Olá Caros Bloguistas Militantes
Esta é uma republicação do post que editei em 2007 e em 2010, não gosto de esquecer este tipo de assuntos, e como uma amiga no Facebook (rede social) publicou algo indignada com o desperdício de comida, e que nós, na Brigada, concordamos inteiramente, voltámos então à carga com este assunto.
Esta é uma republicação do post que editei em 2007 e em 2010, não gosto de esquecer este tipo de assuntos, e como uma amiga no Facebook (rede social) publicou algo indignada com o desperdício de comida, e que nós, na Brigada, concordamos inteiramente, voltámos então à carga com este assunto.
Quem lê os nossos posts sabe que pode contar com duas coisas, com erros ortográficos/tipográficos (que vão sendo corrigidos ao longo do tempo) e com um poema/video no final alusivo ao tema.
Sempre que a TV passa imagens de pessoas com fome e/ou em subnutrição ficamos consternados com essas imagens, e pensamos: “Como pode isto acontecer, em pelono Século XXI?”; “Que poderemos nós fazer, para ajudar a erradicar este mal?”
A crise neste momento é generalizada e a pobreza e os casos de fome aumentam… é a “conjuntura estrutural” diremos nós...
Mas o que nos tira do sério e ficamos genuinamente chateados, é quando vemos, aqui mesmo neste nosso Portugal, o desperdiçar de comida... principalmente nos Restaurantes, Cantinas e Bares.
Sempre que a TV passa imagens de pessoas com fome e/ou em subnutrição ficamos consternados com essas imagens, e pensamos: “Como pode isto acontecer, em pelono Século XXI?”; “Que poderemos nós fazer, para ajudar a erradicar este mal?”
A crise neste momento é generalizada e a pobreza e os casos de fome aumentam… é a “conjuntura estrutural” diremos nós...
Mas o que nos tira do sério e ficamos genuinamente chateados, é quando vemos, aqui mesmo neste nosso Portugal, o desperdiçar de comida... principalmente nos Restaurantes, Cantinas e Bares.
Se refelectirmos profundamente e pensarmos na quantidade de Restaurantes e afins que existem, e olharmos no final da noite para os caixotes do lixo desses estabelecimentos, vemos a quantidade de comida que lá está depositada para ser levada para o lixo, e se extrapolarmos para o resto dos restaurantes portugueses, chegaremos facilmente à conclusão que o desperdício de comida é enorme...
O desperdício torna-se gritantemente maior, quando através da TV nos chegam os olhares daqueles que devido à guerra, escassez de água e outros flagelos, nos imploram por alimento...
Essas bocas, que já nem forças para gritarem têm... fazem ecoar em nós interrogações: “Como desperdiçamos assim as vidas humanas?”; "Como pudémos chegar a tal ponto?"; e por consequência “Como nos permitimos desperdiçar tanta comida?”.
O governo Britânico encomendou um estudo que estimou que a industria hoteleira e da restauração, são as que tem menos preocupação ambiental deitando para o lixo 600,000 toneladas de garrafas de vidro e 3 milhões de toneladas para o lixo de comida por ano.
Sim, leram bem:
"3 milhões de toneladas para o lixo de comida por ano."
E nós, os que silenciosamente vamos deixando nos restaurantes, uma parte das doses que nos é servida, contribuímos desperdiçando comida, que, pelo menos, dariam força para esses seres gritarem por alimento... e fazerem ecoar o seu desespero.
Somos inconsicnetes num acto que por omissão, devido à nossa ignorancia, torna essa omissão um acto de má fé inconsciente.
A juntar a isto, sempre assistimos, em silêncio, mas horrorizados, àquelas manifestações de agricultores, que ou atiram leite fora ou então laranjas para o lixo ou destroem tomates e outros alimentos...
Olhando para os países com fome, estas atitudes para nós são uma ignomínia.
Este desperdício, faz com que rememoremos o enorme Sr. Creosote, do filme "O sentido da vida" dos Monty Python... que explode literalmente depois de tanto comer, quando o criado lhe dá uma simples pastilha.
A ideia de um ser humano morrer há fome é, para nós, no mínimo abjecta.
Assistirmos, calados, a esta miséria directamente nos telejornais na hora em que estamos a jantar é uma negra ironia.
