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Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

sábado, 21 de dezembro de 2013

EXCELENTE SOLSTÍCIO DE INVERNO! 2013

Caros Bloguistas Militantes,
Quero desejar a todos um EXCELENTE SOLSTÍCIO DE INVERNO!
É hoje às 17.11.
Estamos no dia em que comemoramos o dia do Renascer, dia 21 é a noite mais longa do ano.
Solstício de Inverno é um fenómeno astronómico usado para marcar o inicio do INVERNO.
É um momento no tempo, para ser cientificamente exacto.
Para quem tenha curiosidade vejam o site http://oal.ul.pt/ do Observatório Astronómico de Lisboa.
Ocorre normalmente por volta do dia 21 ou 22 de Dezembro ao mesmo tempo que ocorre o Solstício de Verão no Hemisfério Sul.
A palavra solstício vem do latim sol (Sol), e sistere (que não se move).
O solstício de INVERNO ocorre quando o sol atinge a maior distância angular em relação ao plano que passa pela linha do EQUADOR.
Esta data tinha grande importância para diversas culturas antigas que geralmente realizavam celebrações e festivais ligados às suas religiões.
Foi a Igreja,em substituição do Solstício de INVERNO que considerava uma prática pagã, que se diz que criou o Natal.
No calendário Chinês, o Solstício de Inverno chama-se dong zhi (chegada do Inverno) e é considerado uma data de importância extrema
Os povos da Europa pré-cristã, tinham uma grande ligação com esta data.
Segundo alguns, monumentos como Stonehenge eram construídos de forma a estarem orientados para o por do sol do solstício de inverno e nascer do sol no solstício de verão.
Entre os romanos os festivais eram muito populares.
Este período marcava a Saturnália, em homenagem ao Deus Saturno.
O Deus persa Mitra, também cultuado por muitos romanos, teria nascido durante o solstício.
Divindades ligadas ao Sol em geral eram celebradas também no solstício .
O solstício de Inverno indica o renascer do Planeta Terra, pois os dias começam a partir de hoje a ficar mais compridos.
Mas nesta época mais uma vez devemos dar atenção ao planeta de todos nós.
Este é o Inverno em que a nossa consciência ambiental tem de se revoltar contra as heresias que andam a fazer contra o Planeta.
Como dizia John Milton, no livro "Paraíso Perdido"-"Não acuses a natureza, pois ela fez a sua parte. Agora faz tua a tua.".
Estamos preocupados, andamos todos preocupados, sentimos que os anos e os séculos passaram pela Terra e o ecossistema que esta em si encerra está a entrar em entropia.
É certo que tudo tem um princípio e um fim, mas tem de ser na nossa ERA?
É verdade que as nossas atitudes ou omissões, tudo o que nós fizemos na Terra acelera a degradação, e muito do que está a acontecer a nós se deve, mas tem de ser na nossa ERA que isto dá o estoiro?
Esperamos que não, e quando der, que sejam causas naturais, e que já tenhamos descoberto formas de colonizar planetas noutras galáxias e que a humanidade seja mais natural e civilizada, e esteja em harmonia com tudo o que a rodeia.
Agora andamos preocupados... e esperamos que não sejamos acusados no futuro de nada ter feito... isso causa-nos angústia...
É bem verdade o que alguém (que não sabemos precisar quem) escreveu "sopram no iogurte os que se queimaram na sopa"- Pois assim estamos nós.
Ficarmos parados de braços cruzados, porque sempre foi assim e sempre há-de ser, não é uma atitude de um ser humano pensante... Dizia um amigo meu:
"Não evoluímos espiritualmente desde o tempo dos antigos Gregos", vejo todas as armas nucleares e toda a tecnologia que já conseguimos evoluir, mas intelectualmente ainda estamos no SEC. V A.C.”
Um premiado de ficção científica escreveu
"No fim , há um limite para os ensinamentos dos pais(...) . Para lá desse limite, o destino dos filhos está nas suas próprias mãos." David Brin, A guerra da Elevação, vol II, Europa América, pag.99.
O nosso destino está nas nossas mãos e não na divina providência... antes estivesse...
Nós comportamo-nos como autenticas bestas com o nosso meio ambiente.
Andamos a trair quem nos acolheu no seu seio, andamos a morder a mão a quem nos dá de comer...
David Brin, no livro "A guerra da Elevação", que eu já citei, escreveu o seguinte
"Ora- respondeu o chim , encolhendo os ombros.
-Que importância tem a traição e o ataque a um patrono? 
Tudo faz parte do meu dia de trabalho." vol II, Europa América, pag192. CHIM=CHIMPAZÉ, PATRONO= RAÇA QUE O ELEVOU A SENCIENCIA.
Pois é embrenhados nas nossas vidinhas, perdemos a capacidade de ver o global e as nossas pequenas "traições" desrespeitam tudo e todos, e dizem respeito a tudo e a todos; mas como diz o chimpanzé no livro citado "tudo faz parte do meu dia de trabalho".
Dou realce à mensagem que David Brin deixou no livro atrás citado e porque me tocou bastante.
Quem disser que os livros não nos mudam as perspectivas, está enganado. Redondamente enganado. E eu, já no pós-fácio do livro, mudei as minhas ideias, as minhas perspectivas e começo a mudar as minhas atitudes...
Não somos, não queremos, nem pretendemos ser uns evangelizadores, mas estas palavras dever-nos-iam fazer reflectir e repensar as nossas perspectivas e atitudes:
"Primeiro receámos as outras criaturas que partilhavam a terra connosco. 
Depois, quando o nosso poder aumentou, pensámos nelas como sendo nossa propriedade, uma propriedade de que poderíamos dispor como nos apetecesse. 
A falácia mais recente (bastante simpática, em comparação) é a de jogar na ideia que os animais são virtuosos na sua naturalidade e que só a humanidade é louca, viciosa, rapace e diabólica, um verdadeiro cancro maligno da criação. 
Este ponto de vista afirma que a Terra e todas as suas criaturas estariam muito melhor sem nós.
Só ultimamente começámos a seguir um quarto caminho, uma nova maneira de olhar para o mundo e para o lugar que nele ocupamos. Um novo ponto de vista sobre a vida. Poderemos ter evoluído, mas devemos perguntar a nós próprios se não seremos iguais aos outros mamíferos, sob muitos aspectos.

