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Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Quando o Mar bate na rocha ... PARTE 5 Ambiente, transportes e Grandes Empresas públicas.

Caros Bloguistas Militantes
De todos os meios de transporte, o que eu gosto mais é o COMBOIO, e também quero dizer que sou um frequentador assíduo dos transportes públicos, feita esta declaração de interesses vamos lá ao que hoje aqui nos trás.
Dizem os entendidos em Economia/Finanças, que tal como na economia doméstica, a economia nacional tem de ser equilibrada.
Não gosto muito da comparação, até porque eu não tenho um Orçamento planificado e estratificado, e não reservo parte do dinheiro para comprar submarinos...nem para sumptuosas festas...
Mas voltando à vaca fria, que é como quem diz ao assunto principal, para equilibrarmos a economia nacional, as medidas já propostas foram maioritariamente nas receitas, hoje vamos falar nas despesas.Notem que eu não vou falar em cortes na despesa, mas sim de recolocação e/ou substituição, claro está de alguma diminuição.
Diminuição sim! Porque há despesas do Estado que não lembram nem ao Diabo.
A preocupação ambiental tem de estar presente nos nossos orçamentos/contas do Estado.
E por incrível que pareça, isso não aumenta a despesa do Estado mas pode diminuí-la ou no máximo deixa-la na mesma.
Observemos o nosso consumo de CO2 e não só (a fonte destes dados é
parcial,mas deixa-nos uma ideia)
Portugal importa/consome: 2.500 ton. de carvão, produzindo 5.000 ton. de CO2, SO2 de cinzas e metais pesados libertados para a atmosfera; 1.500 ton. de fuelóleo, produzindo 4.800 ton. de CO2, SO2 e outros; 700 ton. de gás natural, produzindo 2.400 ton. de CO2
Portugal foi um dos 13 países da União Europeia (UE) que continuou a registar um aumento das emissões de CO2 para a atmosfera.
Portugal emitiu 85,5 milhões de toneladas, mais 24 milhões do que no ano base, um aumento de mais de 40 por cento. Um crescimento das emissões nacionais de 27 por cento estabelecido acime do limite dado pela U.E., face a 1990.
É por isso que Portugal negoceia quotas de emissão de CO2 com Cabo Verde. Portugal irá comprar créditos de emissão de carbono a Cabo Verde.
Como se verifica urge diminuir a quantidade de CO2, para não termos de ir comprar a outros países.
Os transportes, são um factor essencial para lá chegarmos, não podemos esquecer o protocolo de KIOTO.
Necessitamos de atingir as metas a que nos propusemos, para não sermos duplamente penalizados, no nosso ambiente e também nas pesadas multas que temos de pagar.
É a pensar no ambiente que apresentamos uma alternativa para o ambiente, começando pelo sector dos transportes e depois indo ao sector doméstico e outros.
Vejamos: Se precisamos de reduzir as emissões de CO e de outros gases, e se parte destes gases são produzidos pelos automóveis, então uma das soluções é apelar à população para andar de transportes públicos e deixar o carro em casa.
E isso faz-se com paciência, marketing e alguma imposição.
Ao andar de transportes, reduz-se o consumo de combustível, logo reduzimos a importação de combustível e também se reduz as emissões de gases poluentes para a atmosfera.
Se se reduz as emissões de gases poluentes para a atmosfera, iremos ficar dentro das quotas estabelecidas por Kioto. Se isso acontece não temos de comprar quotas a outros países, logo poupamos dinheiro ao Orçamento do Estado.
Se este é o caminho, então porque não tornar OS TRANSPORTES GRATUITOS?
1. Claro que é necessário compensar monetariamente os operadores de transportes, e isso seria feito com o dinheiro que não gastámos na compra da quota de CO2 aos outros países, e ainda ficávamos a lucrar, porque poupávamos na importação de combustível.

