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Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

terça-feira, 9 de janeiro de 2018

A nota de e3uro e a tabela de preços


Desde a implementação do Euro, que todos os Europeus, se queixam que desde que mudámos para o Euro, para uma moeda forte, isso fo benéfico para a Economia de exportação, mas a nível interno, todos se queixam que o dinheiro parece mais caro, tudo aumentou de preço, e que com o mesmo salário se compra menos.

Quando nós dizemos todos os europeus dizem, são mesmo todos os europeus (sejam eles alemães, franceses, polacos, portugueses, irlandeses, espanhóis, ingleses, belgas, malteses, gregos, etc...),e todos eles se queixam de que os salários ficaram iguais e os preços aumentaram.

TODOS SEM EXCEPÇÃO.

Ou seja, houve algo de profundamente errado na mudança para o Euro.


Esclarecemos, antes do mais, que estamos a favor da mudança, e que esta foi importante par aa Europa, mas será que o foi para os Europeus?

Quais os factores que contribuíram e contribuem, para que a quase totalidade dos europeus esteja descontente com o euro?

Será que os povos têm intrínseca e realmente razão quando produzem as acusações que tudo está mais caro e que têm menos dinheiro?
Será que ainda não nos conseguimos adaptar à nova moeda, passados tantos anos?
Será que este não foi um passo político-económico dado cedo de mais?
Será que o euro não vale mesmo nada?
Será que houve abuso dos agentes económicos na subida do preço dos bens de consumo e uma omissão dos governos no seu papel fiscalizador?
Ou será que terá sido um pouco de tudo?


É certo que esta moeda, veio facilitar as trocas comerciais internas, quem quiser viajar na União, quase que não necessita de trocar moeda, as trasações são sempre na mesma moeda, quer se viaje para a Alemanha, Portugal, França, Itália etc... por aqui tudo óptimo, mas não e´disto que os europeus se queixam.

Os Europeus queixam-se das consequências de uma má política de implementação do Euro, da visão neo-liberalista dos Eurocratas, esses funcionários públicos que estão na UE, que, sabemos nós, alguns não os queriam no países de origem e deram-lhes um pontapé pelas escadas acima para exercerem cargos de funcionários públicos na UE.

Esses funcionários públicos que não devem nada à imaginação e criatividade, são conjuntamente com políticos de pacotilha, que não sabem nada da realidade europeia, e muitos nem da realidade do seu país sabem, que dirigem os nossos destinos, e que nos impuseram as leis do Euro, tal qual elas estão neste momento.

Foi numa realidade desfasada e distorcida, que este Funcionários Eurocratas, nos impuseram as leis do Euro.


Os políticos e os agentes dos bancos centrais nacionais, assim como as entidades reguladoras e fiscalizadoras dos Estados, não tiveram em linha de conta (ou se tiveram ignoraram aquilo que demais era evidente aos olhos de todos), aquilo que é um princípio mais que evidente :

“MOEDA NOVA, PREÇOS NOVOS”. Era evidente que os agentes económicos iriam proceder desta maneira, ou seja aumentar os preços, ainda mais , quando não houve uma imposição de regulação de preços.

Os arredondamentos foram efectuados, sempre para cima, era inevitável que isso acontecesse, principalmente com a ausência de fiscalização, e com a visão económico-política, que é estúpida dizendo, não se preocupem que “Os mercados auto-regulam-se”.

Como sabemos os mercados apanharam-se em roda livre, e fizeram o que quiseram e ainda fazem.


Acresce ainda que perante a questão monetária, entrou a psicologia, agravada com esta a falta de visão dos economistas e/ou dos tecnocratas que fizeram o Euro.

Estes agentes induziram-nos colectivamente, consciente ou inconscientemente (quer tenha sido por falta de orientação superior correcta, quer por sua iniciativa), que agora éramos ricos e que podíamos gastar/esbanjar a nova moeda.


É também por esta razão que todos os europeus se queixam, que quando mudaram das suas moedas para o Euro, o ajustamento de preços foi sempre a arredondar para cima e muitas vezes a ajustar para a moeda base, o Euro.

