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Acerca de mim

Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Eu tenho passe

A nossa Brigada hoje dá destaque ao blogue "2+2=5", um blogue sarcástico e divertido em http://doismaisdoisigualacinco.blogspot.com/ Basta clicarem em cima do link para lá irem visitá-lo

Caros Bloguistas Militantes

Como sabem sou utilizador de transportes públicos, não só em Portugal, mas se viajar para qualquer parte do mundo, andarei como já andei de transportes públicos, asssim o espero.
Este post foi iniciado dentro da carreira 60 e acabado na carreira 12 da CARRIS em Lisboa.
Apesar desta companhia de transportes ter modernizado a sua frota, ainda estamos áquem da excelência e de conforto, no que diz respeito à oferta de transportes públicos comparado com as diferentes cidades europeias.
Quanto a mim, tal se deve a diversos factores, a saber :

  • O uso massivo do automóvel
  • Alheamento da população utilizadora dos transportes, ou seja come aquilo que lhes é servido e não pia.
  • Ás empresas fornecedoras dos serviço não terem concorrência e/ou não serem tuteladas pelas Câmaras Municipais;
  • Ás empresas fornecedoras de serviços terem tecnocratas a imporem-nos por onde e quando devemos andar de transportes, não fazendo caso de interfaces;não existir coordenação entre empresas para horário, preços passes combinados;
  • Não existir uma autoridade nacional de transportes com poder suficiente.
  • Não existir nas áreas metropolitanas a especialização dessa autoridade, com poderes especificos para aquelas áreas.

No caso particular de Lisboa e Porto, estes senhores dão-se ao luxo de porem horários de Verão e horários de Inverno, e ainda são mais especificos, horários para sábados, domingos e feriados, mais promenorizados ainda, horários fora da época de aulas, ou seja nas férias dos putos, e ainda mais meticulosos quando reduzem os transportes a partir das 21 horas, quer em frequência quer no corte de carreiras.

Devem ser miúdos pequenos estes tecnocratas, pois ás 21 horas não é hora para ninguém andar na rua quanto mais apanhar transportes públicos.Isto tudo para reduzirem os transportes ao maximo.

Será que andamos todos a dormir?

Então e a nossa tão propalada vontade que dizem que nós dispomos em DEMOCRACIA?

E a meta de redução de CO2 que o país se propõe atingir?

É que se o pensamento das companhias de transporte é: se reduzimos autocarros, reduzimos a tax ade emissão, isso não deixa de ser verdade, mas tem o efeito dominó que é os utentes levarem para os locais onde se deslocam o seu carrito.

Não queremos nós tirar os carros da cidade?

Pois párece que não. Parece que são só umas bocas que se atiram para o ar.

Lisboa, Porto e Coimbra, só par acitar as mais emblemáticas, são cidades cosmopolitas e como tal turísticas, logo tem movimento quer de dia quer de niote, quer de Inverno quer de Verão.

Agindo assim as companhias de transporte, lixam-nos sempre a PONTUALIDAE, pois andam semrpe a mudar de horários.

Não podemos contar com a mesma frequencia de transportes, andamos assim ao ritmo e ás horas que as empresas de transortequerem e não ao nosso, fazendo-nos assim perder tempo, um bem precioso.

Eu sei que em Agosto, meio Portugal migra para o Algarve, mas também não é menos verdade que a cidade se enche de turistas nessa época.Na cidade ficam aqueles que como eu não gostam (ou não podem) tirar férias nessa época do ano e que muito menos querem ir para o Algarve onde meio país lá se encontra e onde se tem dificuldade em arranjar um pouco de areia para fazermos de reptéis ao sol.

Prática diga-se de passagem tambem já não é uma prática muito suadavel... mas como diz o provérbio... tudo o que é bom ou faz mal, engorda ou é pecado... Mas isso são opcções individuais e essas eu não crítico, agora imporem-nos horários de verão, tenham paciência.

É desmotivante, é retrogrado e é uma medida ilusoriamente economicista, e porque»Porque alem de retirarem ás pessoas a vontade de andarem de transportes públicos que já não é muita, isso implica menos gente a andar, ora menos gente a andar eles reduzem os transportes, a continuar assim ficaremos sem oferta de transportes públicos a zero.

Há que cativar o cliente, toda a melhoria é pouca para fazer face ao automóvel, e andarmos a tratar mal durante o mês de Agosto os que cá ficam, não receber bem os que nos visitam, não me parece boa política.