Não podemos tirar lições daquilo em que somos semelhantes? 
As diferenças não nos podem também ensinar qualquer coisa? 
Assassínio e violação, as mais trágicas formas de doença mental... encontramo-las agora também entre os animais, tal como em nós. O aumento do poder cerebral só exagera o horror dessas nossas disfunções, mas não é a sua causa. 
A causa é a escuridão em que temos vivido. 
É a ignorância. 
Não temos de nos encarar como monstros para propagarmos ou ensinarmos uma ética do ambientalismo. 
Hoje sabemos bastante bem que a nossa própria sobrevivência depende da manutenção de complexas redes ecológicas e da diversidade genética. 
Se destruir-mos a Natureza... morreremos. 
No entanto, há mais razões para protegermos as outras espécies, entre as quais uma que raramente- ou nunca - é mencionada. 
Talvez sejamos os primeiros com a capacidade de falar, de pensar, de construir e ambicionar, mas podemos não ser os últimos. 
Outros poderão seguir-nos nessa aventura. 
Talvez um dia venhamos a ser julgados quanto ao modo como desempenhámos o nosso papel quando éramos os únicos guardiões da Terra." - David Brin, in "a guerra da elevação-vol II", no pós-escrito, pag.311, ano 1987.
Pensem nisto, reflictam e ajam em consonância.
BOM SOLSTÍCIO DE INVERNO para TODOS!
"Virá um dia em que a matança de um animal será considerada crime tanto quanto o assassinato de um homem. Haverá um dia no qual o "homem" conhecerá o íntimo dos "animais", e neste dia, um crime contra um animal será considerado um crime contra a "humanidade"! (Leonardo Da Vinci)


Letra Carlos Alberto Moniz
Vamos fazer amigos entre os animais
Que amigos destes não são demais na vida
Que vêm aqui mostrar
Que têm uma família como eu e tu

Só que esta mora numa outra casa
Que se chama (Digam!)
Arca de Noé!
Vamos lá ver como é
Arca de Noé
Há animais que falam como nós
Como eu e tu
Há animais que falam como nós
Como eu e tu
ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS, NÃO HÁ? A BRIGADA LUTA POR BOAS CAUSAS, BOM SOLSTÍCIO.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2013

“O que conta na vida não é o facto de termos vivido. É a diferença que fizemos para a vida dos outros.”

