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Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Quando o Mar Bate na Rocha- Parte 6- importação de energia -TOMO2

Caros Bloguistas Militantes
Este é um post útil, pois vem cheio de dicas para pouparmos nesta época de crise, por isso é mais que um post para contribuir para a diminuição do Orçamento de Estado, é um contributo para ter mais dinheiro na sua carteira .
Será de inteira justiça dizer que os conselhos que aqui publico no final foram tirados de um site e de um blogue, que queria colocar aqui (para não ser acusado de plágio), mas devido ao pc ter ido abaixo não consegui salvar os endereços nem encontrar novamente, as minhas desculpas aos autores, prometo se encontrar colocar aqui os links.
Também é um post que vai para lém das DICAS ÚTEIS, e dos conselhos, é uma reflexão sobre a energia que se encontra dentro das medidas, que nós dissémos que iríamos apresentar para reduzir e moralizar os Orçamentos de Estado e Conta Pública.
Estas medidas, que hoje propomos, não são grandes medidas, mas pensamos que contribuem para aumentar o dinheiro nas nossas carteiras, baixar/poupar o déficit, e... se forem implentadas em todo os sectores, contribuem para baixar os custos energéticos cá do burgo.
Caros Bloguistas Militantes
A energia é algo que faz parte do Universo.
Energia e massa(corpo) andam ligados.
Para uma massa se movimentar, necessita de energia, isto se não for válido para a totalidade dos corpoe é quase para a totalidade dos corpos.
Como diz Lavoisier, no Universo nada se perde, nada se cria, tudo se transforma.
Uma energia transforma-se o tipo de energia.

