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Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A dor da gente não sai no jornal

Hoje destaco um blog de mafiosos. Há pois! De mafiosos ouvisteis bem. Porque é vós julgais que A Brigada escrevendo horrivelmente, e dando imensos erros, pressiste na blogosfera? Porque está protegida por um blogue mafioso. A máfia da cova, é um blogue ecléctico com incidência para as notícias da beira, o que não deixa de ser interessante saber notícias do interior profundo... uma saltada lá não custa nada http://mafiadacova.blogspot.com/ já sabem é só clicar em cima do link
Caros Bloguistas Militantes
Andou o Sr. Montesquieu, a idealizar o Estado moderno, dividindo o poder em 3 estruturas autónomas, e todos durante uns tempos seguimos o que Sr. Montesquieu idealizou, andámos e andamos, fizemos e desfizemos...
Fomos mais longe e fizémos o que o Sr. MONTESQUIEU não previu, nem sei se alguma vez o poderia prever, idealizámos e fizemos aparecer um Quarto e um quinto poder ( mas quanto ao quinto poder ficará para outras reflexões e forúns).
Para o Sr. Montesquieu, todos os 3 poderes eram escrutinados, uns mais que outros.
Esta ideia , pode-se dizer, já tem séculos de existência, e tem tido diversas evoluções.
Esta evoluções são de ordem prática, digamos são de forma concepcional, pois a teoria base mantém-se por assim dizer estática.
As diferentes concepções dos poderes do Estado, não são de base organizacional, mas na forma como eles são escolhidos, por exemplo: Optou-se pelo escrutinío indirecto em vez do directo para alguns dos poderes ou todos eles.
Isto depende de país para país, de democracia para democracia e da evolução e da fonte de inspiração que esses países tiveram, os de origem romano-germânica tem uma concepção, os países da comon law tem outra, e alguns países emergentes optam por uma via mista.
Não é igual em lado nenhum.
Retomando a ideia do quarto poder, o Sr. Montesquieu não previu na sua teoria do Estado, que surgisse um quarto poder, e muito menos previu que esse poder não seria escrutinado, e pior ainda que este poder se sobrepunha a todos os outros.
Temos então, um novo poder, que não é escolhido pelo povo, não presta contas ao povo, e é vitalício e é como uma "Hidra".
E porque é que se sobrepõe este poder a todos os outros?
Porque é dinâmico, irresponsável (ou seja não tem a quem prestar contas, não tem essa responsabilidade), chega a todo o lado, e só transmite o que lhe interessa e convém, leia-se o que vende, é manipulador e não está minímamente interessado no bem comum ou virado para o viver em sociedade.
Não existindo escrutínio para este quarto poder, também não existe forma neste momento de o parar e/ou controlar, e ai de quem ...
Claro que todos já se aperceberam que falo dos MEDIA.
E o mais triste que se vê nisto tudo, alem deste poder não ser escrutinado, é um poder intrinsecamente ignorante, não quer dizer que a nossa Brigada seja inteligente, sabemos que temos as nossas limitações.
O facto é que os Media de politica não pescam nada! Nada.
E para eles tratar de política ou da receita de um bolo ou de justiça é a mesma coisa. Qualquer um que seja destacado para a cobertura jornalística julga-e apto para falar sobre o assunto, e assistimos a imprecisões e falhas graves que compormetem a seriedade e a honorabilidade de quem está do outro lado, é que o poder de contra resposta émuito limitado e geralmente descontextualizado.
Assistimos a uma falta de ética, de respeito pelos valores, e de desculpabilização com base nas audiências, que servem de chapéu de chuva para tudo (essas mesmas audiências queos que os próprios Media condicionam) que assim nos oferecem telelixo, jornais sem conteúdo, rádio sem música audível e notícias que não o são.
O que se passa no mundo, é o que se passa no mundo, não é o que os Media querem que se passe no mundo.
Mas os Media agem como pequenos deuses, e tentam condicionar o que se passa, e fazem-no tão frequentemente que já quase ninguém por isso dá.
Exemplos?
Pontpés deles. E quem queira saber um pouco mais, que leia um manual de jornalismo, e logo nas primeiras páginas que o que neste momento é praticado é a antítese do que lá vem escrito e ensinado.
