o porquê? Podem visitar em http://souburro.blogspot.com/ já sabem basta clicar
Nota: esti bloge pode cunter eros ortogràficos, as nozas disculpas.
Caros Bloguistas Militantes
Confesso que não entendo muito do que se está a passar no ensino.
O que eu vejo na s notícias, é que os professores estão a arranjar mil e uma desculpas para não serem avaliados, nem pelos decretos do Ministério e parece que por ninguém.
A melhor maneira de dizer que não se quer ser avaliado, é dizer que queremos ser avaliados, mas por este tipo de avaliação não.
É uma espécie de chutar para o lado e assobiar para cima, visto que este modelo de avaliação, segundo se conta, demorou 2 anos a ser negociado para se chegar a acordo, e como todos deveríamos saber , um acordo entre partes é um acordo possível, não é o melhor acordo.
É que ainda não vi os professores darem exemplos concretos, exceptuando os processuais, mas isso é facilmente ultrapassável, são "peanuts" como dizem os americanos.
Analisando friamente a questão, não me parece que existam para aí modelos avaliativos para professores aos pontapés, e quando falo modelos falo de modelos sérios e responsabilizadores, como o nosso país merece, não modelos avaliativos dados por sindicatos cujo o intuito é agradar aos seus associados e contestar o governo.
Mas que pensamos nós de uma pessoa que assina um acordo, e unilateralmente depois quer mudar as regras... o que chamamos a essas pessoas?
Não, não é bancos nem companhias de seguro, se bem que o processo é o mesmo, mas dizemos que não estão de boa fé.
Mas terá razão este seu querer?
Falei com professores, e o que me contaram, é traduzido simplesmente por isto, primeiro interpretaram mal as orientações do Ministério, depois, a verdadeira razão para não querem ser avaliados é tão simplesmente porque lhes vão ao bolso.
Ou seja, existe um esquema de subida na carreira que é piramidal, por outras palavras, temos uma base alargada com professores, e só vão subindo quem tem notas boas, em igualdade de circunstâncias sobe quem fizer a diferença.
Mas não é assim com todos nós e em todo o mundo?
Para os "SETORES" na sua etapa evolutiva, se nas duas primeiras etapas, não parece haver grandes problemas de subida, nas etapas finais é que a "porca torce o rabo", pois á medida que os professores vão tentando chegar ao topo da carreira, menos vagas existem.
Depois todos nós já estivemos na escola, e para os que alguns de nós deixamos um ano em atraso ou cadeiras em atraso, sabe que raros são os professores que mudam o estilo de aulas de um ano para o outro. Já tivemos professores que adorámos e outros que detestámos por variadíssimas razões, pessoalmente os que detestei são os que não tinham queda para nada e foram para professores e não sabiam ensinar nem transmitir.
Porque é que temos um alto índice de chumbos a matemática? e a português? e a física?
Será dos alunos? ou será dos professores que quando dizemos que não entendemos voltam a explicar tudo da mesma maneira, dando a sensação que nem para eles sabem.
Pois esses não devem querer ser avaliados.
As salas de aula, são uma espécie de ditadura onde o professor era rei e senhor, e tudo anda pianinho, pois ponham-se ao fresco pois por muito que protestem parece que esses tempos acabaram.
Não sei se repararam alguma vez, mas se colocarmos cem seres humanos a fazer a mesma coisa, nem todos são exímios a fazer essa coisa, existe uma maioria que se queda pelo razoável, muitos pelo suficiente, alguns pelo bom, poucos pelo muito bom, muito poucos pelo exímio.
Por isso nem todos merecem ou estão em condições de chegar ao topo.
Acresce que a diferenciação obriga qualquer profissional a trabalhar, a ser imaginativo, a inovar, coisa que os professores de carreira ao longo dos tempos se vão desleixando. Existem obviamente honrosas excepções, mas a árvore não faz a floresta como os Media quer fazer crer.
Depois existe a questão da justiça social e da igualdade, se todos os trabalhadores são avaliados, independentemente da forma de avaliação, e progridem nas suas carreiras, porque é que os professores serão diferentes?
Advogados e médicos são avaliados pelos seus clientes, se é bom contínua a exercer e tem bastante sucesso , se não é bom... temos pena, fica com menos clientes ou com nenhuns.
Mas o mesmo se passa com assistentes administrativos, vendedores, etc..., todos somos avaliados, porque não também os professores?
