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Acerca de mim

Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

vamos ás compras que se faz tarde

Hoje destaco novamente o blogue que é quanto a mim, mais profundo e divertido que o do Sr. Pacheco Pereira, não é tão conhecido mas é muito melhor... claro que isto é a minha maneira de ver as coisas... Vale a pena ler o RANDOM PRECISION. Mordaz e elequente, crítico e satírico. Passem por lá e deixem-se surpreender. Vão ao blogue já sabem é só seguir o link
http://rprecision.blogspot.com/
Caros Bloguistas Militantes
Ando, andei e sempre andarei preocupado com uma possível guerra nuclear.
Ando, andei e sempre andarei preocupado com as nossas necessidades energéticas mundiais e com a nossa opcção pelo nuclear.
NUCLEAR, NÃO OBRIGADO, era um slogan que se ouvia e dizia nos anos 80 e até existia um crachat. Sim um crachat, pois naquela altura ainda não existiam PINS. O crachat era amarelo raiado com uma cara a a sorrir (pensando bem deve ter sido o primeiro smile) e com os dizeres NUCLEAR, NÃO OBRIGADO!
A Lena d'Água (Helen Waters para os estrangeiros) tinha uma canção cujo refrão era:
ANTES SER ACTIVO HOJE, QUE RADIOACTIVO AMANHÃ!
E sabem que mais? Concordo com ela e sempre concordarei.
Enquanto a fusão nuclear não for segura, ou seja enquanto não for feita a frio, enquanto não soubermos como reciclar o lixo nuclear, as centrais nucleares e a energia nuclear controlada nos moldes que hoje existem não me convencem.
Além de poluírem muito, contribuem para estranhas formas de vida, os desperdícios produzidos não são eliminados na nossa geração, nem na geração seguinte, nem estas nem as que vêem, nem as outras que estão para vir.
E como eu não gosto de deixar lixo para os outros, para mim, NUCLEAR? NÃO, OBRIGADO.
Uma fuga radioactiva, e esse é um risco que corremos sempre, é algo que nos deixa com mal formações, mata em grande quantidade, e deixa parte do planeta sem se poder habitar durante décadas ou centenas de anos.
Isto já para não falar do arsenal nuclear e do seu potencial perigo de eclipasar num estalar de dedos não só da espécie humana, mas todas as espécies.
Somos loucos, não há dúvidas que somos.
E não me venham com desculpas que precisamos urgentemente de energia.
Quem vai ao mar avia-se em terra, tivéssemos precavido em vez de termos olhado para a ganância do lucro.
Os produtores de automóveis e as gasolineiras, já deram cabo do planeta o suficiente, para agora aventarem a hipótese de explorarem a energia nuclear. O que eles equerem sei eu.
São eles (e nós que nos deixámos levar por uma vida de maior conforto sem nos preocuparmos com o futuro) os responsáveis pelo não desenvolvimento e pela castração á nascença ou não prosseguimento de investigações sobre motores eléctricos ou movidos a energias alternativas.
Preocupa-me o futuro, o passado e o presente. Que legado vamos deixar nós?
Sim pensem global, não pensem só local, na vossa casinha, do estilo: vou deixar esta casinha ao meu filho ou esta fortuna, isso são ninharias... pois vão deixar uma fortuna e uma casinha num planeta que deixámos apodrecer, em que a vida mingua a olhos vistos, andamos a extinguir centenas de espécies diáriamente.
Mas não se preocupem com os filhos, proeocupem-se convosco. Sim preocupa-te contigo, porque estamos a atingir o limiar que não vamos ter para nós quanto mais legado para deixar.
Vejam bem! Já repararam como deixámos o planeta nestes últimos 70 anos?