O bravo não é quem não sente medo, mas quem vence esse medo.
Nelson Mandela

Dizem que os Africanos quando morre uma criança, é para eles um motivo de profunda tristeza. A razão deste sentimento é  baseado na convicção de que a criança não pode viver a vida, e deixar uma marca.Já o mesmo não se passa  quando morre um idoso (e as imagens da TV espelhavam bem isso), é motivo de alegria, porque deixa um legado, uma ou várias marcas e pode ser recordado pelos feitos aqui nesta passagem pelo nosso planeta.

NELSON MANDELA Faleceu, Morreu o Madiba. Tinha 95 anos.

Dizia o Mago Merlim que "O fado dos homens é esquecer" 
Mas está nas mãos dos Seres Humanos "O NÃO ESQUECER", não esquecer este homem.
Este homem que marcou o seu tempo, mudando os paradigmas do passado, e lançando sementes e ideias para o Futuro.
Ele foi, é e será uma inspiração para todos nós. 
A sua postura, inteligência, maneira de ser, o seu pensamento, elegância, marcou a história, fez a história, escreveu a história, mudou a história.

Como disse o Presidente Obama faleceu “um homem corajoso e profundamente bom”.
As reacções oficiais foram :“O nosso querido Nelson Rolihlahla Mandela, Presidente fundador da nossa nação democrática, deixou-nos. Partiu pacificamente. Este é um momento de profunda tristeza. A nossa nação perdeu o seu melhor filho”, anunciou o Presidente da África do Sul, Jacob Zuma, na declaração televisiva em que comunicou ao país – e ao mundo – a morte do herói e símbolo da paz, justiça e reconciliação nacional, aos 95 anos de idade.Mandela, que há meses se encontrava em estado crítico na sequência de uma infecção pulmonar, morreu tranquilamente às 20h50 (hora local) na sua casa de Joanesburgo, informou Zuma. “Agora está a descansar em paz”, prosseguiu o Presidente, sublinhando que “pela sua humildade, a sua compaixão e a sua humanidade, Mandela ganhou o amor de todo o país”. “E nós víamos nele aquilo que procuramos em nós próprios”, acrescentou.
“Sabíamos que este dia estava a chegar, mas nada poderá diminuir o nosso doloroso e profundo sentimento de perda”, completou Jacob Zuma, que disse que todas as bandeiras do país tinham sido baixadas a meia-haste – e assim permanecerão até ao funeral do líder histórico do Congresso Nacional Africano (ANC) e do movimento anti-apartheid, prémio Nobel da Paz em 1993 e o primeiro negro a presidir à África do Sul depois de eleições livres e democráticas.“Perdemos um dos mais influentes, mais corajoso e mais profundamente bom ser humano com que dividimos o nosso tempo nesta Terra. Nelson Mandela já não nos pertence. Ele agora pertence às eras da História”, declarou Barack Obama.
Ficheiro:Frederik de Klerk with Nelson Mandela - World Economic Forum Annual Meeting Davos 1992.jpg
 “Através da sua enorme dignidade e da sua indomável vontade de sacrificar a sua própria liberdade pela liberdade dos outros, Madiba foi capaz de transformar a África do Sul e de emocionar o resto do mundo. O seu percurso de prisioneiro a Presidente é a melhor ilustração da promessa de que os seres humanos e os países podem sempre mudar para melhor”, referiu Obama.“Perdemos um dos mais influentes, mais corajoso e mais profundamente bom ser humano com que dividimos o nosso tempo nesta Terra. Nelson Mandela já não nos pertence. Ele agora pertence às eras da História”, declarou Barack Obama. “Através da sua enorme dignidade e da sua indomável vontade de sacrificar a sua própria liberdade pela liberdade dos outros, Madiba foi capaz de transformar a África do Sul e de emocionar o resto do mundo. O seu percurso de prisioneiro a Presidente é a melhor ilustração da promessa de que os seres humanos e os países podem sempre mudar para melhor”, referiu Obama. O secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Ban Ki-moon, lembrou o líder sul-africano como “um gigante da justiça e um homem simples e inspirador”. “Ninguém fez mais no nosso tempo para promover os valores e as aspirações das Nações Unidas. Nelson Mandela mostrou-nos como é possível, no nosso mundo e em cada um de nós, acreditar, sonhar e trabalhar pela justiça e a humanidade”, observou. “Ele foi capaz de tocar as nossas vidas de uma maneira que era profundamente pessoal”, notou.Quando todos se conformam, com o "é assim, sempre foi assim, e sempre assim será", existe alguém que rema contra a maré, e é o nosso herói porque rompe com a rotina social, e a todos dá esperança.Corajoso na batalha e grandioso no perdão depois da vitória, é o combatente que nós gostaríamos de ser.Este gesto de Nelson Mandela em que apenas aceitou sair da prisão quando recebeu garantias de que todos os outros prisioneiros políticos seriam libertados como ele, é muito significativo.Num mundo de egoísmos ele marca a diferença para melhor.No entanto fico feliz de ser contemporâneo de um Ser Humano como Nelson Mandela também viveu.