Jornalismo já deixou há muito de ser o meio de divulgar notícias, jornalismo é dinheiro, e como tal é tratado... ou seja para fazer mais.
Por exemplo, a "sempre odiada" ministra da educação (quem vai para o lugar arrisca sempre a "levar" com esses epíteto) fez uma proposta, não interessa aqui se eu concordo ou discordo dela, o que interessa aqui é a proposta na generalidade que foi feita, e quando na Assembleia da República (A.R.) se aprova algo na generalidade, todos os que andam minímamente informados sabem que depois desta aprovação a lei desce ás comissões especializadas e ainda sofre alterações e ajustes, e regulamenta-se, e só depois é aprovada na totalidade.
E ir para a "especialidade" é isso mesmo, é ajustar e regulamentar, depois de aprovadas as linhas gerais, é como o projecto de uma casa, primeiro os futuros donos aprovam o aspecto geral dela, e depois de aprovado, os arquitectos e engenheiros e os técnicoas é que vão fazer os projectos para passar os canos da água e dos esgotos, etc., e se ncessário for, altera-se o projecto inicial.
Ora , a A.R., tem jornalistas permanentes e especializados. Neste caso assistimos, como assistimos em muitos outros, a Srª Jornalista no começo a dar a noticia dizendo: A maioria aprovou que os alunos faltassem teriam de fazer uma determinada prova.
E continua, mas a lei aprovada, não contém a consequência desse acto dos alunos (ou seja de faltarem), e só o veio a fazer mais tarde na aprovação da especialidade.
A jornalista deixa aqui no ar uma suspeita sobre quem fez a lei (a Ministra, como máxima responsável) dizendo entre linhas que houve incompetência, quando alguém só se limitou a seguir os trâmites normais da A.R. na aprovação de uma lei.
E diz a jornalista esta notícia, com um ar de gozo, como se tivesse descoberto uma pista importante de um crime, coisa que estava á vista de todos, mas só ela é que viu, e utiliza o escárnio para o afirmar, que a A.R. éincompetente, e diz aquilo com um ar doutoral e com a maior convicção do mundo, que quem a ouvir não a leva presa e julga que ela tem razão. Mas não tem ...
Como dizem os putos duuuuuhhhhhhhh...
Vamos por partes : A especialidade é isso mesmo, é dar á lei os contornos mais profundos de uma proposta que genericamente foi aprovada, e que depois de trabalhada voltará outra vez ao plenário da A.R. para então ser aprovada no seu todo e completa.
Se os jornalistas avocam e se arrogam a qualidade de ser opinion makers, deveriam fazer pelo conhecimento e não pelo desconhecimento e pela confusão.
Revela aquela jornalista uma ignorância preocupante, pois é destacada e especializada nos assuntos da A.R., logo deveria saber o que está a dizer, deveria ter estudado o assunto, é o que minímamente se espera.
É que a Jornalistas há largos anos que já lá está, na A.R. a fazer aquelas coberturas.
Será que está lá só para para os ditos e mexericos da A.R.?
Estará lá para criar factos que não existem e incendiar os ânimos cá fora?
Eu já vi isto passar-se com este governo, com o anterior, e como os outros que o precederam. Esta desinformação, esta intoxicação encapotada, quanto a mim é propositada.
Estamos a ser desinformados... e essa não é a função dos Media.
A função dos Media, segundo os livros, não é vocacionada para ser poder, nem contrapoder, nem tem função de desinformar... a sua função é ... imagine-se a de Informar e dar Notícias.
Mas que sei eu ? Sou um utópico.
E esta Hein?
Notícia de jornal Composição: Haroldo Barbosa e Luiz Reis / Interpretação: Chico Buarque de Hollanda Miltinho
Tentou contra a existência
num humilde barracão
Joana de tal
por causa de um tal João
Depois de medicada
retirou-se pro seu lar
Aí, a notícia carece de exactidão
O lar não mais existe,
ninguém volta ao que acabou
Joana é mais
uma mulata triste que errou
Errou na dose, errou no amor
Joana errou de João
Ninguém notou, ninguém morou
Na dor que era o seu mal
A dor da gente não sai no jornal

ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS, NÃO HÁ? MAS AS NOSSAS CARGAS NÃO TEM COBERTURA JORNALÍSTICA, POIS A NOSSA BRIGADA NÃO É COLUNÁVEL NEM DO JET-SET... NEM DO JET SKI.

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