Por exemplo: Quando estamos a colocar combustível numa viatura, estamos a fornecer meios/energia, que conjugados entre si e/ou com auxílio de um força motriz, se transformam em energia para o veículo se poder movimentar.
Quando acendemos a luz nas nossas casas, estamos (sem a maior parte de nós ter a consciência disso) a colocar em andamento uma “complexa máquina”, que permite que “algo” seja transformado em energia, e nós, ao toque de um dedo conseguimos ter luz nas nossas casas (caso a factura esteja paga).
A energia é essencial à vida e ao movimento dos corpos. Os Povos e as Nações, necessitam de energia.
Sabemos todos, quer consciente quer inconscientemente, que quanto maior for o número de população de um país mais energia este necessita e consequentemente gasta.
Por associação de ideias, se um povo necessita de energia e não tem forma natural de a produzir, o mais certo é ter de a importar.
Se necessita de importar energia, seja electricidade, combustível sólido ou líquido, necessita de gastar dinheiro do Orçamento de Estado.
Os países que detêm reservas de energia, são por isso, países que influencia e possuem um nível económico mais elevado, que é o caso dos países produtores de petróleo (deveriamos dizer extractores de petróleo) e/ou gás natural.
Portugal, felizmente ou infelizmente, não se encontra dentro desse leque de países produtores, logo é deficitário em termos de energias não renováveis, assim sendo é um páis importador de energias/matérias não renóváveis.
Ou seja uma parte significativa do Orçamento de Estado de qualquer país, não produtor, vai para a Energia.
Tendo isso em conta, é por isso que é necessário ter um pensamento estratégico e racional para o sector energético.
É urgente racionalizar, reestruturar, modernizar e ter um gasto estratégico de energia, para que a nível económico a factura não seja tão pesada a nós contribuintes, para nós cidadãos deste planeta.
Esta política de visão para o futuro, para a preservação do planeta e racionalização e melhor uso da energia, começa nas grandes linhas estratégicas nacionais e vai até às nossas casas.
Neste sector faz sentido usar a máxima: “Pensar global, agir local”.
Vejamos mais concretamente:
Por absurdo, imaginemos que cada português desperdiça 1 litro de combustível (seja ele qual for) por mês, temos um total de 10 milhões de litros desperdiçados mensalmente.
O que dá 120 milhões de litros desperdiçados anualmente.
Ora nós pensamos que o gasto/desperdício é muito mais que 1 litro por pessoa/mês. Este desperdício convenhamos que é muito significativo.
E a sociedade portuguesa e diremos mais a mundial, não está em posição de se dar ao luxo de desperdiçar.
Os Norte-Americanos tem um ditado que diz: "Quando se está num buraco, a primeira coisa que se tem de fazer é parar de cavar."
Esta crise que a todos nos afecta a nível global/mundial, obviamente que nos afecta a nós em particular.
E afecta duplamente, pois é uma crise económica mundial que digamos que é conjuntural, por um lado, e por outro, a nossa crise estrutural interna crónica sem cautelas e medidas que a ultrapassem, culpa dos sucessivos governos sem visão estratégica pelo menos, pelo menos desde 1926, e já estamos a ser generosos.
Não sabemos para onde vamos e temos dúvidas se saberemos mesmo para onde queremos ir, isto colectivamente falando claro.
A crise, é como uma espécie de polvo, tem vários tentáculos/factores, e se só combatermos um dos tentáculos, isso não é suficiente. Pois mesmo sem um ou vários dos tentáculos, o polvo continua a mexer.
Mas, por outro lado, se não combatermos especificamente cada tentáculo/factor, individualmentee o aniquilarmos, também não somos eficazes.
O combate tem de ser feito concertadamente e em conjunto, para conseguirmos ultrapassar a primeira fase.
Depois é avançar para a segunda fase, que é também uma fase dificil: acabar com a cabeça do polvo.
Desde já se diga que eu não tenho nada contra o coitado do bicho, é só uma força de expressão a mero título exemplificativo.
Estamos na sociedade do desperdício! Melhor dizendo : SOMOS A SOCIEDADE DO DESPERDICÍO.
Evoluímos economicamente e aburguesámo-nos. Por um lado foi/é bom, pois saímos de um estado de pobreza crónico, mas por outro, como não tivemos cuidado, demos uma de novo-riquismo, e desatámos a desperdiçar.
E vão desde as coisas pequeninas até ás enormes, por exemplo: São os Pequenos almoços tomados fora ou então ter 2, 3 e até 4 carros por família, já para não falar do “barrete” que os bancos através dos governos nos enfiaram com a história da compra da casa (isso fica para outras núpcias), até ao despesismo desmesurado das reformas do estado e das mordomias dos políticos/agentes do estado e alguns funcionários do Estado…
Os pequenos desperdícios sangram-nos a carteira individualmente, os grandes desperdícios custam caro a todo um povo.
Relembro dois ditados, um que diz “No poupar é que está o ganho” e outro tirado dos livros de banda desenhada onde o “Tio Patinhas” nos diz que:“De tostão a tostão se chega ao milhão”.
Para contribuir para a SUA POUPANÇA, deixo aqui o endereço electrónico de um Blogue que possui uma calculadora doméstica.
O CARO BLOGUISTA MILITANTE, pode fazer o downoad da folha excell e depois ver quanto está a gastar e onde deve começar a poupar.
http://www.pedropais.com/calculadora-de-despesas-179.html
Ora e se nós não desperdiçássemos tanto?
Com uma atitude de contenção/poupança inteligente e não de cortes cegos, o que é que iría beneficiar o Orçamento de Estado? (leia-se: simultaneamente a nossa carteira)
Pensamos que o beneficio era muito caso acabássemos com o desperdício.
Em termos grosseiros, se fizerms contas por alto o caso dos combustíveis, dado atrás: Se cada português não despercdicasse 1 litro/mês a poupança seria na ordem de 144.360.000 € (ao preço da gasolina 95 a €1,203).
É urgente baixar a factura energética do nosso país, é urgente não desperdiçar, isso teria implicações práticas, não desperdiçando poupariamos milhões em importação de combustível com a consequência prática de não termos de pagar tantos impostos.
Os Açores são o exemplo de como isso é possível com o aproveitamento da energia geotérmica.
Estes são alguens dos exemplos que permitem preservar o planeta em que vivemos, e preservá-lo não para as gerações futuras mas já hoje.
Mas poupar energia, não é só a meta que temos de atingir, poupar energia implica dizer: não gastar tanta energia vinda do exterior.
Ou seja, reduzirmos a dependencia das energias não renováveis, ou seja reduzir a dependencia do estrangeiro no que concerne no cobrir/alimentar as nossas necessidades energéticas.
Temos o dever e podemos aumentar a nossa capacidade de gerar energia RENOVÁVEL.
Podemos e devemos gerar auto-energia.
Estudos,exemplos e já soluções práticas implementadas hoje em dia demonstram que isso é possível e rentável.
Claro que tiramos o monopólio à EDP e à GALP, mas … esse é o mal menor.
Nós podemos e devemos explorar ainda mais as energias renováveis, podemos e devemos reaproveitar a energia que desperdiçamos/utilizamos. Existem métodos de reaproveitar, de trazer de novo ao sistema, a energia desperdiçada/utilizada, e gerar com ela mais energia.
O facto é que se não tomamos medidas, e continuarmos a ser uma sociedade de desperdício, vamos continuar a pagar ainda mais impostos, para além da factura que já estamos a pagar no ambiente e nas alterações climáticas.
Imaginem só este exemplo, que é paradigmático e se destaca de entre os outros: A quantidade de energia que desperdiçamos para tornar potável, a água que bebemos, é enorme, é por isso que se questiona porque é que se desperdiça essa mesma água potável, em lavagens de rua, nas descargas sanitárias?
Esta água, desperdiçada neste tipo de actividades, poderia ser muito bem proveniente de um depósito que recolhesse a água do banho e as águas pluviais que caem nos nossos telhados e nas nossas ruas e que nós não aproveitamos e/ou armazenamos.
Poder-se-ia fazer um armazenamento individual e colectivo, individual em pequenos depósitos nas nossas casas, colectivo nos nossos prédios e em depósitos nas nossas ruas.
Não fazer isto é para nós uma negligência e que nos vai custar muito caro no futuro.
Acresce o seguinte: A água quando é descarregada dos sanitários e vai para a rede de saneamento e/ou a água que da chuva que tem o mesmo destino, possui uma energia potencial que é desperdiçada, e que poderia ser transformada em energia cinética/motriz e assim gerar energia, estamos a desperdiçar energia que é um bem precioso ao não aproveitar esta potencialidade.
Como dissémos já existem soluções que estão implementadas em diversos locais e que estão a fazer esse uso. eficiente da passagem das águas, o principio é o mesmo do que é utilizado em barragens.
É do conhecimento geral que dos 100% da água que existe no planeta, só 10% é doce, e dos 100% de água doce, só 10% é potável.
Vide post do blogue http://construindosustentavel.blogspot.com/2010/04/aproveitamento-de-agua-pluvial-das.html
e também artigo no endereço
http://www.upf.br/coaju/download/reaproveitamentoaguaspluviaisII.pdf
Já existem sistemas para fazer essa conversão, até já foram premiados no estrangeiro como sistemas inovadores, não existe ainda é vontade política para os implementar.
Mas não é só na água que o aproveitamento de energia pode ser feito.
Não podemos perder de vista o principal que é: Temos de reduzir o consumo de energia.
Vejam até onde chegou o engenho humano com este aproveitamento de energia e que é baratíssimo.

