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Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

A caminho da Sexta Extinção



A tecnologia, as descobertas e avanços científicos sem qualquer controlo e sem estudos aprofundados ao longo dos anos, têm os seus prós e os seus contras.

Quando chegámos ao tempo dos estudos e avanços científicos, tudo tinha o seu tempo, eram estudados, comprovados levados a conselhos científicos as novas descobertas, novamente testados, tudo tinha um ritmo, o seu próprio ritmo.

Mas eis que a humanidade chegou à era tecnológica, onde os tempos foram reduzidos, onde tudo é produzido mais rapidamente e não há tempo par atestar com a segurança do tempo.

E foi  assim que abrimos a caixa de Pandora (e não, não é a das pulseiras).
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O mito de Pandora

Em tempos muito, muito longínquos, não existiam mulheres no mundo, apenas homens, que viviam sem envelhecer, sem sofrimento, sem cansaço. Quando chegava a hora de morrerem, faziam-no em paz, como se simplesmente adormecessem.
Mas um dia, Prometeu (cujo nome significa ‘o que pensa antecipadamente’, isto é, Previdente) roubou o fogo a que só os deuses tinham acesso e deu-o aos homens, para que também eles pudessem usufruir desse bem, na defesa contra os animais ferozes, na confeção dos alimentos, na garantia de aquecimento nas noites frias.
Ora, o rei dos deuses não podia deixar passar em branco a afronta de Prometeu e concebeu um castigo terrível para a humanidade.
Mandou então que, com a ajuda de Atena, Hefesto, o deus ferreiro, criasse a primeira mulher, Pandora, que significa (‘todos os dons’), e cada um dos deuses dotou-a com uma das suas características: Afrodite deu-lhe beleza e poder da sedução; Atena fê-la arguta e concedeu-lhe a habilidade dos lavores femininos; mas Hermes deu-lhe a capacidade de mentir e de enganar os outros.
Zeus ofereceu-a então de presente a Epimeteu, que era irmão de Prometeu. O seu nome significava exatamente o contrário do do irmão, pois Epimeteu quer dizer ‘o que pensa depois’, isto é, Irrefletido. E, de facto, sem pensar duas vezes e contrariando a advertência do irmão, que lhe dissera que nunca aceitasse nenhum presente vindo de Zeus, ele deixou-se seduzir pela bela Pandora e casou-se com ela.
Pandora trazia consigo um presente dado pelo pai dos deuses: uma jarra (a’ caixa de Pandora’), bem fechada, que estava proibida de abrir. Mas, roída pela curiosidade, um dia decidiu levantar só um bocadinho da tampa, para ver o que lá se escondia. De imediato dela se escaparam todos os males que até aí os homens não conheciam: a doença, a guerra, a velhice, a mentira, os roubos, o ódio, o ciúme… Assustada com o que fizera, Pandora fechou a jarra tão depressa quanto pôde, colocando-lhe de novo a tampa. Mas era demasiado tarde: todos os males haviam invadido o mundo para castigar os homens. Lá muito no fundo da jarra, restara apenas uma pequena e tímida coisa, que ocupava muito pouco espaço, a esperança. Por isso se diz que ‘a esperança é a última a morrer’. De facto, com todos os males soltos no mundo, lutando e quantas vezes vencendo os bens de que os homens gozavam, só a esperança, bem guardada no mais fundo dos nossos corações, nos dá ânimo para nunca desistirmos de expulsar as coisas más das nossas vidas. in olympus.net

É por esta razão que se diz que a Esperança é a última a morrer.

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Abrimos a caixa de Pandora com o advento da descoberta das tecnologias, onde a princípio tudo é bom, só que depois, como sempre, deixamos de ter  controlo sobre ela e tudo ou quase tudo é mau o que resulta dali.
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Lembram-se do filme Indiana Jones e a Arca Perdida, quando os Nazi após o ritual abrem a arca, e de lá emanam segundo eles "It's so beautiful", para ao fim de alguns minutos, esse "It's so beautiful", se tornar num instrumento de destruição e morte. Com a  tecnologia é mais ou menos a mesma coisa.
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NÃO É BEM ASSIM! Já estão a afirmar os mais cépticos.

SIM É MESMO ASSIM! dizemos nós.

Damos só alguns exemplos.

  1. Descobrimos o Nuclear, e fizemos logo a Bomba Atómica capaz de destruir este mundo e o outro a curto prazo, é claro que também foram feitas centrais nucleares, que nos forneceram energia mais barata, mas os seus resíduos a curto prazo ou então explosões como a de Chernobil ou de Fukushima, têm consequências que os cientistas ainda não sabem quais são a longo prazo.Mas o que é certo é que as chuvas, a água, os solos, os animais terrestres e marinhos peixes etc... estão todos contaminados naquela área...e isto pelo menos que se saiba.Os ensaios nucleares no atol das Ilhas Biquini e Moruroa, e outros, contaminaram o solo , o sub-solo, a água, os seres vivos... relembro que fazemos parte de uma cadeia alimentar, se a base da pirâmide está contaminada, logo o topo também está ou vai estar.
  2. As indústrias químicas, descobriram coisas maravilhosas, lixívias, detergentes para tornar tudo mais branco e limpo, pesticidas para matar as pragas, medicamentos para combater e prevenir doenças, e também descobriram a forma mais rápida de poluir os rios e o ar. Os rios foram acumulando os detritos das fábricas, e que como químicos que são alteraram a água, poluindo-a e inquinando-a. Ora os Rios vão desaguar noutros Rios, em Lagos ou em Oceanos, e os detritos vão-se espalhando, e acumulando e poluindo. Como os seres vivos, necessitam de água para viver, e como esta está poluída, radioactiva ou seja inquinada, gastamos milhões para voltar a ter uma água minimamente potável, se é ou não radioactiva...isso acho que ninguém os está a dizer. Mas, e é um grande mas, a indústria química também poluí o ar, e o ar, tal como a água não tem fronteiras, e a contaminação do ar que respirámos e que necessitamos para viver é cada vez menos puro.
Mais exemplos os há, mas acho que estes dois chegam. 
  
