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Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Viva a música

Hoje destaco o blogue "Porque hoje é sábado" que cita no seu "prefácio" Vinicius de Moraes "A vida vem em ondas como o mar...", vale a pena ver estas discorrências sobre a vida do dia a dia. http://sabadodois.blogspot.com/
Nota prévia : Não podia deixar de passar em claro o 25 de Novembro de 1975, vivemos em Democracia hoje graças a esta manobra militar levada a cabo neste dia.
Quando fui autarca tinha infelizmente um Presidente Comunista a dirigir a autarquia, muitos anos de atraso vivemos devido a erros como este.
Quando chegava esta data, nada me dava mais gozo do que apresentar uma moção de congratulações e homenagem a quem fez o 25 de Novembro de 1975
Então ele era ver os comunistas pior que estragados a dar saltos e a barafustar quase espumando pela boca.
O Golpe militar que pôs fim à influência da esquerda militar radical no período revolucionário iniciado em Portugal, esta acção militar constituiu uma resposta à resolução do então Conselho da Revolução de desmantelar a base aérea de Tancos e de substituir alguns comandantes militares. Os partidários do designado "Poder Popular" ocupam então várias bases militares, bem como meios de comunicação social. Este contra-golpe foi levado a cabo pelos militares da ala moderada, na qual se enquadrava Vasco Lourenço, Jaime Neves e Ramalho Eanes.
Consequentemente, o Almirante Pinheiro de Azevedo permaneceu no poder enquanto primeiro-ministro do VI Governo Provisório e demitiram-se alguns militares entre os quais Otelo Saraiva de Carvalho.
O 25 de Novembro traduziu militarmente aquilo que a nível político se vivera no Verão Quente de 75 dando origem a uma crescente estabilidade permitida pelo reforço do pluripartidarismo e da Assembleia Constituinte, que se tornou visível com a redacção da Primeira Constituição verdadeiramente democrática: A C.R.P. de 1976

Caros Bloguistas Militantes
Com tantos casos da justiça por aí , tantos problemas para resolver, hoje resolvi dar uma folga e escrever algo mais ligeiro, mas não menos profundo.
O som, a música (para quem não é surdo) é uma coisa maravilhosa.
Não estou a dizer nenhuma novidade.


Todos temos as nossas músicas, as músicas que nos marcaram em determinada altura, em determinado lugar, numa situação especifica ou por nada de especial.
E depois temos os nossos/as preferidos/as, aquela música, aquele cantor, aquela cantora, aquele compositor, que por gostarmos da sonoridade nos marcaram.
Mas sinto-me honrado, orgulhoso e sinto-me feliz, por ter nascido num tempo em que pude e posso ouvir Chico Buarque.

As letras das músicas de Chico Buarque, o seu trabalhar do português do Brasil, as coisas e as causas que apresenta nas suas músicas, animam-me e deixam-me verdadeiramente feliz.
Estou a falar de Chico Buarque em particular mas poderia falar de tantos outros, tantos outros poetas e compositores que fizeram letras e músicas que inspiraram gerações e revoluções.
Nos fizeram sair da rotina.
A música que nos alegra todos os dias quando vamos para o trabalho, quando estamos na rotina do trabalho e em tantas, tantas ocasiões.
A todos os compositores de boa música, e entenda-se boa música a que eu gosto... como é óbvio, o meu muito obrigado.
E por isso digo VIVA A MÚSICA e Viva o 25 de Novembro de 1975.



Minha Música - José Cid
Música, eu nasci prá música
Para te ver sorrir e a sonhar
E se escutares com atenção
Tens o bater do teu coração
Na minha música

Recordo-me hoje vagamente
De quando era criança
Vivia numa vila linda à beira Tejo
Tinha uma namorada loira
E os amigos da escola
Sexta-Feira Santa ia no cortejo
E o meu pai dizia filho quando fores maior
Tens que ser um engenheiro ou Doutor
Qual Doutor dizia eu
Que mau Doutor seria
Quero é cantar numa telefonia

Refrão:
Música, eu nasci prá música
Para te ver sorrir e a sonhar
E se escutares com atenção
Tens o bater do teu coração
Na minha música

Quando entrei para o liceu
Comecei a tocar
O Jazz, a Bossanova, o Blues e o Rock and Roll
O Antonio, o Marco e Michael
Eram os mil cento e onze
Os Beatles, Elton John, Bob Dylan e os Rolling Stones

E o meu pai dizia filho
Tens que usar gravata
Vê mas é se ganhas tino e juizinho
De blusão e de Blue Jeans igual a James Dean
Já mordia cá por dentro esse bichinho

Refrão:
Música, eu nasci prá música
Para te ver sorrir e a sonhar
E se escutares com atenção
Tens o bater do teu coração
Na minha música

Refrão:
Música, eu nasci prá música
Para te ver sorrir e a sonhar
E se escutares com atenção
Tens o bater do teu coração
Na minha música

Na minha musi
Minha musi
Minha música
Ele há cargas fantásticas não há? As nossas cargas são sempre acompanhadas de música.... causam mais impacto e são muito mais alegres e divertidas.

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