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Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Bué da baldas

Hoje nem de propósito, destaco o blogue, SOU BURRO, vá-se lá saber o porquê? Podem visitar em http://souburro.blogspot.com/ já sabem basta clicar
Nota: esti bloge pode cunter eros ortogràficos, as nozas disculpas.
Caros Bloguistas Militantes
Confesso que não entendo muito do que se está a passar no ensino.
O que eu vejo na s notícias, é que os professores estão a arranjar mil e uma desculpas para não serem avaliados, nem pelos decretos do Ministério e parece que por ninguém.
A melhor maneira de dizer que não se quer ser avaliado, é dizer que queremos ser avaliados, mas por este tipo de avaliação não.
É uma espécie de chutar para o lado e assobiar para cima, visto que este modelo de avaliação, segundo se conta, demorou 2 anos a ser negociado para se chegar a acordo, e como todos deveríamos saber , um acordo entre partes é um acordo possível, não é o melhor acordo.
É que ainda não vi os professores darem exemplos concretos, exceptuando os processuais, mas isso é facilmente ultrapassável, são "peanuts" como dizem os americanos.
Analisando friamente a questão, não me parece que existam para aí modelos avaliativos para professores aos pontapés, e quando falo modelos falo de modelos sérios e responsabilizadores, como o nosso país merece, não modelos avaliativos dados por sindicatos cujo o intuito é agradar aos seus associados e contestar o governo.
Mas que pensamos nós de uma pessoa que assina um acordo, e unilateralmente depois quer mudar as regras... o que chamamos a essas pessoas?
Não, não é bancos nem companhias de seguro, se bem que o processo é o mesmo, mas dizemos que não estão de boa fé.
Mas terá razão este seu querer?
Falei com professores, e o que me contaram, é traduzido simplesmente por isto, primeiro interpretaram mal as orientações do Ministério, depois, a verdadeira razão para não querem ser avaliados é tão simplesmente porque lhes vão ao bolso.
Ou seja, existe um esquema de subida na carreira que é piramidal, por outras palavras, temos uma base alargada com professores, e só vão subindo quem tem notas boas, em igualdade de circunstâncias sobe quem fizer a diferença.
Mas não é assim com todos nós e em todo o mundo?
Para os "SETORES" na sua etapa evolutiva, se nas duas primeiras etapas, não parece haver grandes problemas de subida, nas etapas finais é que a "porca torce o rabo", pois á medida que os professores vão tentando chegar ao topo da carreira, menos vagas existem.
Depois todos nós já estivemos na escola, e para os que alguns de nós deixamos um ano em atraso ou cadeiras em atraso, sabe que raros são os professores que mudam o estilo de aulas de um ano para o outro. Já tivemos professores que adorámos e outros que detestámos por variadíssimas razões, pessoalmente os que detestei são os que não tinham queda para nada e foram para professores e não sabiam ensinar nem transmitir.
Porque é que temos um alto índice de chumbos a matemática? e a português? e a física?
Será dos alunos? ou será dos professores que quando dizemos que não entendemos voltam a explicar tudo da mesma maneira, dando a sensação que nem para eles sabem.
Pois esses não devem querer ser avaliados.
As salas de aula, são uma espécie de ditadura onde o professor era rei e senhor, e tudo anda pianinho, pois ponham-se ao fresco pois por muito que protestem parece que esses tempos acabaram.
Não sei se repararam alguma vez, mas se colocarmos cem seres humanos a fazer a mesma coisa, nem todos são exímios a fazer essa coisa, existe uma maioria que se queda pelo razoável, muitos pelo suficiente, alguns pelo bom, poucos pelo muito bom, muito poucos pelo exímio.
Por isso nem todos merecem ou estão em condições de chegar ao topo.
Acresce que a diferenciação obriga qualquer profissional a trabalhar, a ser imaginativo, a inovar, coisa que os professores de carreira ao longo dos tempos se vão desleixando. Existem obviamente honrosas excepções, mas a árvore não faz a floresta como os Media quer fazer crer.
Depois existe a questão da justiça social e da igualdade, se todos os trabalhadores são avaliados, independentemente da forma de avaliação, e progridem nas suas carreiras, porque é que os professores serão diferentes?
Advogados e médicos são avaliados pelos seus clientes, se é bom contínua a exercer e tem bastante sucesso , se não é bom... temos pena, fica com menos clientes ou com nenhuns.
Mas o mesmo se passa com assistentes administrativos, vendedores, etc..., todos somos avaliados, porque não também os professores?
Alguém gosta de ser avaliado? Claro que não.
Mas dá a ligeira sensação, que os professores não querem ser avaliados, porque sabem muito bem como eles próprios avaliam...