Começámos devagar a aniquilar a VIDA, e nos últimos anos, movidos a notas verdes, parece que tivemos o prazer de acelerar essa destruição.

É o clima, é o ar, são as águas, são os solos, são as árvores, os animais, tudo o que mexe e o que não mexe, está a ser paulatinamente exterminado.

A tecnologia sem controlo e sem estudos aprofundados, colocada logo à nossa disposição para uso e abuso, na maior parte das vezes revela-se mais tarde como sendo prejudicial.

Escrevemos e afirmamos isto, porque estamos a ir direitos à Sexta Extinção.

A que é que nos referimos concretamente?  Qual a tecnologia que os Seres Humanos descobriram e que surge agora e que possui um potencial para desencadear uma Extinção em massa?

É a tecnologia 5G.

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A  tecnologia 5G promete revolucionar a maneira de viver da Humanidade, aumentar a velocidade de troca de dados, poupar bateria e mudar a forma como usamos a internet, mas também trás consigo um potencial mortal enorme, pois o impacto que tem sobre os animais (relembro, para os mais distraídos, que os Seres Humanos também são animais), sobre as suas células, interferindo nas trocas eléctricas do sistema nervoso e outras que ainda estão a ser descobertas.

A tecnologia 4G já apresenta riscos, que estamos a correr, e que nunca ligámos muito, como é o caso de déficit de aprendizagem e memória, desordens neurológicas. Atribuímos essas falhas ao dia-a-dia, ao stresss, e ao ritmo louco em que desde os anos 90 começámos a andar, em que o tempo parece que duplicou e tudo nos chega mais rápido..

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Cientistas de 35 países , estão preocupados com as consequências desta tecnologia na saúde humana.


O 5G trabalha com ondas electromagnéticas designadas de milimétricas. Apesar de ter uma velocidade muito maior que os sistemas antigos, este tipo de onda não consegue “caminhar” por longas distâncias, o que, aumenta consideravelmente a exposição das pessoas a campos de radiofrequência electromagnética.

Tal exposição pode ter consequências ainda não testadas a longo prazo.

“Efeitos incluem aumento do risco de cancro, stress celular, aumento de radicais livres prejudiciais, danos genéticos, mudanças estruturais e funcionais do sistema reprodutor, déficit de aprendizagem e memória, desordens neurológicas, e impactos negativos no bem-estar geral dos animais, e por consequência dos humanos.
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É que as frequências entre 30 kHz e 300 kHz tem um potencial enorme de serem cancerígenas para os animais em caso de alta exposição.

Existe um estudo pouco divulgado, que uma comunidade de macacos exposta à tecnologia 5G, foram morrendo devido à  radiação emanada por aquela tecnologia.

Os riscos de termos uma informação mais rápida e evoluirmos tecnologicamente para este 5G não compensam e poderá ser desencadeada a sexta extinção em massa, ou seja o 5G tem o potencial de aniquilar tão grande como o meteorito que caiu na terra e aniquilou os dinossauros. 

A ganância pelo verde das notas não justifica tudo, aliás não justifica nada, e quando  está em causa o futuro da vida na Terra, então não justifica mesmo nada.

Abram as asas dos nossos sonhos, mas também deixem-nos a possibilidade de voar.

A Brigada gosta e incentiva os avanços científicos, mas com cuidado, estudo e ponderação. Ciência para a vida SIM, para a aniquilação NÃO.


Pedra Filosofal
Eles não sabem que o sonho
é uma constante da vida
tão concreta e definida
como outra coisa qualquer,
como esta pedra cinzenta
em que me sento e descanso,
como este ribeiro manso
em serenos sobressaltos,
como estes pinheiros altos
que em verde e oiro se agitam,
como estas aves que gritam
em bebedeiras de azul.

eles não sabem que o sonho
é vinho, é espuma, é fermento,
bichinho álacre e sedento,
de focinho pontiagudo,
que fossa através de tudo
num perpétuo movimento.

Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,
base, fuste, capitel,
arco em ogiva, vitral,
pináculo de catedral,
contraponto, sinfonia,
máscara grega, magia,
que é retorta de alquimista,
mapa do mundo distante,
rosa-dos-ventos, Infante,
caravela quinhentista,
que é cabo da Boa Esperança,
ouro, canela, marfim,
florete de espadachim,
bastidor, passo de dança,
Colombina e Arlequim,
passarola voadora,
pára-raios, locomotiva,
barco de proa festiva,
alto-forno, geradora,
cisão do átomo, radar,
ultra-som, televisão,
desembarque em foguetão
na superfície lunar.

Eles não sabem, nem sonham,
que o sonho comanda a vida,
que sempre que um homem sonha
o mundo pula e avança
como bola colorida
entre as mãos de uma criança.

In Movimento Perpétuo, 1956 


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