Alguém gosta de ser avaliado? Claro que não.
Mas dá a ligeira sensação, que os professores não querem ser avaliados, porque sabem muito bem como eles próprios avaliam...
Eu não sei como é a forma de avaliação que está proposta para os professores, sei que não é coo o SIADAP, que é a forma como os funcionários públicos são avaliados, os professores são de uma forma mais específica.
Também não sei se é muito ou pouco burocrática, não sei se é muito ou pouco trabalhosa, mas lá que tem de ser avaliados, isso tem de ser. O método que eu gosto é um método público que dá também o ranking das escolas, tal como a avaliação dos países nórdicos, esse é o meu método.
Mas o ensino não é só avaliação dos professores, o ensino é entre outras coisas educação, e essa vai pelas ruas da amargura.
A questão dos telemóveis, a falta de autoridade dentro das salas de aulas pelos professores, os pais que se desleixam com a educação dos filhos, a permissividade da sociedade, que nos diz que não se deve bater nos putos. Logo eu que sou contra esta ditadura da psicologia, e que manda "bitaites" e que não sabe por que caminhos se meteu. Desta maneira estamos a seguir quem anda perdido e por isso perdidos estamos.
Sempre foi um problema ser ministra ou ministro, da educação muito pior, é um desafio estigmatizante.
Se não se faz nada, é porque não se fez, se se tenta mudar, aqui d'el-rei que isto é uma república.
Ter uma sociedade que há 30 anos já mudou pelo menos 10 vezes as regras educacionais, e programas, e livros, e conteúdos, é uma sociedade que está doente e não sabe para onde vai ou o que quer.
O certo é que um país... e também uma Europa (que o mal não é só nosso), que não acerta com a sua política de educação, é um país/Europa condenada ao fracasso, que prepara mal os seus cidadãos, é ma sociedade que via evoluir sem regras e com desrespeito ás poucas que tem, é uma sociedade que vai e está a ser pouco tolerante, é uma sociedade que o deixa de ser.
Por último, para agudizar este braço de ferro, os sindicatos fizeram passar uma má interpretação dizendo que os putos podem passar com faltas excessivas, e isso era como entregar o ouro ao bandido.
Os alunos juntaram-se aos professores, e saíram á rua, dizendo que deveriam ter faltas porque são jovens e precisam de faltar para ter tempo para eles e não chumbar... ok é uma ideia peregrina, que ouvimos e registamos mas que não podemos permitir.
Já veio o desmentido e a clarificação sobre esta situação.
Estamos a ensinar que a permissividade é uma regra saudável, estamos a incentivar o desrespeito pelas regras, depois queixamo-nos
Exige-se uma cultura de exigência e de excelência no nosso ensino.
Somos todos, mas TODOS responsáveis pelo que se está a passar, não vale a pena assobiar para o lado e apontar o dedo a um bode expiatório.
Mas essencialmente estamos assim porque somos um povo BUÉ DA BALDAS.
Bué da baldas Despe e Siga
Escola boa, escola má
Quem está livre, livre está
Passará, não passará
E quem não passa fica cá
Ficam cá os radicais
Violentos, marginais
Que se baldam às propinas
E às provas globais
E é uma fezada
A escola está fechada
Hoje há manifestação
Aulas não! Aulas não!
E é p'ra palhaçada
A malta está animada
Pode vir a intervenção
Que nós estamos cá para...
Copiar o TPCE
studar livros de BD
Decorar o pavilhão
P'ra festa da associação
No pátio da C+S
Estudar nunca apetece
E no bar da faculdade
Vai-se o resto da vontade
E é uma fezada
A escola está fechada
Hoje há manifestação
Aulas não! Aulas não!
E é p'ra palhaçada
A malta está animada
Pode vir a intervenção
Que entramos noutra dimensão
Bué da baldas
Bué da baldas
(Nós somos)Bué da baldas
Bué da baldas
Bué da baldas
Bué da baldas
Muita falta, muito estrilho
Muito chumbo, que sarilhoJ
á mandaram os postais
Para a reunião de pais
Bué da baldas, muita nega
Bué da mega, driver sega
Entrei noutra dimensão
Bué da faltas, aulas não
E é uma fezada
A escola está fechada
Hoje há manifestação
Aulas não! Aulas não!
E é p'ra palhaçada
A malta está animada
Pode vir a intervenção
Aulas é que não!
E é uma fezada
A escola está fechada
Hoje há manifestação
Aulas não! Aulas não!
E é p'ra palhaçada
A malta está animada
Pode vir a intervenção
E entramos noutra dimensão
Bué da baldas x18
ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS NÃO HÁ? A BRIGADA COMBATE O ANALFABETISMO.COMO? ENSINA OS CAVALOS A LER...QUE TAMBÉM TEM DIREITO

