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Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Quando o mar bate na rocha - parte 12 - Os bancos não fogem : Grandes fortunas, bancos, e outros

Caros Bloguistas Militantes

Apesar de estarmos a escrever menos no nosso blogue, deve-se a uma falta de inspiração, que esperamos que seja temporária e também devido a um acréscimo de trabalho, mas tal não implica que nos esquecemos da crise. Não! Pelo contrário.


A Crise, cada vez está mais crise, ou seja, todos os dias está pior. Por isso seremos menos imaginativos e mais aborrecidos na escrita, e com muitos mais erros de português. Os acontecimentos são em catadupa e num estalar de dedos, estamos sem governo, sem financiamento, sem credibilidade, enfim Portugal finalmente colocou-se ao nível das famílias portuguesas. Agora que estamos todos no mesmo pé... bom quase todos. Pode ser que olhem as nossas propostas que aqui temos colocado e as de outros bloguistas com outros olhos de ver. Na continuação do Post que começámos quase há um ano, que têm como título base "Quando o mar bate na rocha", vamos explanar a parte 12 que tem como subtítulo: "Os bancos não fogem: Grandes fortunas, bancos, e outros: fiscalização e pagamentos de impostos e paraísos fiscais"
Alguém disse com piada e com propriedade: “A melhor coisa do mundo é um banco bem administrado. A segunda melhor coisa do mundo é um banco mal administrado.” Os bancos e os mercados neste momento degladiam-se, em busca de um novo paradigma de poder, e como estamos no meio e está tudo a bater na ventoinha, adivinhem quem está a apanhar com tudo?... os tipos do costume.
Estamos a viver sob uma ditadura bancária, que neste momento está numa revolução surda com os mercados pela supremacia, e os países todos a sofrerem com uma crise global e a sofrerem baixas consecutivas diárias das notações das agências de Rating.
Comparado ao bombardeamento pelas V2 alemãs à capital Inglesa. Como disse Sartre "Quando os ricos estão em guerra, são os pobres que morrem."
Ou seja quando o mar bate na rocha quem se lixa é o mexilhão, popularmente dizendo.
Citando um artigo que não consigo precisar a fonte, mas que sublinho inteiramente, e que fala na Ditadura dos bancos dizia o seguinte:
“Os bancos fazem o querem. Não há nada acima deles. Ninguém tem controlo sobre os bancos, nem a Justiça. Os bancos aglomeram-se, fecham, desaparecem. E o governo ainda cria programas de ajuda para os coitadinhos. Os bancos cobram quantas tarifas quiserem e nos valores que quiserem. E isso tudo para usar o nosso dinheiro, que é emprestado a juros astronómicos, gerando lucros fabulosos. Paga-se para ter um cartão, que é só o que o banqueiro quer a nós usemos para movimentar o nosso dinheiro – ele não quer mais que os clientes utilizem os balcões, como sempre se fez. Não. Hoje, o banqueiro quer empregar o mínimo possível de funcionários, e isso inclui os caixas que estão ao balcão.
Agora os bancos querem que a gente use apenas os Multibancos para movimentar o nosso dinheiro, muito mais baratos para o banqueiro. E tudo isso para movimentar o nosso dinheiro e contribuir para o enriquecimento do banco! Os Bancos cobram por tudo, até para receber depósitos em dinheiro (o dinheiro do cliente, que o banco vai usar para ficar mais rico)! Esta é a ditadura dos bancos, uma casta intocável. É ditadura porque o establishment determinou que tudo precisa passar pelos bancos. Não tem saída, a menos que todos resolvam retirar o seu dinheiro do banco por uns tempos – isso faria com que os banqueiros imediatamente mudassem as regras da ditadura, e saíssem à caça de depositantes.” Continuamos como sempre, a sublinhar e fiéis à brilhante frase de Olof Palme, político Sueco, que disse a Mário Soares “Eu não quero acabar com os ricos, o que eu quero é acabar com os pobres”. Existe algo que os Portugueses não conseguem encaixar, é o conceito e a filosofia de Estado.
Isto tem a ver com a sociedade, com o bem comum, e que, o facto de todos trabalharmos e produzirmos individualmente, não implica que a soma de todos os factores contribua positivamente para a sociedade portuguesa.
Faz-nos falta a visão colectiva e mais que a visão faz-nos falta o espírito colectivo. Dizia e bem Mário Soares noutro dia numa entrevista, mais ou menos isto: “nós dizemos sempre que a culpa é deles, e quando nos referimos a eles é ao Estado /Governo. Ora o Governo está lá porque nós o elegemos”.
Esta desresponsabilização colectiva, uma espécie de egocentrismo patriótico individual, em que o que eu faço está bem, eu trabalho, eu contribuo e a culpa é sempre dos outros, está a prejudicar vivamente. Com isto chegamos às grandes fortunas e às grandes corporações, tem de haver da parte de todos e também destas que acima referimos, um espírito social… não se chega a uma grande fortuna (mesmo que se tenha ganho o triplo jackpot do euromilhões), sem contributo da sociedade.
Para essa sociedade, esse dinheiro, ou melhor parte dele, tem de ser redistribuído, investido, têm de ser pagos impostos.
Os impostos servem para fazer face a necessidades colectivas, que não conseguimos individualmente prover ou seria demasiado dispendioso se o fizéssemos ou então por ser considerado um bem comum é necessário que comummente nós contribuamos para a sua realização, e por isso foi-nos imposto.
