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Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

sábado, 14 de novembro de 2009

Buracos da minha cidade

Caros Bloguistas Militantes
Existe, dizem, uma lei escrita um regulamento ou uma postura municipal, que reza mais ou menos o seguinte "Qualquer buraco feito na cidade tem de ser tapado por quem o fez, nem, que esteja outro atrás com uma picareta para o abrir de novo".
A falta de planeamento só nos causa prejuízos, dores de cabeça, stress e desperdício de dinheiro. Como é possível, que tendo o povo Romano inventado o saneamento, hoje em dia ainda exista gente sem esgotos?
Como é possível, que nós tendo avançado com a Medicina, sabe os que a falta de Saneamento Básico provoca inúmeras doenças, ainda não temos 100% do território coberto por saneamento básico?
Não posso conceber, que nas zonas turísticas e não só, como é o caso de Belém, quando está a maré baixa, o cheiro seja insuportável.
Como é possível que após as obras do Terreiro do Paço, com a maré alta o cheiro seja insuportável.
Isto não é bom para os Lisboetas, não é bom para os estrangeiros que nos visitam, não é bom para ninguém.

Porque é que não se fazem intervenções de fundo no Saneamento das cidades?
Quando me refiro a Lisboa, só a dou como exemplo, o mesmo se passa noutras cidades do país.
As medidas de fundo, intervindo nas ruas e no seu saneamento, são mais que urgentes, já deveriam ter sido feitas o Século passado.
Vejamos os que tem de mudar:

  • Os passeios não podem estar como estão, prejudicado tudo e todos, aquela calçada com pedra calcária, aos pedacinhos, parece que alguém deixou cair algo no chão e estragou o passeio, tem de acabar, (aquilo não é calçada portuguesa), tem de ser erradicada, prejudica as pessoas com mobilidade reduzida e provoca inúmeros acidentes. Só se manteria a calçada Portuguesa nos Locais turísticos da cidade.

  • Os esgotos pluviais, nestas intervenções de fundo, não podem confluir com os esgotos sanitários, tem de seguir condutas diferentes, e destinos diferentes. Os primeiros podem e devem ser reaproveitados para descargas nas sanitas e lavagem de ruas, e o excedente se o houver vai para o rio; os segundos só devem ter um destino a ETAR mais próxima para serem tratados, antes de serem lançados ao rio.
  • As empresas fornecedoras de serviços, entre outras: Electricidade, Gás, Telefone, Televisão, Água, Fibra Óptica para diversos serviços, e outros que ainda hão-de inventar, deveriam ser obrigadas a entenderem-se com as Câmaras Municipais e coordenar as obras e intervenções que vão fazer na cidade, exceptuando claro está as emergências. Já basta de estar constantemente a abrir buracos em ruas acabadas de arranjar.

  • As Câmaras municipais quando arranjam as ruas deveriam fazê-lo a fundo, e não limitando-se eleitoralmente a colocar alcatrão por cima de alcatrão para a rua ficar com um piso bom durante algum tempo. Deveria ser evitado ser colocado alcatrão por cima das pedras basálticas da calçada, pois a água que escorre por baixo vai partir o alcatrão todo. Fazendo uma intervenção de fundo, a rua fica mais sólida e atreita a fazer menos buracos e o alcatrão dura mais tempo.
  • As Câmaras em conjunto com o governo, deveriam coordenar-se para que existisse em todas as ruas, de todo o país, condutas técnicas (tal como existe em muitos países civilizados), para que as empresas fornecedoras de serviços, Electricidade, Gás, Telefone, Televisão, Água, Fibra Óptica para diversos serviços, e outros que ainda hão-de inventar, fossem obrigados a passar os caos e cablagem por essas condutas técnicas, e quando houvesse avarias ou rompimentos, evitassem de estar a esburacar as ruas todas.
As cidade teem de ser pensadas e projectadas tendo em vista a qualidade. Estou farto de obras na cidade, estou farto do não planeamento, o nosso país é um país bonito para se viver , para quando finalmente um pouco de QUALIDADE DE VIDA? Para quando entrarmos finalmente na EUROPA CIVILIZADA?

Construção: Chico Buarque
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego

Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público

Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado
ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS, NÃO HÁ? NA BRIGADA TODOS OS ATAQUES SÃO PLANEADOS ESTRATÉGICAMENTE, ATÉ O ATAQUE AO ALMOÇO...

1 comentário:

Anónimo disse...

www.buracosdaminhacidade.com.br