sexta-feira, 14 de novembro de 2008

Retalhos da vida de um médico

O destaque do blogue do dia vai hoje para o blogue "Arrastão", um bloco que satiriza o dia a dia cá do burgo, com cartoons, e com sátiras bem conseguidas, também faz homenagens quando é preciso e necessário. Um blogue atento ao quotidiano, que a Democracia e a Liberdade tem um preço, a nossa constante atenção. Já sabem podem ver em http://arrastao.org/ basta clicar em cima

Não podia deixar passar em claro a morte de uma cantora combatente, de uma cantora de causas, de ideias e de ideais, que foi Miriam Makeba. Num post recente quando fiz um apelo aos arautos, desconhecia, que esta arauta pugnava e cantava pela Liberdade, erro crasso meu.

Ficámos sem uma importante cantora, que movia o povo africano e não só para causas justas. Era para transcrever o que alguns jornais dela disseram mas li no blogue "Arrastão" um comentário de um tal Luís, que resume tudo em poucas palavras, diz ele "Eugénio de Andrade escreveu: “num prato da balança um verso basta, para pesar no outro a minha vida” …. desta mulher basta ouvir soweto blues para se perceber a perda que a sua morte constitui."

A nossa homenagem.



Caros Bloguistas Militantes

Já andamos a brincar com a saúde, faz muito tempo.
E quando falo em saúde, não me refiro só a Portugal, falo também da saúde mundial.
Porque é que eu o afirmo?
A resposta é simples, disse-me alguém que: Para existir empresas de medicamentos tem de haver doenças.
E com isto já digo muita coisa.
As conjecturas que daqui se podem fazer são centenas, só um exemplo: a Malária ou paludismo é uma doença infecciosa aguda ou crónica causada por protozoários parasitas do género Plasmodium, transmitidos pela picada do mosquito Anopheles.
A Malária mata 3 milhões de pessoas por ano, o plasmodium desenvolveu resistência ao quinino que atenuava mas não o matava, no entanto os chineses descobriram a cura, a artemisinina, extraída de uma planta chinesa, tem dado resultados encorajadores. É extremamente eficaz em destruí-lo, causando efeitos adversos mínimos. No entanto, as quantidades produzidas hoje são insuficientes. No futuro, a cultura da planta artemisina na África poderá reduzir substancialmente os custos, mas como não pertencem a nenhuma multinacional, a cura não foi divulgada, porque se curarmos...não ficam as grandes companhias com dinheiro.
Um exemplo cá do burgo: Porque é que a Ordem dos Médicos, contrariando os procedimentos que existem na maioria dos países civilizados do mundo, não deixam que existam os seguintes prestadores de cuidados de saúde:
* Paramédicos
* Médicos de medicina chinesa, homeopática e outras.
Quanto a esta última o problema ainda é mais gritante, pois recuso-me a chamar-lhe de medicinas alternativas, pois por exemplo a medicina tradicional chinesa é muito, mas muito mais antiga que a medicina alopática que por cá praticamos.
[A Alopatia é a medicina tradicional, que consiste em utilizar medicamentos que vão produzir no organismo do doente reacção oposta aos sintomas a fim de neutralizá-los. Exemplo, se você está com uma dor tome um analgésico. É completamente diferente da Homeopatia que é a especialidade médica que utiliza doses mínimas do medicamento, tendo como objectivo evitar a intoxicação e estimular a reacção do organismo à doença.]
Com esta recusa teimosa, de um corporativismo atroz, que vai contra o que se pratica em muitos dos países da Europa, em que quem está enfermo pode escolher um tipo de medicina ou vários, e o interessante é que qualquer consulta, qualquer dos receituários prescritos tem comparticipação da segurança social desse país.
Cá é que a Ordem dos Médicos, é tacanha e curta de vistas.