Tocou-me este discurso de tomada de posse:

O Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida. É a nossa luz, e não a nossa escuridão, que mais nos amedronta.
Nós nos perguntamos: "Quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso e incrível?" Na verdade, quem é você para não ser tudo isso?...Ser o pequeno não ajuda o mundo. Não há nada de brilhante em encolher-se para que as outras pessoas não se sintam inseguras em torno de si.
E à medida que deixamos a nossa própria luz brilhar, que inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo".

(Discurso de posse, em 1994)
Nelson Mandela

Não sou Africano, e apesar das memórias, dos feitos, da importância que este ser humano teve, com o seu desaparecimento estou triste, profundamente triste.É tão triste que quando a esperança morre.E hoje a esperança morreu para os bons, e quando isso acontece, todos sabemos o que se segue.Quando um revolucionário morre, inicia-se uma revolução.

Por isso 

CHOREMOS! 

CHOREMOS! 

CHOREMOS!

Nelson Mandela (1918-2013)




A BRIGADA ESTÁ PROFUNDAMENTE TRISTE. MAS GRAÇAS A NELSON MANDELA NÓS SABEMOS QUE OS SERES HUMANOS E OS PAÍSES PODEM SEMPRE MUDAR PARA MELHOR.
OBRIGADO MADIBA. MUITO OBRIGADO E ATÉ SEMPRE “Tata”.

Sonho com o dia em que todos levantar-se-ão e compreenderão que foram feitos para viverem como irmãos.
Nelson Mandela

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

NEM SÓ DE PÃO VIVE O HOMEM.

Ficámos sem consciência.
Esta nossa fúria consumista, consome-nos.
O desenvolvimento do Ser Humano de olhar só par ao umbigo, e importar-se só com as coisas materiais.
O viver só para o dia a dia, não tendo nem esperança no futuro nem visão para o mesmo.
Está a aniquilar lenta e agonizantemente a nossa Sociedade. 
E quando falo em Sociedade, refiro-me à Sociedade Humana em todas as suas vertentes, em todos os lugares no mundo.
Ainda não é generalizado, mas diria que estes tipos de comportamento abrangem 60% da população mundial são cerca de 4,2 mil milhões de pessoas ou como dizem os anglófonos, 4,2 biliões de pessoas.
Nem só de pão vive o homem (...), é uma passagem bíblica atribuída a Jesus, se a minha memória bíblica não me falha.
Ao longo do tempo , os filósofos e outros pensadores da nossa sociedade, eram considerados e tidos em conta.
Por muitas guerras que existam, nenhum país consegue estar permanentemente em guerra, assentar raízes e espalhar a sua cultura, se não forem os pensadores, Aliás a base da nossa sociedade, muito a eles se deve.
Os pensadores/Filósofos eram estudados aprofundadamente nas escolas e nas Universidades.


Graças a eles, os advogados, economistas, políticos, médicos, arquitectos, ou seja a maioria das pessoas com estudos superiores, além de tirarem os seus cursos, tomavam conhecimento das escolas de pensamento e filosofia.
E eram essas escolas ou o tomar conhecimento de que estas existiam, e quais eram as suas bases de pensamento, que permitiam aos profissionais alargarem horizontes, ter vontade de ir mais além, não só pela ambição pessoal mas também pelo bem colectivo.
Sic transit glori mundi - "Assim passa a glória do mundo”...

A glória mundana é vã, e é vã se trabalharmos para o umbigo, para o imediato.