Soluções como vemos existem, algumas não são usadas porque não dão lucors às grandes empresas, por isso não convém... Ah pois é!
Reflictamos no seguinte: Passamos 80% do nosso tempo em edifícios. Os serviços e as habitações representam 22% do consumo global de energia, um valor que tem aumentado 4% ao ano.
Quero fazer aqui já um firme alerta, para os defensores de que temos de produzir energia através de centrais nucleares: Nuclear? Não obrigado!
Quem defende isto, são aqueles que vão pelas soluções mais fáceis e/ou estão ao serviço das grandes empresas, pois uma central nuclear gera lucros e não são poucos, enquanto que a solução do video, dará quanto muito lucro à coca-cola na venda de garrafas.
Ao contrário do que afirmam, a energia nuclear não é uma energia limpa.
A energia nuclear causa menos desperdícios do que as outras energias.
Mas como se costuma dizer, o problema não é a quantidade é a qualidade.
E o facto de gerar menos desperdícios tem a si associado um problema: é que por muito pouco desperdício que cause, esse pouco mantêm-se por centenas ou mesmo milhares de anos.
Tem outro senão, quando um acidente/catástrofe, este tem dimensões à escala planetária, como se viu no caso de Chernobil.
O número de mortes é incomportável, o aumento de doenças desmesurado, a quantidade de espécies extintas uma enormidade e a os milhares de Kilómetros de terra que fica inculta e estéril durante centenas ou milhares de anos é enorme, com implicações directas para o meio ambiente e para a água.
O risco não compensa o investimento. Quer dizer compensa paraos bolsos de quem investiu, não compensa para os restantes seres do Planeta.
Quando houver um acidente (note-se não digo se houver um acidente, mas sim quando), mesmo pequeno que ele seja, mesmo que a improbabilidade de acontecer seja altíssima (esta nunca será uma improbabilidade de 100%)esse ínfimo acidente que seja causará uma catástrofe enorme, como já causou.
Sejam as centrais de segunda, terceira ou quarta geração. Enquanto o risco não for o zero real, enquanto não aprendermos a controlar o átomo e o seu núcleo, enquanto não existir uma fusão a frio e que seja segura, dizemos bem alto: NUCLEAR? Não, Obrigado!
Não queremos deixar aos nossos vindouros um legado tão mau, só porque egoisticamente precisamos de energia já e agora.
Existem alternativas, bem mais baratas, bem mais saudáveis, que são renováveis e que não comprometem o futuro, o nosso futuro.
Já erramos quando optámos pelo carvão e pelo petróleo (sabemos que as grandes companhias petrolíferas na época travaram o desenvolvimento dos carros eléctricos) poluindo e gastando recursos naturais limitados, com as consequências que agora estamos a sentir na pele. Com o recurso ao nuclear, como infelizmente já alguns países possuem e muitos querem vira a possuir ainda vamos fazer pior ao planeta.
Não! Nuclear? Não, obrigado.
E não me venham com argumentos falaciosos, que a Espanha aqui ao lado têm e a França também.
É que todos conhecemos a ambição, a paixão pela expansão e a loucura humana, é que das centrais nucleares ao arsenal de armas nucleares vai um estalar de dedos.
Nuclear? Não, obrigado.
Mas em relação à poupança de energia, seguindo a máxima: Pensar global, agir local. O pouco que nós podemos fazer será traduzido na globalidade por uma enorme poupança.
Propomos aqui medidas que se forem tomadas em qualquer local, seja em casa , no trabalho ou noutro local irão reduzir substancialmente o consumo de energia e muito possivelmente ganhos de produtividade.
Essas medidas vão desde soluções de redução de equipamentos a políticas de racionalização dos recursos disponíveis, mas não esquecendo a pequena contribuição para a melhoria do consumo doméstico.
Diminuir o consumo de energia tem duas grandes vantagens.
Poupar dinheiro nas nossas carteiras e poupar o ambiente.
Existem várias formas de diminuirmos o consumo de energia, mas mesmo assim são poucas as pessoas que estão conscientemente despertas para fazem o esforço para racionalizar o consumo de energia, mesmo sendo a forma de consumir menos energia bastante simples de atingir, com pequenos gestos no dia-a-dia.
Comecemos pelas mais técnicas e complicadas até às mais simples:
1. Computadores
a)
Remova de todos os computadores actividades de computação distribuída. A computação distribuída impede que o computador entre em ciclos de consumo reduzido uma vez que aproveita todos os ciclos disponíveis de processamento. O impacte deste tipo de aplicações nos postos de trabalho é igualmente traduzido na utilização exaustiva dos discos rígidos e por isso reduz o seu tempo de vida, o que nos obriga a comprar novos discos mais cedo.
O SETTI@Home é um exemplo de uma dessas aplicações, pelo que ainda tem a vantagem se a sua curiosidade for muita poderá ficar a saber e/ou alerta se existe vida noutros planetas.
Aqui poupamos em discos e em energia, logo se pouparmos em casa directamente a nossa carteira vai ficar mais “contente”, se for no trabalho: Sector Público reflectir-se-a directamente no Orçamento de Estado, o Caro Bloguista Militante agradecerá pois terão impacte directamente nos impostos a despesa não é tão elevada logo não é necessário aumentar impostos; se for no Sector Privado quem agradecerá será o empresário e poderá ter folga para lhe aumentar o salário, quem vai agradecer aos três em conjunto será o ambiente, pois além da quantidade de combustíveis importados ser menor, vai existir menos emissões de CO2 e isso implica ter impacte positivo nas Contas Públicas do Estado.
Poupança em discos e em energia anualmente 113€ disco rígido, 30 € em energia (não testado).
b) Substituição dos ecrãs CRT por TFT em todos os postos de trabalho
Actualmente muitas pessoas trabalham ainda nos seus postos de trabalho com ecrãs CRT. Estes têm um consumo de energia superior aos TFT, produzem mais calor e reduzem o tempo de exposição aconselhável por hora dos nossos fornecedores.
Sem estar a fazer contas diminuí a factura da electricidade com tudo o que lhe está associado.

