Hoje destacamos o Random Precision, porque o Bloguista, não é um tipo qualquer. É alguém que pensa e não tem fronteiras no seu pensamento. É portanto um livre pensador, e todos os livres pensadores são bem recebidos e divulgados neste meu humilde blogue. Já sabem podem ver o blogue e em particular este post em ... http://rprecision.blogspot.com/2009/01/intolerncia-como-doutrina-oficial-da.html
Caros Bloguistas Militantes,
Longe de mim cercear a opinião de alguêm. Todos tem direito a ter opinião.
Por mais absurda ou estúpida que ela seja, pois quanto a nós até os estúpidos tem direito a ter opinião... e até eu tenho uma.
O que achamos dessas opiniões... isso já são outras contas.
Os Políticos tem direito a ter opinião, os Juízes também e até os Ministros do Culto, quer sejam eles Imãs, Padres, Rabis, Pastores, Missionários seja lá o que forem, tem esse direito e esse dever.
Todos nós temos direito a ter uma opinião. Mas a nossa opinião é isso mesmo... É NOSSA, a nós nos cabe, a nós nos individualmente nos pedem a responsabilidade por ela.
Já quanto ao facto das opiniões individuais emitidas em nome colectivo, principalmente por aqueles que se escondem atrás do uso saias, refiro-me unica e exclusivamente aos Ministros do Culto, vulgo Sacerdotes, esse uso das saias não lhes dá o direito de dizerem que a sua opinião é "orientadora", ou que "falam em nome de", ou que "a quererem impor, subrepticiamente".
É caso para se dizer: Valha-nos o Deus dos Cristãos, Valha-nos o Alá dos Muçulmanos, Valha-nos o Deus dos Judeus, Valha-nos os mil Braços de Shiva e os Deuses de todas as religiões.
Os Ministros do culto, ou os sacerdotes como lhes quiserem chamar, são muito mais políticos que os políticos, pois fazem autenticos comícios dentro dos templos.
Acham que não?
Pois eu acho que sim!
E cada um tem a sua opinião, mas deixem-me sustentá-la.
Todos os dias e várias vezes ao dia, fazem de cada reunião religiosa (isto para abranger todas as religiões, não lhes chamo encontros, missas ou cultos) um comício.
Do Dicionário vemos que Comício: "é uma reunião de cidadãos que se juntam para discutir assuntos políticos ou de interesse público; assembleia popular entre os antigos Romanos."
Cada púlpito é um lugar para "orar" num comício, para impor as ideias que esta ou aquela "Igreja" esta ou aquela "Religião" quer impor aos seus fiéis.
Não interessa se as ideias são anti-cientificas, se são propiciadoras de guerras santas ou de moralidades duvidosas, pois o que é dito pelos "ministros do culto" estão a coberto da capa "religiosa", da capa do "revelado", da capa do "sagrado" livro e das suas inclusas escrituras.
Agem como se o mundo fosse imutável, como se não tivesse evoluído, foram e são contra a evolução, tem resistência ao novo, os valores seguros do passado é que são bons, são os valores por eles inventados e que a eles dão lucro.
Por eles só não andamos de tanga e nas cavernas, porque já não podemos voltar a isso.
A religião e os seus ensinamentos sábios, foram e são colocados de lado, só se usam os que interessam para determinado fim especifico e com a interpretação que por eles foi revelada.
Sabemos que qualquer palavra sujeita à interpretação dos homens e dos seus poderes temporais, e das suas ambições, sofre distorções e serve a quem delas as quer usar, com os fins onde as querem empregar... bons... ou maus.
Se assim não fosse porque é que religiões que dizem ser de paz e amor se combatem à séculos?
A minha religião é melhor que a tua. Parecem os putos a dizer: "a minha pilinha é maior que a tua."
Mas tudo isto não é um contracenso?
Não vai contra os princípios e fins das religiões?
Porque é que um Cristão há-de ter, em termos religiosos, mais razão que um Muçulmano ou um Judeu?
Porque é que um Hindu tem de ter mais razão que um Sunita, ou um Xintuísta?
E por aí fora...
Teem razão porque está escrito nos livros?
Todos sabemos que os livros tem gralhas, os livros foram escritos por homens, quer se acredite ou não que tenha sido ditado ou não por um Deus revelado.
E além disso existem muitos livros...
Porque é que só um em particular é que tem de ter a verdade toda?
E se todos tiverem razão?
E se nenhum tiver razão?