Poderás ter os teus "15 minutos de fama", mas isso ao longo do tempo desvanece, não é duradouro, é "uma nuvem passageira que com o vento se vai".
Infelizmente a "cartilha" economista e usurária a que estamos sujeitos e que está a fazer escola e está a ser transmitida nas universidades, não têm o coletivo em conta.
Promete ganhos imediatos, mas as perdas futuras coletivamente são enormes.
E estamos a sentir e a pagar como sociedade as "ondas de choque" desta abordagem económica sem bases filosóficas, que dia a dia desestrutura (não sei se a palavra existe, mas se não existe passou a existir) a nossa sociedade, seja ela de inspiração muçulmana, indo-cristã, judia, ou outra qualquer.
Se é verdade que encontramos de tudo numa sociedade, desde as pessoas mais mentirosas, egoístas, sem escrúpulos, também não é menos verdade que encontramos pessoas sãs, que pensam, são honestas, têm valores, partilham e respeitam o próximo, e também pessoas que têm dúvidas e comportamentos existenciais, e que conforme as circunstancias agem de uma ou de outra maneira.


O Ser humano dá sempre valor ao mais negativo, e generaliza a partir desse pressupostos, e depois têm a horrível mania de julgar todos da mesma maneira, acrescentando que num doido egoísmo diz ser diferente dos outros mas não admitindo o mesmo ao seu semelhante.
É aqui que as escolas de pensamento e filosofia entram, não para corrigir comportamentos mas para fazer pensar, colocar ética, boas praticas, pensamento crítico naquilo que se faz.
Chama a atenção para a glória efémera, e que somos uma sociedade, e como tal nos devemos comportar, mas não submeter.


A religião como dizia Marx, é o ópio do Povo, mas embora com pensamento orientado, e com base no medo e numa suposta vida eterna ou num possível paraíso, dependendo do Deus, Profetas que a religião tiver...descascando as camadas da "cebola" e não me referindo a religiões que só têm vista o cidadão como dador do dízimo, temos que (embora conservador e com objectivos de longo prazo), são as igrejas e os seus pensadores que ainda vão mantendo o pensamento crítico (muito à sua maneira, alguns deles bastante condenáveis) nesta sociedade.

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Não são os únicos a fazê-lo e a manter uma filosofia/ pensamento (felizmente para todos,pois ainda existem locais onde os laicos pensadores se podem expressar livremente).
Mas os vorazes chefes da economia, que nunca estudaram filosofia ou uma das escolas de pensamento, ou se o fizeram distorceram tudo o que aprenderam, não querem que se pense.
Não querem que se pense, e possuem os meios para o fazerem, detêm a comunicação social.
Uma das formas de o fazerem é encherem o meio de comunicação mais visto e com maior impacto que é a TV, dão-nos telelixo, e não é um telelixo qualquer, é orientado, uma orientação que é global e não local, mas adaptada à língua nacional.


Os programas são iguais e comprados em pacote, com a desculpa das audiências e é disto que o público quer.
E então só dão novelas, noticiários "mentalmente dirigidos" com a capa de um critério jornalístico que sem dúvida é comandado por quem tem o dinheiro e é dono daquela estação de TV.
Controlam as estações de TV a nível mundial, os jornais, e outros meios menores de divulgação, ou seja controlam toda a informação, e a informação é tudo.


E por último depois de nos alienarem e orientarem com a cultura do "É PARA AGORA O SUCESSO", e o teu sucesso mede-se com idas a um concurso de TV, ou um outro programa qualquer, o importante é que apareças, e faças o possível para não ser esquecido nas próximas 24 horas...
Mas como ir à TV não chega para todos, o outro factor do sucesso que arranjaram, e que é muito mais lucrativo é o TER TER TER TER.
Se tens, tens sucesso, e tens de ter coisas da marca da moda, frequentar os locais da moda, estar sempre ao estilo que te orientaram para ter...
Estamos a ser orientados, e não pela filosofia e/ou escolas de pensamento, mas sim por homens/equipas de corporações internacionais, que só têm como fim o lucro e o conceito de Sociedade para eles, é um mal necessário.
É que havendo sociedade, existe espírito crítico, existindo espírito crítico este procedimento/ modo de estar o que lhe quiserem chamar, que nos impuseram acaba.


Por isso, vemos a fúria de privatizações do ensino, não só em Portugal mas em todo o Mundo, onde a Filosofia vai sendo paulatinamente afastada, a ética é um conceito absurdo, o respeito é algo traduzido num provérbio árabe"A um cão com dinheiro diz-se que é o SR. CÃO".
Esta e a nova filosofia que nos impuseram querem que pensemos que podemos ser o SR. CÃO.


Os nomes de Sócrates, Aristóteles, Aristófanes, Santo Agostinho, e outros pensadores, não se perpetuaram porque eles eram homens ricos e quiseram ser chamados de SR. Cão, mas sim porque a máxima verbalizada biblicamente por Jesus mas que cujas raízes e práticas são de muito tempo antes, ele afirma:
NEM SÓ DE PÃO VIVE O HOMEM, MAS DE TODA A PALAVRA.