Se analisarmos bem, se a maioria dos médicos se dedicassem aos doentes e os observassem como seres humanos que são, poupariam muito mais ao Serviço Nacional de Saúde.
Vamos mais fundo um pouco, os meios auxiliares de diagnóstico, são isso mesmo, meios que auxiliam o diagnóstico, ou seja serem para tirar dúvidas a um médico depois de auscultar, palpar, interrogar o doente, ouvir, observar os olhos, a língua etc... geralmente é suficiente para fazer um diagnóstico.
Mas não é a isso que assistimos, o que assistimos é chegarmos ao médico, e dizemos dói aqui ou ali, sinto isto ou aquilo, e mandam logo sem quase olhar nem tocar no paciente, fazer análises raios X, e uma catrefada de meios auxiliares de diagnóstico... para quê? Para o médico fazer um diagnóstico á posteriori.
Mais grave, os médicos a agirem assim, não são mais que prescritores de medicamentos orientados pela indústria farmacêutica.
O médico de província sem meios auxiliares de diagnóstico á mão, e que tinha de usar todo o seu conhecimento do corpo humano, e que só usava meios auxiliares de diagnóstico quando necessário, está a voltar… já vimos muitos médicos a ter consultas mais que 10 minutos que um paciente, chegando a estar 30 e mais minutos, fazendo uma “análise” completa, retirando possíveis dúvidas, bom quase um Dr. House, eles estão a voltar… mas não são a maioria…
Um amigo cardiologista, confidenciava-me que o sucesso dos medicamentos são controlados pelas marcas, ou seja os testes são feitos para uma média padrão e resultam e são aplicados como tendo resultados bastante positivos ou bastante satisfatórios, só como ele diz e bem, por exemplo na especialidade de cardiologia a maior parte dos doentes sai fora da média.
E os medicamentos assim não podem ser prescritos, pois não resultam. É deixada de fora assim uma parte importante da população alvo.
Acresce que, o facto da Ordem dos Médicos, não reconhecer os outros médicos de medicina que são tão ou mais antigas que a medicina alopática que se pratica na Europa Ocidental, mais particularmente em Portugal, deve-se a que os produtos naturais ou outros que são prescritos, não são pertença a multinacionais químicas.
Logo as viagens e os congressos técnicos no Havai iriam diminuir.
Sei que as medicinas tem de cooperar entre si, a medicina alópatica, serve para determinadas situações a homeopática para outras, a chinesa para outras etc... O importante é que a qualidade de vida melhore, e que as doenças diminuam, não é importante (que ingénuo que eu sou) os bolsos dos accionistas das multinacionais químicas e o luxo de alguns médicos.
Sim de alguns, porque felizmente, sejam alopatas, homeopatas, tradicionalistas chineses ou outros, ainda existe muita gente séria na medicina e que se preocupa, que a força esteja convosco.

Retalhos da vida de um médicoAry dos Santos

Serras, veredas, atalhos,
Estradas e fragas de vento,
Onde se encontram retalhos
De vidas em sofrimento
Retalhos fundos nos rostos,
Mãos duras e retalhadas
Pelo suor do desgosto,
Retalha as caras fechadas
O caminho que seguiste,
Entre gente pobre e rude,
Muitas vezes tu abriste
Uma rosa de saúde
[refrão]
Cada história é um retalho
Cortado no coração
De um homem que no trabalho
Reparte a vida e o pão
As vidas que defendeste,
E o pão que repartiste,
São lágrimas que tu bebeste
Dos olhos de um povo triste
E depois de tanto mundo,
Retalhado de verdade,
Também tu chegaste ao fundo
Da doença da cidade
Da que não vem na sebenta,
Daquela que não se ensina,
Da pobreza que afugenta
Os barões da medicina
Tu sabes quanto fizeste,
A miséria não segura,
Nem mesmo quando lhe deste
A receita da ternura

ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS, NÃO HÁ? MAS A BRIGADA QUANDO ESTÁ DOENTE, NÃO ATACA ... VAI AO VETERINÁRIO...

domingo, 9 de novembro de 2008

conjuntural versus estrutural

O destaque de hoje vai para um blogue de flores, porque nem tudo é um Jardim... nem do Jardim, um blogue florido fica sempre bem http://musgoverde.blogspot.com/ já sabem basta clicar

Caros Bloguistas Militantes

A crise que já cá estava, fez-se anunciar.
E fez-se anunciar, porque estava presente e todos a ignoravam, ninguém lhe passava cartão.
Ora farta de ser ignorada e votada ao abandono, resolveu dar o grito do Ipiranga. E agora cá estamos nós em bom português " á rasca" porque uns quantos ambiciosos deram cabo do sistema, sistema esse que todos nós tínhamos obrigação de vigiar e zelar.
Mas tal como a peça de Gil Vicente "Todo o Mundo e ninguém", apetece dizer - Todo o Mundo deve, mas Ninguém paga ...
O que é obrigação de todo o Mundo, Ninguém zela por todos.
Mas esta crise não é conjuntural, é estrutural, e numa crise dessas, o que interessa não são as medidas tipo pensos, mas sim medidas de fundo, regeneradores e novos hábitos e políticas.
Como já o afirmei muitas vezes sou adepto da frase de Olof Palme, eu não quero acabar com os ricos, eu quero é acabar com os pobres. E acabar com os pobres significa diminuir desigualdades, dar condições de vida, dar dignidade a todos os seres humanos.
Acabar com os pobres não significa baixar a bitola da exigência, mas pelo contrário elevar os seres humanos a uma categoria que todos merecem.
Nós temos de uma vez por todos entender que vivemos em Sociedade.
[Uma sociedade é um grupo de indivíduos que formam um sistema semi-aberto, no qual a maior parte das interacções é feita com outros indivíduos pertencentes ao mesmo grupo. Uma sociedade é uma rede de relacionamentos entre pessoas. Uma sociedade é uma comunidade interdependente. O significado geral de sociedade refere-se simplesmente a um grupo de pessoas vivendo juntas numa comunidade organizada. A origem da palavra sociedade vem do latim societas, uma "associação amistosa com outros". Societas é derivado de socius, que significa "companheiro", e assim o significado de sociedade é intimamente relacionado àquilo que é social. Está implícito no significado de sociedade que seus membros compartilham interesse ou preocupação mútuas sobre um objetivo comum. Como tal, sociedade é muitas vezes usado como sinónimo para o colectivo de cidadãos de um país governados por instituições nacionais que lidam com o bem-estar cívico.]
Não vivemos isolados, somos interdependentes, por isso se existiam disparidades absurdas, onde uns se dão ao luxo de atirar para o lixo os restos da comida que vai para a mesa, outros vão ao lixo para buscarem os restos da comida de luxo para porem na sua mesa.
Não isto assim não pode ser. Como dizia o outro, ou há moralidade ou comem todos.
A crise é estrutural, ou seja da estrutura... vai das fundações até ao sótão, e, não é uma crise de uma simples goteira devido a uma telha partida ou mal colocada pois isso seria conjuntural, não, a crise é mais profunda é mesmo estrutural.
A sociedade ficou egoísta e com isso afunda-se, e isto já está a durar há anos, tal como o epicentro onde um sismo tem o seu inicio, este já se deu, onde as ondas de choque do sismo que há anos se deu só agora estão a ser sentidas e estamso somente a levar com os primeiros embates.
E vai piorar. E é um abalo sério pois é estrutural e não conjuntural.
E é estrutural, porque não estávamos, nem estamos preparados, porque se o estivessemos seria apenas passageiro.
Não é conjuntural ou ligeiro, nem estamos preparados, porque não temos lideres á altura em todo o mundo. Alguém que de um murro na mesa, alguém que seja o homem do leme e nos diga, o caminho para terra é por aqui, eu guiar-vos-ei durante a tempestade.
Os políticos tal como só ratos do porão, estão com medo e abandonam-nos ou saltam borda fora, para a direcção de empresas e outros cargos que não são tão mediáticos nem estão tão expostos. Vão ganhar a vidinha.
Isto é grave, porque numa crise destas ou aparece o líder certo, ou então se aparece um desviado mental, poder-nos-á enviar para uma demanda xenófoba, ou racista, ou de pureza de raça com limpeza étnica... ou seja vamos ter mil e um filmes que já assistimos outrora.
É estrutural e não conjuntural esta crise, porque a família se desestruturou, os pais deixaram de ter tempo para os filhos, os filhos deixaram de ter tempo para os pais, só trabalho e trabalho, e relações fúteis e passageiras, contribuíram e contribuem para laços ocasionais.
E com a célula base da sociedade em crise, os valores não se passam, o conhecimento intergeracional é perdido, e perdidos é como todos nos sentimos neste momento, com poucos, muito poucos a saberem para onde é que se dirigem, mas de que vale saber se o resto está como está?
Não é conjuntural, porque o problema não se limita só ao buraco no ozono. O problema vem de nos termos dado ao luxo de acabar com o ambiente, com o ar que nós respiramos e a água que nós bebemos, por isso é estrutural. Se somos capazes de fazer mal a nós próprios, uma espécie de autosuicidio em banho Maria, o que não seremos capazes de fazer aos outros seres humanos e ás outras espécies? Sim o problema é mesmo estrutural!
É estrutural porque as grandes companhias petrolíferas sempre consideraram o petróleo como bem inesgotável, boicotando outras formas de energia, principalmente a energia renovável, deixando-nos assim sem alternativa.
É estrutural porque especulámos com que não tínhamos, para realizar bens futuros que não passavam de balões de ar largados ao sabor do vento, ora não ficamos com os balões e o vento revelou-se um furacão.
É estrutural porque não aprendemos com a história.
Será que ainda vamos a tempo?
Espero que uma guerra não se aproxime a passos largos... Assim o espero.