E o nosso livre arbítreo de podermos escolher ou não o que queremos, não conta?
Mas o facto do diálogo inter-religioso não passar de uma sucessão de monólogos inter-religiosos e de haver tantos constrangimentos e guerras, tem explicação e razões, mas tudo se resume a esta simplicitude...
Tudo se traduz nas pequenas ou grandes ambições dos pequenos ou grandes homens da igreja, ou seja dos que a dirigem, como não poderia deixar de ser.
E perguntais vós Caros Bloguistas Militantes, porque é que a Brigada hoje fala do templo?
Será que é contra o templo e o que se lá faz?
A Brigada quanto a isso diz: Não! Não, não é contra o templo, mas também não é a favor dos que aproveitando-se do templo o usam para seu proveito e propósitos.
E vem isto a propósito, claro está, do sr. Policarpo.
E quem é o sr. Policarpo?
O sr.Policarpo é um dos chefes religiosos que resolve propagandear as suas ideias através do megafone religioso.
E quando isso acontece, algo se dá na sociedade, pois os poucos que ainda lhe ligam fazem o que ele diz, o problema é que isso deixa mossa aos outros que não lhe ligam nem o ouvem, nem o querem gramar, nem querem saber dele para nada.
Mostro aqui duas ideias do Sr. Policarpo, uma em relação á vida e ao seu princípio e sua interrupção voluntária e outra que tendo em conta o actual momento veio incendiar ainda mais o diálogo inter-religioso, diálogo esse que, outrora, Homens de bem, acharam por bem existir e ser cultivado, pois estavam fartos de guerras religiosas gratuitas.
O Sr. Policarpo num dos seus comícios a que ele chama homília dominical em Lisboa, lança atuardas contra alvos específicos, entre eles: a investigação em embriões excedentários.
E não o faz inocentemente, fá-lo precisamente a propósito da legislação sobre procriação medicamente assistida que está em preparação.
O Sr.Policarpo e os seus apaniguados, querem esquecer deliberadamente que somos um Estado laico, ou seja, que existe um propositado afastamento do Estado em relação à Igreja, o que é da igreja fica na igreja e a igreja não interfere no que o Estado faz.
Só que a ambição dos homens é muita, e das instituições seculares ainda mais, e não querendo perder protagonismo e com o propósito de influenciar, o sr. Policarpo, diz palavras que apelidam a lei que está em preparação como "um exemplo preocupante", afirmando "nem todas as descobertas da ciência, aplicadas sem o rigor ético de defesa da dignidade da pessoa humana, são factores de paz".
O Sr. Policarpo defendeu que "a dignidade da procriação humana, ligada à família e ao amor, os direitos inalienáveis do nascituro, entre os quais sobressai o direito de ter uma família, com um pai e uma mãe, sobrepõe-se, do ponto de vista moral, ao entusiasmo de aplicar, ao sabor dos critérios individuais, todas as possibilidades que a ciência abriu".
Do ponto de vista de quem está proíbido pela sua hierarquia eclesiástica de procriar, é algo estranho de o ouvir falar em procriação e em moralidade e em ciencia... Ciencia essa que a sua teologia em tempos combateu e combate e mandou queimar e fez proscritos os cientistas que contra a teologia falavam.
É que a política do abjure agora que nós daqui a 300 anos ou mais pedimos desculpa, não me serve.
Como sabem eu acho que o Planeta TERRA tem população em demasia, baseio-me em factos cientificos, mas, por outro lado, também acho que as pessoas devem ser felizes e se acham que um filho é essa via, teremos todos de negociar essa felicidade para bem e sobrevivência de todos.
Eu não concebo ideias de que exista algo ou alguêm, Deus, Alá ou Shiva que nos queiram ver a nós humanos infelizes, isso são conjecturas de mentes humanas pequeninas,obscuras e com problemas.
E também tenho a convicção que as pessoas só são pessoas completas e com vida após o seu nascimento, tal e qual consagra a lei.
Não aceito, seja de quem for, em nome do que quer que seja e com invocações de morais duvidosas que servem interesses mais obscuros que o breu da noite disfarçados com capas de religiosidade, me imponham ideias que eu não aceito nem quero, nem cabem numa sociedade que passou o limiar do Sec XXI (contagem desse século imposto pela própria hierarquia eclesiática).
Mas o Sr.Policarpo, não é só contra a "procriação médicamente assistida", também é contra o "aborto" qualquer que seja a sua finalidade.