A BRIGADA NÃO É RELIGIOSA MAS ACREDITA NUM AMANHÃ MELHOR!

terça-feira, 27 de agosto de 2013

O DESEMBARQUE NA NORMANDIA PERMANENTE DOS BOMBEIROS PORTUGUESES.

Para quem não se lembre o Dia D 06.06.1944, foi o desembarque nas praias da Normandia, em que milhares de soldados aliados deram a vida, para que hoje não vivessemos a tirania Nazi.
Já passaram quase 60 anos, mas a memória desses ainda perdura para muitos.
Mutaits Mutandis, com os Bombeiros portugueses sazonalmente é a mesma coisa, todos os Verões, na época dos Fogos Florestais, milhares se sacrificam, e vão apagar os fogos florestais que assolam o nosso país.

Alguns vão e não voltam.
E este ano tem sido demais, aliás só a morte de um/a bombeiro/a já é sempre demais.
Comparo os fogos florestais portugueses ao Dia D - porque tal como os aliados antes da guerra, e perante os sinais claros da Alemanha que se estava a preparar para a Guerra, preferiram ignorar e firmar acordos de paz em vez de prevenir uma calamidade que se adivinhava e que no final deu no que se viu.
Milhares de pessoas mortas, genocídio do povo judeu, milhares de milhões de prejuízo, culturas agrícolas destruídas durante anos, património cultural destruído, ecologicamente atentados graves que hoje ainda sofremos com isso, embora disso não se fale.
O(s) Governo(s) de Portugal, tal como os governos no tempo da II Guerra mundial,preferem ignorar, e não prevenir.
O(s) Governo(s) de Portugal preferem e gastam mais no combate a fogos do que na prevenção dos mesmos.
Que interesses ocultos estarão por trás desta cultura errada que o(s) Governo(s) de Portugal assumem por nós?
Porque é que os fogos aumentaram quando foi retirado da força aérea o apoio aéreo aos fogos florestais?
Bom na verdade, aumentaram 2 anos antes disso, até parece que foi propositado tendo em vista criar uma necessidade de terem de existir outro tipo de intervenção por parte de empresas privadas no combate aos fogos com meios aéreos.
Porque é que o(s) Governo(s) de Portugal, não investem em material  (viaturas e equipamentos) com regularidade nos corpos de bombeiros, deixando às associações de bombeiros terem de defrontar flagelos públicos com meios associativos sem a devida, justa e mais que merecida compensação?
É para o bem público que as associações de voluntários trabalham, e poupam milhares de euros, por serem voluntários, pois se fossem profissionais e pertencentes ao Estado era muito, mas muito grande a fatia que uma força dessas implicaria no orçamento Português.
E já agora esclareçamos e retiremos todas as dúvidas que o facto de serem voluntários não possuem preparação. Só falará assim quem tem desconhecimento ou quer por interesses profissionais e corporativos denegrir o conhecimento, horas de estudo, preparação, treino e formação que os Bombeiros Voluntários possuem, tal como os seus pares e colegas profissionais.
Temos assistido a uma constante, mal feita, dirigida e lesiva legislação que condiciona, não ajuda e é muito prejudicial para os bombeiros portugueses, feita por interesses corporativos que querem uma profissionalização dos corpos de bombeiros.
O que tem saído a todos prejudica, tanto aos bombeiros como às populações.
O exemplo das ambulâncias do INEM é bem paradigmático, a exigência de formações sem sentido, sem terem em contas os horários laborais e a condição de voluntário, são outro exemplo.
Sim, até nos bombeiros, quero dizer nas chefias dos bombeiros temos dirigentes que não sabem o que fazem e que andam ao saber de interesses, sim também nos bombeiros, ou seja não é diferente dos outros sectores da nossa sociedade, só que aqui é mais grave pois é o SOCORRO que está em causa, são vidas de pessoas e a disponibilidade de quem se predispôs a fazer esse trabalho.
Mas existem situações mais graves, e este ano temos assistido a isso, olhando bem para a legislação que saiu, temos a seguinte aberração :Se um carro de bombeiros arder no combate aos fogos, a corporação é ressarcida a 100% se a viatura tiver menos de 7 anos, mas conforme os anos da viatura ardida ou perdida vai aumentando menor será a percentagem de compensação ao corpo de bombeiros, chegando até aos 25%.
A este decreto presidem 3 filosofias erradas:
Logo a primeira, é o pensamento pequenino de muitos presidentes de associações de enviarem para o fogo as viaturas já com quase 7 anos para lá ficarem e arderem para terem depois mais tarde material novo comparticipado a 100%. Isto entronca na falta de apoio permanente e necessário a todas (repito) a todas, e não só a algumas corporações de bombeiros. O calendário, a planificação e a escolha dos equipamentos por parte da Autoridade de Protecção Civil, é burocrática, lenta, errada, é o funcionalismo público  no seu pior, aquele que todos rejeitamos e abominamos, e isso tem consequências, apesar de estarem equipados, as corporações de Bombeiros não estão devidamente equipadas e muitas vezes uniformemente equipadas.
Assistimos com frequência às associações irem à Alemanha, Holanda, e outros países, chegando com viaturas com alguns anos mas melhor equipadas e com maior capacidade do que a maior parte das viaturas carroçadas em Portugal ou que ganham os concursos internacionais na aquisição de viaturas por parte da Autoridade de Protecção Civil, para equipar os corpos de bombeiros.
Assiste-se assim a uma escolha errada de materiais e viaturas que não correspondem às necessidades reais do país e dos seus corpos de bombeiros,por pessoas que não estão habilitadas para o fazer por estarem fora da 1ª linha de combate à muito tempo ou que nunca lá estiveram, que não se informam do que internacionalmente é produzido ou mais grave querem poupar na prevenção e no equipamento, e isso mais tarde é pago com vidas de bombeiros como de outros cidadãos ou então devido a não termos os meios adequados, o socorro  não é tão eficaz, e enviamos as pessoas para fisioterapias prolongadas e às vezes com lesões irreversíveis porque houve alguém que decidiu poupar uns tostões e fez com que os meios e o socorro não fosse tão eficaz (isso aconteceu à uns anos atrás quando se apressou um concurso internacional e se atrasou a saída da legislação que obrigava a que as Ambulâncias tivesse desfibrilhador. Resultado as Ambulâncias foram entregues sem esse equipamento, a legislação saiu na semana seguinte e os corpos de bombeiros foram obrigados a comprar o desfibrilhador, que até já tinha na Ambulância o compartimento destinado a ele, escusado será dizer que houve corpos de bombeiros que por não terem essa capacidade financeira não equiparam as suas Ambulâncias com esse equipamento essencial), prejudicados fomos todos nós e houve vidas que não foram salvas por isso.
A segunda filosofia errada, é a da União Europeia, que não uniformiza procedimentos, apoios aos corpos de Bombeiros da União.
A U.E. já devia ter implementado FORÇA DE COMBATE EUROPEIA DE PROTECÇÃO CIVIL.
A União Europeia, devia ter sediada em 4 países da União, 4 regimentos de Bombeiros de intervenção rápida e multidisciplinar, prontos a intervir em todo o mundo.
Este Regimento que devia estar sempre preparado para toda e qualquer catástrofe.
Na época dos fogos florestais na Europa esta força especial de intervenção actuaria nos países em que a calamidade fosse maior e necessário.
Seria um Regimento bem equipado, com aviões, viaturas, equipamentos, e homens que eram mobilizados nos diversos países e aí "cumpririam" uma missão de serviço. A existir, ou melhor quando existir esta força pioneira vai revolucionar a filosofia de combate, pois temo potencial de aliar, instruir, praticar e conjugar os diversos conhecimentos e técnicas de combate e actuação praticadas na Europa para os diferentes sinistros.
Isto sim seria Solidariedade efectiva da U.E., no que diz respeito às catástrofes, a capacidade de mobilizar milhares de bombeiros e equipamentos do norte da Europa para ajudar o sul no Verão nos fogos florestais, e mobilizar os bombeiros do sul no Inverno nas catástrofes naturais do Norte da Europa no Inverno...ou quando fosse necessário.
Terceira filosofia errada, está nas más práticas das autoridades, que não cuidam do que é público, nem fazem planeamento. Os fogos de verão previnem-se no inverno e as cheias de inverno previnem-se no verão.
O que frequentemente assistimos são os bombeiros valorosa e abnegadamente a intervir e a salvar pessoas e muitas vezes darem vida por vida.
E isto porque nós não previmos, não prevenimos e não actuamos antes do tempo ( e quando digo nós refiro-me não só ao Estado mas a todos nós. Todos somos responsáveis quer seja por acção,  quer seja por omissão).