E nós, o povo, até conseguirmos aprender e apreender que essa indução, que os políticos e os Eurocratas nos impuseram, é FALACIOSA, VAI SER LONGO O PERCURSO..... e curta vai ser a nossa carteira.

Por exemplo

Portugal para se comprar 1.00 € tivemos de gastar  200,483 Escudos
Na Alemanha para o mesmo euro eles gastavam 1,9559 Marcos
Na França para um euro eles gastavam 6,56 Francos
Na Espanha  para se comprar um euro ele s gastam 166,399 Pesetas.



Quando os comerciantes fizeram os ajustes de preços, subiram os mesmos para o valor das moedas existentes, ou seja, 0,50 cêntimos ou 1, 00 Euro.

Isto equivale a dizer, que os preços que se situavam em Portugal a 100 escudos ou menos passaram para 0,50 cêntimos e os preços que se situavam entre 100 e 200 escudos passou para um euro.

Equivale o mesmo para dizer que na Alemanha, os preços que estavam a 1 marco ou abaixo disso passou para 1 Euro, e os preços que estavam entre 1 marco e 2 marcos passou para 1 euro.

O mesmo para a França, os preços que estavam a 3,30 francos ou abaixo disso passaram para 0,50 cêntimos, e os que estavam entre 3.30  e 7 francos passaram para 1 euro.

Para a Espanha os preços que estavam a 83 pesetas ou abaixo disso passaram para 0,50 cêntimos, e os que estavam entre 83 e 166 pesetas passaram para 1 euro.

Quer isto dizer que a unidade passou a estar mais valorizada, tendo os preços subido, e os salários mantiveram-se apesar da valorização da unidade, acresce que todos os preços daí para a frente tiveram a unidade como base, que, como podemos ver, em Portugal equivale a 200 unidades, em Espanha a 166 Unidades, França a 7 unidades e Alemanha a 2 unidades.

Como é fácil de constatar os preços em toda a Europa subiram, claro que mais para uns que para outros, mas o que importa em Tese é que todos os preços subiram (raros os que baixaram), em todos os países europeus, os salários mantiveram-se e não acompanharam o euro, o que equivale a dizer que o aumento dos preços, que todos falam eufemisticamente em ajustes,  foi sentido pelo trabalhador Europeu duplamente, ou seja via salário que ficou igual e via aumento do custo dos produtos.

O que aconteceu, é que só houve um ajuste na moeda, nada contribuíu para que o preço dos produtos aumentassem, não houve razão, houve sim DESNORTE, FALTA DE VISÃO, NÃO ADEQUAÇÃO DAS REGRAS A UMA NOVA MOEDA.



Resultados TODOS OS EUROPEUS SE QUEIXAM, com razão, pois aumentaram-lhes os preços, as companhias estão a ter mais lucros, e os salários continuam iguais.

Não houve o cuidado do Estado Europeu (Sim porque nós temos um Estado Europeu, NÃO QUEREMOS É CHAMAR-LHE ISSO), dos seus políticos e dos seus funcionários, de precaver este aumento de preços.

E como a maior parte dos povos, não falam entre si sobre estes assuntos, preferem discutir futebol, artes trivialidades e não economia, ainda ninguém deu por isso, que está toda a União Europeia a queixar-se de Norte a Sul de Este a Oeste, desde 2002, que houve uma subida generalizada de preços.

Então como é que  para os “donos do euro” , esse Euro nos seus bolsos esvai-se com uma velocidade vertiginosa, o que se passa?
Qual a razão deste fenómeno?

O factor psicológico, é aqui determinante, e afecta a maioria dos seres Humanos que lidam com dinheiro, e que advém de termos uma nota ou uma moeda no bolso.

A diferença de atitude para a maior parte das pessoas é grande, uma moeda pesa, e uma nota não, ou seja a maior parte das pessoas quando paga com moedas tende a não receber troco, enquanto se tiver de pagar com uma nota, já pede o troco.