Mas vai ainda mais longe, possui uma espécie de Xenofobia católica.
E então "decidiu colocar as cartas na mesa para separar águas" - dizendo noutro comício homilia, dirigindo-se às jovens católicas - «Pensem duas vezes. Casar com um muçulmano, é meterem-se num monte de sarilhos.»
Afirma, o sr. Policarpo, quanto a isso, conhecer «casos dramáticos»... de casamentos entre jovens católicas e jovens muçulmanos, esqueceu foi do resto o sr.Policarpo.
Disfarça a sua preocupação com as jovens portuguesas, para tentar impor casamentos intra-religiosos, de preferência católicos com católicos, para poderem criar pequenos catolicozinhos no futuro.
Sabemos que o diálogo é fonte do conhecimento, e quanto mais se conhece mais se põe em causa dogmas que são absurdos.
Nós, que não somos Policarpo, e não temos megafone religioso, também conheçemos casos dramáticos entre jovens portugesas católicas que se casaram com jovens portugueses católicos (os tais casamentos que o sr.Policarpo, só defende)...
A violência doméstica em Portugal está aí para o comprovar, infelicidade conjugal, desadaptação, más escolhas... e nunca é demais relembrar que a igreja não aprova o divórcio. Quem daqui quiser tirar ilações é livre de o fazer, como é óbvio.
Encornem-se uns aos outros, mas uma coisa é certa diz o sr.Policarpo "o que Deus uniu..."
Continuo a dizer não concebo nenhum DEUS ou seja que nome lhe derem que queira ver os seus devotos infelizes.
Já havia pouco fogo no Médio Oriente, ainda temos o Sr. Policarpo armado em incendiário e protector das virgens jovenzinhas portuguesas... sim porque sexo antes do casamento é pecado, e sexo é só para os fins de conceber.
Como diz alguém num blogue a propósito disto "É claro que D. José Policarpo não diz nada sem ter pensado duas vezes (ou mais) e suspeito mesmo que este tipo de doutrina terá sempre indicação superior. Sinais de mudança numa Igreja de Ratzinger, onde a intolerância tem lugar e as ideias vincadas, assumidamente conservadoras, seguem um caminho que já pertence ao passado e parece agora rejuvenescido. "
Ora isto não é preocupante, é mais que isso, é catastrófico.
Tenho de concordar com alguém que diz noutro blogue "Num mundo em que os contrastes se acentuam, parece não haver espaço para o ecumenismo. Com os ortodoxos russos sim, mas não com os muçulmanos. É uma posição honesta, mas com custos óbvios na relação com as pessoas com esse credo."
O sr. Policarpo admite que "a comunidade cristã é muito ignorante em relação à muçulmana, sendo o conhecimento o primeiro passo para um diálogo, que classifica de “muito difícil”.
Então não há-de ser difícil?
É que com "Diplomatas" assim, não vai ser difícil, vai ser impossível.
Alguém num comentário disse e deixo aqui como final "Nenhum legítimo representante de Deus deve colocar fronteiras nos territórios de crença e comunicação. E muito menos tentar armar os seus com couraças imunológicas."
Realmente existe gente que pensa que os papagaios comem alpista.
Every Sperm Is Sacred - canção do filme "O sentido da vida" dos Monty Python
DAD:There are Jews in the world.There are Buddhists.
There are Hindus and Mormons, and then
There are those that follow Mohammed,
but I've never been one of them.
I'm a Roman Catholic,
And have been since before
I was born,
And the one thing they say about Catholics is:
They'll take you as soon as you're warm.
You don't have to be a six-footer.
You don't have to have a great brain.
You don't have to have any clothes on.
You're A Catholic the moment Dad came,
Because Every sperm is sacred.
Every sperm is great.
If a sperm is wasted,
God gets quite irate.
CHILDREN: Every sperm is sacred.
Every sperm is great.
If a sperm is wasted,
God gets quite irate.
GIRL: Let the heathen spill theirs
On the dusty ground.
God shall make them pay for
Each sperm that can't be found.
CHILDREN: Every sperm is wanted.
Every sperm is good.
Every sperm is needed
In your neighbourhood.
MUM: Hindu, Taoist, Mormon,
Spill theirs just anywhere,
But God loves those who treat their
Semen with more care.
MEN: Every sperm is sacred.
Every sperm is great.
WOMEN:If a sperm is waaaasted,...
CHILDREN:...God get quite irate.
PRIEST: Every sperm is sacred.