Tango dos pequenos Burgueses - Autor -JOSÉ JORGE LETRIA
Que família tão unida
Tão discreta e ordenada
Eram 8 fora o gato
Eram 8 fora o gato
Para não falar da criada
Da criada e do patrão
e da vizinha do lado
é a crise da habitação
é a crise da habitação
É preciso ter cuidado
Desde a cave até ao sótão
Está tudo acomodado
Que família tão unida
Que família tão unida
E é tão escasso o ordenado
Muito escasso mas honesto
Para não falar da mobília
O que importa é o resto
O que importa é o resto
E o abono de família
Em abono da verdade
Eu que também sou inquilino
Posso mesmo acrescentar
Posso mesmo acrescentar
Que são Coisas do destino
Do destino ou da razão
Para o caso tanto faz
Uma família tão unida
Uma família tão unida
Só pode viver em paz
Nem que seja a paz comprada
A preços fim de estação
O que é preciso é conservar
O que é preciso é conservar
O calor da habitação
Foram os filhos trabalhar
Porém as filhas não
Só servem para enfeitar
Só servem para enfeitar
Os canteiros da solidão
Mas foi tudo descoberto
Entre a criada e o patrão
Estremeceu a paz do lar
Estremeceu a paz do lar
São os caprichos da razão
Foi o pai envenenado
Pela mãe em alvoroço
E a vizinha do lado
E a vizinha do lado
Pôs uma corda no pescoço
A moral deste tango
Ninguém a deve esquecer
Compre a morte a prestações
Compre a morte a prestações
E não se há-de arrepender
E se for envenenado
Tem um mês de garantia
Um calendário ilustrado
Um calendário ilustrado
e pilhas para a telefonia
ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS, NÃO HÁ? A ESTRUTURA DA BRIGADA NÃO SOFRE ABALOS, É FORTE COMO O CIMENTO... MAS PELO SIM PELO NÃO, A BRIGADA JÁ SE PREPARA PARA UMA GUERRA, MAS SEMPRE... SEMPRE TEM TODA A ESPERANÇA NA PAZ.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A dor da gente não sai no jornal