c) - Desligue o monitor do computador durante a pausa para refeição. Poderá programar para que se desligue automaticamente (basta que procure esta facilidade nas opções de protecção de ecrã). Não deixe o equipamento ligado no final de cada dia de trabalho;
d) - Utilize equipamentos de baixo consumo energético;
e) Outra redução simples de consumo de energia pode ser através da diminuição do brilho do monitor do computador. A menos que tenha o monitor num sítio com muita luz directa, pode ajustar o brilho para reduzir o consumo
Os ganhos imediatos seriam no consumo energético do próprio monitor e do ar condicionado.
Como se pode ver as medidas de poupar energia são simples e todas somadas dão um valor substancial ao fim do ano.

2. Reduzir o número de equipamentos disponíveis
A virtualização de máquinas e configurações torna hoje desnecessário termos mais de uma estação de trabalho para obter os proveitos de todas as configurações possíveis.
O aumento do número de equipamentos por sala aumenta também a produção de calor originado no arrefecimento destes equipamentos e por isso a necessidade do uso acrescido do ar condicionado nas salas.
Duplo aproveitamento aqui, no ar condicionado e no parque de máquinas.
3. Eliminar as impressoras de uso pessoal
Para além do óbvio objectivo de eliminação do papel e consequentes resultados, esta eliminação reduz igualmente o número de aparelhos em stand by e consequentemente o uso energético originado nos mesmos.
a) Recicle e reutilize o papel. Procure imprimir e fotocopiar em ambos os lados das folhas.
A maior parte das impressoras possuem essa funcionalidade, temos de ir ás opções e selecionar o frente e verso para que isso aconteça.
Alem de que imprimir/fotocopiar frente e verso, poupa papel, reduz volume e é mais leve.
b) Reduzir o número de impressoras por empresa a apenas as impressoras de uso comum será um bom princípio. Todos os documentos internos para reuniões e respectivas aprovações devem circular exclusivamente por email
As informações, memos e respectivos anexos são um dos principais documentos circulam em papel na administração pública e privada.
Propomos que as circulem exclusivamente por email, sendo as respectivas aprovações anexadas no próprio email por meio de um Forward onde seria acrescentado o deferimento ou despacho.
Um conceito de instituição “menos papel” não fará sentido sem assinatura digital, pelo que terão de adoptar igualmente essa mudança.

4. Oferecer 1 Wattímetro (+/- 10 €) a cada colaborador da sua empresa
O Wattímetro dá-nos uma perspectiva clara do consumo que fazemos de energia por equipamento e desmistificaria dúvidas que houvessem relativas a questões de transformadores e stand by de equipamentos quer na nossa empresa, quer nas nossas próprias casas.
Em lugar de ofertarem os colaboradores com inutilidades com o logotipo da instituição ou empresa, ofereçam antes algo útil à racionalização energética.
Se não sabemos quanto nos custa, dificilmente teremos consciência do estrago que estamos a fazer.
5. Desligar o botão de chamada dos elevadores na direcção descendente
Ao desligar na sua empresa o botão de chamar os elevadores no sentido descendente, as portas dos elevadores abriam e fechavam menos vezes reduzindo aí o consumo energético só dessa acção.
Como vantagem adicional, em termos de saúde no local de trabalho passaríamos a circular mais entre pisos no sentido descendente pelas escadas, passando a apenas conseguir chamar o elevador para subir.
Igualmente, para as pessoas com necessidades especiais, poderia ser disponibilizada uma chave de chamada que substituía o botão.

