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Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

terça-feira, 13 de março de 2018

Oh IVA....IVA ...Badajoz à vista.


O IVA

Na União europeia a tabela máxima do IVA é a seguinte para
os diversos países.
§  Hungria – 27%
§  Dinamarca, Suécia – 25%
§  Roménia – 24%
§  Grécia, Irlanda, Polónia, Portugal e Finlândia – 23%
§  Bélgica, Espanha, Itália, Letónia, Lituânia – 21%
§  Bulgária, República Checa, Estónia, Áustria, Eslovénia, Eslováquia, Reino Unido – 20%
§  França – 19,6%
§  Alemanha, Holanda – 19%
§  Malta – 18%
§  Chipre – 17%
§  Luxemburgo – 15%
Estes são os valores da taxa normal de IVA nos países da
União Europeia.
Alguns países possuem mais do que uma taxa de IVA
(como a Irlanda,
com quatro taxas diferentes).


Portugal coloca-se assim na 4ª posição das taxas de IVA mais altas da União Europeia,
com uma taxa normal de IVA de 23%.
Em primeiro lugar está a Hungria, com o IVA mais elevado no espaço
comunitário europeu (27%), enquanto em
último lugar (a taxa mais reduzida)
está o Luxemburgo (17%). 

Não existe uma uniformidade nas tabelas de impostos indiretos na Europa.

Bom, verdade seja dita, não existe também uniformidade nos salários.

Se quisermos aprofundar mais, tirando a Moeda Única,
quase tudo o resto é disforme.

Na EU/UE o que é uniforme são as regras para tudo
o resto, não fossem os Alemães
a mandar nisto tudo, claro está.

As regras têm de ser iguais, dinheiro que é bom,
e nós gostamos, tá quieto,
não há uniformidade para ninguém.

Ou seja, na União Europeia, cumpres as regras
pagas e não bufas.

Vem pela tabela máxima do IVA, a diferença
entre comprar no Luxemburgo
e na Hungria, esta é enorme.

Mas as regras que têm de cumprir em termos
de SHST e outras, são as mesmas.

Não é assim que se constrói uma União,
aliás indo por este caminho só vamos
rumo à desunião.

Não foi esta a Europa pensada e gizada
por Konrad Adenauer, Joseph Bech,
Johan Willem Beyen, Winston Churchill,
Alcide De Gasperi, Walter Hallstein,
Sicco Mansholt, Jean Monnet e Robert Schuman,
no tempo em que havia pensadores e políticos a sério.

Agora que só temos lacaios das multinacionais,
que pensam primeiro no seu bolso antes de
pensar numa união de povos, caminhamos de
uma União Europeia para uma Indefinição Europeia.

A história repete-se com protagonistas diferentes,
os cenários são diferentes as circunstâncias são
diferentes, mas o fim vai ser o mesmo,
e a história está-se a repetir.

Nós somos europeísta, nós somos mais que isso, somos mundialistas, convictos que é passo a passo que conseguimos essa união de povos, que dará ao planeta Terra finalmente um bem comum da humanidade, o prosseguir com políticas que façam com que a Humanidade vá mais além e consiga explorar no Espaço novos Planetas, o expandir da Colónia Terrestre, o assegurar o futuro da Humanidade conquistando e colonizando pacificamente outros Planetas.

Passo a passo, e nesses pequenos passos, o convergir para a igualdade de tratamento, entre povos, é essencial.

E, esta questão do IVA, e dos impostos europeus, que estão associados a esta ideia, tem de ser equacionada, e todos os povos que fazem parte da União Europeia, tem de ter a mesma carga de impostos interna, os salários mínimos tem de ser iguais, tem de existir um denominador mínimo comum, para que, então sim, se possam exigir regras comuns.

Mas, mesmo essas regras comuns, tem de ser adaptadas aos usos e costumes dos povos locais. Os alemães não podem impor regras, como se a Europa toda fosse uma Alemanha. Isto não é o 4º REICH, e cada país tem o seu clima, as suas especificidades, as suas coisas boas e as suas coisas menos boas, e há-que adaptar essas regras a essas idiossincrasias.

