Já lá vão muitos meses, desde a última vez que escrevemos.
Deixem-nos dizer, que estamos perplexos com o que se está a passar no país, na europa e no mundo, cada um à sua escala.
As coisas não estão fáceis, pensamos mesmo que estamos a atravessar um dos períodos mais conturbados da humanidade.
Diríamos mais, este é um daqueles períodos de mudança profunda, em que estamos no centro dos acontecimentos, e só um leitor a uma distância considerável e não no nosso tempo, verá o que se passou, as consequências que teve e está a ter, onde errámos e o que poderíamos ter feito de diferente, para melhor e que estava tão à vista que ninguém conseguiu vislumbrar.
Sim, este é um desses tempos.
Não sabemos, continuamos sem saber, como dissemos, se este não é um dos períodos mais conturbados da humanidade.
Tememos que este seja o pior desses tempos. E dizemos isto porque outrora o ser humano não pensava como pensa hoje, se pensava como pensa hoje, não era inteligente como é hoje, se o era não possuía a tecnologia que hoje possuímos, e se nessa altura tecnologia possuísse, esta não era maciçamente destruidora comoesta que nós temos agora.
Não sei se os MAIAS tinham razão em relação ao seu calendário acabar em 20/12/2012, e com isso acabar o mundo tal e qual como o conhecemos, e nos sentimos confortável nele, se esse for o caso, este nosso escrito terá pouca longevidade, pois não haverá ninguém para o ler.
Quiçá, se os macacos, tigres, pulgas, escaravelhos ou leões, um dia souberem decifrar as palavras que os homens escreveram, e aliado a isso conseguirem aceder à INTERNET, e por acaso forem parar a este blog, talvez consigam isto ler (não lhes invejo a sorte).
O clima está a mudar, não temos dúvidas, o clima vai aquecer e depois arrefecer.
Continuamos a assobiar para o lado, e a fazer guerras entre nós, além de aniquilar outras espécies entretemo-nos a aniquilar a nossa, houve alguns de nós que possuem records que preferíamos que não existissem, esses que detêm os recordes mataram 17 milhões dos seus concidadãos e 4 milhões de seres humanos não seus concidadãos, mas houve mais, por respeito a toda a humanidade, não vou falar do nome deles, pois se séculos mais tarde alguém ler isto, o nome deles não seja dito nem recordado.
Não controlar a nossa natalidade racionalmente (mesmo que o tal relógio biológico de horas), é colocar pessoas no planeta, que vão desequilibrar mais o ecossistema, e vão ter menos acesso a água, a comida, e por consequência vamos ter de sobrecarregar o planeta e aniquilar mais espécies para comermos e arranjarmos espaço para todos.
Poderíamos ter ido para o espaço, colonizar outros planetas, ir buscar outros conhecimentos, dar a possibilidade aos da nossa espécie e de outras, conseguirem alternativas mais fiáveis para conseguirem viver longe do planeta mãe, e ao fazer isto, dar folga ao planeta mãe, a Terra, da sobrexploração que fizemos e continuamos a fazer, e deixar o planeta respirar e se regenerar.
Mas não, fizemos transbordar o copo de água com mais uma Gota d’água, e assim que o vimos transbordar em vez de parar continuámos.
Deveríamos ter alterado hábitos, de consumo, de poupança de energia, de racionalização no consumo de água e de comida, mas não continuámos à grande e à francesa.
Resultado, como já disse, aniquilámos animais, insectos e outro tipo de seres que fazem parte da nossa cadeia ecológica, e não reparámos que ao aniquilá-los, estávamos a matar-nos a nós próprios. Que dizemos nós, como poderíamos reparar, se como já dissemos andámos entretidos a matar-nos uns aos outros.
Estamos a ser vítimas da nossa própria inteligência e ambição, e estamos a dar-nos mal, e a maioria de nós aplaude, poucos são os que estão seriamente preocupados com o rumo que tomámos.
Pensamos que o dinheiro tudo paga, haverá uma altura que veremos que não podemos comer notas…
Parece que voltámos a escrever, o episódio 16 do tema “quando o mar bate na rocha - O sector secundário“, será escrito para a semana.
Até lá estamos tristes e perplexos, com uma espécie, que tinha tudo para triunfar e dar certo, e ao invés está aos poucos mas aceleradamente a dar cabo da sua e das outras espécies.
Nem nos melhores livros de ficção cientifica, conseguimos prever isto, e a gota de água já transbordou o copo.
Gota d'água- Chico Buarque
Já lhe dei meu corpo
Minha alegria
Já estanquei meu sangue
Quando fervia
Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
Pro desfecho da festa
Por favor...
Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água...(2x)
Já lhe dei meu corpo
Minha alegria
Já estanquei meu sangue
Quando fervia
Olha a voz que me resta
Olha a veia que salta
Olha a gota que falta
Pro desfecho da festa
Por favor...
Deixe em paz meu coração
Que ele é um pote até aqui de mágoa
E qualquer desatenção, faça não
Pode ser a gota d'água
Pode ser a gota d'água
Pode ser a gota d'água....
SE A BRIGADA PODERIA CARREGAR COM MAIS SUAVIDADE? PODIA! MAS NÃO ERA A MESMA COISA. A BRIGADA GOSTARIA TANTO DE TER UMA IDEIA BRILHANTE QUE NOS TIRASSE DESTA AGONIA COLECTIVA, MAS NÃO ACHOU A SOLUÇÃO AINDA.
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