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Acerca de mim

Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Não vás ao mar toino

Caros Bloguistas Militantes

Portugal é apelidado de um país de marinheiros.

A nossa história precede-nos... bom isto é relativo no conceito de espaço e tempo do Sr. Einstein, mas hoje não vamos por aí.

O Portugal de todos nós, é um país com milhares de kilometros de costa, todos os anos se fazem ao mar milhares de pessoas nas nossas costas marítimas, alguns não voltam como foram...

Todos os anos temos milhares de barcos a passar tanto ao largo da nossa costa marítima como na nossa ZEE, que por acaso foi alargada, o ano passado e é mais extensa que o território nacional.

Tanta gente, tantos meios, tantos produtos, tanta riqueza, precisam de ser vigiadas e fiscalizadas as nossas rotas marítimas e a nossa ZEE.

Precisam de ser vigiadas as nossas praias... que são nossas fronteiras para o mar (raramente nos lembramos disso), salvaguardadas dos que querem traficar droga, dos que clandestinamente querem desembarcar, mas também proteger o pacato cidadão que nas férias (e não só) quer ir dar a sua "cacholada" na água do mar.

Precisam de ser, fiscalizados, socorridos e apoiados, os cada vez menos pescadores da nossa terra, e os cada vez mais pescadores de outras nacionalidades.

Isto é pois uma tarefa do Estado, a segurança de todos nós, no território nacional e nas zonas envolventes.

É por isso, que não concordo com a total desresponsabilização do Estado, quando entrega a fiscalização e segurança a privados e simultaneamente quando não tem um corpo especial para o salvamento marítimo.

São várias as razões porque eu não concordo que se entregue a vigilância das praias a privados, o que é privado sofre sempre cortes no que é essencial, e os cortes no número de nadadores salvadores e nos meios investidos para tal, é frequente, e isso é um corte na nossa segurança.

A segurança de milhares de pessoas entregue a privados, não é uma boa ideia.

A vida dos Portugueses e dos estrangeiros que nos visitam nas nossas praias, não podem ficar ao sabor dos caprichos dos concessionários dos restaurantes/bares das praias.

Por outro lado, e ainda no que concerne à nossa costa marítima, também não está certo ficarmos dependentes dos militares, para patrulhar e fazer o salvamento/resgate de vítimas de naufrágios ou outros socorros marítimos, já vimos os maus resultados que isso dá, pois ao seguirem a sua cadeia de comando, são mais lentos no socorro que aliás que não é a vocação dos militares.

Tal como tem outros países, deveríamos possuir um corpo especial autónomo só para esse efeito, a extensão da nossa costa marítima a isso nos deveria obrigar.

Deveria ser também da responsabilidade desse corpo especial, que estaria sob comando da Protecção Civil e Bombeiros, a vigilância das praias, e de todas as tarefas que uma frente marítima que nós temos assim exige.

Complementada pelo auxílio da marinha e força aérea e de civis, mas sempre coordenada pelo Serviço de Protecção Civil e Bombeiros.

Não podemos deixar na mão de amadores, a vida e segurança de toda uma população que usufruí do mar.

A nossa segurança exige, a criação de um corpo especial com meios adequados para fazer salvamento, desde meios humanos bem treinados e preparados, a meios materiais modernos e adequados para a sua missão.

Deveríamos preocupar-nos mais sobre este assunto, e se a praia é só um problema de Verão que agora deve ser tratado, ou seja antes e não durante ou depois, o patrulhamento e fiscalização marítima é tarefa de todo o ano, e sabemos que a nossa costa não é vigiada nem a 10 %...

Quem vai ao mar avia-se em terra, e nós não estamos bm aviados nessa matéria...

Não vás ao mar toino -Popular Beira Baixa
NÃO VÁS AO MAR,
TOINO ESTA O MAR RUIM,
TOINO É FALSO O MAR,
TOINO PENAS SEM FIM, TOINO

AI, TOINO, TOINO
QUE MAU RAPAZ QUE ÉS, AI.
TOINO TOINO,
NEM UMAS BOTAS TENS P’RÓS PÉS.

