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Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

NEM SÓ DE PÃO VIVE O HOMEM.

Ficámos sem consciência.
Esta nossa fúria consumista, consome-nos.
O desenvolvimento do Ser Humano de olhar só par ao umbigo, e importar-se só com as coisas materiais.
O viver só para o dia a dia, não tendo nem esperança no futuro nem visão para o mesmo.
Está a aniquilar lenta e agonizantemente a nossa Sociedade. 
E quando falo em Sociedade, refiro-me à Sociedade Humana em todas as suas vertentes, em todos os lugares no mundo.
Ainda não é generalizado, mas diria que estes tipos de comportamento abrangem 60% da população mundial são cerca de 4,2 mil milhões de pessoas ou como dizem os anglófonos, 4,2 biliões de pessoas.
Nem só de pão vive o homem (...), é uma passagem bíblica atribuída a Jesus, se a minha memória bíblica não me falha.
Ao longo do tempo , os filósofos e outros pensadores da nossa sociedade, eram considerados e tidos em conta.
Por muitas guerras que existam, nenhum país consegue estar permanentemente em guerra, assentar raízes e espalhar a sua cultura, se não forem os pensadores, Aliás a base da nossa sociedade, muito a eles se deve.
Os pensadores/Filósofos eram estudados aprofundadamente nas escolas e nas Universidades.


Graças a eles, os advogados, economistas, políticos, médicos, arquitectos, ou seja a maioria das pessoas com estudos superiores, além de tirarem os seus cursos, tomavam conhecimento das escolas de pensamento e filosofia.
E eram essas escolas ou o tomar conhecimento de que estas existiam, e quais eram as suas bases de pensamento, que permitiam aos profissionais alargarem horizontes, ter vontade de ir mais além, não só pela ambição pessoal mas também pelo bem colectivo.
Sic transit glori mundi - "Assim passa a glória do mundo”...

A glória mundana é vã, e é vã se trabalharmos para o umbigo, para o imediato.

Poderás ter os teus "15 minutos de fama", mas isso ao longo do tempo desvanece, não é duradouro, é "uma nuvem passageira que com o vento se vai".
Infelizmente a "cartilha" economista e usurária a que estamos sujeitos e que está a fazer escola e está a ser transmitida nas universidades, não têm o coletivo em conta.
Promete ganhos imediatos, mas as perdas futuras coletivamente são enormes.
E estamos a sentir e a pagar como sociedade as "ondas de choque" desta abordagem económica sem bases filosóficas, que dia a dia desestrutura (não sei se a palavra existe, mas se não existe passou a existir) a nossa sociedade, seja ela de inspiração muçulmana, indo-cristã, judia, ou outra qualquer.
Se é verdade que encontramos de tudo numa sociedade, desde as pessoas mais mentirosas, egoístas, sem escrúpulos, também não é menos verdade que encontramos pessoas sãs, que pensam, são honestas, têm valores, partilham e respeitam o próximo, e também pessoas que têm dúvidas e comportamentos existenciais, e que conforme as circunstancias agem de uma ou de outra maneira.


O Ser humano dá sempre valor ao mais negativo, e generaliza a partir desse pressupostos, e depois têm a horrível mania de julgar todos da mesma maneira, acrescentando que num doido egoísmo diz ser diferente dos outros mas não admitindo o mesmo ao seu semelhante.
É aqui que as escolas de pensamento e filosofia entram, não para corrigir comportamentos mas para fazer pensar, colocar ética, boas praticas, pensamento crítico naquilo que se faz.
Chama a atenção para a glória efémera, e que somos uma sociedade, e como tal nos devemos comportar, mas não submeter.


A religião como dizia Marx, é o ópio do Povo, mas embora com pensamento orientado, e com base no medo e numa suposta vida eterna ou num possível paraíso, dependendo do Deus, Profetas que a religião tiver...descascando as camadas da "cebola" e não me referindo a religiões que só têm vista o cidadão como dador do dízimo, temos que (embora conservador e com objectivos de longo prazo), são as igrejas e os seus pensadores que ainda vão mantendo o pensamento crítico (muito à sua maneira, alguns deles bastante condenáveis) nesta sociedade.

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Não são os únicos a fazê-lo e a manter uma filosofia/ pensamento (felizmente para todos,pois ainda existem locais onde os laicos pensadores se podem expressar livremente).
Mas os vorazes chefes da economia, que nunca estudaram filosofia ou uma das escolas de pensamento, ou se o fizeram distorceram tudo o que aprenderam, não querem que se pense.
Não querem que se pense, e possuem os meios para o fazerem, detêm a comunicação social.
Uma das formas de o fazerem é encherem o meio de comunicação mais visto e com maior impacto que é a TV, dão-nos telelixo, e não é um telelixo qualquer, é orientado, uma orientação que é global e não local, mas adaptada à língua nacional.


Os programas são iguais e comprados em pacote, com a desculpa das audiências e é disto que o público quer.
E então só dão novelas, noticiários "mentalmente dirigidos" com a capa de um critério jornalístico que sem dúvida é comandado por quem tem o dinheiro e é dono daquela estação de TV.
Controlam as estações de TV a nível mundial, os jornais, e outros meios menores de divulgação, ou seja controlam toda a informação, e a informação é tudo.


E por último depois de nos alienarem e orientarem com a cultura do "É PARA AGORA O SUCESSO", e o teu sucesso mede-se com idas a um concurso de TV, ou um outro programa qualquer, o importante é que apareças, e faças o possível para não ser esquecido nas próximas 24 horas...
Mas como ir à TV não chega para todos, o outro factor do sucesso que arranjaram, e que é muito mais lucrativo é o TER TER TER TER.
Se tens, tens sucesso, e tens de ter coisas da marca da moda, frequentar os locais da moda, estar sempre ao estilo que te orientaram para ter...
Estamos a ser orientados, e não pela filosofia e/ou escolas de pensamento, mas sim por homens/equipas de corporações internacionais, que só têm como fim o lucro e o conceito de Sociedade para eles, é um mal necessário.
É que havendo sociedade, existe espírito crítico, existindo espírito crítico este procedimento/ modo de estar o que lhe quiserem chamar, que nos impuseram acaba.


Por isso, vemos a fúria de privatizações do ensino, não só em Portugal mas em todo o Mundo, onde a Filosofia vai sendo paulatinamente afastada, a ética é um conceito absurdo, o respeito é algo traduzido num provérbio árabe"A um cão com dinheiro diz-se que é o SR. CÃO".
Esta e a nova filosofia que nos impuseram querem que pensemos que podemos ser o SR. CÃO.


Os nomes de Sócrates, Aristóteles, Aristófanes, Santo Agostinho, e outros pensadores, não se perpetuaram porque eles eram homens ricos e quiseram ser chamados de SR. Cão, mas sim porque a máxima verbalizada biblicamente por Jesus mas que cujas raízes e práticas são de muito tempo antes, ele afirma:
NEM SÓ DE PÃO VIVE O HOMEM, MAS DE TODA A PALAVRA.



A BRIGADA NÃO É RELIGIOSA MAS ACREDITA NUM AMANHÃ MELHOR!