quarta-feira, 7 de novembro de 2012
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Cabo Napol "eao"
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sexta-feira, 15 de junho de 2012
“nunca tantos ficaram a dever tanto a tão poucos”
A maioria diz-nos que vivemos num regime democrático.
Eu neste momento e a partir de hoje defendo que vivemos numa Ditadura.
E o que é uma ditadura?
Uma ditadura é um regime que tem um ditador.
O que é que os romanos antigos nos diziam que era um ditador?
Ditador era o título de um magistrado da Roma antiga apontado pelo senado romano para governar o Estado em tempo de emergências.
Os ditadores romanos eram geralmente apontados por um consul e eram investidos de avassaladora autoridade sobre os cidadãos, mas eram originalmente limitados por um mandato de seis meses e não possuiam poderes sobre as finanças públicas.
No sistema da República Romana, um ditador era a pessoa a quem era concedido temporariamente um significativo poder sobre o estado durante tempos de guerra. O mandato durava apenas seis meses. O modelo ideal foi Cincinnatus, que, de acordo com a lenda, estava arando a terra quando chamado para ser ditador, saindo para salvar Roma e depois retornando ao trabalho, renunciando todas as honras e poder, após apenas três meses.
O ditador é aquele que dita, ou seja aquele que traça o rumo em tempos de emergência, o homem do leme investido de plenos poderes.
Irlanda, Grécia,Portugal e dentro de pouco tempo a Espanha, não vai tardar muito a Itália, entregaram ou vão entregar o seu poder absoluto a uma "tríada, triunvirato ou troika" como lhe queiram chamar, que vai ditar e dita o que se tem de fazer.
E os governos, as empresas e o povo fazem o que eles mandam ou torneira do dinheiro por artes mágicas deixa de correr.
Entregámos o comando e a governação do país a uma "Legião Estrangeira" (neste caso não militar mas económica), sendo comandados neste momento por um governo igual ao de Vichy, que é mero executante do que é "dictado" ou seja das ordens que recebe.
Se sob a capa de uma emergência entregámos o comando e o governo do país a um triunvirato, então estamos numa DITADURA.

Tão simples quanto isto.
E o que dói, é que esta emergência é artificial, foi e está a ser criada propositadamente, e a alastrar-se galopantemente como uma mancha de sangue alastra numa camisa branca quando alguém leva um tiro, e o preocupante é que entrou tudo em pânico e ninguém se lembrou de chamar os socorros.
Vejam Bem José Afonso
que não há só gaivotas em terra
quando um homem se põe a pensar
quando um homem se põe a pensar
dorme à noite ao relento na areia
dorme à noite ao relento no mar
dorme à noite ao relento no mar
uma praça de gente madura
e uma estátua
e uma estátua de de febre a arder
pela noite de breu à procura
e não há quem lhe queira valer
e não há quem lhe queira valer
daquele homem a fraca figura
desbravando os caminhos do pão
desbravando os caminhos do pão
uma praça de gente madura
ninguém vem levantá-lo do chão
ninguém vem levantá-lo do chão
que não há só gaivotas em terra
quando um homem
quando um homem se põe a pensar
dorme à noite ao relento na areia
dorme à noite ao relento no mar
dorme à noite ao relento no mar
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Cabo Napol "eao"
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terça-feira, 13 de março de 2012
E ninguêm faz uma ideia de como ele trabalha na meia


Conhecemos na área metropolitana de Lisboa 6 casos assim, e no país, mais de 50.
O referido individuo, aproveitou essa pausa, que a instituição lhe deu para se valorizar e mesmo sem lhe darem trabalho, deu uma mais valia para a empresa e Licenciou-se...
Esse individuo continua no mesmo escalão base com que entrou para a empresa... e a instituição foi mais longe, nunca lhe fez nenhuma avaliação de desempenho e já lá está há 10 anos...

Agora dizemos nós, à guisa de conclusão :
Às dez em ponto é a entrada
mas eu só lá tou à uma
até à duas num faço nada
até às três coisa ninhuma
até à duas num faço nada
até às três coisa ninhuma
É a cançom quiu abô minsinoue
É a cançom quiu abô minsinoue
Às quatro horas entra o chefe
e logo me bou sentare
às cinco beinhomimbora
ai farto de trabalhare
às cinco beinhomimbora
ai farto de trabalhare
É a cançom quiu abô minsinoue
É a cançom quiu abô minsinoue
E ninguem fàzumeideia
de como eu trabailho na meia
E ninguem fàzumeideia
de como eu trabailho na meia
É a cançom quiu abô minsinoue
É a cançom quiu abô minsinou
ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS...NÃO HÁ? AO CONTRÁRIO DE OUTROS A BRIGADA ATÉ TRABALHA MAS HOJE SÃO 5 HORAS...HORA DE ARRUMAR... E PIRAR... OUE ..OUE...
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Cabo Napol "eao"
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quarta-feira, 7 de março de 2012
A gota de água
Já lá vão muitos meses, desde a última vez que escrevemos.
Deixem-nos dizer, que estamos perplexos com o que se está a passar no país, na europa e no mundo, cada um à sua escala.
As coisas não estão fáceis, pensamos mesmo que estamos a atravessar um dos períodos mais conturbados da humanidade.
Diríamos mais, este é um daqueles períodos de mudança profunda, em que estamos no centro dos acontecimentos, e só um leitor a uma distância considerável e não no nosso tempo, verá o que se passou, as consequências que teve e está a ter, onde errámos e o que poderíamos ter feito de diferente, para melhor e que estava tão à vista que ninguém conseguiu vislumbrar.
Sim, este é um desses tempos.
Não sabemos, continuamos sem saber, como dissemos, se este não é um dos períodos mais conturbados da humanidade.
Tememos que este seja o pior desses tempos. E dizemos isto porque outrora o ser humano não pensava como pensa hoje, se pensava como pensa hoje, não era inteligente como é hoje, se o era não possuía a tecnologia que hoje possuímos, e se nessa altura tecnologia possuísse, esta não era maciçamente destruidora comoesta que nós temos agora.