Eu não sei como é a forma de avaliação que está proposta para os professores, sei que não é coo o SIADAP, que é a forma como os funcionários públicos são avaliados, os professores são de uma forma mais específica.
Também não sei se é muito ou pouco burocrática, não sei se é muito ou pouco trabalhosa, mas lá que tem de ser avaliados, isso tem de ser. O método que eu gosto é um método público que dá também o ranking das escolas, tal como a avaliação dos países nórdicos, esse é o meu método.
Mas o ensino não é só avaliação dos professores, o ensino é entre outras coisas educação, e essa vai pelas ruas da amargura.
A questão dos telemóveis, a falta de autoridade dentro das salas de aulas pelos professores, os pais que se desleixam com a educação dos filhos, a permissividade da sociedade, que nos diz que não se deve bater nos putos. Logo eu que sou contra esta ditadura da psicologia, e que manda "bitaites" e que não sabe por que caminhos se meteu. Desta maneira estamos a seguir quem anda perdido e por isso perdidos estamos.
Sempre foi um problema ser ministra ou ministro, da educação muito pior, é um desafio estigmatizante.
Se não se faz nada, é porque não se fez, se se tenta mudar, aqui d'el-rei que isto é uma república.
Ter uma sociedade que há 30 anos já mudou pelo menos 10 vezes as regras educacionais, e programas, e livros, e conteúdos, é uma sociedade que está doente e não sabe para onde vai ou o que quer.
O certo é que um país... e também uma Europa (que o mal não é só nosso), que não acerta com a sua política de educação, é um país/Europa condenada ao fracasso, que prepara mal os seus cidadãos, é ma sociedade que via evoluir sem regras e com desrespeito ás poucas que tem, é uma sociedade que vai e está a ser pouco tolerante, é uma sociedade que o deixa de ser.
Por último, para agudizar este braço de ferro, os sindicatos fizeram passar uma má interpretação dizendo que os putos podem passar com faltas excessivas, e isso era como entregar o ouro ao bandido.
Os alunos juntaram-se aos professores, e saíram á rua, dizendo que deveriam ter faltas porque são jovens e precisam de faltar para ter tempo para eles e não chumbar... ok é uma ideia peregrina, que ouvimos e registamos mas que não podemos permitir.
Já veio o desmentido e a clarificação sobre esta situação.
Estamos a ensinar que a permissividade é uma regra saudável, estamos a incentivar o desrespeito pelas regras, depois queixamo-nos
Exige-se uma cultura de exigência e de excelência no nosso ensino.
Somos todos, mas TODOS responsáveis pelo que se está a passar, não vale a pena assobiar para o lado e apontar o dedo a um bode expiatório.
Mas essencialmente estamos assim porque somos um povo BUÉ DA BALDAS.
Bué da baldas Despe e Siga
Escola boa, escola má
Quem está livre, livre está
Passará, não passará
E quem não passa fica cá
Ficam cá os radicais
Violentos, marginais
Que se baldam às propinas
E às provas globais
E é uma fezada
A escola está fechada
Hoje há manifestação
Aulas não! Aulas não!
E é p'ra palhaçada
A malta está animada
Pode vir a intervenção
Que nós estamos cá para...
Copiar o TPCE
studar livros de BD
Decorar o pavilhão
P'ra festa da associação
No pátio da C+S
Estudar nunca apetece
E no bar da faculdade
Vai-se o resto da vontade
E é uma fezada
A escola está fechada
Hoje há manifestação
Aulas não! Aulas não!
E é p'ra palhaçada
A malta está animada
Pode vir a intervenção
Que entramos noutra dimensão
Bué da baldas
Bué da baldas
(Nós somos)Bué da baldas
Bué da baldas
Bué da baldas
Bué da baldas
Muita falta, muito estrilho
Muito chumbo, que sarilhoJ
á mandaram os postais
Para a reunião de pais
Bué da baldas, muita nega
Bué da mega, driver sega
Entrei noutra dimensão
Bué da faltas, aulas não
E é uma fezada
A escola está fechada
Hoje há manifestação
Aulas não! Aulas não!
E é p'ra palhaçada
A malta está animada
Pode vir a intervenção
Aulas é que não!
E é uma fezada
A escola está fechada
Hoje há manifestação
Aulas não! Aulas não!
E é p'ra palhaçada
A malta está animada
Pode vir a intervenção
E entramos noutra dimensão
Bué da baldas x18
ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS NÃO HÁ? A BRIGADA COMBATE O ANALFABETISMO.COMO? ENSINA OS CAVALOS A LER...QUE TAMBÉM TEM DIREITO

1 comentário:

João Soares disse...

Os professores sempre foram avaliados e os alunos também, obviamente. O antigo modelo apenas tinha de errado é que previa o Bom e o Muito Bom, com as consequentes regalias e "mérito". Contudo desconheço algum professor que tenha alguma vez obtido o Muito Bom! O antigo modelo era mais assente nas práticas pedagógicas e actualizações científicas de cada professor. Já repararam que cada Ministro da Educação reforma completamente tudo e não se orienta por nada do anterior?