6. Substituir os equipamentos fixos por equipamentos móveis com baterias
Os equipamentos móveis com baterias fazem um uso mais razoável da energia eléctrica pois acumulam em bateria a energia que não está a ser utilizada, podendo os carregadores ser desligados quando a carga estiver ao máximo.
O computador portátil deve deixar de ser visto como um luxo e passar a ser visto como o melhor de dois males.
Um exemplo é a atribuição de um computador portátil como posto de trabalho em lugar dos postos fixos.
Uma vantagem adicional poderá ser deixar de existir justificação para imprimirmos os documentos que levamos para as reuniões.
7. Equipar todas as salas de reuniões com projectores fixos
Idealmente se cada sala de reuniões da sua empresa ou instituição estiver equipada com um projector fixo, este em conjunto com os computadores portáteis garantirá a apresentação dos documentos, nomeadamente um disco móvel USB ou um computador portátil, consoante as capacidades do projector de vídeo.
Sem necessidade de levar documentos impressos para as reuniões, não haverá justificação para imprimir múltiplas cópias para distribuição.

8.Consumo de energia na iluminação
Podemos instalar sensores nos corredores da casa ou do jardim para que apenas acendam quando existe presença de alguém. Nas outras lâmpadas, podemos colocar interruptores que controlam a luminosidade para baixar a intensidade das luzes, sem ter de desligar lâmpadas.
a) Use iluminação à tarefa. Se vai para o quarto fazer arrumações, apague a luz da sala, se vai ler acenda um candeeiro próximo de si e não acenda as lâmpadas do outro lado da divisão.
b) Instale sensores em todas as lâmpadas que façam sentido, como lâmpadas de corredores e de jardim, que só precisam de acender quando existe alguém presente e de passagem.
c) Utilize cores claras no interior da sua casa para que a luz natural e artificial seja mais facilmente reflectida e ilumine naturalmente a sua casa. Não gaste dinheiro em cortinados que lhe retiram a luz natural, para depois ter de acender as luzes. Utilize também espelhos para reflectir a luz natural para sítios onde esta não chegaria de outra forma.
d) Não deixe as luzes ligadas quando não forem necessárias e não acenda luzes que não são necessárias, aproveite bem a luz natural através das janelas – a luz do dia é a melhor iluminação para a sua casa e é gratuita.
e) Não utilize lâmpadas com potência excessiva – seleccione as lâmpadas adequadas às necessidades do local e do tipo de utilização pretendida.
f) Na compra de candeeiros, tenha em atenção que os obstáculos à passagem da luz obrigam ao uso de lâmpadas de maior potência, com o consequente maior consumo de energia.
g) Prefira lâmpadas de baixo consumo. Estas utilizam menos 80% de energia e duram até oito vezes mais que as lâmpadas comuns que, embora mais caras duram muito mais tempo (10.000 horas contra cerca de 750 horas), e fornecem a mesma intensidade de luz, consomem 5 vezes menos energia e duram 8 a 10 vezes mais que as lâmpadas incandescentes – por exemplo, se substituir uma lâmpada incandescente de 60W, que esteja diariamente acesa por mais de 4 horas, por uma equivalente de 11W, poupará cerca de 10 euros por ano em energia, ou seja, no primeiro ano de vida da lâmpada vai recuperar o investimento.
h) Apague as luzes ao sair do escritório.
i) Sempre que for o último a sair de um compartimento da casa apague a luz. Instale detectores de presença que desligam as luzes quando uma sala está desocupada.
j) Tente manter as lâmpadas e os globos ou protectores de lâmpadas bem limpos para que a energia gasta seja aproveitada na totalidade, as lâmpadas limpas gastam menos energia.
Poupanças: Pelo menos 90€ anualmente.
l) Se for engenhocas utilize o método do vídeo que acima colocámos.

