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Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Sopram no iogurte os que se queimaram na sopa versão II

Caros Bloguistas Militantes,
Este Post foi colocado propositadamente no primeiro dia deste Ano de 2009.
A mensagem, para mim, é importante, e hoje reforço-a fazendo-lhe alguns ajustes.
Estamos a 2 dias do Solstício de JUNHO, é neste Solstício que os dias mudam na TERRA, começam a tornar-se mais pequenos, a noite vai ganhando ao dia no hemisfério Norte, é um recomeço de um ciclo, de um novo ciclo, sempre renovado.
O nosso Planeta e as nossas acções sobre o Planeta e a consequência dessas mesmas acções sobre o Planeta e sobre todos os que nele vivem, deve merecer uma continuada reflexão.
Dentro de 2 dias, no dia 21 de Junho, devemos dar (ainda) mais atenção ao Planeta de todos nós.
A nossa consciência Ambiental tem de despertar.
Parafraseando John Milton, no seu livro "Paraíso Perdido"-
"Não acuses a natureza, pois ela fez a sua parte. Agora faz tu a tua".
Andamos preocupados, andamos muito preocupados, com o nosso Planeta.
Á medida que os anos passam e os séculos avançam, vamos verificando que o Ecossistema está a dar de si.
Tudo na vida tem um princípio e tem um fim, mas conta muito o que nós fizemos pelo meio... e acelerámos o processo... e muito, acelerámos o que ecológicamente nos está a acontecer.
Agora andamos preocupados.
É bem verdade, o que alguém (que não sei precisar) escreveu
"sopram no iogurte os que se queimaram na sopa"
Assim estamos nós.
Ficarmos parados de braços cruzados, porque sempre foi assim e sempre há-de ser, não é uma atitude de um ser humano pensante... mais... não é sequer opcção.
Dizia um amigo meu: "Já não evoluímos espiritualmente desde o tempo dos antigos Gregos".
Um premiado de ficção científica escreveu "No fim, há um limite para os ensinamentos dos pais(...) . Para lá desse limite, o destino dos filhos está nas suas próprias mãos." David Brin, A guerra da Elevação, vol II, Europa América, pag.99
O nosso destino está nas nossas mãos e não na divina providência... antes estivesse...
Nós comportamo-nos como autenticas bestas com o ambiente, andamos a trair quem nos acolheu, a morder a mão a quem nos dá de comer...
Esse escritor, já citado, colocou no prélio o seguinte "Ora- respondeu o chim , encolhendo os ombros.-Que importância tem a traição e o ataque a um patrono? Tudo faz parte do meu dia de trabalho." David Brin, A guerra da Elevação, vol II, Europa América, pag192.
Pois é, embrenhados nas nossas vidinhas, perdemos a capacidade de ver o global e as nossas pequenas "traições" desrespeitam tudo e todos.
Mas todas as nossas acções dizem respeito a tudo e a todos; relativizamos a coisa e tal como diz o chimpanzé no livro citado "tudo faz parte do meu dia de trabalho".
Quero dar realce, a David Brin e á sua mensagem que me tocou bastante.
Eu estou preocupado, bastante preocupado e não é de hoje, não é de agora, mas estou à muito permanentemente preocupado.
Caros Bloguistas Militantes
Quem vos disser que os livros não mudam as nossas perspectivas, está enganado, redondamente enganado.
Pois em verdade vos digo que eu já no pós fácio do livro mudei as todas as minhas perspectivas e reforcei muitas outras...
David Brin, escreveu -"Primeiro receámos as outras criaturas que partilhavam a terra connosco. Depois, quando o nosso poder aumentou, pensámos nelas como sendo nossa propriedade, uma propriedade de que poderíamos dispor como nos apetecesse. A falácia mais recente (bastante simpática, em comparação) é a de jogar na ideia que os animais são virtuosos na sua naturalidade e que só a humanidade é louca, viciosa, rapace e diabólica, um verdadeiro cancro maligno da criação. Este ponto de vista afirma que a Terra e todas as suas criaturas estariam muito melhor sem nós.
Só ultimamente começámos a seguir um quarto caminho, uma nova maneira de olhar para o mundo e para o lugar que nele ocupamos. Um novo ponto de vista sobre a vida.
Poderemos ter evoluído, mas devemos perguntar a nós próprios se não seremos iguais aos outros mamíferos, sob muitos aspectos.
Não podemos tirar lições daquilo em que somos semelhantes? As diferenças não nos podem também ensinar qualquer coisa?
Assassínio e violação, as mais trágicas formas de doença mental... encontramo-las agora também entre os animais, tal como em nós. O aumento do poder cerebral só exagera o horror dessas nossas disfunções, mas não é a sua causa. A causa é a escuridão em que temos vivido. É a ignorância.
Não temos de nos encarar como monstros para propagarmos ou ensinarmos uma ética do ambientalismo. Hoje sabemos bastante bem que a nossa própria sobrevivência depende da manutenção de complexas redes ecológicas e da diversidade genética. Se destruir-mos a Natureza... morreremos.
No entanto, há mais razões para protegermos as outras espécies, entre as quais uma que raramente- ou nunca - é mencionada. Talvez sejamos os primeiros com a capacidade de falar, de pensar, de construir e ambicionar, mas podemos não ser os últimos.
Outros poderão seguir-nos nessa aventura.
Talvez um dia venhamos a ser julgados quanto ao modo como desempenhámos o nosso papel quando éramos os únicos guardiões da Terra."
- David Brin, in "a guerra da elevação-vol II", no pós-escrito, pag.311, ano 1987.
Pensem nisto e reflictam.

Terra! Composição: Caetano Veloso
Quando eu me encontrava preso
Na cela de uma cadeia
Foi que vi pela primeira vez
As tais fotografias
Em que apareces inteira
Porém lá não estavas nua
E sim coberta de nuvens...
Terra!
Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...
Ninguém supõe a morena
Dentro da estrela azulada
Na vertigem do cinema
Mando um abraço prá ti
Pequenina como se eu fosse
O saudoso poeta
E fosses a Paraíba...
Terra!
Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...
Eu estou apaixonado
Por uma menina terra
Signo de elemento terra
Do mar se diz terra à vista
Terra para o pé firmeza
Terra para a mão carícia
Outros astros lhe são guia...
Terra!
Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...
Eu sou um leão de fogo
Sem ti me consumiria
A mim mesmo eternamente
E de nada valeria
Acontecer de eu ser gente
E gente é outra alegria
Diferente das estrelas...
Terra!
Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...
De onde nem tempo, nem espaço
Que a força mãe dê coragem
Prá gente te dar carinho
Durante toda a viagem
Que realizas do nada
Através do qual carregas
O nome da tua carne...
Terra!
Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Terra!
Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Terra!
Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?...
Na sacada dos sobrados
Das cenas do Salvador
Há lembranças de donzelas
Do tempo do Imperador
Tudo, tudo na Bahia
Faz a gente querer bem
A Bahia tem um jeito...
Terra!
Terra!
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Terra!
ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS, NÃO HÁ? A BRIGADA SÓ LUTA POR BOAS CAUSAS, POR CAUSAS ECOLÓGICAS, E MESMO ASSIM SÓ UTILIZA ARMAS CONVENCIONAIS... QUE SÃO OS BEIJINHOS...EHEHEHEH...

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