Como dizia o Tio Patinhas, "De tostão em tostão se chega ao milhão", e ao não se querer troco de  1, de 5 ou 10 cêntimos, o dinheiro vai-se esvaindo, e isso aliado ao aumento de preços agrava a nossa falta de dinheiro.



Mas, a verdade é que com um pouco mais de trabalho de casa poderiamos ter poupado milhares ou milhões de Euros às famílias europeias. E poderíamos ter jogado ao nível psicológico, mesmo indirectamtente.

Porque psicológicamente?
Porque, e não se sabe a razão, só sabemos que ela existe, o Papel-Moeda para nós cidadão tem mais valor que as moedas metálicas, ou seja, um cidadão desfaz-se mais facilmente da moeda metálica do que do papel-moeda.

Quando temos na mão papel-moeda, e temos de efectuar um qualquer pagamento para uma quantia não certa, é usual ficarmos sempre à espera de troco, mas se fizermos o pagamento com moedas (talvez por pesarem no bolso) temos maioritariamente a tendência de não ficarmos à espera de receber troco, nem ligar muito a isso...a não ser nas moedas de valor maior que era o caso antigamente das moedas de 100 ou 200 escudos.

Se recuarmos e nos recordarmos da nossa antiga moeda, sabemos que a unidade base do sistema Monetário Português no tempo do escudo era a moeda de 1$00. 

Ao abdicarmos de parte da nossa soberania e ao mudarmos para uma Moeda Mais Forte, e nos tivemos de adaptar para o sistema Euro.  

A base monetária passou a ser a unidade Euro (1,00 €), ao mudar,era necessário fazer a necessária conversão, sendo que 1 euro corresponde a 200 escudos...ou seja 1 euro são 200 moedas de 1$.

Mas de repente 200 moedas de 1 escudo era igual a 1,00 €, ou seja se tínhamos 1 moeda de 200$ e pagávamos algo, nós queríamos o troco, pois sabíamos e tínhamos noção do valor da moeda.

Agora ainda não temos bem a noção  do valor da moeda (ainda se encontra muita gente a fazer contas com escudos, e por mais que queiram introduzir teorias que não pode ser, não se pode impor a linha do pensamento a quem não se consegue adaptar), e isto é difícil não só para quem não quer aceitar, mas também para quem já aceitou fazer a conversão, sim, mesmo ao fim destes anos todos… 

É que uma unidade é sempre uma unidade, e nós ainda estamos “reféns” da unidade escudo, como os alemães do marco, os franceses do franco, etc.. sim porque esta  e a tendência de pensar assim, não é exclusiva dos portugueses, todos os povos europeus com euro se queixam, e assim vai continuar a menos que algo seja feito.

É que com este ainda “novo Euro”, o nosso poder aquisitivo (português)  tornou-se teoricamente duzentas vezes superior. E quer queiramos quer não, o facto é que, psicologicamente ainda não nos adaptamos a esta nova moeda, e  dá a sensação que ou sofremos de novo riquismo ou de esbanjamento primário ou (que é o mais correcto afirmar) não estamos a interiorizar bem o valor da nova moeda.


É verdade que esta prolongada crise, faz-nos contar os tostões, mas esmo assim não foi o suficiente, aliás com a medida que proponho a crise tinha sido mais atenuada.

Quando foi a introdução do Euro, os políticos da Europa inteira disseram-nos que se os preços aumentassem o povo reagiria e eles baixariam. 

Isto foi tudo muito bonito na teoria, mas a realidade mostra-nos o contrário, o povo não reage, os políticos não actuam, e os preços mantêm-se...até existiram alguns protestos...mas os políticos não ligaram.


1 é sempre 1 em qualquer lado, e se 1 é uma moeda, psicologicamente é mais displicente gastar esse 1 do que gastar 200.

Se esse 1 for 1 moeda, ela vai pesar no bolso, e como disse atrás não se sabe a razão, a nossa apetência é gastá-lo e não pedir troco.

Mas...e se esse 1 em vez de moeda fosse uma nota?

Nós propomos que exista uma nota, os Italianos também propõem.

Sim, existem muitos a pensar nisto, mas poucos a agirem.

