Detestamos desculpas de mau pagador, mas detestamos ainda
quando essas desculpas só servem
para nos “enfiar barretes” e
adulterar evidências, alterar estatísticas, impor
tendências e
comportamentos e sobretudo opiniões inevitáveis.
Vamos explicitar.
Somos da
Capital do País (mas sei que outros cidadãos do país que
são servidos por
transportes públicos se queixam do mesmo), e
somos usuários dos Transportes
Públicos, ou seja, nas nossas deslocações
para qualquer parte fazemos maioritariamente
pela companhia CARRIS.
Ora esta
companhia tem vindo PROPOSITADAMENTE
(a palavra é consciente e intencional) a degradar
a “oferta de serviços” que disponibiliza a todos os que
deles têm de usufruir nas suas deslocações.
(a palavra é consciente e intencional) a degradar
a “oferta de serviços” que disponibiliza a todos os que
deles têm de usufruir nas suas deslocações.
Porque é que dizemos propositadamente?
Porque é que afirmamos que quer impor tendências
e comportamentos e condicionar opiniões?
e comportamentos e condicionar opiniões?
Pela simples
razão que esta Companhia outrora foi uma
companhia respeitável e que estava ao serviço dos clientes,
ao contrário de hoje que se está a servir dos clientes,
e mais grave, desconfia dos seus clientes, e fá-lo
porque tem uma posição abusiva do mercado, e não tem
quem a controle, está em “roda livre”.
companhia respeitável e que estava ao serviço dos clientes,
ao contrário de hoje que se está a servir dos clientes,
e mais grave, desconfia dos seus clientes, e fá-lo
porque tem uma posição abusiva do mercado, e não tem
quem a controle, está em “roda livre”.
Vamos aprofundar os argumentos.
O que dizemos, como passageiros frequentes do (mau)
serviço prestado pela CARRIS,
foi o constatar de uma política de “Factos consumados” e
que passamos a especificar:
serviço prestado pela CARRIS,
foi o constatar de uma política de “Factos consumados” e
que passamos a especificar:
Até ao
princípio dos anos 90 do Séc. XX, época em
que extinguiu (mal) os “picas”, e não sabemos se também
os “expedidores” e os “controladores de carreiras”, homens que
contribuíam para fazer fluir os Transportes públicos.
que extinguiu (mal) os “picas”, e não sabemos se também
os “expedidores” e os “controladores de carreiras”, homens que
contribuíam para fazer fluir os Transportes públicos.
Mas vamos aprofundar mais, “listando”, os factos consumados
que nos fizeram pensar que tudo isto são inevitabilidades, e
depois especificaremos os defeitos e os efeitos que cada um teve
para que estejamos a culminar neste péssimo serviço:
que nos fizeram pensar que tudo isto são inevitabilidades, e
depois especificaremos os defeitos e os efeitos que cada um teve
para que estejamos a culminar neste péssimo serviço:
1.
Passagem de uma equipa de transportes
para Agente único.
para Agente único.
2.
Aniquilação da função de Expedidor.
3.
Recusa para a mudança (que se fez em
toda a Europa)
de adquirir veículos de duas portas para três portas.
de adquirir veículos de duas portas para três portas.
4.
Encurtamento de carreiras
5.
Mudança/redução das paragens, intermodalidade
e rendições
e rendições
6.
Recusa em fazer carreiras circulares.
7.
Recusa em fazer carreiras de Bairros
8.
Recusa de seguir a tendência Europeia
e seguir o
protocolo de quioto, acabando com linhas de eléctricos.
protocolo de quioto, acabando com linhas de eléctricos.
9.
Aniquilação das carreiras de
eléctricos transformando-os
em carreiras turísticas
em carreiras turísticas
10. Aniquilação da História da Companhia,
acabando
com Autocarros de dois andares e eléctricos com atrelados.
com Autocarros de dois andares e eléctricos com atrelados.
11. Redução do horário das carreiras
12. Aumento do tempo entre carreiras
13. Manutenção do material circulante
14. Não dimensionamento dos transportes à
situação,
exemplo usar eléctricos pequenos para grandes eventos
exemplo usar eléctricos pequenos para grandes eventos
15. Recusa de diálogo com outras
companhias,
impedindo interfaces de transportes eficazes.
impedindo interfaces de transportes eficazes.
16. Recusa de fazer paragens que
facilitem as entradas e
saídas, ou de adquirir autocarros que o permitam fazer.
saídas, ou de adquirir autocarros que o permitam fazer.