ADEUS MARIA
QUE EU VOU P’RÓ MAR
PESCAR SARDINHA
P’RA SER RAINHA
ELA E FRESQUINHA
DA COR DA PRATA
NÃO TENHAS MEDO
QUE O MAR NÃO MATA

Não vás ao mar Toino
podes morrer Tóino
Fico sem par Tóino
Que vou fazer Tóino

Ai Tóino Tóino
que desgraçado és
Ai Tóino Tóino
que nem umas meias
tens para os pés

Ele há cargas fantásticas, não há. Mas quando a Brigada vai para o mar... toma banho, mas com cuidado

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

por onde andam os poetas?

Caros bloguistas militantes, (este post tinha em 25/9/2007, conforme o prometido republico-o, com nova roupagem).

É hoje que eu começo a revolução com o mundo.

Eu disse com o mundo e não contra o mundo.

Fazer revoluções sózinho, não está com nada, mas alguém tem de as começar.

Quando tanta gente diz que precisa de ideias e de ideiais, precisamos de os juntar.

Quem quer um planeta melhor e mais solidário, que se junte a mim, muito poucos fazem muito.

Precisamos de poetas para fazer uma revolução, mas...

Tantos anos passados, tantas causas e coisas conquistadas. Tantas coisas perdidas para sempre.

Novas vagas de afrontas, velhas hipócrisias vestidas de novas roupagens. Novas lutas para lutar, novos ideais para conquistar, velhas ideias para cimentar.

Andamos perdidos, parece que já não temos poetas para nos descodificar as palavras.

Já não temos poetas para apontar o rumo dos filosóficos caminhos. Já não há mais poetas para nos apontar e interpretar os ideais.

Mas eu ainda creio na canção do poetas andaluces.

A canção é um farol para mim , um guia, uma inspiração, sempre o foi. São com estes versos, com esta canção e com outras tão inspioradoras como esta que nós ainda acreditamos na bondade dste mundo.

Porque sei que não estou só, e sei que não sou só eu que assim penso.

Mas o canto dos poetas, de ontem, de hoje, de amanhã é o canto de todos os Homens. Onde estão eles, e que cantam os poetas andaluzes de agora?

O povo necessita urgentemente deles, será que já não são poetas?

As grilhetas da economia que nos confinam a um jugo bancário, não nos deixam respirar, será que desinspiraram os poetas?

A má globalização que nos oprime, que nos conduz ao estereotipo, para o pensamento único e orientado, para a sincronização do falar e do agir e do vestir, é cada vez mais presente e forte.

E porque será que os poetas ficam calados?

A sincronização politicamente orientada, tira lugar á indignação.

Sim, onde estão os poetas andaluzes de agora? eles e os outros...

Onde estão aqueles que escreveram, cantaram e leram sobre as ideias e os ideiais no passado?

Sim onde estão?

Poetas Andaluces (Aquaviva- no orignal e completo)

¿Qué cantan los poetas andaluces de ahora?
¿Qué miran los poetas andaluces de ahora?
¿Qué sienten los poetas andaluces de ahora?
Cantan con voz de hombre, ¿pero donde están los hombres?
con ojos de hombre miran,
¿pero donde los hombres?
con pecho de hombre sienten,
¿pero donde los hombres?
Cantan, y cuando cantan parece que están solos.
Miran, y cuando miran parece que están solos.
Sienten, y cuando sienten parecen que están solos.
¿Es que ya Andalucia se ha quedado sin nadie?
¿Es que acaso en los montes andaluces no hay nadie?
¿Qué en los mares y campos andaluces no hay nadie?
¿No habrá ya quien responda a la voz del poeta?
¿Quién mire al corazón sin muros del poeta?
¿Tantas cosas han muerto que no hay más que el poeta?
Cantad' alto.
Oireis que oyen otros oidos.
Mirad alto.
Veréis que miran otros ojos.
Latid alto.
Sabreis que palpita otra sangre.
No es más hondo el poeta en su oscuro subsuelo.
encerrado.
su canto asciende a más profundocuando,
abierto en el aire, ya es de todos los hombres.

Link para a música: http://ilusao.multiply.com/music/item/53

Ele há cargas fantásticas, não há? Então se carregarmos inspirados, a vitória será certa.

terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Um dia vai dar mesmo

Olá bloguistas militantes

A partir de hoje vou publicar alternadamente, os meus posts antigos alternadamente... um novo ... um antigo... só publicando os que para mim têem mais significado e actualidade, claro está.