Quanto aos horários nocturnos e aos fins de semana, as coisas ainda são mais graves, quem trabalha á noite e não tem carro ve-se na contingência de ter de apanhar um táxi, dá até ideia até de existir um pacto com os taxistas, para que os utilizadores de transportes públicos sejam obrigados a usar aquele meio de transporte, pois se não o fazemos estamos lixados, não chegamos onde devemos e queremos.
É que ainda por cima nunca há um táxi livre quando nós queremos, é que eles ao fim de semana e á noie também andam menos.

Está na altura de assumirmos a nossa condição cosmopolita, assumamos a nossa capitalidade, assumamos que no litoral a população está mais concentrada que alguma vez deveria estar, assumamos que devido a tudo isso a pendularidade de deslocação casa trabalho e vice versa é de 24 horas.

É necessário tirar os carros da cidade!Pois é e eu concordo.

Para isso muitas medidas são necessárias, desde logo a primeira que é baixaro custo dos arrendamentos para cerca de 70% ao preço actual, de modo a que os Lisboetas voltem a Lisboa, os Portistas ao Porto etc..., são mecessárias mais medidas concertadas...sem dúvida.

Mas como dizem os chineses "Por mil léguas que tenha uma estrada ela começa sempre por um passo".

Por isso transportes públicos de qualidade, em quantidade e com frequencia e com horários que nos serviam a todos realamente, JÁ E EM FORÇA.

POEMA DO AUTOCARRO ANTÓNIO GEDEÃO IN Máquina de fogo, 1961
Quantos biliões de homens!
Quantos gritos de pânico terror!
Quantos ventres aflitos!
Quantos milhões de litros do movediço amor!
Quantos!
Quantas revoluções na cósmica viagem!
Quantos deuses erguidos!
Quantos ídolos de barro!
Quantos! até eu estar aqui nesta paragem à espera do autocarro.
E aqui estou, realmente.
Aqui estou encharcado em sangue de inocente,
no sangue dos homens que matei,
no sangue dos impérios que fiz e que desfiz,
no sangue do que sei e que não sei,
no sangue do que quis e que não quis.
Sangue.
Sangue.
Sangue.
Sangue. Amanhã, talvez nesta paragem de autocarro,
numa hora qualquer,
H ou F ou G,
uns homens hão-de vir cheios de medo e sede e me hão-de fuzilar aqui contra a parede,
e eu nem sequer perguntarei porquê. Mas... Não há mas.
Todos temos culpa,
e a nossa culpa é mortal. Mas eu só faço o bem,
eu só desejo o bem,
o bem universal,
sem distinguir ninguém. Todos temos culpa,
e a nossa culpa é mortal.
Eles virão e eu morrerei sem lhes pedir socorro e sem lhes perguntar porque maltratam.
Eu sei porque é que morro.
Eles é que não sabem porque matam.
Eles são pedras roladas no caos,
são ecos longínquos num búzio de sons.
Os homens nascem maus.
Nós é que havemos de fazê-los bons.
Procuro um rosto neste pequeno mundo do autocarro,
um rosto onde possa descansar os olhos olhando,
um rosto como um gesto suspenso que me estivesse esperando.
Mas o rosto não existe.
Existem caras,
caras triunfantes de vícios,
soberbamente ignaras com desvergonhas dissimuladas nos interstícios.
O rosto não existe.
Procura-o.
Não existe.
Procura-o.
Procura-o como a garganta do emparedado procura o ar;
como os dedos do afogado buscam a tábua para se agarrar.
Não existe.
Vês aquele par sentado além ao fundo?
Vês?
Alheio a tudo quanto vai pelo mundo,
simboliza o amor.
Podia o céu ruir e a terra abrir-se,
uma chuva de lodo e sangue arrasar tudo que eles continuariam a sorrir-se.
Não crês no amor?
?
Não ouves?
?
Não crês no amor?
Cala-te, estupor.
Tenho vergonha de existir.
Vergonha de aqui estar simplesmente pensando,
colaborando sem resistir. Disso, e do resto.
Vergonha de sorrir para quem detesto,
de responder pois é quando não é.
Vergonha de me ofenderem,
vergonha de me explorarem,
vergonha de me enganarem,
de me comprarem,
de me venderem.
Homens que nunca vi anseiam por resolver o meu problema concreto.
Oferecem-me automóveis, frigoríficos, aparelhos de televisão.
É só estender a mão e aceitar o prospecto.
A vida é bela.
Eu é que devia ser banido,
expulso da sociedade para que a não prejudique.
Hã? Ah! Desculpe.
Estava distraído.
Um de quinze tostões.
Campo de Ourique.

ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS NÃO HÁ? MAS OS ELEMENTOS DA BRIGADA NÃO CHEGAM A HORAS AO RANCHO LÁ NO REGIMENTO SE NÃO TIVEREM TRANSPORTES A HORAS.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Só Louco

Destaquei hoje este BLOGUE , não tinha nada. A Brigada nas horas de lazer aprende com este blogue. Esta brigada que não escreve tão bem que de para um NOBEL, quer melhorar e cultivar-se e então dá uma "saltada" a este blogue para ver se fica menos ileterada. É um blogue em que o seu autor já nele não escreve, mas é interessante de ver: http://www.zoompalavras.blogspot.com/- Basta clicarem em cima do link para lá irem ter.

Caros Bloguistas Militantes
Há uns meses atrás uma das notícias da RTP 1 rezava o seguinte: Portugal importou 2000 patos de Inglaterra onde foi encontrada gripe em perús.
Bom dos parcos conhecimentos de zoologia que tenho, não me parece que Perú seja igual a Pato, a poucas semelhanças que tem é que começam pela letra P e são aves...
A questão aqui prende-se com a terminologia jornalística, ou seja, eu posso mandar aqui umas bocas no meu blogue, e quiçá ser impreciso nalguns termos ou não ser claro, outra coisa é um órgão de comunicação social que tem a responsabilidade de veicular as notícias em bom, clara e preciso Português.
Porque do mesmo jornalista desta pérola é igualmente a notícia que " um trovão caiu num celeiro e provocou um incêndio", quem se interessa pelo assunto e até quem não se interessa sabe que um TROVÃO é definido por "As ondas sonoras geradas pelo movimento das cargas eléctricas na atmosfera são denominadas trovões. Resultado do aumento da temperatura do ar por onde o raio passa, os trovões podem ser perigosos, nas proximidades de onde o fenómeno acontece. Entretanto, na maioria dos casos, causam apenas medo aos mais sensíveis. ", Enquanto que um RELÂMPAGO OU RAIO é uma descarga eléctrica que se produz entre as nuvens de chuva ou entre uma destas nuvens e a terra. A descarga é visível com trajectórias sinuosas e de ramificações irregulares às vezes com muitos quilómetros de distância, fenómeno conhecido como relâmpago. ( e é este último que provoca os incêndios).
Ora a afirmação do jornalista é tanto mais grave pois sabemos que o teletexto para ser lido no telejornal foi corrigido por outro jornalista... mais atento... e o pivot ( autor de livros) ignorou e disse trovão.
Mas os nossos jornais e jornalistas "orientam" a nossa vontade com sensacionalismos de modo a tentar vender ou captar audiências, quanto mais sórdido, peculiar e aberrante melhor.
A SIC notícias já há uns tempos que parece o Jornal do mundo do Crime, há umas semanas atrás que as principais noticias de abertura são o começo de julgamentos, num só dia foram 3 (apesar de todos os dias dezenas de julgamentos começarem em todo o país) depois seguem-se a leitura das sentenças, mais valia terem uma parte do jornal que se chamasse Justiça nos Tribunais ou qualquer coisa do género.
O caso dos Maccane, foi paradigmático, noticia de abertura e de importância vital para o país, "Jerry (pai da miúda que desapareceu) Maccane voltou ao emprego" e isto abriu o noticiário das 9 da SIC notícias, deixando para segundo plano um simples guerrita dos turcos do PKK , a já vaticinada subida do preço do petróleo na altura a 96, 24 o barril e infâmia das infâmias... deixou para segundo plano a derrota do Benfica... ora se a derrota do Benfica fica para segundo plano é porque a notícia devia ser mesmo muito importante.
A TVI numa reportagem falou dos "Agricultores agrícolas" que todos sabemos se opõem aos "Agricultores Piscícolas" e ambos não gostam nada dos "Agricultores Jeepiculas", estes últimos são os que com 46 anos, são de uma cidade do litoral qualquer, não percebem nada de "ingricola" compram uma casa num monte alentejan0, são considerados jovens agricultores, pedem um subsídio para colocarem um poste de electricidade, e são subsidiados. Em seguida pedem um subsídio para energias alternativas e são subsidiados. Compram um Jeep para se andarem a divertir no meio do monte e não só e são subsidiados. Por sorte houve seca no Inverno e o tempo assim deu cabo das plantações que não tinham (pois nada sabem plantar) e são subsidiados, ora choveu demais e alagaram os morangos e as videiras e as batatas que não tinham plantado e não existiam e são subsidiados... SIM devem ser estes os "agricultores Agrícolas" que a TVI se referiu.
Um processo disciplinar na casa Pia, e estes periodistas de pasquins, dizem logo que é uma nova polémica.