17. Recusa em fazer carreiras a noite
inteira.
18. Em termos de bilhética:
a.
Abandono das zonas e Implementação
da tarifa única
da tarifa única
b.
Aumento brutal da tarifa do eléctrico
e elevadores
e elevadores
Vamos então especificar os pontos um a um que, por
serem impostos unilateralmente, nos foram dados como
factos consumados, e que condicionam a opinião crítica
dos utentes, que levam sempre com a mesma desculpa
“devido a factores económicos, temos de reduzir custos,
e por isso a partir de agora é assim…”.
Esquecendo
que estas imposições unilaterais, foram
empurrando os cidadãos para o uso individual de carro, e
foram feitas numa altura em que na Europa a tendência era
de os povos usarem e usufruírem mais dos transportes públicos.
empurrando os cidadãos para o uso individual de carro, e
foram feitas numa altura em que na Europa a tendência era
de os povos usarem e usufruírem mais dos transportes públicos.
Se fossemos uns tipos desconfiado, diria que esta atitude
da CARRIS, foi feita em conluio com os Taxistas e com
os vendedores de automóveis, é que à mulher de César
não basta ser séria, tem de o parecer.
da CARRIS, foi feita em conluio com os Taxistas e com
os vendedores de automóveis, é que à mulher de César
não basta ser séria, tem de o parecer.
A CARRIS,
esquece que para o Ser Humano, o tempo é
algo essencial, e que deve fazer esperar o mínimo possível os
passageiros pelo transporte seguinte.
algo essencial, e que deve fazer esperar o mínimo possível os
passageiros pelo transporte seguinte.
Acresce a
isto tudo que a CARRIS é uma entidade certificado
por uma “ISO”, e que tem um livro de reclamações,
mas reclamar para quê se nós não vimos efeitos práticos
dos nossos protestos, e chegam-nos ecos, que quem sofre
as consequências das más política, más decisões, das más
opções da empresa são os motoristas….
por uma “ISO”, e que tem um livro de reclamações,
mas reclamar para quê se nós não vimos efeitos práticos
dos nossos protestos, e chegam-nos ecos, que quem sofre
as consequências das más política, más decisões, das más
opções da empresa são os motoristas….
A política
que a CARRIS segue, seria impensável na Suíça,
na Alemanha ou mesmo em França, tem sorte no povo que serve
porque é um povo resignado, e que não tem tido, nesta área
políticos à altura para resolver a situação.
É por todas
estas situações que a nossa opinião é que esta na Alemanha ou mesmo em França, tem sorte no povo que serve
porque é um povo resignado, e que não tem tido, nesta área
políticos à altura para resolver a situação.
companhia devia passar para as mãos da Autarquia,
pois aí sabíamos com quem podíamos falar,
e se nada resolver, já sabem que não ficam lá por mais 4 anos.
A BRIGADA DESLOCA-SE EM
TRANSPORTES PÚBLICOS, PREOCUPA-SE
COM O AMBIENTE, e, ANDA FARTA DE VER A
COISA PÚBLICA MAL GERIDA.
TRANSPORTES PÚBLICOS, PREOCUPA-SE
COM O AMBIENTE, e, ANDA FARTA DE VER A
COISA PÚBLICA MAL GERIDA.
E vou pra paragem
De bandolete à espera do 7 mas não pela viagem
Eu bem que não queria
Mas um certo dia eu vi-o passar
E o meu peito séptico, por um pica de elétrico
Voltou a sonhar
A cada repique, que soa do clique
Daquele alicate
Num modo frenético, o peito séptico toca a rebate
Se o trem descarrila o povo refila
E eu fico num sino
Pois um mero trajeto no meu caso concreto
É já o destino
Ninguém acredita no estado em que fica
O meu coração
Quando o 7 me apanha
Até acho que a senha me salta da mão
Pois na carreira desta vida vã
Mais nada me dá a pica que o pica do sete me dá
Que triste fadário e que itinerário tão infeliz
Cruzar meu horário
Com o dum funcionário de um trem da carris
Se eu lhe perguntasse
Se tem livre passe pró peito de alguém
Vá-se lá saber
Talvez eu lhe oblitere o peito também
Ninguém acredita no estado em que fica
O meu coração
Quando o 7 me apanha
Até acho que a senha me salta da mão
Pois na carreira desta vida vã
Mais nada me dá a pica que o pica do sete me dá
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