Hoje destaco um blog de mafiosos. Há pois! De mafiosos ouvisteis bem. Porque é vós julgais que A Brigada escrevendo horrivelmente, e dando imensos erros, pressiste na blogosfera? Porque está protegida por um blogue mafioso. A máfia da cova, é um blogue ecléctico com incidência para as notícias da beira, o que não deixa de ser interessante saber notícias do interior profundo... uma saltada lá não custa nada http://mafiadacova.blogspot.com/ já sabem é só clicar em cima do link
Caros Bloguistas Militantes
Andou o Sr. Montesquieu, a idealizar o Estado moderno, dividindo o poder em 3 estruturas autónomas, e todos durante uns tempos seguimos o que Sr. Montesquieu idealizou, andámos e andamos, fizemos e desfizemos...
Fomos mais longe e fizémos o que o Sr. MONTESQUIEU não previu, nem sei se alguma vez o poderia prever, idealizámos e fizemos aparecer um Quarto e um quinto poder ( mas quanto ao quinto poder ficará para outras reflexões e forúns).
Para o Sr. Montesquieu, todos os 3 poderes eram escrutinados, uns mais que outros.
Esta ideia , pode-se dizer, já tem séculos de existência, e tem tido diversas evoluções.
Esta evoluções são de ordem prática, digamos são de forma concepcional, pois a teoria base mantém-se por assim dizer estática.
As diferentes concepções dos poderes do Estado, não são de base organizacional, mas na forma como eles são escolhidos, por exemplo: Optou-se pelo escrutinío indirecto em vez do directo para alguns dos poderes ou todos eles.
Isto depende de país para país, de democracia para democracia e da evolução e da fonte de inspiração que esses países tiveram, os de origem romano-germânica tem uma concepção, os países da comon law tem outra, e alguns países emergentes optam por uma via mista.
Não é igual em lado nenhum.
Retomando a ideia do quarto poder, o Sr. Montesquieu não previu na sua teoria do Estado, que surgisse um quarto poder, e muito menos previu que esse poder não seria escrutinado, e pior ainda que este poder se sobrepunha a todos os outros.
Temos então, um novo poder, que não é escolhido pelo povo, não presta contas ao povo, e é vitalício e é como uma "Hidra".
E porque é que se sobrepõe este poder a todos os outros?
Porque é dinâmico, irresponsável (ou seja não tem a quem prestar contas, não tem essa responsabilidade), chega a todo o lado, e só transmite o que lhe interessa e convém, leia-se o que vende, é manipulador e não está minímamente interessado no bem comum ou virado para o viver em sociedade.
Não existindo escrutínio para este quarto poder, também não existe forma neste momento de o parar e/ou controlar, e ai de quem ...
Claro que todos já se aperceberam que falo dos MEDIA.
E o mais triste que se vê nisto tudo, alem deste poder não ser escrutinado, é um poder intrinsecamente ignorante, não quer dizer que a nossa Brigada seja inteligente, sabemos que temos as nossas limitações.
O facto é que os Media de politica não pescam nada! Nada.
E para eles tratar de política ou da receita de um bolo ou de justiça é a mesma coisa. Qualquer um que seja destacado para a cobertura jornalística julga-e apto para falar sobre o assunto, e assistimos a imprecisões e falhas graves que compormetem a seriedade e a honorabilidade de quem está do outro lado, é que o poder de contra resposta émuito limitado e geralmente descontextualizado.
Assistimos a uma falta de ética, de respeito pelos valores, e de desculpabilização com base nas audiências, que servem de chapéu de chuva para tudo (essas mesmas audiências queos que os próprios Media condicionam) que assim nos oferecem telelixo, jornais sem conteúdo, rádio sem música audível e notícias que não o são.
O que se passa no mundo, é o que se passa no mundo, não é o que os Media querem que se passe no mundo.
Mas os Media agem como pequenos deuses, e tentam condicionar o que se passa, e fazem-no tão frequentemente que já quase ninguém por isso dá.
Exemplos?
Pontpés deles. E quem queira saber um pouco mais, que leia um manual de jornalismo, e logo nas primeiras páginas que o que neste momento é praticado é a antítese do que lá vem escrito e ensinado.