Estes aprendizes de alfarrabistas, que não são nem nunca foram eleitos na vida para nada, conduzem as nossas opiniões entrando-nos pela casa dentro e dizem as maiores barbaridades impunemente, não deixam as instituições respirar e condicionam a sua actuação.
Temos mais, na VALORSUL a ADMINISTRAÇÃO da Empresa solicitou a presença Policial numa greve (o que não é nada de bom tom, mas também conhecendo eu alguns sindicalista... mas isso é outra história). A jornalista presente no local, entrevistou o SINDICALISTA e perguntou: "Foi a Administração da Empresa ou foi o Ministro da Administração Interna que solicitou a presença Policial no local?", ao que o SINDICALISTA diz " Confirmo que foi a Administração a Empresa a solicitar a presença Policial".
Ou seja pergunta clara e resposta clara e inequívoca, a Jornalista teve então a distinta LATA de perguntar ao Sindicalista " Se o Ministro estava a falar verdade e se não foi ele (ministro) que enviou a policia".
Bom ou a Jornalista estava com o período e desvairada com as dores tinha uma péssima escuta activa ou a ânsia de protagonismo é tanta o egocentrismo é tão cego que se chega ao ponto de se inventar ou criar notícias
Tínhamos e continuamos a ter um ataque á democracia pelo bastonário da Ordem dos Médicos, em que este Sr. se julga acima da lei da República.
Este senhor, quando insiste em não cumprir a s normas de higiene e saúde modernas, que na Europa se segue e que democraticamente votamos e decidimos mudar, o Sr. Bastonário não quer mudar os estatutos da Ordem dos Médicos, sujeitando-os ao cumprimento da lei, no que diz respeito à questão da Interrupção Voluntária da Gravidez, defendendo-se na ética e nos valores morais, quando sabemos que foram as directrizes da OPUS DAY que orientam as questões internas dos médicos (sejam eles católicos ou não)
O que eu acho estranho pois é essa mesma ética e valores morais que são utilizadas para esta classe corporativa se una e se feche em concha quando se trata de julgar a negligência médica.
A mesma ética e moral que o bastonário não utilizou quando se sabe que alguns Médicos se "vendiam" por viagens em pseudo congressos médicos, mas todos temos de reflectir, que "NA SAÚDE PARA HAVER DINHEIRO TEM DE HAVER DOENÇAS" e mais não digo e reflictam sobre isso.
Ora isto é que os jornalistas deveriam pegar e fazer manchetes e reportagens, mas não, é um assunto de importância que passa ao lado dos "media" e ao qual a nossa atenção não é despertada, é que "no Jornalismo para haver dinheiro tem de haver notícias... que vendam... nem que eles as inventem".
A falta de rigor e precisão, a falta de sentido crítico, uma ética duvidosa e um português muito pior que o meu, por parte dos jornalistas é algo que não deveria acontecer, porque se não caímos naquela velha frase "O Caçador tinha um cão e a mãe do caçador era também o pai do cão."... Se é que já não caímos...
Caros Bloguistas Militantes, eu já encontrei a explicação para isto tudo, pois veio uma notícia no jornal que dizia "Calcula-se que 30% da população Portuguesa sofre de problemas Psiquiátricos"
Traduzindo isto por miúdos, 1 em cada 3 portugueses é maluco... esmiuçando 1 em cada 3 ministros é louco, o mesmo se aplica aos médicos e aos jornalistas e a tudo o resto.
Numa família de 3 pessoas, ou o pai ou a mãe ou o filho ou a filha são loucos.
Nalguns locais o difícil é encontrar alguém São. Como é o caso das repartições públicas...
No autocarro, no metro, no café uma em cada 3 pessoa que encontras é louca... e se não encontrares uma em cada 3 ... Atenção que o louco podes ser tu.
1 em cada 3, quando não compreenderes algo, não te admires... está tudo explicado.
E tu ainda estás aqui neste país, assim como eu estou... para mim está explicado porquê...
Só Louco Composição: Dorival Caymmi
Só louco!
Amou como eu amei
Só louco!
Quis o bem que eu quis...
Ah! insensato coração
Porque me fizeste sofrer
Porque de amor para entender
É preciso amar, porque...
Só louco!
Amou como eu amei
Só louco!
Quis o bem que eu quis...
Ah! insensato coração
Porque me fizeste sofrer
Porque de amor para entender
É preciso amar, porque
Só louco!
Só louco!
Só louco!
Só louco!...
Ah! insensato coração
Porque me fizeste sofrer
Porque de amor para entender
É preciso amar, porque
Só louco!
Só louco!
Só louco!
Só louco!...
ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS NÃO HÁ? NA BRIGADA SOMOS UNS GRANDES MALUCOS... MAS AGORA JÁ SABEMOS O PORQUÊ FAZEMOS PARTE DAQUELES 30%... AH POIS É!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