É que se não repararam...estão asentir na pele, e a estranhar porque é que o cima muda, porque é que o bife já não sabe ao que sabia, porque é que temos menos dias de praia, porque é que a água sabe cada vez mais a desinfectante... porque será que andam a meter sabores na água, porque é que cada vez mais tenho alergias ou asma, ou doenças que nunca tinhamos ouvido falar. Até ao sec XVIII pouco alterámos o noso clima, o nosso comportamento, a partir daí foi sempre a abrier porque para o ano ainda está para vir... e centuplicamos a população mundial e segue...
Somos uma espécie cheia de potencial, somos como dizia "David Brin no livro "Maré alta Estelar" e nos outros que completam a série, uma espécie "senciente", e que podemos elevar outras espécies que são "pré-sencientes" a uma categoria mais elevada, mas não optámos por esse caminho... preferimos virár os nossos esforços para a quezília, para a inveja, para a guerra, para a ganância e para o lucro, quando já podíamos estar a colonizar outros planetas e a evoluir outras espécies e não contentes "inventámos" a proliferação nuclear com os respectivos ensaios que se não matam... moem ....
Estamos a morder a nossa própria mão.
Andamo-nos a a fundar, e o pior é que não podemos fazer como os ratos e abandonar o navio, porque não há meios para abandonar o navio, nós fazemos parte integrante do navio.
É inevitável e natural o planeta aquecer, e depois arrefecer, é cíclico, demora uns quantos milhares de anos mas é cíclico.
Daí á nossa espécie colocar o o planeta em modo de "microondas" e o obrigarmos ao planeta a um descongelamento rápido e forçado, isso é que não. Isso é pior que dar um tiro nos pés.
Existem dados reais e convincentes que a terra não sobreviverá aos excessos da humanidade.
A Natalidade não controlada, a poluição do mar, ar e terra numa clara violação do ambiente, diria como uma guerra continuada desde quase o começo da idade moderna.
Atacamos em todas as frentes, com o nosso exército e somos piores que a "marabunta".
A teoria da tragédia eminente é infelizmente uma teoria dos que são: sãos e realistas.
O lema actual do Homo Sapiens é "vamos ás compras que se faz tarde", sendo isso o grito de guerra dos verdadeiros lunáticos que por aí pululam e crescem caos milhares e que andam a deitar por "terra" o nosso planeta.
Rosalinda - FAUSTO
Rosalinda se tu fores à praia
se tu fores ver o mar
cuidado não te descaia
o teu pé de catraia
em óleo sujo à beira-mar a branca areia de ontem
está cheiinha de alcatrão
as dunas de vento batidas
são de plástico e carvão
e cheiram mal como avenidas
vieram para aqui fugidas
a lama a putrefacção
as aves já voam feridas
e outras caem ao chão Mas na verdade Rosalinda
nas fábricas que ali vês
o operário respira ainda
envenenado a desmaiar
o que mais há desta aridez
pois os que mandam no mundo
só vivem querendo ganhar
mesmo matando aquele
que morrendo
vive a trabalhar tem cuidado...
Rosalinda se tu fores à praia
se tu fores ver o mar
cuidado não te descaia
o teu pé de catraia
em óleo sujo à beira-mar Em Ferrel lá p´ra Peniche
vão fazer uma central
que para alguns é nuclear
mas para muitos é mortal
os peixes hão-de vir à mão
um doente outro sem vida
não tem vida o pescador
morre o sável e o salmão
isto é civilização
assim falou um senhor
tem cuidado
ELE HÁ CARGA FANTÁSTICAS NÃO HÁ?A NOSSA BRIGADA SEMPRE FOI MUITO CONVENCIONAL, SÓ ANDA A CAVALO, POIS O BICHO SÓ TEM DESPERDICÍOS BIODEGRADAVEIS... EMBORA ÁS VEZES COM CHEIROS DESAGRADÁVEIS... MAS AGUENTA-SE QUE É SERVIÇO

1 comentário:

Ni disse...

Olá Comandante. Desconhecia que era seu repouso.
Antes de me decidir se me inquieto ou se faço continência, vou lê-lo.