9. Consumo de energia no aquecimento e arrefecimento
a) Comprar portas de qualidade e janelas de vidro duplo, que impedem a passagem da temperatura do exterior para o interior e vice-versa.
b) Instale uma ventoinha de tecto, que consome cerca de 30% de um ar condicionado e permite também refrescar o ambiente através da circulação de ar. Se tiver apenas ar condicionado, ao menos certifique-se que faz a manutenção periodicamente, porque os filtros sujos tornam a circulação do ar muito mais difícil e assim aumenta o consumo de energia do aparelho.
c) Feche a sua casa: Tape todas as entradas de ar possíveis em sua casa, a lareira, as janelas, o ventilador da casa de banho. Desta forma, no Inverno, impede o frio de entrar e o calor de sair, e no Verão o contrário.
d) Modere a temperatura da sua casa naturalmente: abra as janelas nas noites de verão, abra as janelas durante as tardes soalheiras no Inverno.
e) Pendure a roupa fora de casa para secar e faça grelhados também fora de casa.
f) Mude o aquecimento para gás natural em vez de eléctrico, porque gasta metade da energia.
g) Compre um painel solar para fornecer energia, é um custo inicial que irá compensar futuramente.
Climatização
a)
No Inverno maximizar a entrada de luz solar, levantando estores e abrindo cortinados. No Verão evite a entrada de raios solares directos durante o dia e facilite a ventilação natural de noite, abrindo janelas em lados opostos da casa.
b) Se vai construir a sua casa, adopte uma forma rectangular, pois as formas em L, T ou U aumentam o número de paredes exteriores, que ficam expostas ao frio do Inverno.
c) Evite aquecedores com a resistência eléctrica à vista, pois o seu consumo é muito elevado e secam demasiado o ar.
d) Se viver numa zona quente, escolha uma cor clara para as paredes exteriores da sua casa, caso contrário, é mais eficiente utilizar tons mais escuros.
e) Antes de comprar um aparelho de climatização, isole a sua casa convenientemente e escolha o equipamento com a potência adequada.
f) Proteja as portas de entrada em casa com portas interiores, formando halls de entrada que dificultam a entrada do frio ou do calor na casa.
g) Posicione a chaminé da sua lareira numa parede interior, de modo a que o calor gerado não se perca e seja conservado no interior da casa.
h) No jardim da sua habitação coloque arbustos e vedações nos lados mais ventosos, para cortar o ar frio, tornando o aquecimento mais eficiente durante o Inverno.
i) Posicione as árvores do jardim a sul e oeste da sua casa, para permitir uma sombra refrescante no Verão durante a parte mais quente do dia.
Poupanças: Cerca de 500€ anualmente.
10. Consumo de energia eléctrica/aparelhos eléctricos
Os aparelhos eléctricos servem normalmente para diversão, no entanto têm funcionalidade que obrigam a que estejam sempre ligados (embora lhes chamem “Stand-by”), o que representa um custo desnecessário. Por isso siga as seguintes dicas e corte nos custos dos aparelhos eléctricos:
Desligar os aparelhos no botão, em vez de os desligar no comando poderá conduzir a uma poupança significativa.
Modo Stand-by
O Stand-by é o estado em que o aparelho fica quando não está a ser usado. O exemplo mais reconhecido de consumo em Stand-by é a luz que fica acesa num aparelho quando este é desligado no comando, que nos aparelhos recentes representa um consumo mais baixo do que se estiver a ser utilizado, mas nos aparelhos antigos consome praticamente a mesma energia do que se estivesse a ser usado. Outros bons exemplos de consumo Stand-by são os verificados nos vídeos, DVDs e aparelhagens que quando não estão a ser usados estão a consumir energia na mesma, pois têm relógios a funcionar.
Vale a pena lembrar que alguns aparelhos consomem energia mesmo estando desligados e para que eles não consumam nada é necessário que sejam desligados da tomada. Por exemplo, alguns monitores ligados consomem 90W, em Stand-by (espera) consomem 15W e desligados consomem 5W. Apresentam-se em seguida alguns exemplos de consumo em Stand-by de alguns aparelhos:
Estima-se que o consumo anual médio em Stand-by para cada lar Português seja de 377 kWh/ano, o que corresponde a uma despesa de 37,25 €, ou seja anualmente pouparíamos em conjunto 37.250.000.000€
Mais dicas
a)
Comprar equipamentos que se desliguem automaticamente (por exemplo, a meio da noite);
ou então, ainda mais barato
b) uma tomada eléctrica com um temporizador que permite cortar a corrente a várias horas do dia seleccionadas.
c) Desligue todos os aparelhos eléctricos da ficha (DVDs, Videos, TVs) ou compre uma daquelas tomadas com o botão de desligar. O consumo em stand-by pode representar 60% a 80% do gasto energético destes aparelhos, e apenas para ter funções como ligar a televisão com o comando ou ter o relógio a aparecer.
d) Desligue todos os transformadores (telemóveis, leitores MP3), porque mesmo não estando a carregar nada, eles continuam a consumir energia eléctrica.
e) Desligue também da tomada o computador pessoal, se for possível. Se quer deixar o PC ligado durante a noite ou na sua ausência, aprenda como usar as opções de energia do sistema operativo, como por exemplo, desligar o monitor em vez de o colocar em stand-by ou de usar um “ScreenSaver” para o proteger.
f) Desligue impressoras, faxes, scanners e fotocopiadoras quando não os está a usar.
g) Quando comprar um electrodoméstico, certifique-se do nível de energia e água que despende, optando por electrodomésticos classificados com a Categoria A; é a categoria que mais poupa electricidade.
Máquinas de lavar
a)
Na aquisição de máquinas de lavar louça ou roupa, prefira as mais eficientes (classe energética A ou B).
b) Utilize a máquina de lavar na sua capacidade máxima, pois o consumo de energia de meia máquina é praticamente o mesmo de uma máquina cheia, optando pela lavagem em água fria. Poupará energia e a roupa durará mais tempo;
c) Utilize a temperatura mínima necessária para o bom desempenho da lavagem, pois o aquecimento da água é o que consome mais energia.
d) Se tiver louça para lavar na máquina, mantenha a porta fechada para não secar a sujidade, pois isso reduz a eficiência da lavagem e, se aumentar a temperatura, vai consumir mais energia.
e) Para louça muito suja, especialmente panelas, faça uma pré-lavagem à mão com uma escova antes de colocar na máquina de lavar, para facilitar a lavagem e evitar a utilização de temperaturas muito elevadas.
f) Utilize detergentes pré-lavagem aplicados directamente nas zonas mais sujas da roupa, em vez de programas muito intensos com temperaturas elevadas.
g) Escolha, sempre que possível, programas de lavagem económicos – utilize os programas mais longos apenas para a roupa muito suja.
h) Prefira detergentes “amigos do ambiente” e experimente reduzir a sua quantidade ao mínimo realmente necessário, para evitar a poluição das águas – em roupa pouco suja, metade da dosagem recomendada pelas marcas de detergentes é, muitas vezes, suficiente para uma lavagem adequada.
