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Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

terça-feira, 7 de julho de 2009

ESPAÇO A ÚLTIMA FRONTEIRA


Caros Bloguistas Militantes
É incrível como é que tendo tanta coisa que nos une, a nós Seres Humanos, é muito pouca a coisa que nos faz juntar em causas comuns.
Preferimos realçar o que nos separa, ver as divergências a serem elevadas ao extremo, assistimos à condução para guerras, discriminações, humilhações e outras formas menos dignas de os Seres Humanos se tratarem uns aos outros.
O realce do que nos separa, esse, vemo-lo todos os dias. Nas pequenas e nas grandes coisas, nos pequenos e grandes gestos e atitudes.
Somos uma raça tramada.
Mas não querendo profetizar a desgraça ou a catástrofe, virá um dia virá, em que todos seremos obrigados ao entendimento ou então a alternativa é a aniquilação total.
Aniquilação provavelmente não só da nossa raça mas de todo o planeta.
Os sinais estão aí, são evidentes e nós próprios os fizemos realçar.
A maior parte dos sinais que vemos é nossa culpa ou nossa negligência como raça "inteligente/senciente" que dizemos ser.
Virá um dia, virá, que ou trabalhamos em conjunto ou nem sequer teremos hipótese de ser alguma coisa, porque o fim chegará.
Temos o conhecimento? Temos!
Temos a tecnologia? É provavel que a tenhamos.
Temos as matérias primas para melhorar esse conhecimento e essa tecnologia? Temos.
Temos essa vontade? Aííííí já não tenho a certeza.
O certo é que já deveríamos, se em conjunto tivéssemos trabalhado e se tivéssemos uma mente aberta, estar a caminho de colononizar outros planetas, outras galáxias.
MAS O FACTO É QUE NÃO ESTAMOS.

Contam-se pelos dedos de uma mão os países, que tecnologicamente avançados, conseguem ter sucesso na industria aeroespacial...
Estamos atrasados!
Muito atrasados. É que ainda só vamos na fase inicial da indústria aeroespacial. A política, a economia e outras partes administrativas e logísticas que uma conquista do espaço implica, nós ainda somos muito primários ou nem sequer pensámos nisso.
Preferimos gastar os nossos recursos financeiros, psicológicos, logísticos, etc... em guerras intrínsecas e intestinais.

Em vez de olharmos para o futuro em comum, em vez de pensarmos nas alternativas de planetas habitáveis e complementares ao planeta terrestre, para que a sobrevivência das raças e espécies seja possível.
Não andamos bem connosco como raça, nem andamos bem com as outras espécies, nem com o nosso habitat.
Qualquer dia, que não consigo prever que seja breve ou longínquo... esgotar-se-ão as nossas probabilidades de sobrevivência neste planeta, neste universo, e não fomos o suficientemente "inteligentes" para precaver o futuro.
Mas tudo bem, cá se vai andado com a cabeça entre as orelhas... e enquanto assim for... nunca mais teremos ousadia de explorar e chegar á última fronteira...o ESPAÇO.



Coro das velhas -Sérgio Godinho
Ia eu pelo concelho de Caminha
quando vi sentada ao sol uma velhinha
curioso, uma conversa entabulei
como se diz nuns romances que eu cá sei

Chamo-me Adozinha, disse, e tenho já
os meus 84 anos, feitos há
mês e meio, se a memória não me falha
mas inda vou durar uns anos, Deus me valha

Com esta da austeridade, meu senhor
nem sequer da para ir desta pra melhor
os funerais estão por um preço do outro mundo
dá pra desistir de ser um moribundo

Rabugenta, eu? Não senhor
eu hei-de ir desta pra melhor
mas falo pelos que cá deixo
não é por mim que eu me queixo

Ó Felisbela, ó Felismina
ó Adelaide, ó Amelinha
ó Maria Berta, ó Zulmirinha
vamos cantar o coro das velhas?

Cá se vai andando
c'o a cabeça entre as orelhas

Não sei ler nem escrever mas não me ralo
alguns há que até a caneta lhes faz calo
é só assinar despachos e decretos
p'ra nos dar a ler a nós, analfabetos

E saúde, eu tenho p'ra dar e vender
não preciso de um ministro para ter
tudo o que ele anda a ver se me pode dar
pode ir ele p'ro hospital em meu lugar

E quanto a apertar cinto, sinto muito
Filosofem os que sabem lá do assunto
Mas com esta cinturinha tão delgada
Inda posso ser de muitos namorada

Rabugenta, eu? Não senhor
eu hei-de ir desta pra melhor
mas falo pelos que cá deixo
não é por mim que eu me queixo

Ó Felisbela, ó Felismina
ó Adelaide, ó Amelinha
ó Maria Berta, ó Zulmirinha
vamos cantar o coro das velhas?

Cá se vai andando
c'o a cabeça entre as orelhas

E se a morte mafarrica, mesmo assim
me apartar das outras velhas, logo a mim
digo ao diabo, não te temo, ó camafeu
conheci piores infernos do que o teu

Rabugenta, eu? Não senhor
eu hei-de ir desta pra melhor
mas falo pelos que cá deixo
não é por mim que eu me queixo

Ó Felisbela, ó Felismina
ó Adelaide, ó Amelinha
ó Maria Berta, ó Zulmirinha
vamos cantar o coro das velhas?
ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS, NÃO HÁ? A BRIGADA AINDA NÃO UMA SECÇÃO ESPACIAL, MAS ESTÁ PLANEADA PARA CURTO PRAZO.

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