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Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

domingo, 12 de julho de 2009

Novo Recenseamento eleitoral e Censos

Hoje este é um texto atípico, assim como atípico é este blogue, tal facto não quer dizer que não mereça ser visitado http://ventosueste.blogspot.com/
Caros Bloguistas Militantes
Os políticos andam a reboque das notícias.
E enquanto assim for, enquanto não houver visão e estratégia de futuro, não vamos lá.
É a segunda vez este ano que escrevo sobre CENSOS e RECENSEAMENTO ELEITORAL, e se o faço é porque reconheço que apesar de não parecer estes são instrumentos fundamentais para o consolidar da Democracia.
Assistimos ,esta semana, à chegada de uma conclusão que a maioria dos autarcas que são atentos já sabiam.
Os cadernos eleitorais estão desactualizados, duplicados em alguns casos, resumindo não estão em conformidade Democrática.
A Democracia no mundo moderno tem vários instrumentos que a suportam e fazem com que esta seja praticada e efectivada, desses instrumentos os mais fundamentais são os Censos e o Recenseamento Eleitoral.


Eles são quem "Controlam" o número da população e o número de cidadãos eleitores.
Os nossos políticos teimam em acordar tarde para que estes dois instrumentos estejam apurados e afinados, de modo que o caminho para a nossa Democracia seja melhor efectivado.
O governo lançou um novo programa informático que permite detectar irregularidades e duplicidades na inscrição do recenseamento eleitoral, mas o certo é que não conseguiu resolver a totalidade dos problemas, o que o governo fez é mais que uma panaceia, mas não chega.
Este problema dos cadernos eleitorais imprecisos, existe há mais de duas décadas, não se podendo culpar este ou aquele governo, ou este ou aquele político.
Podemos, isso sim, culpá-los a todos desde à duas décadas para cá, por inacção e omissão não terem olhado para este problema.
Dois instrumentos tão importantes como são os Censos e o Recenseamento Eleitoral, permitem controlar, políticas, distribuição de dinheiro e tantas outras opções, quer para o Governo da República, quer a nível regional, quer a nível autárquico e de freguesia até mesmo a nível Europeu, tem de estar correctos e actualizados.
E estando correctos e actualizados, a todos beneficia, a todos serve e teremos um caminho para a uma Democracia melhor.

Quanto ao uso concreto destes instrumentos remeto-os para o post sobre este assunto publicado no dia 2/3/2009 http://acargadabrigadaligeira.blogspot.com/2009/03/bom-censos.html
Caros Bloguistas Militantes,
Pergunto a vós: será que os políticos querem que a Democracia funcione?
Já evoluímos muito tecnologicamente e já foram apurados e depurados novos métodos, desde que foi feito o último Censos e muito mais desde que foi feito o Recenseamento eleitoral.
Entrámos no novo século com dados antigos e desactualizados a nível eleitoral.
E mais grave a maioria dos políticos sabe disto, e a maioria ou não se pronuncia sobre o assunto, ou os que se pronunciam não transmitem para a sociedade ideias concretas como resolver esta questão.
Mais grave, a todos os políticos esta situação convém, pois podem "Atirar uma bocas" sobre este assunto para o ar, sem querer resolve-lo concretamente, pois com os cadernos imprecisos, desactualizados e super-inflacionados, conseguem mais deputados à Assembleia da República, conseguem mais vereadores para uma câmara conseguem mais elementos para as juntas de freguesia.
Eu explico, o número de deputados, de vereadores e elementos das assembleias de freguesia, municipais e o número de elementos dos executivos das freguesias, são apurados segundo o número de eleitores das áreas distritais, concelhias ou de freguesia respectivamente.

Com os cadernos eleitorais super-inflacionados e desactualizados, o dinheiro de transferência do Estado/Governo para o Estado Local é maior.
É por esta e outras razões, que assistimos ao adulterar de cadernos eleitorais por omissão ou inacção dos próprios autarcas, não abatendo em tempo devido e fazendo a limpeza dos seus cadernos a tempo e horas.

Só para terem uma ideia, e segundo dados recolhidos pela SIC.