i) Utilize a máquina de secar roupa apenas quando não for possível secar ao ar livre.
j) Se utilizar a máquina de secar, centrifugue bem a roupa na máquina de lavar para retirar o excesso de água.
Frigoríficos e Congeladores
a)
No momento da compra de um frigorífico ou arca congeladora, dê preferência aos equipamentos mais eficientes (classe energética A ou B), pois consomem menos energia.
b) Evite as aberturas frequentes do frigorífico/arca congeladora e não deixe a porta aberta durante muito tempo – tire tudo o que precisa de uma só vez.
c) Não guarde comida quente no frigorífico/arca congeladora.
d) Não encha demasiado o frigorífico/arca congeladora – a maior eficiência destes aparelhos é obtida a cerca de 3/4 da sua capacidade.
e) A temperatura ideal de conservação dos alimentos é entre 3 e 5º C. Se regular o termóstato para temperaturas inferior, a 3ºC para o frigorífico e - 15ºC para o congelador, está a aumentar o consumo sem necessidade.
f) Evite colocar o frigorífico/arca congeladora próximo de janelas com sol, fornos, fogões, esquentadores e outras fontes de calor, e evite locais pouco arejados.
g) Descongele o congelador pelo menos uma vez por ano ou se a camada de gelo atinja mais de 3 mm de espessura: conseguirá atingir poupanças energéticas até 30% – formação de gelo aumenta o consumo de energia.
h) Afaste o frigorífico/arca congeladora cerca de 5 cm da parede e mantenha a grelha limpa e sem obstáculos à circulação do ar.
i) Verifique se as portas do frigorífico/arca congeladora vedam bem. Substitua as borrachas vedantes estragadas e corrija as portas desalinhadas.
Pequenos aparelhos
a) Não ligue a televisão só para servir de companhia, nem adormeça com ela ligada.
b) Ao passar a ferro seleccione a temperatura correcta para cada tipo de tecido, iniciando o trabalho pelas peças que precisam de temperaturas mais elevadas.
c) Desligue-o um pouco antes de acabar, porque ele manter-se-á quente durante o tempo necessário para acabar a sua tarefa.
d) Utilize o ferro apenas quando houver uma grande quantidade de roupa para passar.
e) Desligue o monitor se o computador estiver inactivo durante mais de 15 minutos. Este tipo de função é programável.
f) Opte por computadores portáteis, pois estes são mais económicos, podendo consumir até menos 90% de energia.
g) Opte sempre por equipamentos informáticos com a etiqueta Energy Star, que identifica os equipamentos mais eficientes do ponto de vista energético
Poupança: Dependendo do número de equipamentos eléctricos, mas poderá andar pelos 100 a 200 Euros.
11. Na cozinha
Preparar Refeições : Se voltar ao "antigamente" em que o pequeno almoço era tomado em casa, e que o almoço ia na lancheira, verá que o que poupa ao fim do mês será uma surpresa bem agradável para a sua carteira.
a) Na compra de um fogão ou forno, tenha em atenção o consumo e os custos com a energia.
b) Mantenha a panela tapada enquanto cozinha e baixe a chama ao mínimo necessário – a panela tapada com a chama no mínimo pode cozinhar mais rapidamente do que destapada com a chama no máximo.
c) A chama ou a placa eléctrica não deve ser maior que a base da panela, para evitar desperdícios.
d) Mantenha os bicos de gás, as placas e o forno limpos, para manter o rendimento.
e) Descongele os alimentos um pouco antes de os cozinhar.
f) Ao aquecer água na chaleira, aqueça apenas a quantidade de que necessita, pois desperdiçar água quente é desperdiçar energia
g) Quando adquirir novas panelas, prefira as que têm fundo térmico e que permitam cozinhar com pouca água – quanto mais água utilizar para cozinhar, mais energia consome.
h) Sempre que possível, utilize a panela de pressão – as panelas de pressão cozem os alimentos em menos tempo e com menores consumos de energia.
i) Desligue o fogão/forno um pouco antes dos alimentos estarem cozinhados, para aproveitar o calor existente enquanto finaliza o processo de cozedura.
j) Se possível, utilize o forno do microondas para cozinhar pequenas quantidades. Deixe o forno convencional para confeccionar refeições de maior dimensão.
k) Para aquecer a comida, utilize o microondas.
12. Diversos
a)
Sempre que escove os dentes ou se ensaboe no duche, feche a torneira.
b) Prefira a bicicleta. Não só fará mais exercício, como ajudará na redução das emissões de CO2. Opte pelo uso de transportes públicos em vez do seu automóvel.
c) Partilhe o seu transporte com familiares, amigos ou vizinhos (carpool), se o automóvel tiver mesmo de ser o seu meio de deslocação de eleição;
d) Desligue o motor sempre que estiver parado por mais de 1 minuto;
e) Verifique a pressão dos pneus, já que uma diferença, mesmo que mínima, quanto aos valores da pressão correcta significa um aumento de combustível na ordem dos 5%.
f) Recicle, reutilize e repare. Acções deste tipo reduzem o consumo e, por conseguinte, a produção de CO2 proveniente da produção industrial;
g) Partilhe as subscrições de revistas e jornais com amigos e familiares. Depois de lê-los, utilize-os para limpar espelhos ou recicle-os;
h) Os 3 conselhos que uma amiga nos deu: Quando chegar a casa as moedas que tiver nos bolsos coloque-as num MEALHEIRO, só tire dinheiro do Mealheiro em duas ocasiões, ou por ele já estar cheio, altura em que deve pegar no dinheiro e depositá-lo no banco ou então para uma emergência.
i) Racionalize o seu dinheiro, estabeleça ummáximo a gastar por dia, no domingo à noite vá ao multibanco e levante o dinheiro para a semana toda. Quando chegar a casa guarde o multibanco, e só volte a mexer nele no domingo à noite seguinte. Verá que a tentação de gastar no que não deve diminuí e é um ganho real para as suas economias.
j) Caso tenha essa folga orçamental, abra uma conta poupança (mínimo exigido pela CGD são 250 euros), e coloque assim que receber o Salário, a quantidade que estipulou para essa conta, e não mexa nela, a não ser para uma emergência.
i) Quando for ao supermercado, leve os seus próprios sacos, de preferência de materiais recicláveis e não de plástico. Escolha verduras e frutas sem estarem com invólucros plásticos, vidro ou papel, de preferência de produção local.
j) Desligar os transformadores de carregamento dos equipamentos móveis quando não estiverem em uso. Os transformadores ficam a consumir energia mesmo que os equipamentos não estejam em carga.
No grupo destes equipamentos encontram-se os nossos telemóveis e portáteis.
Sugestão: Faça uma reunião familiar para elaborar uma lista de todas as pequenas acções que podem facilmente ser efectuadas para poupar energia. Estabeleça um plano de poupança e vai ver que as suas contas de electricidade vão diminuir. Irá encontrar recomendações nos seguintes sites:
http://ure.aream.pt/main.php/aream/ure/domestico/recomendacoes/ilumin.html http://www.arena.com.pt/cenergia.html
http://www.ecocasa.org/