Esta medida não pode ser isolada como é “óbvio”, temos de "obrigar" os cidadãos a raciocinar e a optar pelos transportes públicos gratuitos.
Como faríamos isso?
1. Taxar a entrada de carros dentro das cidades, será um factor inibidor/desencorajador de se trazer o carro para a cidade, gerando, os carros que entrassem, receita para o município.
2. Restringir, com racionalidade, nos centros urbanos, a circulação automóvel.
3. Compensar quem fizesse o "Carpool", ou seja a partilha de carro, com entradas na cidade gratuitas tendo locais de estacionamento privilegiados.
4. Relevar à população as vantagens: poupam no dinheiro dos passes e no combustível.
5. Deslocando-se nos de transportes públicos os cidadãos chegam mais rápido e descansados, sendo que com menos um carro na estrada os transportes demoram menos tempo.
6. Medida essencial é melhorar a oferta, a qualidade a mobilidade, o tempo de espera para os utentes e os percursos de transportes.
7. Obrigatoriedade das empresas com mais de 100 trabalhadores terem transportes colectivos próprios, para levarem e trazerem os seus trabalhadores de casa para o trabalho e vice-versa. Isto é só seguir o segredo da logística militar, que já pratica esta solução à muito tempo. Os militares possuem autocarros para transportar o seu pessoal de manhã de casa para o quartel e à tarde do Quartel para casa. Os trabalhadores ao virem no autocarro da empresa, chegavam sempre a horas, e com a vantagem de se trocar 50 carros por um autocarro.
8. Grandes centros comerciais, deveriam possuir autocarros/percursos distintos para diversas zonas da cidade, aliado a várias carrinhas para levar as compras aos clientes gratuitamente.
9. Para as empresas com menos de 50 funcionários, a faculdade de se poderem associar e dividir as despesas, esta seria uma das funções da autoridade metropolitana dos transportes coordenar estes transportes para as empresas com menos de 50 trabalhadores.
10. Restringir-se-ia os transportes não essenciais das empresas, ou seja, retirar-se-ia o privilégio na função pública dos chefes e directores terem carro próprio e tudo o que não é essencial, alternativa fazerem carpool como carro da administração, como muitos fizeram antigamente, manter-se-ia os carros de serviço estritamente essenciais.
11. Entrada em funcionamento das Autoridades Metropolitanas de Transportes, para coordenar, fiscalizar, rentabilizar e harmonizar os operadores de transportes, garantido que tudo era cumprido.
12. Regulamentar as cargas e descargas e a circulação dos camiões dentro da cidade, não permitindo a descarga e a carga de produtos em hora de ponta. As cargas e descargas só deveriam ser autorizadas excepcionalmente no período entre as 11.00 horas e 12.30 e as 14.30 e as 16:00 horas, sendo que o horário a ser praticado usualmente seria entre 22:00 horas e as 06.30 horas. Damos como exemplo, a entrega dos jornais, que são colocados nos pontos de venda entre as 2 e as 5 da manhã, tendo os distribuidores uma chave que dá acesso a determinada parte da loja.
13. Entradas a horas desfasadas, se as empresas permitissem aos seus funcionários um horário flexível, uma boa parte do problema do trânsito resolvia-se. As câmaras municipais e o Estado; se impuserem às empresas o seguinte: As Empresas com nomes começados por A até G os seus funcionários entram às 9 horas e saem às 17 horas. As Empresas com nomes começados por H até O entram às 9.30 e saem Às 17.30 e por aí fora, talvez assim o fluxo de trânsito já não era tão intenso.O que ganharíamos com tudo isto?
1- Baixávamos os níveis de poluição das cidades; melhorando a qualidade de vida, vedando na cidade ruas ao trânsito, devolvíamos a rua aos cidadãos, reduzindo a poluição atmosférica e sonora.
2- O trânsito era muito mais fluído, as filas de trânsito eram reduzidas.
3- Reduziríamos o número de acidentes.
4- Cumpriamos o protocolo de Kioto.
5- Diminuíamos o tempo de deslocação, entre pontos de origem e destino, dos cidadãos - ou seja menos carros implicam menos filas de trânsito, menos filas de trânsito aumentam a velocidade dos transportes públicos, aliado a uma rede de transportes bem estruturada servir-se-á bem o cidadão.Acabar com as medidas contraditórias, que dão sinal contrário à população, se queremos baixar o deficit (porque caso se tivessem esquecido é disso que falamos), se querem baixar o pagamento ao exterior na compra de CO2, temos de acabar com as medidas contrárias, como por exemplo:
• Acabar com o aumento dos parques de estacionamento no interior das cidades. Quer dizer, andam a propalar que querem diminuir o trânsito na cidade, e depois colocam mais parques de estacionamento no seu interior, em vez de colocar no exterior para incentivar o cidadão a deixar lá a viatura, é uma contradição.

• Acabar com a diminuição dos passeios para os peões, se restringem que os peões andem a pé na rua, fazendo passeios que são irregulares e estreitos são um incentivo ao uso do carro, mais uma contradição.
• A não implementação de pistas para bicicletas e veículos não motorizados, mais um sinal contraditório, mais um incentivo ao uso do automóvel.
• Se acabam com as linhas de eléctricos, que são transportes não poluentes, e as trocam por autocarros, estão no mínimo a dar um péssimo exemplo.
2- Outro factor ambiental é o da consciencializção. MUITO POUCOS, FAZEM MUITO, vejamos:
  • Se os apartamentos forem climatizados, como o são nos países nórdicos.

  • Se a energia solar for colocada e aproveitada nas casas.


  • Se o aproveitamento das águas de escorrência dos telhados que correm livremente forem aproveitadas.

  • Se separmos os esgotos pluviais dos residuais de modo a reaproveitar as águas pluviais para gerar electricidade (já existe tecnologia para isto)e aproveitarmos também para limpeza e descarga das águas na casa de banho.

