Na nossa ementa de hoje este é o BLOGUE DO DIA. A Brigada gosta de cozinhar, e nada como de vez em quando ir ás receitas da tia gio buscar inspiração em : http://receitasdagio.blogspot.com/- Basta clicarem em cima do link para lá irem visitá-lo
O POST DE HOJE
Caros Bloguistas Militantes,
Venho por este meio, na qualidade de cidadão preocupado com os problemas da terra, convocar todos os poetas e cantores. Todos sem excepção.
Os poetas esses seres que estão atentos ao nosso dia a dia, que alinham as palavras de modo a que nós as descodifiquemos.
Em todo o mundo, poetas escreveram e cantores cantaram os tormentos que nos assolam. Escreveram e cantaram canções de revolta, canções de denúncia, que alertaram multidões adormecidas, e que criaram movimentos de mudança.
O mundo está a mudar, e muda mais rapidamente do que todos nós, seres humanos, estamos a conseguir absorver essa mudança.
Estamos a perder e não damos por isso.
Ele é o materialismo em catadupa, a máquina, o portátil, o telemóvel e tantas outras coisas, que são de hoje e estão já descontinuadas amanhã e que apelam ao nosso materialismo, ao nosso consumismo, ao nosso egoísmo, à nossa inveja.
Ele é a indiferença atroz entre seres humanos, vemos a falta de comida, combustíveis a aumentar, tudo a aumentar e todos permanecem calados e em silêncio, vemos morrer os nossos iguais à fome e nada dizemos ou fazemos.
O PLANETA alerta-nos para o que está a acontecer com a biodiversidade, o tempo muda, já não temos estações definidas que mantinham a agricultura em nívies que nos permitiam alimentar a todos. Mas nós não queremos saber.
As calotes polares estão a derreter, os desertos estão a avançar, o nível das águas está aumentar, a tempertura global está a aquecer. Mas nós não queremos saber.
Fingimos que não é nada connosco, a população humana até está na globalidade a aumentar, preocupar-nos com animaizinhos e plantinhas para quê? Não votam, não compram e não gastam...
Os sinais de degradação das sociedades, estão á vista e ninguém vê nada, nada, nada, todos assobiam para o lado, como se esse assobio afastasse o inevitável.
Temos sobrepopulação, mas continuamos a procriar que nem ratos, sabendo que o equilibrio ecológico já há muito desiquilibrado pela descoberta dos medicamentos, não vai funcionar conseguir contrariar esta nossa desenfreada multiplicação, e pelo contrário tantas são as espécies que desaparecem por dia.
Ele são as águas poluídas, tanto doces como salgadas ou mesmo as salobras, a água que é essencial á vida, que faz parte de mais de 67% dos seres humanos, e da qual nós somos constituídos. E o que fizemos nós? Poluímo-la.
E ao poluir a água estamos a poluir-nos a nós próprios, e ao poluirmos aniquilamo-nos lentamente.
A sociedade, o que faz parte dela, o que nos envolve, aquilo de que somos compostos, está em declínio acentuado, mas nada vemos.
A nossa democracia, o nosso sistema democrático também se degrada, permitimos que os anti democratas diariamente o vão minando, e todos nós colectivamente sofremos com isso.
Onde estão os poetas?
Onde estão aqueles que denunciaram a miséria humana, tanto a fisica, como a intlectual, como a moral?
Onde estão os que apontaram aos governos as falhas graves que todos sentimos?
Não sei onde estão, por isso:
Venho por este meio convocá-los, apareçam , estejam onde estiverem , saiam dos vossos sofás, reactivem as vossas tertúlias, acordem , alertem-nos com o vosso sentido crítico... ainda estamos a tempo...
Sim é para ti Chico Buarque de Holanda, sim é para ti Caetano Veloso,.
E tu Sérgio Godinho, e tu Vitorino, e tu Jorge Palma, tu Janita Salomé.
É para ti que apelo Carlos Alberto Moniz, é para ti que apelo José Jorge Letria, apareçam e tragam outros amigo também, apontem-nos os caminhos, alertem as nossas almas.
Sejamos irmãos, faça-mo-lo como tal, sejamos todos um e sendo um sejamos todos, e todos em conjunto resolvemos este embróglio em que nos metemos.
Estão todos convocados ... todos sem excepção... o povo da terra precisa de vós... porque atrás dos tempos veem tempos e outros tempos hão-de vir.
Fala do Homem Nascido
Poema: António Gedeão
Música: José Niza
Venho da terra assombrada,
Do ventre de minha mãe;
Não pretendo roubar nada
Nem fazer mal a ninguém.
Só quero o que me é devido
Por me trazerem aqui,
Que eu nem sequer fui ouvido
No acto de que nasci.
Trago boca para comer
E olhos para desejar.
Tenho pressa de viver,
Que a vida é água a correr.
Venho do fundo do tempo;
Não tenho tempo a perder.
Minha barca aparelhada
Solta o pano rumo ao norte;
Meu desejo é passaporte
Para a fronteira fechada.
Não há ventos que não prestem
Nem marés que não convenham,
Nem forças que me molestem,
Correntes que me detenham.
Quero eu e a Natureza,
Que a Natureza sou eu,
E as forças da Natureza
Nunca ninguém as venceu.
Com licença! Com licença!
Que a barca se fez ao mar.
Não há poder que me vença.
Mesmo morto hei-de passar.
Com licença! Com licença!
Com rumo à estrela polar.
"Ele há cargas fantásticas não há? Mas desde que os poetas se calaram, as cargas perderam o seu sentido"
O regresso de Seguro
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Há 20 minutos
2 comentários:
Um blogue interessante...
Abraço
Paulo
E eu que cada vez tenho menos tempo para blogar, hoje tirei uns minutinhos para vir até aqui por-me mais ou menos em dia com as novidades.... e não é que chego aqui e deparo com o meu blog das receitinhas culinarias em destaque????? Ai que orgulhosa que eu vou hoje daqui.....
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