Não ver nenhum Ser Humano cá do burgo indignar-se e mexer-se para dizer BASTA, é um ignorar muito ruidoso que não queremos compactuar.
E quando dizemos para gritarmos BASTA, não é às reportagens que relatam este tipo de acontecimentos.
Não!
Nada disso.
É sim, um BASTA à passividade política e económica dos que assobiam para o lado perante esta calamidade.
Afirmamos que estamos num mundo civilizado e apelidamos os outros de 3º mundo… (tendo agora substituído a expressão por: "em vias de desenvolvimento").
Como poderemos pertencer a tal pelotão, quando somos tecnologicamente mais avançados, mas, com esta atitude, socialmente mais retardados.
Como é que os Seres Humanos do mundo civilizado, nos podemos permitir não conseguir ajudar os outros Seres Humanos que são da mesma espécie a sobreviver?
Não será isto uma guerra encapotada?
Não estaremos nós todos a tomar parte dela?
Não estaremos a ser soldados inconscientes?
Vós, que sois crentes, e nas vossas missas, nos vossos cultos, nas vossas igrejas, mesquitas e sinagogas, que falais da partilha do pão, e depois não a concretizam... não serão essas palavras ditas, pelos vossos sacerdotas, palavras para serem escutados pelos ouvidos de mercador?
É verdade que existe sobre-população no nosso Planeta.
Somos mais seres humanos do que a Terra consegue aguentar e alimentar.
Estamos a gastar os recursos de que dispomos rapidamente… mas o facto é que ninguém faz nada para contrariar esta tendência.
Alimentamos uma postura de avestruz, contribuímos para que estes números se agravem, cavamos mais o fosso que nos separa desses nossos semelhantes, e contribuímos para que a população mundial aumente e o já preclitante desequilíbrio que isso causa seja mais acentuado.
Os hábitos rurais da idade média, não se perderam.
Quem tem fome e tem terras, como é o caso de muitos Africanos e Brasileiros, só para mencionar alguns, age como ainda nesse tempo estivesse.
E porque é que afirmamos isto?
Porque estes Seres Humanos ainda praticam a cultura da idade média, em que eram necessários muitos braços para trabalhar a terra, para que se possa subsistir economicamente, e onde a mortalidade infantil era, e ainda é, elevada.
Nós, ocidentais orgulhosos, que temos a tecnologia, não a partilhamos, pois se a partilhássemos, os Seres Humanos, como nós, também quereriam contribuir para o equilíbrio do Planeta, assim como alguns de nós queremos.
Mas não... eles, os do terceiro mundo (perdão, dos países em vias de desemvolvimento), têm preocupações mais básicas a suprir... Eles não podem estar com contemplações, chegar vivo ao fim do dia de hoje é uma batalha, nesta guerra que nós teimamos em não dar conta dela.
Mas algo temos de fazer e temos de começar por algo.
Não é algo que vá contribui directamente para a redução da fome, é um princípio, e é do princípio que as coisas começam, é assim uma chamada de atenção à consciência de todos nós, dizendo:
“Os recursos são escassos e nós temos de os aproveitar bem e não os desperdiçar”
Por isso, lançamos, mais uma vez a ideia, de que apesar de não ser origina, e ser seguida em alguns orgulhosos países desenvolvidos, é uma ideia sobre a qual deverímaos reflectirs e começar a praticar.
A ideia, não é inovadora e é a seguinte:
Quem vai a restaurantes, paga a comida que pede.
Ora se paga a comida que pede, tem direito a ela.
Se não a come toda, porquê enviá-la para trás, para a cozinha onde será deitada no lixo?
Terá vergonha de pedir para a levar para casa?
Porque é que não adoptamos as boas práticas de países que nesta matéria estão mais avançados que nós?
E qual é essa prática?
Em alguns países, os restaurantes, dão (obrigatoriamente) à saída o:
"DOGGY BAG".
E o que é o "Doggy Bag"?
O "Doggy Bag" (literalemte o saco do cão ou par ao cão) é um saco com a comida que deixou na travessa, e que foi para trás e que a cozinha coloca num recipiente para o cliente levar para casa, pois este pagou por aquela quantidade de comida.
Em certos países, o cliente recusar este saco é uma vergonha, e é recriminado socialmente, e, em relação a isto acresce que os restaurantes não aceitam a comida de volta.
Sim, seja em Restaurantes de Luxo ou grandes cadeias de fast food.