Não sei se os MAIAS tinham razão em relação ao seu calendário acabar em 20/12/2012, e com isso acabar o mundo tal e qual como o conhecemos, e nos sentimos confortável nele, se esse for o caso, este nosso escrito terá pouca longevidade, pois não haverá ninguém para o ler.
Quiçá, se os macacos, tigres, pulgas, escaravelhos ou leões, um dia souberem decifrar as palavras que os homens escreveram, e aliado a isso conseguirem aceder à INTERNET, e por acaso forem parar a este blog, talvez consigam isto ler (não lhes invejo a sorte).

O clima está a mudar, não temos dúvidas, o clima vai aquecer e depois arrefecer.

Continuamos a assobiar para o lado, e a fazer guerras entre nós, além de aniquilar outras espécies entretemo-nos a aniquilar a nossa, houve alguns de nós que possuem records que preferíamos que não existissem, esses que detêm os recordes mataram 17 milhões dos seus concidadãos e 4 milhões de seres humanos não seus concidadãos, mas houve mais, por respeito a toda a humanidade, não vou falar do nome deles, pois se séculos mais tarde alguém ler isto, o nome deles não seja dito nem recordado.

Não controlar a nossa natalidade racionalmente (mesmo que o tal relógio biológico de horas), é colocar pessoas no planeta, que vão desequilibrar mais o ecossistema, e vão ter menos acesso a água, a comida, e por consequência vamos ter de sobrecarregar o planeta e aniquilar mais espécies para comermos e arranjarmos espaço para todos.

Poderíamos ter ido para o espaço, colonizar outros planetas, ir buscar outros conhecimentos, dar a possibilidade aos da nossa espécie e de outras, conseguirem alternativas mais fiáveis para conseguirem viver longe do planeta mãe, e ao fazer isto, dar folga ao planeta mãe, a Terra, da sobrexploração que fizemos e continuamos a fazer, e deixar o planeta respirar e se regenerar.
Mas não, fizemos transbordar o copo de água com mais uma Gota d’água, e assim que o vimos transbordar em vez de parar continuámos.
Deveríamos ter alterado hábitos, de consumo, de poupança de energia, de racionalização no consumo de água e de comida, mas não continuámos à grande e à francesa.
Resultado, como já disse, aniquilámos animais, insectos e outro tipo de seres que fazem parte da nossa cadeia ecológica, e não reparámos que ao aniquilá-los, estávamos a matar-nos a nós próprios. Que dizemos nós, como poderíamos reparar, se como já dissemos andámos entretidos a matar-nos uns aos outros.
Estamos a ser vítimas da nossa própria inteligência e ambição, e estamos a dar-nos mal, e a maioria de nós aplaude, poucos são os que estão seriamente preocupados com o rumo que tomámos.
Pensamos que o dinheiro tudo paga, haverá uma altura que veremos que não podemos comer notas…
Parece que voltámos a escrever, o episódio 16 do tema “quando o mar bate na rocha - O sector secundário“, será escrito para a semana.
Até lá estamos tristes e perplexos, com uma espécie, que tinha tudo para triunfar e dar certo, e ao invés está aos poucos mas aceleradamente a dar cabo da sua e das outras espécies.
Nem nos melhores livros de ficção cientifica, conseguimos prever isto, e a gota de água já transbordou o copo.
Gota d'água- Chico Buarque
Já lhe dei meu corpo
Minha alegria
Já estanquei meu sangue
Quando fervia
Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
Pro desfecho da festa
Por favor...
Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água...(2x)
Já lhe dei meu corpo
Minha alegria
Já estanquei meu sangue
Quando fervia
Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
Pro desfecho da festa
Por favor...
Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água
Pode ser a gota d'água
Pode ser a gota d'água....
SE A BRIGADA PODERIA CARREGAR COM MAIS SUAVIDADE? PODIA! MAS NÃO ERA A MESMA COISA. A BRIGADA GOSTARIA TANTO DE TER UMA IDEIA BRILHANTE QUE NOS TIRASSE DESTA AGONIA COLECTIVA, MAS NÃO ACHOU A SOLUÇÃO AINDA.
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Cabo Napol "eao"
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15:59:00
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