BRIDE and GROOM: Every sperm is good.
NANNIES:Every sperm is needed...
CARDINALS:...In your neighbourhood!
CHILDREN:Every sperm is useful.
Every sperm is fine.
FUNERAL CORTEGE:God needs everybody's.
MOURNER #1:Mine!
MOURNER #2:And mine!
CORPSE:And mine!
NUN:Let the Pagan spill theirs
O'er mountain, hill, and plain.
HOLY STATUES: God shall strike them down for
Each sperm that's spilt in vain.
EVERYONE:Every sperm is sacred.
Every sperm is good.
Every sperm is needed
In your neighbourhood.
Every sperm is sacred.
Every sperm is great.
If a sperm is wasted,
God gets quite iraaaaaate!
TODO ESPERMA É SAGRADO
Pai: Há judeus no mundo, há Budistas
há Hindus, e Mormons, e então
há aqueles que seguem Mohammed
mas, eu nunca fui um deles.
Eu sou um Católico Romano
e tenho sido desde antes de nascer
e uma coisa que dizem sobre católicos é
que eles apanhar-te-ão assim que aqueceres
Tu não precisas de ser alto
Tu não precisas de ser inteligente
Tu não precisas de ter roupa alguma
Tu és católico no momento em que o teu pai se veio
Porque cada esperma é sagrado
Cada esperma é "grande"
Se um esperma é desperdiçado
Deus fica completamente irado
Crianças: Cada esperma é sagrado
Cada esperma é "grande"
Se um esperma é desperdiçado
Deus fica completamente irado
Menina: Deixe os pagãos derramar os deles
No chão empoeirado
Deus vai fazê-los pagar
por cada esperma que não possa ser encontrado
Crianças: Cada esperma é desejado
Cada esperma é bom
Cada esperma é necessário
dentro do teu próximo
Mãe: Hindus, Taoístas, Mórmons
derramam os deles em qualquer lugar
mas Deus ama aquele que trata
o seu sêmen com mais cuidado
Homens: porque cada esperma é sagrado
cada esperma é "grande"
Mulheres: se um esperma é desperdiiiiçado
Crianças: Deus fica completamente irado
Padre: Cada esperma é Sagrado
Noiva e Noivo: Cada esperma é bom
Amas: cada esperma é necessário
Cardeiais: dentro de seu próximo
Crianças: cada esperma é útil
cada esperma é bom
Cortejo Fúnebre: Deus necessita de todos
Acompanhante:os meus.
Acompanhante:E meus.
Defunto:E meus
Freiras: deixe os pagãos derramarem os deles
nas montanhas, serras
Estátuas Sagradas: Deus vai derrubá-los
por cada esperma que é derramado em vão
Todos: cada esperma é sagrado
cada esperma é bom
cada esperma é necessário
dentro do teu próximo
Cada esperma é sagrado
cada esperma é "grande"
se um esperma é desperdiçado
Deus fica completamente iraaaaaaado
ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS NÃO HÁ? A BRIGADA NÃO VAI COMBATER NENHUMA GUERRA RELIGIOSA. NA BRIGADA HÁ LUGAR PARA TODAS AS RELIGIÕES, PARA CRENTES E NÃO CRENTES.
Publicação do Próximo post dia 30/1
4 comentários:
Meu caríssimo comandante desta ligeira brigada,
Quero convictamente afrimar: desilude-me!
Antes de avançar queria deixar claro um ponto prévio:Não sou católico, nem religioso (organizadamente falando).
Posto isto, permita-me tecer um par de considerações sobre esta carga da sua brigada.
Dizia eu que me desilude e passo a explicar. Acompanho ocasionalmente as cargas que bravamente comanda contra o sistema político que nos oprime e não posso deixar de ficar desiludido ao vê-lo cair na armadilha do politicamente correcto, a arma mais contundente do establishment politico. As palavras de D. José Policarpo ( não queira o meu caro imitar o Sr. Jardim, que lhe fica muito mal) são politicamente incorrectas, é certo, contudo não se podem catalogar de xenófobas, intolerantes, ou sequer prejurativas. O Máximo representante da Santa Madre Igreja no nosso país, pode estar bafiento, tal qual a instituição que representa, contudo não deixa de ser um homem minimamente sensato e intiligente. O Cardeal Patriarca de Lisboa, conhece minimamnete a sociedade onde vive. Sabe que, talvez contra o seu gosto, as mulheres na nossa sociedade gozam, cada vez mais e muito bem, de uma liberdade crescente, que lhes propicia a realização das suas ambições. Ainda que sujeito a demasiadas dificuldades e limitações esta é uma verdade.
