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Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Porque é que os americanos deram mais que um manguito aos ingleses...

Para um tema bonito como o de hoje indico um blogue lindo, "Jardins Perdidos", e nada como vos convidar para dar uma volta a este jardim e verifiquem se eu tenho ou não razão na sugestão que vos fiz.
O caminho para o jardim é : http://jardinsperdidos.blogspot.com/
Caros Bloguistas Militantes
Consta que disse um dia Edmund Burke «Tudo o que é necessário para o triunfo do mal, é que os homens de bem nada façam»
Admiro alguns escritores dos tempos antigos, principalmente aqueles que apesar de apaixonados pela Liberdade, não deixavam que a paixão lhes toldasse o racíocinio.
Viver em Liberdade sabe muito bem e a maioria de nós merece viver em Liberdade, não fazendo a apologia da tirania, nem do despotismo, verificamos que as melhores peças literárias, os melhores manifestos e as acções pró-liberdade são ou foram escritas em tempos negros onde a Liberdade não podia despertar.
O desejo pela liberdade é interínseco aos seres vivos e damos o nosso melhor para a obter principalmente quando nos vemos privados dela.
Quando o povo de determinado país não gosta da maneira como ele está a ser governado, tem o dever de tomar providências.
A+esar de não seguir as tendências e os pensamentos de Hollywood, às vezes surgem filmes que tem a qualidade de nos fazer pensar e reflectir, foi o caso do filme "O Tesouro", nesse filme alguém referiu parafraseando outro alguém que não retive o nome o seguinte:
"quem vir alguma coisa de mal tem a responsabilidade de a contrariar"

O exempo acabado disso é a reunião que deu origem `"Declaração de Independência dos Estados Unidos da América".

Aqueles homens viram-se injustiçados, viram o mal que os caprichos de uma coroa distante lhes faziam, ás suas vidas, aos seus negócios, à sua liberdade, eles viram alguma coisa de mal e tiveram a responsabilidde de contrarià-la.
O iluminismo deu-nos peças fabulosas que ainda hoje perduram, que ainda hoje fazem sentido, que ainda hoje são bandeiras.
Quando a altura de dizer basta chegou, os então Colonos Americanos deram aos Ingleses muito mais que um manguito, deram-lhes uma revolução e peras.
Era uma destas assm que o sistema agora estava a precisar, uma espécie de "Reeboot".
Para quem nunca leu a Declaração de Independência, aqui fica um excerto da mesma.

A Declaração de Independência dos E.U.A. serviu de preludio para a próxima série de posts que iremos publicar.
Temos de ter em atenção que quando um país sofre com as políticas opressivas, tanto no estrangeiro como em casa, existe mais cedo ou mais tarde uma reacção a essa acção.
Foi THOMAS JEFRESON quem disse:
"sempre que qualquer forma de governo se torne destrutiva, cabe ao povo o direito de alterá-la ou aboli-la e instituir novo governo e providenciar novos guardiães para sua protecção. "

Estas e outras palavras deram o mote e fizeram parte da

"Declaração de Independencia dos EUA "
(...)Consideramos estas verdades como evidentes por si mesmas, que todos os homens foram criados iguais, foram dotados (...) de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a vida, a liberdade e a busca da felicidade.
(...)Que a fim de assegurar esses direitos, governos são instituídos entre os homens, derivando os seus justos poderes do consentimento dos governados; que, sempre que qualquer forma de governo se torne destrutiva de tais fins, cabe ao povo o direito de alterá-la ou aboli-la e instituir novo governo, baseando-o em tais princípios e organizando-lhe os poderes pela forma que lhe pareça mais conveniente para realizar-lhe a segurança e a felicidade. (...)
(...)Na realidade, a prudência recomenda que não se mudem os governos instituídos há muito tempo por motivos leves e passageiros; e, assim sendo, toda a experiência tem mostrado que os homens estão mais dispostos a sofrer, enquanto os males são suportáveis, do que a se desagravar, abolindo as formas a que já se acostumaram.
Mas quando uma longa série de abusos e usurpações, perseguindo invariavelmente o mesmo objecto, indica o desígnio de reduzi-los ao despotismo absoluto, assistem-lhes o direito, bem como o dever, de abolir tais governos e instituir novos-Guardas para sua futura segurança.
Tal tem sido o sofrimento paciente (...) e tal agora a necessidade que (..) força a alterar os sistemas anteriores de governo. A história (...) compõe-se de repetidos danos e usurpações, tendo todos por objectivo directo o estabelecimento da tirania absoluta (...).
Para prová-lo, permitam-nos submeter os fatos a um cândido mundo.
Recusou assentimento a leis das mais salutares e necessárias ao bem público.
(...) Criou uma multidão de novos cargos e para eles enviou enxames de funcionários para perseguir o povo e devorar-nos a substância.(...)
(...)solicitamos reparação nos termos mais humildes; responderam a nossas apenas com repetido agravo. Um "príncipe" cujo caráter se assinala deste modo por todos os actos capazes de definir tirano não está em condições de governar um povo livre. Tampouco deixamos de chamar a atenção de nossos irmãos [europeus]. De tempos em tempos, os advertimos sobre as tentativas do Legislativo deles de estender sobre nós jurisdição insustentável. (...) Permaneceram também surdos à voz da justiça (...). Fim de citação.
Estes são trechos da Declaração de Independência Americana.
Não lhes soa a nada familiar? É ou não coincidente com o que hoje se passa? Terão todas as revoluções motivações identicas ou seja um desejo de mudança?
Se os Homens daquela altura pensaram, preocuparam-se, reuniram-se, conjuraram e revoltaram-se, porque é que nós ainda estamos quietos e calados?
Será que já não pensamos ou temos medo de pensar?
Será que já não nos preocupamos?
Será que já não nos reunimos para conjurar?
Onde estão aqueles que sabiamente nos deveriam conduzir?
Onde estão os pensadores e os poetas para nos inspirar e incentivar?
Se os hà que apareçam, que se mostrem, que nos conduzam.
É que isto já bateu no fundo, e hà aí uma maltinha que anda a colocar umas sacas de cimento para que isto não volte ao cimo.
Será que não chegou a hora de lhes darmos mais que um manguito?

Desesperar Jamais -Ivan Lins
Desesperar jamais
Aprendemos muito nesses anos
Afinal de contas não tem cabimento
Entregar o jogo no primeiro tempo

Nada de correr da raia
Nada de morrer na praia
Nada! Nada! Nada de esquecer

No balanço de perdas e danos
Já tivemos muitos desenganos
Já tivemos muito que chorar
Mas agora, acho que chegou a hora
De fazer Valer o dito popular
Desesperar jamais
Cutucou por baixo, o de cima cai
Desesperar jamais
Cutucou com jeito, não levanta mais
ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS, NÃO HÁ? A BRIGADA É UMA BRIGADA DE CAUSAS, SEMPRE DISPOSTA A JUNTAR-E A UMA BOA CAUSA.

1 comentário:

mfc disse...

Uma boa indicação de vida.