Vou corrrigi-los e quiçá... diminuí-los... "pois como se eu conseguisse escrever pouco".

Ah, mas os teus posts são grandes- já me disseram... várias vezes.

Pois é, digo eu, mas injustiças do mundo não cabem numa folha A4...

Uma explicação para os mais desatentos, todos os posts têem 2 coisas,:
1º- muitos erros...
2º-um poema associado que umas vezes é a inspiração do post outras a consequência deste, tento mínimamente que seja complementar.

Mas retomando o post publicado no dia 7/8/2007 e que tinha por titulo "Urúbu está com raiva do boi", inspirado numa canção brasileira.

Do Brasil, como de qualquer lado, veem de lá coisas boas e coisas menos boas.

Uma das coisas boas que vem de lá é a música, outra os frutos tropicais, outra as brasileiras... eheheh (piada à"macho man"... tinha de resvalar para aí... perdoem-me este pecadilho).

Agora que já estou perdoado, e voltando à música, o conjunto "Baiano e os Novos Caetanos", era o nome de um duo musical/humorístico composto pelos humoristas Chico Anysio e Arnaud Rodrigues.

Satirizavam no título do seu conjunto o outro conjunto muito em voga na altura que eram "Os Novos Baianos" e o cantor Caetano Veloso.

Com humorismo fizeram crítica à ditadura brasileira dos anos 70/80 do século passado.

E quem faz uma crítica a uma Ditadura, crítica ao mesmo tempo todas as outras.

Mas caros bloguistas, ao ouvir de novo este duo, reflecti e penso que hoje em dia não estamos a conseguir combater com sucesso esta Ditadura económica encapotada que nos apareceu pela frente após a queda do muro de Berlim.

Não consigo vislumbrar ninguém a querer abrir estas grilhetas que essa dita opressão económica nos acorrenta todos os dias.

Lembro-me dos versos de uma canção, dos tempos da revolução de 25/4, que dizia que "a cantiga é uma arma, eu não sabia".

E é mesmo uma arma, e hoje em dia as armas que temos são estereotipadas, pagas pelo regime, editadas pelas multinacionais... logo suspeitas.

Noutro dia, um colega disse-me que o caminho que isto está a levar, as famílias a afogarem-se em dívidas, a entregar as casas aos bancos por falta de possibilidade de fazer face a uma "Euribor" crescente todos os meses, os suicídios que já vão 4 por dia em Portugal e que ninguém fala.

Dizia ele, isto vai rebentar, porque as pessoas já não aguentam mais.

Eu contrapus, que as pessoas estão muito ligadas ao sistema, e que o sistema económico, controla-nos a todos, muito mais que as polícias políticas controlavam, no século passado... mas no fundo dou-lhe razão, só que não acredito na união das pessoas contra o sistema, nesta sociedade cada vez mais individualizada.

Não temos liberdade económica, e o preço da liberdade é a eterna vigilância... mas estamos a pagar caro o termos baixado a guarda.

Deixámo-nos enredar por Bancos, dívidas, promessas de casas, carros, luxos e luxúrias.

Está afogado em dívidas? Temos um Nadador Salvador/banheiro perto de si para o ajudar... a afogar mais devagar... porque saímos de uma metemo-nos noutra... é um ciclo/circulo vicioso.

E o custo que temos de pagar a esses urúbus que querem receber destes pobres bois que tem como cangas as dívidas que tem de pagar.

E o pior é que isto tudo se globalizou.

A futilidade impera, todos os dias enfrentamos a hipocrisia nas nossas relações, nos cumprimentos dos nossos deveres que são infinitamente mais que os direitos...

O desespero do povo que vai vivendo e alheando-se da realidade... com novas drogas como a TV ou farmaceuticas, ou com drogas antigas como a religião e os desportos em particular o futebol aqui pelo burgo.

Procurando a salvação imediata, sem sequer ter um vislumbre do caminho a percorrer, de uma visão a longo alcance.

E as neuroses que daí adveem, as psicoses, e outras doenças mentais, já fizeram a OMS vir sizer que a depressão atingirá 50% da população mundial em 2010.

As rotinas... as depressões... porque vivemos sem norte, vivemos sem sorte, andamos como zombies....

Mas sabem "um dia dá... um dia dá."

E quando der....