Tal não sucede noutras sociedades. Designadamente não sucede na grande maioria do mundo islâmico.Que direitos tem a maioria das mulheres? Certamente não tantos quantos os das do chamado "mundo ocidental". Pode o meu caro comandante objectar a estas minhas conjecturas com meia-duzia de exemplos que as contrariam, contudo saberá bem que esses exemplos não constituem a regra geral. Aqui a questão reside justamente na influência que as organizações religiosas exercem nas respectivas sociedades e não no papel que cada religião atribui à mulher. Não sou um conhecedor profundo, em termos de religiões comparadas, posso porém dizer que as religiões são per natura instituições conservadoras, espécie de guardiãs da reprodução social. Nesse contextoo reservam à mulher um papel submisso, ligado quase em exclusivo à maternidade. Acontece que se na nossa sociedade, como no "mundo Oocidental" a laicidade ganha à custa de muito padre morto, levou à progressiva secundarização do papel tradicional da mulher, tal não é verdade no mundo islâmico, no qual, mesmo os estados mais láicos sofrem uma influencia clerical no minímo identica à que sofremos nós nos idos do Sr.Prof. Oliveira Salazar.
É esse o sentido das palavras do Cardeal Policarpo. Atenção pois o choque de culturas pode ser muito grande, e pode ser muito complicado desfazer o que quer que seja. Vejam bem como é a vida na familia à qual se querem juntar, se podem continuar o vosso estilo de vida e se conseguem fazer as adaptações que vos são requeridas.
Fazer daquele comentário uma afirmação xenófoba é muito tentador, é um rebuçado mesmo ali ao alcance dos vigilantes do politicamente correcto, daqueles que começam qualquer discurso com a frase:"Portuguesas e portugueses..."
Meu caro comandante desta ligeiríssima brigada,
Deixe-me ainda que lhe diga que me desilude ainda mais:
Julgava-o um amante do livre pensamento e um seu defensor convicto. Vejo que me engano!
Ser livre pensador não é o mesmo que estar contra o pensamento dominante. E mais, é ser humilde o suficiente para por em prespectiva as nossas convicções.
Repassando a carga da sua brigada, meu caro comandante, perco a conta às vezes em que encontrei a expressão " a minha convicção", a correcta, cientifica, por contraposição à dos outros, a retrógada,a espéculativa, a barbara! Isto sim entristece meu caro comandante desta mui ligeira brigada, isto sim enoja!
Recomendo-lhe prudencia. Tem o meu cabo capacidade para chegar a Imperador, mas para isso tem que usar mais o excelente encefalo com o qual o criador o dotou.
Um fraterno abraço,
Agp de S.
Estimado Bloguista militante Agripino de Sousa,
Queremos convictamente afirmar, você não nos desilude.
E não nos desilude porque respeitamos a opinião de cada um, como nunca tivemos a sua em conta, pois não o conhecemos, não nos poderia desiludir de algo que nunca estivemos iludidos.
Se o desiludimos, é porque escrevemos algo que o não o contentou, no nosso país onde todos á boca pequena é que criticam, nós na Brigada tentamos não o fazer da mesma forma.
Temos opiniões diferentes, ainda bem, ficamos contentes com isso. Há pelo menos duas linhas de pensamento diferentes, porque já basta de ir na manada dos “carneiros” com tudo “standarizado” e que quem tem uma opinião diferente é proscrito.
Pois, exortamo-o sempre a ter opiniões diferentes da nossa, e até nos abstenho de ilustrar esta nossa afirmação com grandes frases de grandes seres humanos que tal sustentam.
Nunca perguntámos, nem perguntamos a religião de cada um, das poucas coisas que concordamos com Karl Marx, é que a religião é o ópio do povo, ora nós na Brigada nunca tivemos feitio para ser uns “agarrados” para isso já basta os “carochos” que por aí andam, não queremos ser mais um.
Lemos com a atenção devida, o par de considerações que fez acerca do nosso post, enorme diga-se de passagem, mas ainda não temos a destreza suficiente para resumir tudo numa frase só, são contingências que todos temos… uns numa área outros noutra
Deixe-nos antes de mais corrigi-lo quando diz e passamos a citar “Acompanho ocasionalmente as cargas que bravamente comanda contra o sistema político que nos oprime”, desengane-se meu caro bloguista militante Agripino, nós não comandamos nada contra o sistema político, nós apontamos os defeitos que encontramos no sistema e apresentamos soluções.
