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Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

sexta-feira, 13 de novembro de 2015

Bater não batem, ralhar não dói

Nos Bombeiros, usavam muito uma expressão, quando alguém queria fazer algo que não tinha a certeza que estava certo ou bem feito, dizia "Olha Bater não batem e ralhar não dói".
Passados alguns anos, verifico a mesma postura no Sr. de Belém.
Não quer a esquerda no poder, e vai usurpar os seus poderes constitucionais.
Para ele é indiferente que fique a ser conhecido como o senhor que esteve em Belém e contornou a Constituição.
O Sr. de Belém, sabe que se não cumprir os ditames que jurou cumprir, nada de mal lhe acontece, até porque "bater não batem e ralhar não dói".
Os Tribunais que deveriam ser céleres, vão demorar meses, senão anos a decidir sobre a matéria, e quando decidirem já não vale a pena.
A pouco mais de um mês de se ir embora do casarão de Belém, os paridos também nada podem fazer, pois invocar um "impeachment" já não vai a tempo, e ja não iría produzir efeitos.
Tranquilamente o Sr. de Belém pode ir "gozando" connosco e deixar correr o tempo, chutando par ao próximo inquilino o ónus da decisão, ou então retirar margem de manobra a quem tem a maioria no parlamento.
O Sr. de Belém pode fazer o contrário de tudo o que tem dito até aqui, o que já não é novidade, pois, além dele também permitiu que outros fizessem o mesmo, e nada lhe acontece, até porque ele sabe que "bater não batem e ralhar não dói".
Do Sr. de Belém não se espera nada de bom, nem à esquerda nem à direita, porque ele parece advogar a teoria "ou eu ou o caos", ou "quem vier atrás que feche a porta".
Vai o Sr. de Belém tirar não se sabe o quê da cartola, depois de deixar este governo em gestão pelo menos até ao Natal.
Quem deveria proteger a Constituição e cumpri-la é o primeiro a prevaricar, o facto de em tempo de urgência ir de visitar uma das ilhas é sintomático e revelador das intenções do dito cujo.
Mas ele está à vontade porque "bater não batem e ralhar não dói", e quando decidirem ele já não é o que é, e quanto a nós nunca o deveria ter sido.

A BRIGADA NÃO BATE, MAS ESTÁ SEMPRE PRONTA PARA MUDAR O ESTADO DAS COISAS.

1 comentário:

MC disse...

Muito bom Jorge. Infelizmente é o que temos e escolhido por sufrágio em dois mandatos consecutivos, pior do que está a acontecer é saber que o povo não aprende nem quer saber