Caros Bloguistas Militantes
Apesar de estarmos a escrever menos no nosso blogue, deve-se a uma falta de inspiração, que esperamos que seja temporária e também devido a um acréscimo de trabalho, mas tal não implica que nos esquecemos da crise. Não! Pelo contrário.
A Crise, cada vez está mais crise, ou seja, todos os dias está pior. Por isso seremos menos imaginativos e mais aborrecidos na escrita, e com muitos mais erros de português. Os acontecimentos são em catadupa e num estalar de dedos, estamos sem governo, sem financiamento, sem credibilidade, enfim Portugal finalmente colocou-se ao nível das famílias portuguesas. Agora que estamos todos no mesmo pé... bom quase todos. Pode ser que olhem as nossas propostas que aqui temos colocado e as de outros bloguistas com outros olhos de ver. Na continuação do Post que começámos quase há um ano, que têm como título base "Quando o mar bate na rocha", vamos explanar a parte 12 que tem como subtítulo: "Os bancos não fogem: Grandes fortunas, bancos, e outros: fiscalização e pagamentos de impostos e paraísos fiscais"

Estamos a viver sob uma ditadura bancária, que neste momento está numa revolução surda com os mercados pela supremacia, e os países todos a sofrerem com uma crise global e a sofrerem baixas consecutivas diárias das notações das agências de Rating.
Comparado ao bombardeamento pelas V2 alemãs à capital Inglesa. Como disse Sartre "Quando os ricos estão em guerra, são os pobres que morrem."
Ou seja quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão, popularmente dizendo.
Citando um artigo que não consigo precisar a fonte, mas que sublinho inteiramente, e que fala na Ditadura dos bancos dizia o seguinte:
“Os bancos fazem o querem. Não há nada acima deles. Ninguém tem controlo sobre os bancos, nem a Justiça. Os bancos aglomeram-se, fecham, desaparecem. E o governo ainda cria programas de ajuda para os coitadinhos. Os bancos cobram quantas tarifas quiserem e nos valores que quiserem. E isso tudo para usar o nosso dinheiro, que é emprestado a juros astronómicos, gerando lucros fabulosos. Paga-se para ter um cartão, que é só o que o banqueiro quer a nós usemos para movimentar o nosso dinheiro – ele não quer mais que os clientes utilizem os balcões, como sempre se fez. Não. Hoje, o banqueiro quer empregar o mínimo possível de funcionários, e isso inclui os caixas que estão ao balcão.


Isto tem a ver com a sociedade, com o bem comum, e que, o facto de todos trabalharmos e produzirmos individualmente, não implica que a soma de todos os factores contribua positivamente para a sociedade portuguesa.
Faz-nos falta a visão colectiva e mais que a visão faz-nos falta o espírito colectivo. Dizia e bem Mário Soares noutro dia numa entrevista, mais ou menos isto: “nós dizemos sempre que a culpa é deles, e quando nos referimos a eles é ao Estado /Governo. Ora o Governo está lá porque nós o elegemos”.
Esta desresponsabilização colectiva, uma espécie de egocentrismo patriótico individual, em que o que eu faço está bem, eu trabalho, eu contribuo e a culpa é sempre dos outros, está a prejudicar vivamente.

Para essa sociedade, esse dinheiro, ou melhor parte dele, tem de ser redistribuído, investido, têm de ser pagos impostos.
Os impostos servem para fazer face a necessidades colectivas, que não conseguimos individualmente prover ou seria demasiado dispendioso se o fizéssemos ou então por ser considerado um bem comum é necessário que comummente nós contribuamos para a sua realização, e por isso foi-nos imposto.
Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do Brasil disse com alguma graça e propriedade que “Todo imposto é ruim, por isso chama-se imposto, senão se chamaria voluntário.”

Estamos a permitir que se faça o mal e a caramunha.
Os mais pobres sempre pagaram e sempre pagarão a anterior, esta e a crise que ainda há-de vir, e este paradigma manter-se-á enquanto este sistema vigorar, e enquanto não agirmos comummente como povo, como sociedade, em que a filosofia do ter é mais que a filosofia do ser se mantiver, assim será. Como diz Michel de Montaigne “A pobreza de bens é facilmente curável. A pobreza da alma é irreparável.”