Se bem me lê, verificou que nós não apontamos um defeito ou um erro sem depois vir com uma solução. A nossa está claro, e vale o que vale, mas não embarcamos na política dos portugueses, que é só dizer mal e não apresentar soluções.
Quanto ás palavras do sr. Policarpo, nós propositadamente não lhe chamamos Dom … (e permita-me aqui a aclaração) não chamamos D. a ele nem a ninguém, pertencemos a um país Republicano, que em teoria não temos de prestar vassalagem a ninguém, nem a nobreza, nem a clero.
Por outro lado não imitamos ninguém, o mais que nós somos é uma imitação de nós mesmos e quanto ao seguir o que é politicamente correcto, penso que o meu caro bloguista militante Agripino está a confundir “a beira da estrada com a estrada da beira.”, o facto de algumas das nossas ideias coincidirem com o seu conceito do politicamente correcto não quer isso dizer com isso que seja uma condição “SINE QUA NON” da linha do nosso pensamento.
Afirmamos ainda que é o primeiro em vários fóruns a afirmar que nós seguimos a linha do politicamente correcto… bom algum dia teria de ser… mas continuamos a manter que as afirmações do sr. Policarpo não as reportamos de politicamente incorrectas, são as ideias da chamada “Santa Madre Igreja” em que ele é um dos seus arautos e também um dos decisores da linha política a seguir na Igreja em Portugal e no Mundo.
Politicamente incorrectas não apelidariamos, agora xenófobas, intolerantes, pejorativas e que atentam contra a ideia de união da humanidade, isso nós mantemos.
É que todos temos diferenças, todos temos as nossas culturas e o fenómeno de andar a igreja pelo mundo a “espalhar a fé” teve e ainda tem consequências desastrosas.
Tem de haver respeito pelas diferenças e o pior que se pode fazer é uma faísca quando se está rodeado de combustível altamente inflamável.
Queríamos também fazer uma rectificação, o máximo representante do Vaticano, leia-se Santa Madre Igreja, em Portugal, é o Núncio apostólico, e não o Cardeal Patriarca.
Não nos viu escrever, caro bloguista militante Agripino, no post a que se refere, que apelidámos o sr. Policarpo de estúpido ou ignorante, reconheço-lhe inteligência (mas também quem somos nós …), e até dissémos e passo a citar “É claro que D. José Policarpo não diz nada sem ter pensado duas vezes (ou mais) e suspeito mesmo que este tipo de doutrina terá sempre indicação superior. Sinais de mudança numa Igreja de Ratzinger, onde a intolerância tem lugar e as ideias vincadas, assumidamente conservadoras, seguem um caminho que já pertence ao passado e parece agora rejuvenescido. ", penso que com esta citação fica claro que não chamei estúpido a ninguém, agora falta de sensatez… isso é o que temos vindo a assistir ao longo dos séculos que a Igreja Católica nos tem vindo a impor, e que o caso do aconselhamento do não uso do preservativo é sintomático dessa postura não sensata.
Nós somos defensores da liberdade de qualquer ser humano, esteja ele onde estiver, mas também respeitamos o ditado “em Roma sê Romano”. O respeito pelo ser humano é algo que tem de ser dialogado e negociado e tratado com luvas de pelica, nestes tempos estranhos e conturbados em que vivemos.
Cada sociedade evoluiu da maneira como uns e outros países a deixaram evoluir, como cada religião colocou ou não entraves á sua evolução e depende de múltiplos factores, o que é certo é que hoje, neste momento, agora, no passar do tempo que estamos agora a viver, aquela e outras sociedades são o que são, e não podemos impor à força que mudem os seus hábitos, veja-se o mau resultado no Afeganistão e no Iraque.
Não podemos chegar com uma varinha de condão e “plim” agora vão pensar todos de maneira diferente. A sociedade onde cada um está inserido é o que é, é assim, nós não conseguimos conceber muitas das suas posturas culturalmente aceites, eles também não concebem nem muitas das nossas posturas. Ate´mesmo na “velha Europa” temos hábitos culturais diferentes e que a muitos chocam. Mas daí a ser xenófobo ou intolerante, vai um passo muito grande.