Países há, que vão mais longe, os Restaurantes têm coimas, pela comida/Lixo Orgânico que depositam no seu lixo.
Como podem verificar, existem países que são, nesta matéria, a antítese do que se pratica cá pelo burgo.
Cá é quase uma vergonha pedir os restos para se levar para casa, as pessoas falam baixinho ao empregado, dizendo "embrulhe-me isto sff", e rezam par auqeo empregado seja discreto ao entregar-lhe o saco.
Sim, é verdade.
POR CÁ TEMOS DE PEDIR QUE NOS COLOQUEM O RESTO DA COMIDA DA TRAVESSA NUM SACO, pois se não o fizermos esta vai para o lixo.
A questão é : POrque é que não mudadmos radical e rapidamente os hábitos?
A outra questãoé: Porque que é que por cá temos de pedir algo que é nosso por direito?
Nos outros países dão os restos volutariamente à saída.
Em Portugal, se alguém pedir os restos, porque legitimamente a eles tem direito, ainda se justifica perante o grupo de amigos que o olha com desdém ou algo parecido... há e tal é pró cão.
Basta da nossa hipocrisia.
Basta!
Se continuamos a permitir que os restos vão para o lixo, estamos no mínimo a contribuir para esta guerra, estamos a ser soldados voluntários nesta guerra. E se assim for não nos podemos queixar dos que nada fazem e podiam política e economicamente agir.
Comecemos nós por pedir a paz, comecemos nós por deixar de combater. Sejamos pró-activos.
Se assim o fizermos, temos toda a legitimidade para pressionar os políticos a implantar a política obrigatória dos “DOGGY BAG" no nosso país.
E o que nós queremos, é que esta política seja implementada rapidamente e em força.
Este será o primeiro passo entre muitos outros que temos para dar, para evitarmos o desperdício de comida, e para alertarmos as consciências políticas e económicas que temos de agir e erradicar a fome do nosso planeta e que temos de olhar pela nossa espécie.
Urubu tá com raiva do boi
Baiano e Os Novos Caetanos Composição: Chico Anisio e Arnaud Rodrigues
“Legal... me amarro nesse som, tá sabendo?O medo, a angústia, o sufoco, a neurose, a poluição
Os juros, o fim... nada de novo.
A gente de novo só tem os sete pecados industriais.
Diga Paulinho, diga...
Eu vou contigo Paulinho, diga”
Urubu tá com raiva do boi
E eu já sei que ele tem razão
É que o urubu tá querendo comer
Mais o boi não quer morrer
Não tem alimentação
Urubu tá com raiva do boi
E eu já sei que ele tem razão
É que o urubu tá querendo comer
Mais o boi não quer morrer
Não tem alimentação
O mosquito é engolido pelo sapo
O sapo a cobra lhe devora
Mas o urubu não pode devorar o boi:
Todo dia chora, todo dia chora.
Mas o urubu não pode devorar o boi:
Todo dia chora, todo dia chora.
“O norte, a morte, a falta de sorte...
Eu tô vivo, tá sabendo?
Vivo sem norte, vivo sem sorte, eu vivo...
Eu vivo, Paulinho.
Aí a gente encontra um cabra na rua e pergunta: ‘Tudo bem?’
E ele diz pá gente: ‘Tudo bem!’
Não é um barato, Paulinho?
É um barato...”
Urubu tá com raiva do boi
E eu já sei que ele tem razão
É que o urubu tá querendo comer
Mais o boi não quer morrer
Não tem alimentação
Urubu tá com raiva do boi
E eu já sei que ele tem razão
É que o urubu tá querendo comer
Mais o boi não quer morrer
Não tem alimentação
Gavião quer engolir a socó
Socó pega o peixe e dá o fora
Mas o urubu não pode devorar o boi
Todo dia chora, todo dia chora
Mas o urubu não pode devorar o boi
Todo dia chora, todo dia chora
“Nada a dizer... nada... ou quase nada...
O que tem é a fazer: tudo... ou quase tudo...
O homem, a obra divina...
Na rua, a obra do homem...
Cheiro de gás, o asfalto fervendo, o suor batendo
O suor batendo (4 x) ”
Ele há cargas fantásticas, não há? A Brigada quando come fora pede sempre o “Doggy Bag” e em casa faz “Roupa velha” que é bem bom.
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