Jornalismo já deixou há muito de ser o meio de divulgar notícias, jornalismo é dinheiro, e como tal é tratado... ou seja para fazer mais.
Por exemplo, a "sempre odiada" ministra da educação (quem vai para o lugar arrisca sempre a "levar" com esses epíteto) fez uma proposta, não interessa aqui se eu concordo ou discordo dela, o que interessa aqui é a proposta na generalidade que foi feita, e quando na Assembleia da República (A.R.) se aprova algo na generalidade, todos os que andam minímamente informados sabem que depois desta aprovação a lei desce ás comissões especializadas e ainda sofre alterações e ajustes, e regulamenta-se, e só depois é aprovada na totalidade.
E ir para a "especialidade" é isso mesmo, é ajustar e regulamentar, depois de aprovadas as linhas gerais, é como o projecto de uma casa, primeiro os futuros donos aprovam o aspecto geral dela, e depois de aprovado, os arquitectos e engenheiros e os técnicoas é que vão fazer os projectos para passar os canos da água e dos esgotos, etc., e se ncessário for, altera-se o projecto inicial.
Ora , a A.R., tem jornalistas permanentes e especializados. Neste caso assistimos, como assistimos em muitos outros, a Srª Jornalista no começo a dar a noticia dizendo: A maioria aprovou que os alunos faltassem teriam de fazer uma determinada prova.
E continua, mas a lei aprovada, não contém a consequência desse acto dos alunos (ou seja de faltarem), e só o veio a fazer mais tarde na aprovação da especialidade.
A jornalista deixa aqui no ar uma suspeita sobre quem fez a lei (a Ministra, como máxima responsável) dizendo entre linhas que houve incompetência, quando alguém só se limitou a seguir os trâmites normais da A.R. na aprovação de uma lei.
E diz a jornalista esta notícia, com um ar de gozo, como se tivesse descoberto uma pista importante de um crime, coisa que estava á vista de todos, mas só ela é que viu, e utiliza o escárnio para o afirmar, que a A.R. éincompetente, e diz aquilo com um ar doutoral e com a maior convicção do mundo, que quem a ouvir não a leva presa e julga que ela tem razão. Mas não tem ...
Como dizem os putos duuuuuhhhhhhhh...
Vamos por partes : A especialidade é isso mesmo, é dar á lei os contornos mais profundos de uma proposta que genericamente foi aprovada, e que depois de trabalhada voltará outra vez ao plenário da A.R. para então ser aprovada no seu todo e completa.
Se os jornalistas avocam e se arrogam a qualidade de ser opinion makers, deveriam fazer pelo conhecimento e não pelo desconhecimento e pela confusão.
Revela aquela jornalista uma ignorância preocupante, pois é destacada e especializada nos assuntos da A.R., logo deveria saber o que está a dizer, deveria ter estudado o assunto, é o que minímamente se espera.
É que a Jornalistas há largos anos que já lá está, na A.R. a fazer aquelas coberturas.
Será que está lá só para para os ditos e mexericos da A.R.?
Estará lá para criar factos que não existem e incendiar os ânimos cá fora?
Eu já vi isto passar-se com este governo, com o anterior, e como os outros que o precederam. Esta desinformação, esta intoxicação encapotada, quanto a mim é propositada.
Estamos a ser desinformados... e essa não é a função dos Media.
A função dos Media, segundo os livros, não é vocacionada para ser poder, nem contrapoder, nem tem função de desinformar... a sua função é ... imagine-se a de Informar e dar Notícias.
Mas que sei eu ? Sou um utópico.
E esta Hein?
Notícia de jornal Composição: Haroldo Barbosa e Luiz Reis / Interpretação: Chico Buarque de Hollanda Miltinho
Tentou contra a existência
num humilde barracão
Joana de tal
por causa de um tal João
Depois de medicada
retirou-se pro seu lar
Aí, a notícia carece de exactidão
O lar não mais existe,
ninguém volta ao que acabou
Joana é mais
uma mulata triste que errou
Errou na dose, errou no amor
Joana errou de João
Ninguém notou, ninguém morou
Na dor que era o seu mal
A dor da gente não sai no jornal

ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS, NÃO HÁ? MAS AS NOSSAS CARGAS NÃO TEM COBERTURA JORNALÍSTICA, POIS A NOSSA BRIGADA NÃO É COLUNÁVEL NEM DO JET-SET... NEM DO JET SKI.