A civilização ocidental, que não é a maioria, já impôs ao mundo os Direitos Humanos (que a nós nos agrada particularmente e até os achamos incompletos). Mas a sua elaboração teve em atenção os outros povos do mundo que são a grande maioria? Os chineses ou os países árabes ou africanos foram ouvidos ou tidos em conta?
Não, claro que não.
E o resultado é simples, vemos que os Direitos Humanos são uma referência que é venerada, mas até nos países ocidentais (veja-se Guantanamo) não são cumpridos.
Queremos com isto dizer que é necessário diálogo e pressão. Só assim se conseguiu o não apedrejamento que a todos nos chocaria e nos faria sentir mal em sermos SERES HUMANOS, o apedrejamento de Amina, conseguimos que fosse decretada a amnistia.
Mas esse foi um caso, um caso que nós tivemos conhecimento, quantos mais casos “Amina” existem por esse mundo fora, e nós o que fazemos? Nada.
Mas também, não é tendo a postura de defender a nossa religião como o faz o sr.Policarpo, ajudando assim a atirar gasolina para a fogueira
Vivemos momentos estranhos, conturbados, de transição, em que o choque de culturas é por demais evidente, em que o poderio de “Roma” entrou em “Total War” com todo o resto do mundo.
Todos os impérios têm o seu declínio e no declínio os tempos ficam conturbados.
E aí é preciso ter clarividência, não é preciso que os ditos representantes de uma ou outra religião venham incendiar ainda mais.
O caso das mulheres, é puramente ilustrativo desse atirar de gasolina para a fogueira, o que conta no post não é o exemplo concreto sobre os casamento das mulheres de uma religião com os homens de outra ou sobre a procriação medicamente assistida ou sobre o não uso do preservativo. Isso são meras ilustrações do todo.
E o que conta é esse todo, a atitude de uma certa igreja que nós tentámos sublinhar como não estando certa no nosso ponto de vista, e se o caro bloguista militante Agripino, reduz isso a uma mera substância de casamentos inter-religiosos (não estou a afirmar que não seja importante), está a fazer uma leitura do nosso post, aí sim dizemos e afirmamos, não politicamente correcta.
Concordamos que o alcance e sentido das palavras do sr.Policarpo tenha uma numa segunda ou terceira leitura que se possa fazer dele, e passamos a citá-lo “É esse o sentido das palavras do Cardeal Policarpo. Atenção pois o choque de culturas pode ser muito grande, e pode ser muito complicado desfazer o que quer que seja. Vejam bem como é a vida na familia à qual se querem juntar, se podem continuar o vosso estilo de vida e se conseguem fazer as adaptações que vos são requeridas.”
Concordamos consigo, mas segundas e terceiras leituras, nem todos neste mundo de “fast information” o fazem. Mesmo com a segunda ou terceira leitura das palavras do sr.Policarpo, não concordamos com o que ele disse, com a postura que a igreja o “mandou” ter e continuamos a achar que é xenofobia, todos temos o direito de errar, quem nunca errou nada fez, e todos temos direito ao nosso livre arbítrio.
Está o caro bloguista militante Agripino, redondamente enganado, com a interpretação que fez do nosso post. Somos defensores do “Livre pensamento” e da “Liberdade de expressão”, se tal não fora, teriamos apagado o seu texto do nosso blogue porque não concordamos com ele, e continuávamos como nosso pensamento dominante.
Se tal não fora não nos tínhamos expressado no post do modo que nos expressámos, se tal não fora nem sequer lhe tínhamos respondido, citando-nos ipsis verbis “Longe de mim cercear a opinião de alguém. Todos têm direito a ter opinião.
Por mais absurda ou estúpida que ela seja, pois quanto a nós até os estúpidos tem direito a ter opinião... e até eu tenho uma.
O que achamos dessas opiniões... isso já são outras contas.
Os Políticos tem direito a ter opinião, os Juízes também e até os Ministros do Culto, quer sejam eles Imãs, Padres, Rabis, Pastores, Missionários seja lá o que forem, tem esse direito e esse dever.
Todos nós temos direito a ter uma opinião. Mas a nossa opinião é isso mesmo... É NOSSA, a nós nos cabe, a nós nos individualmente nos pedem a responsabilidade por ela.”
Quanto às convicções, tenho-as e utilizo-as, quem somos nós sem as nossas convicções, mas também lhe adiantamos, apesar de termos convicções não temos, nem de longe, certezas absolutas.
E ao contrário do que afirma, não dizemos que a nossa convicção é a correcta e científica. Se assim o caro bloguista militante Agripino o acha, é porque está imbuído de um espírito que não faz ver mais além.
