Olá Caros Bloguistas Militantes
Ontem foi dia de carnaval... perdão... ontem foi o único dia que não foi Carnaval neste nosso Portugal, sim porque isto não é um país é uma paródia pegada.
Começa no Sr. Bastonário da O.A., passamos pelo Sr. Ex-Bastonário da O.A. e acabamos no mais humilde dos Portugueses (sim porque alguém tem de pagar o elevador da glória de alguns)
Já repararam que este é um país de importância para os EX? Ele é o EX-ministro, o ex-Bastonário, o ex-marido, só nunca vejo o ex-pobre, o ex-contribunte, o ex-pedinte.
Bom mas a essas guerras da justiça um dia destes, se me lembrar volto a elas.
Hoje vou contar uma anedota do tempo em que a cortina de ferro ainda não tinha enferrujado.
O Ministro das obras publicas da Jugoslávia visitou na Russia no Kremlin o seu congénere.
E o Ministro da Russia, convida o Ministro da Jugoslávia a almoçar em sua casa:
- Camarada, tem aqui uma bela casa, grande, para um Ministro do proletáriado, a casa é faustosamente proletária- Disse irónicamente o Jugoslavo.
- Camarada,é uma casa modesta, são só 10 assoalhadas e 4 casas de banho- Disse o Russo.
- Sim, camarada, pergunto-me como conseguiu? -perguntou o Jugoslavo
- Camarada chegue aqui à Janela- Disse o Russo- Está a ver aquela ponte sobre o rio Dniepre?
- Sim, estou. - Disse o Jugoslavo.
-Pois era foi orçamentada em 10 milhões e só custou 6 milhões, o resto foi gasto nesta modesta casa-Disse o Russo
Passados, 4 meses, o Ministro da Russia, retribui ao seu homologo Jugoslavo a visita, e este convidou o Russo a visitar a sua casa.
Assim que entra diz o Russo- O Camarada, dizia que a minha casa era faustosamente proletária, mas a sua é três vezes maior que a minha.
E o Jugoslavo diz-Só tem 6 casas de banho e 20 assolhadas, nada de mais, quer saber como foi?
-Claro- Diz o Russo
-Chegue aqui à janela, está a ver aquela ponte, sobre o Danúbio?- Diz o Jugoslavo.
E diz o Russo -Ponte? Qual ponte?
Pois é caros Bloguistas Militantes,
Não há nada como ser ministro das obras públicas e atribuir o exclusivo das travessias do Rio Tejo entre Vila Franca de Xira e a foz do Tejoa uma única empresa chamada Lusoponte, e depois de deixar o cargo , ser nomeado Presidente dessa empresa.
Atou assim as mãos de qualquer governo vindouro, em termos de negociação, impõe assim as suas portagens, tal como João Pequeno quiz impor no início a passagem a Robin Wood, acresce que qualquer futura ponte só poderia ser feita pela Lusoponte.
Temos assim um Ministro que negociou um contrato com a Lusoponte e é hoje o seu presidente e que armadilhou a favor da empresa e a desfavor do Estado (leia-se de todos nós) que vai renogociar o contrato com o actual Ministro.
Quando o bastonário da Ordem dos Advogados, berra a todos que existe corrupção que todos conhecemos e ninguém age, não diz mais que aquilo que todos passivamente sabemos e acenamos.
Não existem investigações para os grandes? Existirá mesmo uma Justiça forte para os fracos e uma fraca para os fortes?
Será que as corporações só se importam com o seu umbigo e as guerras internas de poder?
Será?
O que havemos de fazer? Re-si-gnar-mo-nos está fora da equação.
Jafu'Mega in "Ribeira"
A Ponte é uma passagem
Para a outra margem
Desafio
Pairando sobre o Rio
A Ponte é uma miragem
(só tenho pena de não ter a letra toda, se alguém souber...)
Ele há cargas fantásticas, não há? Mas quando nos corrompem a Brigada perdemos as guerras todas.
DELITO há dez anos
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*[image: 21523202_SMAuI.jpeg]*
*José António Abreu:* «Não deixa de ser curioso reparar na prudência com
que a esquerda à esquerda do PS comenta a dete...
Há 3 horas
1 comentário:
O óbvio foi dito pelo Bastonário!
O que falta é a acção do PGR.
Quem tem medo de atravessar a ponte da Justiça?
A carga da sua Brigada hoje estava boa.
Um abraço
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