VERÃO

Este é o BLOGUE recomendado para o Fim de Verão que se aproxima, hoje destacado por este vosso soldado que está de faxina à cozinha da brigada ligeira. A Brigada na cozinha consulta sites para se inspirar. Este blogue tem umas quantas dicas interessantes, deem uma vista de olhos em : http://ovoestreladoemexido.blogspot.com/ Basta clicarem em cima do link para lá irem ter.
Caros Bloguistas Militantes
Como diziam os tipos do grupo "Fúria do açúcar" "eu gosto é do Verão".
Antigamente, no verão quase que não se passava nada, férias, relaxávamos, e pouco mais que se possa contar.
Os políticos iam de férias, os jornalistas iam de férias... ate alguns de nós, com sorte, também iamos de férias.
Este ano é de crise e férias não houve, até tocou aos políticos.
Como a crise não é só cá., é mundial, os jornalistas tiveram de arranjar factos para entreter os portugueses que no verão descansam nas filas intermináveis para irem para a praia.
Quem tira as férias, em princípio é para descansar, para mudar de rotinas, para mudar de ares... Pois, mas cá não é assim, continuamos nas filas intermináveis com os automóveis, de modo a chegarmos á praia.
Sim porque somos solidários, se o automóvel anda connosco todos os dias para o trabalho , também merece férias, também merece ir á praia, ele também está stressado com o aumento dos combustíveis... afinal ele e a casa fazem parte das nossas dívidas bancárias.
A casa não podemos levar de férias, mas o carro... só não levamos este nosso companheiro inseparável para banhos à beira mar, porque pode entrar água no motor e ele morrer afogado, além disso o ar do mar enferruja e não queremos que o nosso querido envelheça mais depressa que o previsto.
Mesmo assim, o estacionamento selvagem "avant plage" que é como quem diz, antes da praia, torna as coisas caóticas.
Ora não tendo ido meio mundo de férias, tinha de saber o que o outro meio andava a fazer.
Os jornalistas descobriram coisas escabrosas, nunca antes vistas - Descobriram, por exemplo, a falta de respeito entre colegas.
A nossa sociedade anda mesmo mal, já não há respeito por colegas da mesma profissão, mesmo que actuem em níveis sociais diferentes, já não há espirito de corpo, entreajuda... cobrirem-se uns aos outros, chegámos ao despudor...
Então não é que agora os ladrões deram em assaltar bancos e bombas de gasolina?
Se isto cabe na cabeça de alguêm, colegas a virarem-se contra colegas.
Os bancos que nos roubam os fundos que temos lá neles metidos, e as nossas contas ordenado, e que inventam taxas e juros para aplicar quando falhamos por um ou dois dias, que nos impingiram um cartao multibanco e/ou visa e que depois de nos "obrigarem" cobram uma taxa pela sua utilização.
Agora queixam-se porque os colegas de profissão os assaltam.
VÃO -SE QUEIXAR AO TOTTA...
É nisto que dá a democracia, a democracia proibe a concentração e o monopólio do roubo. Permitiu assim que os pequeninos também quiseram e assaltam agora os colegas maiores e de outro extracto social... é a economia de mercado a funcionar no seu pleno, apesar da crise.
Assim como as gasolineiras, que andam desde Janeiro a irem ao bolso de todos os contribuintes, aumentando os combustíveis quando o barril de petróleo sobe, e também aumentando quando ele desce.
Não ouvem quando todo o povo reclama, inclusivé até o governo com eles reclama, fizeram as gasolineiras ouvidos moucos a todos os apelos.
Mas quando os colegas de profissão os assaltaram, até foram ao ministro para este tomar medidas.
Pois anda aí uma gatunagem, que DEUS nos livre...
Pois sabem o que eu e o zé povo lhes dizemos?
Aguentem-se que é serviço.
Tenho é pena dos pobres espectadores que levam por tabela sem ter culpa nenhuma.