Quanto à palavra que diz que está inúmeras vezes repetida, que é a palavra “convicção”, utilizámos no post uma única vez a palavra, o que não quer dizer que não a tenha, é o NOSSO POST, é a NOSSA Opinião, no dicionário poderá ver que Convicção vem do Lat. convictione
s. f.,
certeza obtida por factos ou razões, que não deixam dúvida nem dão lugar a objecção;
persuasão íntima;
(no pl. ) crenças;
(no pl. ) opiniões firmes;
Respeitamos a opinião dos outros, mas respeito muito mais a minha e defendo-a, argumento, contra argumento, lutamos por ela, os outros que façam o mesmo para nos convencerem, que lutem pelas suas opiniões e convicções e podem ser tão boas ou melhores que as minhas… e alguns deles conseguem, porque tem convicções, tal como nós.
Nós a si, caro bloguista militante Agripino, e para finalizar, ao contrário do que fez à nossa Brigada, nada lhe recomendamos, o Ser Humano tem discernimento e livre arbítrio necessário para saber por onde vai.
Permita-nos a citação final de um poeta “Não sei por onde vou só sei que não vou por aí.
Um fraterno abraço,
O Comandante
Carrísimo Cabo Napoleão,
Devo reafirmar a desilusão que me causa. Se o faz, é porque, pelo pouco que tenho visto, me deixou a sensação de ser uma pessoa dotada de capacidade de análise e raciocinio e não "estúpido", como se auto-designa numa muito pueril retórica. Se assim fosse pode crer que não perdiria o meu tempo consigo, meu ilustríssimo cabo.
Desilude-me porque faz uso da convicção e não da razão, como deveria ser o caso. As suas convicções em matéria religiosa cerceiam a sua razão na análise de um comentário proferido por um representante da Igreja católica. Isso, pode crer meu caro, fá-lo um ótimo alvo para as grilhetas do politicamente correcto! O seu anti-clericalismo leva-o a defender um multi-culturalismo bacoco que passa uma esponja sobre todas as atrocidades cometidas por várias civilizações (que não religiões), pelo simples facto de elas serem diferentes e nós termos de aceitar as diferenças, por que assim é que é correcto.
Devo voltar a insistir na minha critica: O Pariarca reportou-se a diferenças culturais existentes entre duas culturas que tem na génese duas religiões. Este é um facto. Exitem diferenças de tratamento e de estatuto da mulher. Se é verdade que tais diferenças podem estar atenuadas em familias muçulmanas "ocidentalizadas", não é menos verdade que na maioria dos casos não é assim e que, até a mais pequena das diferenças pode ser um obstáculo intransponivel numa união com as características do casamento. Excluamos o factor poiticamente delicado do islamismo. Considere o meu caro Cabo Napoleão o caso de um casamento entre um católico (a sério) e uma agnóstica. Imagine a carga de trabalhos em que a desgraçada se vai meter: Terá de se baptizar, comungar, contar apenas como contraceptivo o método natural, aceitar os filhos que Deus lhe der, baptizar-los e educa-los na fé católica...enfim, o cabo dos trabalhos! Eu recomendaria a esta hipotética agnóstica cuidado, muito cuidado no que irá meter. Menos mal que não sou pessoa pública ou estaria em muito maus lençois.
Meu caro cabo Napoleão, espero que perceba o sentido da minha indignação: deixa-se levar pelo "sound bite" e cai na armadilha da Fast Information com a qual me retorque. A sua brigada, meu caro cabo não pode ceder a eses enganos. Você é melhor que isso. Quanto à Igreja Católica e as suas maningâncias, concordo com algumas das suas posições, discordo de outras, etç e tal, contudo, e aqui volto a tocar no tema do livre pensar, nunca se deve deixar de reconhecer à Igreja, a todas as Igrejas, seitas, sindicatos, partidos, o direito, diria mais o dever, de defender e propagar as suas convicções !
Por ultimo meu caro cabo Napoleão,deixe que lhe diga, esse plural majestático fica muito mal a um convicto republicano.
Um fraterno abraço,
Agp de S.
Bom meu caro Agripino;
ou diria meus caros Agripinos...
pois visitei os vossos diversos blogues, escrito a várias mãos.
Apesar de não ser do Benfica, fid-me pelo comentário usual do Mr. Mortimor "No coments" ou adaptado... "no more coments"
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