Urubu Tá Com Raiva Do Boi - Baiano e os Novos Caetanos -

Legal , me amarro nesse som está sabendo (um dia dá)
o medo (um dia dá)
a angústia (um dia dá, um dia dá, um dia dá)
o sufoco (um dia dá)
a neurose (um dia dá)
a poluição (um dia dá, um dia dá, um dia dá)
os juros (um dia dá) o fim (um dia dá)
nada de novo (um dia dá, um dia dá, um dia dá)
a gente, a gente (um dia dá)
de novo só tem casas indústriais (um dia dá, um dia dá, um dia dá)
diga paulinho diga (um dia dá, um dia dá, um dia dá)
eu vou contigo paulinho diga (um dia dá, um dia dá ,um dia dá)

Refrão:
Urubu tá com raiva do boi,
E eu já sei que ele tem razão
É que o urubu tá querendo comer
Mais o boi não quer morrer
Não tem alimentação (bis)

O mosquito é engolido pelo sapo,
O sapo a cobra lhe devora.
Mas o urubu não pode devorar o boi:
Todo dia chora, todo dia chora. (bis)

(um dia dá, um dia dá)
o norte (um dia dá)
a morte (um dia dá)
a falta de sorte (um dia dá)
eu tou vivo tá sabendo (um dia dá, um dia dá, um dia dá)
vivo sem norte (um dia dá)
vivo sem sorte (um dia dá )
eu vivo (um dia dá)
eu vivo paulinho (um dia dá, um dia dá, um dia dá)
aí um dia a gente encontra um cabra na rua e pergunta (um dia dá)
tudo bem (um dia dá)
e ele diz prá gente tudo bem (um dia dá, um dia dá, um dia dá)
não é um barato paulinho?
é um barato

REFRÃO

Gavião quer engolir a socó,
Socó pega o peixe e dá o fora.
Mas o urubu não pode devorar o boi,
Todo dia chora, todo dia chora. (bis)
(um dia dá, um dia dá)
nada a dizer (um dia dá)
nada (um dia dá, um dia dá, um dia dá)
nada ou quase a nada (um dia dá)
o que tem a fazer (um dia dá)
tudo (um dia dá)
ou quase tudo (um dia dá, um dia dá, um dia dá)
o homem (um dia dá)
a obra divina (um dia dá)
na rua a obra do homem (um dia dá, um dia dá, um dia dá)
o cheiro de gás (um dia dá)
o asfalto fervendo (um dia dá, um dia dá, um dia dá)
o som abatendo o som abatendo o som abatendo

ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS, NÃO HÁ? ENTÃO SE FOR PARA MUDAR AINDA VÃO COM MAIS VIGOR

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

It's raining again

Olá caros bloguistas Militantes.

Hoje apanhei na ida para o trabalho um dia chuvoso, azul acintentado.

Os barcos corriam para o porto em busca de abrigo, de um mar que se adivinhava revolto.

As Gaivotas cumpriam escrupulosamente o dito popular e vogavam para terra.

O Búgio, lá ao longe, agora e sempre permanece firme e só entre os dois fogos de uma fronteira entre o rio e o mar, e parece que diz: Venham quantos são, estou aqui, não tenho medo de nada.

O Sol de quando em quando, espreitava timidamente, só para ver o que se passava.

E eis que a próxima paragem é Caxias, pelo menos é o que anunciava a voz feminina do comboio, não me interessava sair na estação da prisão, a minha prisão é outra... o trabalho.

O trabalho, tão cinzento como este dia, mas infinitamente menos bonito, pois este dia mesmo cinzento tem esplendor... o trabalho não.

E lá ia eu, continuar a viagem de comboio, porque a paisagem merece e a minha paragem não era aquela.

O dia continua cinzento e o sol a espreitar timidamente, mas a nossa alma continua fria, cinzenta e chuvosa, só de pensar que temos de ir trabalhar, e nós com um mundo de oportunidades à nossa espera.

Ainda se fossemos bem compensados monetáriamente, atenuariam o suplicío, mas não , estamos em Portugal, e mais não é preciso dizer.

Se não fosse esta paisagem que todos os dias muda e todos os dias se renova, qual uma mulher que quer agora e sempre agradar que olhemos para ela com olhos de ver.

Sim. Se não fossem estes pequenos momentos...