Mas somos um povo sui generis é que apesar de a coisa estar preta, estamos a comportar como um grupo de baile, e vamos rindo e cantando a canção “Patchouly” e usando o perfume do mesmo nome, numa incoerência colectiva que não vê que é preciso um novo perfume e que se não nos modernizarmos o suficiente.
Se não mudarmos um pouco o nosso visual, não avançamos na escala humana, continuamos agarrados ao cheiro antigo, mas que por falta de recursos vai desaparecendo e já nem os nostálgicos nos ligam.
O pior é que insistimos nas velhas frases de engate, traduzindo isto para “insistimos em não taxar bancos e permitir branqueamentos de capitais” e outras coisas que tais, que é equivalente a ficarmos de rastos e ainda sorrir ao mesmo que nos estão a dar pontapés na boca.Acham que não ? O exemplo acabado disso foi o nosso P.R. na Republica Checa, viu o nosso povo afrontado, e em vez de sorrir o que fez ele? Sorriu e ainda falou em inglês... sem comentários. Há dinheiro em Portugal, pertencemos à zona euro, não faz mal nenhum por os bancos e as grandes fortunas a pagarem os mesmos impostos, nem mais nem menos, os mesmos impostos que nós pagamos.
É que isto tem de tocar a todos por igual, é que para uns cada vez sobra mais mês no fim do dinheiro, enquanto outros não pagam o que devem e ainda cobram taxas sobre o dinheiro que outros depositam, mantendo esta filosofia “uns ganham apenas o necessário para endividar-se”. Peter Javits.
Os bancos não fogem, ficarão fulos, mas poderão fazer mais o quê?
Cortar o crédito à república?
Fazer chantagem sobre a república?
Já cortaram e já fizeram essa chantagem.
Já nos obrigaram a pedir financiamento ao FMI, já nos mandam recados a dizer que o poder político precisa de uma maioria forte estável.
Imagine-se, não contribuem com impostos devidos para a República e ainda querem dizer como deve ser o poder político, como se não fossem eles que já mandassem.

E foi isso que fizeram no BPN os próprios directores do Banco, e nós fomos para os salvar, e depois?
Depois a paga que nos deram é que na primeira oportunidade de emergência nacional, tiram-nos o tapete, e desculparam-se com os mercados.

Os bancos não vão fugir de Portugal por fazermos isto, e se alguns se forem embora, é um favor que nos fazem e um dia quererão voltar, porque eles voltam sempre.
As regras têm de ser nossas, o dinheiro é nosso, o país é nosso, a república é nossa… é que quando mais um país se baixa…mais recursos são roubados. Uma última palavra para a Alemanha, esse país que se ergueu das cinzas graças ao esforço dos europeus e dos EUA, que injectaram para lá milhões e hoje são aquele grande país.
A Alemanha mostrou uma ingratidão europeia, ao querer recusar ajudar-nos financeiramente. Penso que Portugal devia sofrer um PLANO MARSHAL, ou Merckel, mas isso era se hoje em dia houvesse lideres à altura para no impor regras e solidariedade e subsidariedade europeia.
A Alemanha, deveria ser o último país a dizer não, e quando chegasse a vez dela contrariava os que já negativamente se tivessem oposto.
Este é mais um contributo da BRIGADA para o Orçamento de Estado e para a Economia Portuguesa e Europeia.
PATCHOULY GRUPO DE BAILE
Ai que bem cheiras,
que bem cheiras dos sovacos,
as meias rotas e os sapatos descascados, Nas avenidas ainda fazes os teu engates,
e tudo graças ao perfume patchouli...
o-ho o-ho o-ho (4x)
Essas miúdas das escolas secundárias,
com cheiro a leite
e o soquete pelo artelho,
ficam maradas com o teu charme perfumado,
o teu perfume patchouly...
o-ho o-ho o-ho (4x)
Essas miudas das escolas secundárias
já fumam ganzas na paragem do eléctrico, com essas barbas com mais buço que pentelho, nãp dozem duas quando estão ao pé de ti...
o-ho o-ho o-ho (4x)
Porque elas gostam de te ver e cheirar
o teu perfume patchouly (2x)
ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS, NÃO HÁ? A BRIGADA SÓ COLOCA DINHEIRO EM LOCAIS SEGUROS
Sem comentários:
Enviar um comentário