Mas o cenário jornalistico estava quase todo montado para uma festa de verão do Ministério da Administração Iinterna (MAI).
Sim, porque houve jornalistas que não foram de férias, só para cobrirem os fogos, mas este ano tiveram azar, não houve fogos, o país não está a arder.
Mas a Administração Interna não podia ficar sem protagonismo, se já lá tinhamos jornalistas mobilizados, alguma coisa tinhamos de arranjar.
Então vai de fazer um jogo de tiro ao alvo.
E lá arranjaram um DERBY "pretos" contra "ciganos" com a polícia a arbitrar... mas de longe.
Isto anda a cheirar-me a esturro à muito tempo, fazer alvo todos os VERÕES do MAI, seja ele de que partido for.
O ministro lá conseguiu a custodes bloquear os coldres para as novas armas da policia, e lá renovou o arsenal, que já era de 1945... imagine-se.
Agora que o cenário está completo para se bater no governo tendo como cabeça de cartaz o ministro da administração interna, ficaram os jornalistas á espera da Srª Ferreira Leite.
Onde ela está, então a crítica fácil e óbvia não aparece?
Já estão a gritar por si, não houve?
Estão a empurra-la para o palco, não sente?
Oh, minha Srª despache-se que temos um telejornal para fazer e comentadores prontos a serem pagos para comentar o que vai dizer.
A Srª tem de dar um impulso á economia contribuindo com as suas palavras para que estes jornalistas e analistas pagos a bom soldo recebam e depois possam ir gastar.
E finalmente ela falou.. fez um discurso... depois de tanta gente dizer que ela tinha de falar.. e o resultado?
Pois foi um FLOP, a Srª não deve ter tido direito ás novas armas da policia, e deu um tiro de polvora seca.
Para os jornalistas e para os analistas é indiferente, pois assim como assim já recebem o guito prometido.
E como os profissionais dos media (por isso são profissionais) são hábeis, fazem logo de um tiro de pólvora seca, o campeonato do mundo de fogo de artifício, e assim já temos com quenos entreter no resto que falta para acabar o Verão.
A srª Manuela não disse nada de diferente, nada que já não tivesse sido dito pelo PS quando estava na oposição e era Verão e o PSD no governo, nada que já não tivesse sido dito quando o PSD estava no governo e era Verão e o PS no governo.
O discurso é sempre o mesmo, não muda há 20 anos. E não muda o dela, nem o do PC, nem o do PS, nem o do CDS, nem o do BE, nem o dos Sindicatos.
Comem todos da mesma gamela.
O discurso da Srª Ferreira Leite, teve preocupantemente semelhanças ao tom monocórdico de um ultraconservador que nos governou à 50 anos atrás ( e que nós nos lembramos devido a reposições televisivas) e também semelhante (porque da mesma raiz) dos discursos de qualquer um Cardeal da igreja ... quem quiser que apanhe esta.. que eu não explico mais.
Afinal o tigre foi e continuará a ser de papel, e nós de férias...descansados a descansar nas filas para a praia... alguns... pois eu estive e estou a trabalhar... C' EST LA VIE.
São precisas NOVAS CARAS E CARAS NOVAS, NOVAS POLÍTICAS E POLÍTICAS NOVAS E DE ESPERANÇA.
Verão que um dia isso vai acontecer ... lá mais para o VERÃO.
Verão - Carlos Mendes
Como tudo o que acaba,
Como pedra rolando duma fraga,
Como fumo subindo no ar;
Assim estou quase indiferente,
Caminhando sem mais notar a gente,
Que por mim vejo passar!
O verão já terminou,
Uô, Uô, Uô
Foi um sonho que findou
Uô, Uô, Uô
Não interessa mais pensar!
Assim deixo esta tristeza
Vogando embalado na certeza,
Que o verão há-de voltar!
E o verão que sonho perto,
Vai trazer para mim eu sei de certo,
Aquilo que este agora veio tirar!
Ele há cargas fantásticas, não há? A brigada está de férias... mas a trabalhar... é a crise.