Rosalinda - Fausto
Rosalinda
se tu fores à praia
se tu fores ver o mar
cuidado não te descaia
o teu pé de catraia
em óleo sujo à beira-mar

a branca areia de ontem
está cheiinha de alcatrão
as dunas de vento batidas
são de plástico e carvão
e cheiram mal como avenidas
vieram para aqui fugidas
a lama a putrefacção
as aves já voam feridas
e outras caem ao chão

Mas na verdade Rosalinda
nas fábricas que ali vês
o operário respira ainda
envenenado a desmaiar
o que mais há desta aridez
pois os que mandam no mundo
só vivem querendo ganhar
mesmo matando aquele
que morrendo vive a trabalhar
tem cuidado...

Rosalinda
se tu fores à praia
se tu fores ver o mar
cuidado não te descaia
o teu pé de catraia
em óleo sujo à beira-mar

Em Ferrel lá p´ra Peniche
vão fazer uma central
que para alguns é nuclear
mas para muitos é mortal
os peixes hão-de vir à mão
um doente outro sem vida
não tem vida o pescador
morre o sável e o salmão
isto é civilização
assim falou um senhor
tem cuidado
ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS. NÃO HÁ? A BRIGADA JÁ HA MUITO QUE IMPLEMENTOU PARTE DESTAS MEDIDAS, E AGORA QUE AS CONHECE MELHOR VAI IMPLEMENTÁ-LAS TODAS.

2 comentários:

Micael Sousa disse...

Actualmente o sector que mais energia consome em Portugal são os transportes. E se pensarmos que os transportes em Portugal passam principalmente pelo modo rodoviário e pelos insustentáveis veículos ligeiros, temos de encontrar alternativas, tais como os transportes públicos, especialmente o comboio - algo que tem sido constantemente remetido para segundo ou terceiro plano.

Seremos também sempre dependentes da EDP, pois é a detentora da rede e infra-estruturas.

Cabo Napol "eao" disse...

Caro Micael

Já "postei" sobre transportes no meu blogue, se consultar poderá ver que as soluções que preconiza se encontram lá espelhadas, e que não descarto nenhuma alternativa, embora ainda não tenha abordado todas.
Quanto à rede de infr-estruturas a bertura do mercado de energia, e a possibilidade de retorno à rede por parte dos clientes, vem atenuar bastante a dependência da EDP.
Obrigado pelo seu comentário.