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Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

terça-feira, 10 de março de 2009

Guantanamera Contra-ataca

Hoje destaco o blogue de Maria Pudim que diz "Estou aqui construindo o novo dia com uma expressão tão branda e descuidada que dir-se-ia não estar fazendo nada. E, contudo, estou aqui construindo o novo dia!" António Gedeão http://mariapudim.blogspot.com/
Caros Bloguistas Militantes
Como já vos transmiti, ando quase todos os dias de comboio, na finissíma linha de Cascais.
Bom, Linha de Cascais, até parece que o comboio não tem ponto de partida ou de chegada, a linha é Cais do Sodré-Cascais.
Mas como estamos todos armados em "Pipis", dizer linha de Cascais é mais fino.
Bom, adiante.
Não há dúvida que é um trajecto bonito e relaxante, e que vemos mudar a paisagem conforme as estações do ano, muito agradável de se fazer aquela viagem.
Há dois anos atrás, escrevi um post, que se intitulava de "Guantanamera", e o que me fez escrever, foi uns quantos (3) "indianos"ou "marroquinos" que invariavelmente todos os dias iam tocar um "MEDLEY" no comboio, e não me deixavam dormir durante a viagem.
O comboio era o seu palco.
Não cobravam bilhetes para o seu espetáculo, essa tarefa era deixada para a CP, eles apenas passeavam o copo e depois de cantarem, tentavam que a boa vontade fluisse para dentro do recipiente.
Ora eu que adoro dormir, e quando não vou a ver a paisagem de fora vejo a de "dentro", deixava-me embalar pelo balançar e sons do comboio, até à altura que entravam aqueles 2 ou 3 com acordeão e começavam invariavelmente pela canção "Guantanamera".
Eles que possuem uma "particularidade sensível" para "assassinar" as letras e a melodia, que se os autores e compositores dessas canções os ouvissem dariam inúmeras voltas no túmulo.
Quando eles entravam e começavam eu já sabia o reportório de cor, parece que os estou a ouvir, “Guantanamera, guagira guantanameraaaaaaa”, depois vinha o “ai ai ai ai , canta e no lhores”, passavam rapidamente para “una casa portuguesa fican ben, pon et vinho sobre la mesa” e outras músicas do género.
A isto tudo acresce que eles exibiam um sorriso sempre a cantar e nunca, mas nunca, descolavam aquele estúpido sorriso da boca, deviam ter colocado uma cola qualquer na boca e nos dentes pois até a cantar conseguem estar a sorrir, nem descolam as mãos do acordeão, excepto quando nos vêem pedir uma moedinha, aí conseguem descolar a mão, mas o sorriso nº3 da pepsodent continua, deve ter sido um piling aos dentes ou qualquer coisa do género.
Por causa deles mudei de pasta de dentes para a Colgate.
Entretanto estes 3 cantores, desapareceram do comboio durante uns largos meses, sinceramente não os vi durante esta temporada.
E em que é que eu pensei? Pensei que artistas de tanta qualidade como estes fossem em "Tourné" pelas linhas de caminho de ferro do nosso país.
Nunca mais os voltei a ver, minto, vi-os ainda estavam eles na linha de Cascais, a actuar nas docas, a partir daí nunca mais os vi.
Eis senão quando, no comboio, entraram faz 1 mês, 2 homens de leste, ccada um com o seu acordeão.
O que é que eu pensei? Bom os "indianos" fizeram um "franshising" do grupo musical concecionando as linhas de caminhos de ferro a várias pessoas, com o jeito para o negócio que têm os indianos não era de admirar.
Se o fizeram então não garantiram a qualidade do produto franshizado. Pois os 2 homens de leste não tinham o garbo, a postura e a graciosidade do sorriso pepsodent como os "indianos" tinham.
Eram uns carrancudos, deram assim cabo de um negócio lucrativo... e mais grave, mais grave Caros Bloguistas militantes...
Eles não tocaram o Guantanamera...
O país assim não progride, assim não pode ser, com este tipo de franshising não podem as PME'S crescer, é nisto que dá a globalização.
Guantanamera - Capim Cubano
Guantanamera, guajira guantanamera
Guantanamera, guajira guantanamera
Yo soy un hombre sincero, de donde crece la palma
Yo soy un hombre sincero, de donde crece la palma
Y antes de morir yo quiero, cantar mis versos del alma
Estribilho
Cultivo una rosa blanca, en julio como en enero
Cultivo una rosa blanca, en julio como en enero
Para el amigo sincero, que me da su mano franca
Estribilho
Mi verso es un verde claro, y de un carmin encendido
Mi verso es un verde claro, y de un carmin encendido
Mi verso es un ciervo herido, que busca en el monte
amparo
ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS, NÃO HÁ? A BRIGADA QUANDO SE TRANSPORTA DE COMBOIO OU QUER DORMIR OU OUVIR BOA MÚSICA...

1 comentário:

Maria Lua disse...

Boa noite e muito obrigada pelo destaque!
Fico feliz que o considere com direito a referência no seu blogue.
Boa semana.
:-)