Somos um povo com ideias e até sabemos a solução dos problemas, mas que só os verbalizamos em conversas de café/bar, ou numa conversa entre amigos, mas que não os fazemos nos locais públicos que lhe são devidos. TEMOS MEDO DE TOMAR POSIÇÃO.
Pois bem o país está em Estado de catástrofe, está na hora de tomarmos posição, de exigir, de pedir responsabilidades, de divulgarmos as nossas ideias para que elas possam ser escrutinadas.
Muitos falam em prevenção e muito bem, já pensaram os milhões que se poupariam com a prevenção em vez de os gastar com o combate.
É que os Milhões de euros investido na prevenção são duradouros e rentabilizados, enquanto que os gastos na actuação são efémeros, e estão sempre a ser usados todos os anos e aumentando de ano para ano.
Por mim eu prefiro que os Bombeiros fiquem no quartel e só saiam quando for realmente importante e necessário.
Os Bombeiros são necessários, mas a sua actuação é mais lógica e necessária quando estes têm de sair para um sinistro que apesar de existir prevenção e previsão devido aos imponderáveis da vida acontecem.
Aliado a tudo isto temos uma floresta desordenada mal cuidada, sem pontos de tomada de água, sem asseiros ou seja tudo o que é para dificultar a vida aos bombeiros e a quem cuida e protege a floresta está presente na nossa mancha florestal.
Defendo que a nossa população prisional deveria ser parte integrante do serviço de protecção civil capitulo da prevenção, a limpeza da floresta, abertura de asseiros e outras tarefas que são necessárias para manter uma floresta protegida e também tudo o que seja necessário para prevenir as cheias, deviam ser feitos pela população prisional. Estes cidadãos que estão privados da liberdade, não podem simplesmente estar presos, a filosofia que preside ao encarceramento é a da reabilitação social. Esta é uma forma de reabilitação social, é uma forma de eles pagaram a dívida que tem para com a sociedade e que os levou a serem encarcerados.
Não digo que eles vão trabalhar gratuitamente. Não, nada disso. Receberiam o salário mínimo por esse trabalho. Só que descontariam para a segurança social tal como fazem os outros cidadãos, e tal como se fazia no serviço militar obrigatório, a comida a dormida as roupas que lhe são fornecidas são descontadas do seu salário, e o que sobra é colocado numa conta em nome do individuo encarcerado. De maneira a quando este sair, tenha dinheiro para fazer face às primeiras necessidades, pois imagino que deve ser difícil ser reintegrado se dinheiro não tiver. Assim o individuo, tem dinheiro porque o ganhou trabalhando para o bem comum, sabe que se reincidir no mundo do crime e for apanhado, não vai para a prisão para lá estar sem nada fazer.
Penso que implementando esta visão, pouparíamos trabalho aos bombeiros, pouparíamos dinheiro a todos nós, pois todos somos o Estado, poupar-nos-ia ao flagelo de ver milhares de hectares de floresta ardidos e ao flagelo de cheias que no inverno matam muitas pessoas e levam algumas habitações e principalmente pouparíamos todo o país ao desgosto de ver morrer os bombeiros que caem porque existe uma negligência colectiva que os mata.




Madrugada

Duarte Mendes

Dos que morreram sem saber porquê
Dos que teimaram em silêncio e frio
Da força nascida no medo
E a raiva à solta manhã cedo
Fazem-se as margens do meu rio.
Das cicatrizes do meu chão antigo
E da memória do meu sangue em fogo
Da escuridão a abrir em cor
Do braço dado e a arma flor
Fazem-se as margens do meu povo
Canta-se a gente que a si mesma se descobre
E acorda vozes arraiais
Canta-se a terra que a si mesma se devolve
Que o canto assim nunca é demais
Em cada veia o sangue espera a vez
Em cada fala se persegue o dia
E assim se aprendem as marés
Assim se cresce e ganha pé
Rompe a canção que não havia
Acordem luzes nos umbrais que a tarde cega
Acordem vozes e arraiais
Cantem despertos na manhã que a noite entrega
Que o canto assim nunca é demais
Cantem marés por essas praias de sargaços
Acordem vozes, arraiais
Corram descalços rente ao cais, abram abraços
Que o canto assim nunca é demais
O canto assim nunca é demais


A BRIGADA ESTÁ TRISTE E PRESTA
HOMENAGEM AOS COLEGAS BOMBEIROS QUE FALECERAM