O factor psicológico de temos uma nota no bolso, ia pesar nos nossos gastos, e no nosso “pedir troco”.

Nós, que somos excelentes a copiar os EUA, era bom copiar a nota de Dólar, sim eles têm a nota de Dólar. O dólar que é mais barato que o Euro... os americanos têm o seu “buck” (1 dólar em papel moeda), a sua nota de dólar....porque não copiar esse bom exemplo americano? (será que não copiamos por não ser veiculado por qualquer cadeia de fast food ou multinacional?)

Psicologicamente temos mais dificuldade em nos desfazer de notas do que de moedas... moedas essas que estamos sempre a querer aliviar os bolsos...

Está na altura de os politicos portugueses deixarem de ser provincianos, e preocuparem-se com algo que implementado iria beneficiar a todos.

Sim, está na altura de pedirmos à Europa, a nota de 1 Euro, e fazer ver que esta é necessária e precisa, e é urgente, pois os orçamentos familiares reclamam-no e agradecem.


Façamos pressão sobre o governo para que este tome posição na Europa, e faça a proposta.

Que os Portugueses proponham no conselho o “buck” europeu… será que demora muito ou teremos de fazer uma petição à união pelo papel moeda de 1 euro?

É que como diz Manuel Machado “«Um vintém é um vintém, um cretino é um cretino», e se não tomarmos esta medida estaremos a ser cretinos.




E tu tens troco de 1 euro ou não dás troco a isto? 

Este é um assunto que está a prejudicar toda a União. E porquê?

Porque uns burros neo-liberais, não tomaram, ou não deixaram tomar, por falta de visão, ambição e de seguidismo cego das regras estúpidas que eles próprios fizeram, e que nos conduziram a esta preocupante situação.

Como ultrapassar isto?

Os governos dos países da Zona Euro e a UE deveriam obrigatoriamente tomar pelo menos duas medidas, a saber:
  1. Fazer a nota de Euro
  2. Institucionalizar as tabelas de preços Europeias de referência e locais  (leia-se países) de aplicação.
Quanto ao primeiro ponto já discorremos o suficiente.
O segundo ponto,  é simples, a União Europeia, tem de implementar uma tabela de preços máximos.
Não é nada de novo, a maioria de países para a restauração por exemplo, já teve uma tabela de preços máximo.
A U.E. fazia a tabela de preços máximo e os Governos, ajustavam-na à medida dos seus países tabelando os preços.
Chega de uns estarem a aproveitar-se das lacunas da lei, prejudicando a maioria.
Chegou a hora de agir, e de agir depressa, bem e certeiramente.
E se você não vê isso, então você não entende nada.



Você Não Entende Nada






Quando eu chego em casa nada me consola
Você está sempre aflita
Lágrimas nos olhos, de cortar cebola
Você é tão bonita
Você traz a Coca-Cola eu tomo
Você bota a mesa, eu como, eu como
Eu como, eu como, eu como
Você
Não está entendendo
Quase nada do que eu digo
Eu quero ir-me embora
Eu quero é dar o fora
E quero que você venha comigo
E quero que você venha comigo
E quero que você venha comigo
E quero que você venha comigo
Eu me sento, eu fumo, eu como, eu não aguento
Você está tão curtida
Eu quero tocar fogo neste apartamento
Você não acredita
Traz meu café com suíta, eu tomo
Bota a sobremesa eu como, eu como
Eu como, eu como, eu como
Você
Tem que saber que eu quero correr mundo
Correr perigo
Eu quero é ir-me embora
Eu quero dar o fora
E quero que você venha comigo
E quero que você venha comigo
E quero que você venha comigo
E quero que você venha comigo
E quero que você venha comigo


A BRIGADA DEFENDE UMA EUROPA UNIDA E SOLIDÁRIA, UMA EUROPA ONDE TODOS OS CIDADÃOS TENHAM IGUALDADE DE OPORTUNIDADES, SALÁRIOS IDÊNTICOS, IMPOSTOS IDÊNTICOS E UMA JUSTIÇA IDÊNTICA. A BRIGADA DEFENDE A EUROPA.