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Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

terça-feira, 20 de maio de 2008

Ruas da minha Cidade

Hoje a Brigada vai pelas escadinhas , um blogue da minha amiga Candida Pinto, que fala das aventuras e desventuras dela, uma espécie de diário publico, e que deu este nome ao blogue por morar na rua do mesmo nome. É daqueles diários que são transparentes e não tem páginas coladas no meio... literalmente. Assim sendo NO MENÚ este é o BLOGUE DO em http://escadinhas.blogs.sapo.pt/ Basta clicarem em cima do link para lá irem visitá-lo

O POST DE HOJE
Caros Bloguistas Militantes,
Quem foi o Almirante Barroso? Quando nasceu? Quando Faleceu? O que fez?
Não sabem? !!!!! Olhem eu também não.
No entanto existe uma rua com o seu nome ali para a Estefânia (estou a falar de Lisboa, mas sei que podia estar a falar de todo o país).
E o Duque de Loulé? Só houve um? Será que aquela Avenida é uma homenagem a todos os Duques de Loulé? Duque não é um pricípe sem trono? ... isso agora não interessa nada.
Quem foi Gonçalves Crespo, Bernardo Lima, Luciano Cordeiro e quem foram os irmãos António e Joaquim Augusto de Aguiar?
Quem foi Alexandre Herculano? Jogou em algum clube? Foi artista de cinema? Terá sido escritor?
Este eu sei, mas a maioria saberá?
A Rua de Santa Justa, por exemplo, não precisa de explicações, nós já sabemos que é Santa e é Justa e que ali não há lugar para pagãos ou santos ingratos.
A Assembleia Municipal em conjunto com a Divisão de Toponímia, atribuí após aprovação da proposta o nome destas pessoas às Ruas. E se isso aconteceu, em princípio foi por que elas tiveram alguma importância para alguém, e em particular para a cidade ou para o país.
Entre a aprovação da proposta e o surgimento do arruamento onde vão colocar o nome, a espera é mesmo longa, chega a durar mais de 2 anos, também não interessa as pessoas já morerram mesmo... não é?
Já que se espera tanto tempo, e a nossa memória se esvai com o tempo, porque é que ficamos com informação diminuta nas ruas, acerca das personalidades que pretendemos homenagear?
Quanto a mim, não basta homenagea-los com a aposição do seu nome numa placa de uma rua, não basta fazer na altura da inauguração brochuras que depois ficam esquecidas nas bibliotecas municipais.
Cada qua deveria ter uma placa com um resumo biográfico, dizendo pelo menos, quando a personalidade nasceu, quando faleceu, o que fazia.
Talvez também devesse conter entre 1 a 5 elementos que foram relevantes para a sua vida, e que levaram os seus, a cidade e o país a homenagea-los com a aposição do seu nome numa placa de rua.
Falamos de história, de ruas com história, da história das ruas e das histórias que acontecem nessas ruas.
A toponímia das cidades deverá ser algo que tem de ter maior atenção do poder político, deveria ser mais visível, dar melhores e mais precisas indicações.
Caros Bloguistas Militantes, digam-me, nunca se sentiram perdidos a meio de uma rua? Onde é o norte? Onde começa a rua, será para cima ou para baixo?
Os estrangeiros e quem nos visita de fora, quem não é da cidade ou não é em "habitué", fica sempre "á toa" sem indicações precisas.
As ruas obedecem a um princípio de construção, para norte ou para este ficam os números mais baixos ( s enão estou em erro é assim), mas nem todos sabem. Quando temos pressa, ou se estamos de carro, e estamos na grande cidade, mal sabemos onde o Norte e não o achamos assim com um estalar de dedos.
As Empresas J.C.DECAUZ e CEMUSA, inundam as ruas com informações inúteis, e fazem-no porque as câmaras municipais a isso se obrigaram devido aos contratos que tem com a instalação das paragens de autocarros cobertas em locais menos vísiveis e apelativos para a publicidade, o preço a pagar é informação com publicidade inútil.
Penso que as ruas deveriam ter melhores indicações e informações úteis, por exemplo uma placa a meio da rua com os números de polícia (número de polícia é a designação técnica dada aos números que temos na nossa porta) indicando o lado dos números ascendentes e o lado dos números descendentes.
As placas de toponímia deveriam ser maiores, mais vísíveis e com um contraste que se indentifique bem, e já agora mais bonitas e ornamentadas, como algumas que nós vemos noutras cidades tanto do país como do mundo.
Termino esta ida "á rua", com a invocação do nome mais peculiar que encontrei numa rua de Lisboa. Este arruamento temo nome de "TRISTE-FEIA", é ali para alcântara, e não diz se é rua, se é beco, se é travessa ou avenida, diz simplesmente "TRISTE-FEIA" na placa.
Quem terá ali morado para ser assim do mundo afastado?
Triste e feia é como fica a cidade quando não nos preocupamos com ela e não cuidamos dos promenores.

Se Essa Rua Fosse Minha- Popular
Se essa rua
Se essa rua fosse minha
Eu mandava
Eu mandava ladrilhar
Com pedrinhas
Com pedrinhas de brilhante
Só pra ver
Só pra ver meu bem passar

Nessa rua
Nessa rua tem um bosque
Que se chama
Que se chama solidão
Dentro dele
Dentro dele mora um anjo
Que roubou
Que roubou meu coração

Se eu roubei
Se eu roubei teu coração
Tu roubaste
Tu roubaste o meu também
Se eu roubei
Se eu roubei teu coração
Foi porque
Só porque te quero bem

ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS NÃO HÁ? MAS SE NÃO TIVERMOS RUAS OM BOAS INDICAÇÕES A BRIGADA PERDE-SE.

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