Sim, uniformização em termos de taxas e impostas, sim em termos de salários mínimos e condições de trabalho, e de regras gerais por todos aceites, não, obviamente que não em tudo o que tem de a uma uniformização do politicamente correto.

Há que respeitar as tradições, sermos iguais nas diversidades, somos europeus, temos uma raiz comum, e o respeito por essa raiz filosófica, antropológica, histórica é preciso ser respeitada.

As taxas, os impostos, algo já muito antigo e que consideramos de sempre desde que apareceu a moeda e governantes, têm de ser primeiramente justos, uniformes e as suas receitas aplicadas sempre para o bem comum.

Hoje vimos uma reportagem de alguém que faz as compras pela Internet, e que adquire comida para animais em Espanha, porque lá o IVA é mais baixo e os produtos mais baratos, mesmo mandando vir de outro país.

Mas isto faz algum sentido?

Não , não faz. É verdade que temos livre circulação de pessoas e bens, mas estar a prejudicar a riqueza da sua região comprando noutro país/região, quando esse produto se vende lá, mas vamos comprar a outro país porque os impostos são mais acessíveis, não faz sentido.

Não estamos a dizer que não se comprem coisas em Espanha, pois existem produtos em França, Espanha, Alemanha etc… que não existem em Portugal, o que estamos a dizer é que a discrepância entre taxações, que faz com que se comprem produtos mais longe “do que a mercearia da esquina” não tem razão de ser.

É o desincentivar da produção nacional (seja de que país for, falo de Portugal mas o mesmo se aplica à Hungria, Grécia etc…), o verificar que um povo que é taxado acima dos outros, quando as condições deveriam ser iguais, é no mínimo afastar esse povo da União pretendida para a Europa.    

É o estar a promover a concorrência desleal, concorrência de e entre Estados através dos impostos, tu compras um produto em determinado país da União, não porque ele é mais barato, pois o comerciante abdicou da margem de lucro, mas porque apesar de ser o mesmo preço  o produto fica mais barato porque a taxação de impostos é mais baixa, e logo compensa ir comprar ao estrangeiro de dentro ( leia-se mercado interno da União).

É o introduzir uma concorrência desleal por parte dos Estados, é o promover da desunião europeia. Fazia e faz sentido em relação aos países extra comunitários, mas não quanto aos intra comunitários.

Quando olhamos para os salários dos Portugueses e dos Gregos, e se junta o nível de taxação, e olhamos para a Suécia ou para a Alemanha, e vemos os salários e o nível de taxação deles, a conclusão é bem óbvia: Aos Suecos e os Alemães sobra-lhes salário no final do mês, e aos Portugueses e Gregos sobra-lhes mês no final do salário.

É por causa destas e de outras que construímos desunião e aprofundamos o fosso Norte-Sul e Este-Oeste.

Deixámos de ter pensadores e passámos a ter lacaios das multinacionais americanas e outras fora da União, e esses não querem nem nunca quiseram uma União Europeia forte, e nós estamos a fazer-lhes a vontade.

Assim os Portugueses continuam a ter a postura, OH IVA! OH IVA! BADAJOZ À VISTA.


Portugal na CEE - GNR


Na rádio, na TV

nos jornais, quem não lê

Portugal e a CEE

Quanto mais se fala menos se vê

eu já estou farto e quero ver

Quero ver Portugal na CEE

Quero ver Portugal na CEE


À boleia, pela rua

lá vou eu ao mercado comum

mal lá cheguei, vi o boss

tinha cunhas, foi o que me valeu

perguntei-lhe "Qual era a tua ò meu ?"


Quero ver Portugal na CEE

Quero ver Portugal na CEE


Quero ver Portugal na CEE

Quero ver Portugal na CEE


E agora, que já lá estamos

vamos ter tudo aquilo que desejamos

um PA p'ras vozes e uma Fender

Oh boy, é tão bom estar na CEE


Quero ver Portugal na CEE

Quero ver portugal na CEE ...


A BRIGADA É EUROPEÍSTA, MAS NUMA EUROPA COM IGUALDADE DE OPORTUNIDADES

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