  • Se utilizarmos lâmpadas económicas, para gastar menos energia.

  • Se aproveitarmos as águas que vão para os esgotos para gerarem electricidade (já existe tecnologia para isto).

  • Se utilizarmos tachos e panelas que precisam de menos energia para cozinhar.
Então as casas consumiriam menos energia, poderia inclusive gerar parte da sua energia, reduziria o consumo de energia, logo a importação de energia era menor, ao mesmo tempo a emissão de CO2 para a atmosfera seria menor e a poluição atmosférica baixaria bastante.
3- Por outro lado Mais Verde, Mais Verde, Mais Verde e despoluir os rios.
Quem transforma o CO2 em O2 pela acção da fotossintese, são as árvores.
A floresta e a produção da mesma são factores de produção de riqueza e são essenciais para o meio ambiente, são as florestas e o eu a circunda, responsáveis por não haver cheias, de conseguirem fazer chegar a água aos lençóis freáticos, de evitar o avanço dos desertos, etc…
Mas pelo contrário estamos a assistir:


  • ao abate maciço de árvores,

  • a desflorestação,

  • a incêndios sistemáticos,

  • à falta de limpeza das matas e dos matos,

  • à destruição da biodiversidade,
Estamos a fazer da floresta uma inimiga, quando pelo contrário ela é amiga e nossa protectora e geradora de riqueza.
Por isso devemos pedir: Mais verde, mais verde, investir ainda mais no verde,

  • nas cidades,

  • nos campos,

  • nas planícies,

  • nas montanhas e montes,

  • ao longo das auto-estradas,

  • fazer mais jardins,

  • mais parques ecológicos como o de Monsanto ou como o de Nova York, que tem um parque enorme delimitado por um conjunto de casas, e cujo metro quadrado aí é caríssimo.
Temos de desinvestir no betão que só isola os solos e faz com que os leitos de cheia se alterem rapidamente e para pior.
Temos de voltar à natureza, porque a natureza é geradora de riqueza, de vida, harmonia saúde e bem-estar, e contribuí para o equilíbrio humano e da sociedade onde vivemos.
É necessário despoluir os rios, fazer com que volte a dar peixe, é:

  • necessário salvaguardar as bacias hidrográficas, fazendo com que tenhamos mais e melhor água potável,

  • urgente salvaguardar as águas de escorrência de modo a protegermos, abastecermos e restaurarmos os lençóis freáticos, que são tão importantes para reter água doce e a nossa água mineral que é tão boa para exportação.

  • fundamental limpar os leitos do rio e as suas margens do lixo e das construções em leitos de cheias, tornar os locais mais bonitos, para incentivarmos a indústria turística.

  • Prioritário acabar de uma vez por todas com a emissão de poluentes que as indústrias fazem para a água e para os solos, investindo em indústrias e soluções de poluição zero ou quase zero,

  • Preciso diminuir o consumo de energia pelas indústrias e fazer o reaproveitamento da energia despendida ou que esta seja auto-gerada, para diminuir a importação de combustível e para que seja reduzida a emissão de CO2.
São estes pequenos nadas, que nos fazem falta e tem de ser implementados, e ao serem reduziria bastante o nosso deficit, geraria emprego, contribuía para o nosso desenvolvimento sustentado.
E se os políticos não vêm isto talvez esteja na hora de nós os fazermos ver.
Até lá estamos a ver passar os comboios...


APITA O COMBOIO
Apito comboio que coisa tão linda.
Apito comboio perto de Coimbra.
Apito comboio que coisa tão linda.
Apito comboio perto de Coimbra.
Apito comboio, lá vai apitar.
Apito comboio, à beira do mar.
À beira do mar, mesmo à beirinha.
Apito comboio, no centro da linha.
À beira do mar, debaixo do chão,
Apito comboio lá na estação.
À beira do mar, debaixo do chão,
Apito comboio lá na estação.
Apito comboio, lá vai a apitar.
Apito comboio, à beira do mar.
À beira do mar, mesmo à beirinha.
Apito comboio, no centro da linha.
Apito comboio sobre o rio Douro,
Apito comboio ao chegar ao Porto.
Apito comboio sobre o rio Douro,
Apito comboio ao chegar ao Porto.
Apito comboio, lá vai à apitar.
Apito comboio, à beira do mar.
À beira do mar, mesmo à beirinha.
Apito comboio, no centro da linha.
Apito comboio logo de manhã,
Vai cheio de moças par'à Covilhã.
Apito comboio logo de manhã,
Vai cheio de moças para à Covilhã.
Apito comboio, lá vai à apitar.
Apito comboio, à beira do mar.
À beira do mar, mesmo à beirinha.
Apito comboio, no centro da linha.
ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS NÃO HÁ? A BRIGADA ANDA A CAVALO, NÃO POLUI… PORQUE O ESTRUME É BIODEGRADÁVEL E O COMBUSTÍVEL É FENO.

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