Caros Bloguistas Militantes
Existe, dizem, uma lei escrita um regulamento ou uma postura municipal, que reza mais ou menos o seguinte "Qualquer buraco feito na cidade tem de ser tapado por quem o fez, nem, que esteja outro atrás com uma picareta para o abrir de novo".
A falta de planeamento só nos causa prejuízos, dores de cabeça, stress e desperdício de dinheiro. Como é possível, que tendo o povo Romano inventado o saneamento, hoje em dia ainda exista gente sem esgotos?
Como é possível, que nós tendo avançado com a Medicina, sabe os que a falta de Saneamento Básico provoca inúmeras doenças, ainda não temos 100% do território coberto por saneamento básico?
Não posso conceber, que nas zonas turísticas e não só, como é o caso de Belém, quando está a maré baixa, o cheiro seja insuportável.
Como é possível que após as obras do Terreiro do Paço, com a maré alta o cheiro seja insuportável.
Isto não é bom para os Lisboetas, não é bom para os estrangeiros que nos visitam, não é bom para ninguém.
Porque é que não se fazem intervenções de fundo no Saneamento das cidades?
Quando me refiro a Lisboa, só a dou como exemplo, o mesmo se passa noutras cidades do país.
As medidas de fundo, intervindo nas ruas e no seu saneamento, são mais que urgentes, já deveriam ter sido feitas o Século passado.
Vejamos os que tem de mudar:
- Os passeios não podem estar como estão, prejudicado tudo e todos, aquela calçada com pedra calcária, aos pedacinhos, parece que alguém deixou cair algo no chão e estragou o passeio, tem de acabar, (aquilo não é calçada portuguesa), tem de ser erradicada, prejudica as pessoas com mobilidade reduzida e provoca inúmeros acidentes. Só se manteria a calçada Portuguesa nos Locais turísticos da cidade.
- Os esgotos pluviais, nestas intervenções de fundo, não podem confluir com os esgotos sanitários, tem de seguir condutas diferentes, e destinos diferentes. Os primeiros podem e devem ser reaproveitados para descargas nas sanitas e lavagem de ruas, e o excedente se o houver vai para o rio; os segundos só devem ter um destino a ETAR mais próxima para serem tratados, antes de serem lançados ao rio.
- As empresas fornecedoras de serviços, entre outras: Electricidade, Gás, Telefone, Televisão, Água, Fibra Óptica para diversos serviços, e outros que ainda hão-de inventar, deveriam ser obrigadas a entenderem-se com as Câmaras Municipais e coordenar as obras e intervenções que vão fazer na cidade, exceptuando claro está as emergências. Já basta de estar constantemente a abrir buracos em ruas acabadas de arranjar.
- As Câmaras municipais quando arranjam as ruas deveriam fazê-lo a fundo, e não limitando-se eleitoralmente a colocar alcatrão por cima de alcatrão para a rua ficar com um piso bom durante algum tempo. Deveria ser evitado ser colocado alcatrão por cima das pedras basálticas da calçada, pois a água que escorre por baixo vai partir o alcatrão todo. Fazendo uma intervenção de fundo, a rua fica mais sólida e atreita a fazer menos buracos e o alcatrão dura mais tempo.
- As Câmaras em conjunto com o governo, deveriam coordenar-se para que existisse em todas as ruas, de todo o país, condutas técnicas (tal como existe em muitos países civilizados), para que as empresas fornecedoras de serviços, Electricidade, Gás, Telefone, Televisão, Água, Fibra Óptica para diversos serviços, e outros que ainda hão-de inventar, fossem obrigados a passar os caos e cablagem por essas condutas técnicas, e quando houvesse avarias ou rompimentos, evitassem de estar a esburacar as ruas todas.
Construção: Chico Buarque
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado
ELE HÁ CARGAS FANTÁSTICAS, NÃO HÁ? NA BRIGADA TODOS OS ATAQUES SÃO PLANEADOS ESTRATÉGICAMENTE, ATÉ O ATAQUE AO ALMOÇO...
1 comentário:
www.buracosdaminhacidade.com.br
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