Fernando Henrique Cardoso, ex-presidente do Brasil disse com alguma graça e propriedade que “Todo imposto é ruim, por isso chama-se imposto, senão se chamaria voluntário.” Quando se vê, grandes fortunas a serem geradas à custa do bem público, sem intervenção judicial e/ou fiscal, dando liberdade para que essas fortunas circulem e aumentem livremente, sem a taxação devida pela sociedade, quando se permitem que sejam criados paraísos fiscais, para que não sejam taxadas as fortunas, os bancos, as grandes empresas, fugindo assim estas da responsabilidade colectiva de contribuir para a sociedade.
Estamos a permitir que se faça o mal e a caramunha.
Os mais pobres sempre pagaram e sempre pagarão a anterior, esta e a crise que ainda há-de vir, e este paradigma manter-se-á enquanto este sistema vigorar, e enquanto não agirmos comummente como povo, como sociedade, em que a filosofia do ter é mais que a filosofia do ser se mantiver, assim será. Como diz Michel de Montaigne “A pobreza de bens é facilmente curável. A pobreza da alma é irreparável.”
Estamos de rastos, como país, mas ainda temos “stamina” para nos levantarmos do chão.
Mas somos um povo sui generis é que apesar de a coisa estar preta, estamos a comportar como um grupo de baile, e vamos rindo e cantando a canção “Patchouly” e usando o perfume do mesmo nome, numa incoerência colectiva que não vê que é preciso um novo perfume e que se não nos modernizarmos o suficiente.
Se não mudarmos um pouco o nosso visual, não avançamos na escala humana, continuamos agarrados ao cheiro antigo, mas que por falta de recursos vai desaparecendo e já nem os nostálgicos nos ligam.
O pior é que insistimos nas velhas frases de engate, traduzindo isto para “insistimos em não taxar bancos e permitir branqueamentos de capitais” e outras coisas que tais, que é equivalente a ficarmos de rastos e ainda sorrir ao mesmo que nos estão a dar pontapés na boca.Acham que não ? O exemplo acabado disso foi o nosso P.R. na Republica Checa, viu o nosso povo afrontado, e em vez de sorrir o que fez ele? Sorriu e ainda falou em inglês... sem comentários. Há dinheiro em Portugal, pertencemos à zona euro, não faz mal nenhum por os bancos e as grandes fortunas a pagarem os mesmos impostos, nem mais nem menos, os mesmos impostos que nós pagamos.
É que isto tem de tocar a todos por igual, é que para uns cada vez sobra mais mês no fim do dinheiro, enquanto outros não pagam o que devem e ainda cobram taxas sobre o dinheiro que outros depositam, mantendo esta filosofia “uns ganham apenas o necessário para endividar-se”. Peter Javits.
Os bancos não fogem, ficarão fulos, mas poderão fazer mais o quê?
Cortar o crédito à república?
Fazer chantagem sobre a república?
Já cortaram e já fizeram essa chantagem.
Já nos obrigaram a pedir financiamento ao FMI, já nos mandam recados a dizer que o poder político precisa de uma maioria forte estável.
Imagine-se, não contribuem com impostos devidos para a República e ainda querem dizer como deve ser o poder político, como se não fossem eles que já mandassem.
Andámos nós a financiar bancos, a tapar os buracos financeiros que mais pareciam um queijo suíço e isto tudo devido a gestões ruinosas, andámos a salvar bancos da falência. Willie Sutton dizia “Por que você rouba um banco? Porque é o lugar onde o dinheiro está.”
E foi isso que fizeram no BPN os próprios directores do Banco, e nós fomos para os salvar, e depois?
Depois a paga que nos deram é que na primeira oportunidade de emergência nacional, tiram-nos o tapete, e desculparam-se com os mercados. Está na hora de contra-atacar. E contra-atacar, é acabar com os paraísos fiscais, colocar os bancos e as grandes fortunas a pagarem o que devem (se for preciso congela-se primeiro as fortunas e pergunta-se depois).
Os bancos não vão fugir de Portugal por fazermos isto, e se alguns se forem embora, é um favor que nos fazem e um dia quererão voltar, porque eles voltam sempre.
As regras têm de ser nossas, o dinheiro é nosso, o país é nosso, a república é nossa… é que quando mais um país se baixa…mais recursos são roubados. Uma última palavra para a Alemanha, esse país que se ergueu das cinzas graças ao esforço dos europeus e dos EUA, que injectaram para lá milhões e hoje são aquele grande país.
A Alemanha mostrou uma ingratidão europeia, ao querer recusar ajudar-nos financeiramente. Penso que Portugal devia sofrer um PLANO MARSHAL, ou Merckel, mas isso era se hoje em dia houvesse lideres à altura para no impor regras e solidariedade e subsidariedade europeia.
A Alemanha, deveria ser o último país a dizer não, e quando chegasse a vez dela contrariava os que já negativamente se tivessem oposto.
Este é mais um contributo da BRIGADA para o Orçamento de Estado e para a Economia Portuguesa e Europeia.

PATCHOULY GRUPO DE BAILE

Ai que bem cheiras,
que bem cheiras dos sovacos,
as meias rotas e os sapatos descascados, Nas avenidas ainda fazes os teu engates,
e tudo graças ao perfume patchouli...
o-ho o-ho o-ho (4x)

Essas miúdas das escolas secundárias,
com cheiro a leite
e o soquete pelo artelho,
ficam maradas com o teu charme perfumado,
o teu perfume patchouly...
o-ho o-ho o-ho (4x)
Essas miudas das escolas secundárias
já fumam ganzas na paragem do eléctrico, com essas barbas com mais buço que pentelho, nãp dozem duas quando estão ao pé de ti...
o-ho o-ho o-ho (4x)
Porque elas gostam de te ver e cheirar
o teu perfume patchouly (2x)
ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS, NÃO HÁ? A BRIGADA SÓ COLOCA DINHEIRO EM LOCAIS SEGUROS

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