Cheguei ao Estoril, e não podia ir já trabalhar, a camioneta era dali a 10 minutos, e a praia é mesmo do lado esquerdo... e chamava-me, tinha de a ir ver. Não podia ficar mouco aos sus apelos.

A praia no Inverno é diferente, mas não menos bela note-se, aquele ar frio e puro que só à beira mar conseguimos apanhar, numa região de Lisboa já tão poluída, sabe mesmo bem.

A praia que na areia, tem umas quantas pegadas que a chuva ainda não apagou, serão os resquícios do Verão, que ainda permanecem? Ou será dos aventureiros que com o Inverno não desmorecem? Não sei...

Ao longe, na baía de Cascais, vejo os barcos recolhidos, com medo do tempo, porque o tempo assim impõem respeito.

Recolhem-se da chuva que agora já não ameaça cair... cai mesmo. Como que dizendo, tal como uma mulher bonita nos diz de manhã: Levanta-te, vai trabalhar. Mas deixando no ar a frase não dita: Eu sei que sou bela e boa, e que queremos ficar os dois, mas tu tens mesmo de ir trabalhar.

Acho que o céu ao enviar aquela chuva, foi o que quis dizer.

E eu obdiente, fui.

Its raining again - Supertramp

Its raining again
Oh no, my loves at an end.
Oh no, its raining again
And you know its hard to pretend.
Oh no, its raining again
Too bad Im losing a friend.
Oh no, its raining again
Oh will my heart ever mend.
Oh no, its raining again
Youre old enough some people say
To read the signs and walk away
Its only time that heals the pain
And makes the sun come out again
Its raining again
Oh no, my loves at an end.
Oh no, its raining again
Too bad Im losing a friend.
Cmon you little fighter
No need to get uptighter
Cmon you little fighter
And get back up again
Oh get back up again
Fill your heart again..

Ele há Cargas fantásticas, não há? Mas à chuva não apetece muito carregar.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

É preciso que algo mude...

Olá Caros Bloguistas Militantes

Espero que o novo ano vos trago boas novas, e bem precisamos delas, em todo o mundo não só em Portugal.

Era bom que o mundo mudasse só porque mudámos de ano, pelos menos gregorianamente falando, pois os chineses mudam de ano mais tarde.

Mas não é assim, isto é um contínuo.

Quem nos dera poder estalar os dedos e dizer, olha não me referi ao referendo (PS), olha não me comprometi com submarinos (PP), olha a minha câmara municipal deve nada a ninguém (PSD), olha não expulsei a Mesquita do partido (PCP), olha não sou arrogante como acuso o nosso primeiro ministro(BE).

Não, não podemos estalar os dedos e dizer isso.

Temos os políticos que merecemos, mas não é por isso que os deixamos de críticar.

As críticas são sempre necessárias, mas não nos esqueçamos que alguém disse que: é sempre bom olharmos para os novos patifes antes de correr com os actuais.

A democracia é um sistema pobre, a única coisa que pode ser dita a seu favor é que é tão boa como qualquer outro método.

A sua pior falha é que os chefes reflectem os seus constituintes: um baixo nível, mas que é que se pode esperar?

Portanto olha para eles e pensa que na sua ignorância, estupidez e egoísmo... em seguida olha para o homem que o substituirá se o governo cair.

Verão que a diferença é muito pequena.

Ele existe uma diferença, está entre o mau e o pior... o que é muito diferente entre o bom e o melhor.

Alguém disse isto e eu reflecti, e resolvi colocar aqui.

E a pensar que houve uns líricos que acreditaram numa revolução...

Olhem para acabar com frases já batidas... é preciso que algo mude para que tudo fique na mesma...

Mas não custa nada tentar.... pois não?

Tanto mar - Chico Buarque

Foi bonita a festa, pá
Fiquei contente
E ainda guardo, renitente
Um velho cravo para mim

Já murcharam tua festa, pá
Mas certamente
Esqueceram uma semente
Nalgum canto do jardim

Sei que há léguas a nos separar
Tanto mar, tanto mar
Sei também quanto é preciso, pá
Navegar, navegar

Canta a primavera, pá
Cá estou carente
Manda novamente
Algum cheirinho de alecrim

Ele há cargas fantásticas, não há? Mas valerá a pena carregar para que tudo volte ao mesmo?