Números das últimas eleições Legislativas e autárquicas
Vão ser 213.676 candidatos e existem 52.799 Lugares para preencher para as Juntas de Freguesias, Câmaras municipais e Assembleia da República.
O pagamento aos autarcas varia entre o número de cidadãos eleitores e a área da freguesia/concelho depende se são juntas ou câmaras, o salário do Presidente da câmara é calculado com base no Presidente da República, aferido depois o número de eleitores e a área do concelho, os vereadores ganharão cerca de 80% do Salário do Presidente da Cãmara, assimcomo os Presidentes de Junta ganham também sobre uma percentagem penso que o presidnete de Cãmara e aferido depois o número de eleitores e da área da Freguesia, os restantes membros da Junta ganham ma percentagem do salário do Presidente.

Nas Juntas, vão ser eleitos Presidentes 4260 cidadãos que vão ganhar entre– 275 e 1900€, no executivo estarão 13.600 entre Secretários, Tesoureiros e Vogais que ganharão entre 220 e 293 €, para as Assembleias de Freguesia serão 34.500 lugares e ganharão entre 14 a 18 €.
Para as Câmaras serão Presidentes 308 cidadãos e auferirão entre 3.053 e 4.197, serão 2046 Vereadores e ganharão entre 1.221 e 3.357, na Assembleia Municipal serão ao todo no país 6800 Deputados Municipais e auferirão entre 61 e 125€.
Quanto ás eleições Legislativas, serão Candidatos 3400 cidadãos querepresentam em média 10 Partidos, que concorrerão a Deputados para 230 lugares, auferirão de ordenado 50% do que ganha o P.R. ou seja 3.815€.
Isto tudo somado o poder político a todos nós, o seguinte
Autarquias, fazendo as contas a 12 meses ordenados, são 42,8 milhoes de euros, sem contar com subsídios e outras despesas, para os Deputados serão de salários 13,1 milhoes de euros e para o Governo pagamos de salário 3 milhoes €.
Ou seja o poder politico sem subsídios e outras despesas custa-nos na totalidade 58,9 milhões €, a 12 meses, sem subsídios....

Aos partidos e aos políticos não interessa mexer no Recenseamento, pois um recenseamento actualizado implica menos gente a candidatar-se.
Por isso "Mandam uma bocas para o ar" servem-se deste tema como arma de arremesso político, mas querer resolver concretamente o problema isso não convém.
Este problema dos Censos e Recenseamento eleitoral, só se resolve de uma maneira, voltando a fazer tudo de novo, tudo de raiz.
É preferível abrir um novo período de recenseamento novamente e é preferível fazer um novo Censos.


Era "um dois em um", uma situação que beneficiaria o país, era "um dois em um" que nos permitiria poupar e arrecadar muito dinheiro, mesmo tendo esta operação alguns custos, mas cujos benefícios são inegáveis.
Precisamos de um bom "CENSOS" e um bom "Recenseamento eleitoral", todos beneficiaríamos com isso, acabavam-se as polémicas, limpávamos os cadernos eleitorais, e entre outros benefícios redefiniríamos os círculos eleitorais, a distribuição autárquica, a distribuição de mandatos e de dinheiro.

Somos Livres - Ermelinda Duarte
Ontem apenas
fomos a voz sufocada
dum povo a dizer não quero;
fomos os bobos-do-rei
mastigando desespero.

Ontem apenas
fomos o povo a chorar
na sarjeta dos que, à força,
ultrajaram e venderam
esta terra, hoje nossa.

Uma gaivota voava, voava,
assas de vento,
coração de mar.
Como ela, somos livres,
somos livres de voar.

Uma papoila crescia, crescia,
grito vermelho
num campo qualquer.
Como ela somos livres,
somos livres de crescer.

Uma criança dizia, dizia
"quando for grande
não vou combater".
Como ela, somos livres,
somos livres de dizer.

Somos um povo que cerra fileiras,
parte à conquista
do pão e da paz.
Somos livres, somos livres,
não voltaremos atrás.
ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS, NÃO HÁ? A BRIGADA ESTÁ TODA RECENSEADA, SABE DE ONDE VEIO E PARA ONDE VAI.