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Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

TEMPUS FUGIT - Actualizado

Caros Bloguistas Militantes

O tempo passa.

Vamos vogando aqui pelo planeta... ainda por este planeta, pois isto de ir ao espaço não é para todos ainda... nem vai ser tão cedo infelizmente.

E o tempo passa.

E por falar em tempo a passar, achei piada aquela frase, "vive intensamente cada dia, como se fosse o último, vai haver um dia que acertarás".

Nós os humanos, temos uma esperança de vida, cerca de 80 anos.

Tanta coisa para fazer no mundo que,com o tempo de vida que temos, nós não temos tempo para realizar os feitos que desejariamos.

Imaginem uma biblioteca imensa cheia de livros, e nós não temos tempo em 3 ou em 5 ou em 7 vidas para os ler todos.

Já imaginaram a partilha de conhecimentos que nós perdemos.

Um dia, uma hora, um minuto num segundo, tudo acaba.

Deixamos coisas por fazer, algo a meio... nunca teremos tempo para acabar a tarefa ou as tarefas.

Imaginem o quão triste não é deixar um livro a meio...

Nós com a história, ou com um artigo ciêntifico, ou seja lá o que for, estamos a ler e de repente, deixamos de estar vivos... e la se fica o livro numa palavra, a meio de uma frase, numa virgula ou num ponto final.

Já imaginaram, que existe e existirá sempre, uma passagem que será sempre a última vez que passamos, uma cara que será sempre a última vez que a contemplamos, um nascer ou um por do sol que será a última vez que o vemos.

A última vez que saboreamos determinada refeição, a ultima vez que apreciamos o rio a correr para o mar, a última vez que ouvimos o rouxinol a cantar.

A última festa que damos no nosso cão ou gato, a última vez que falámos com um nosso familiar, sem muitas vezes saber o que dissémos.

Tanta vez que nunca nos despedimos de alguém como esse alguém merceria.

É, o tempo passa, e passa por todos, é inexorável.

Tanto espaço que há para explorar, e nós aqui confinados à terra sem por ele poder vagar.

A terra é imensa, e no entanto é tão comum existirem pessoas que nem da sua terrinha saíram, nem 50 kilometros andaram.

Mas o tempo passa, e raramente lhe ligamos muito.

Não estou triste, não, pelo contrário, ainda bem que o tempo por mim passa, é bom sinal, enquanto vai passando.

Ganhamos umas faculdades, perdemos outras, vamos evoluindo... mas o tempo, esse passa.

E vemos crescer betão onde dantes eram árvores ou campos, ou verde, e ficamos tristes.

E vemos a paz acontecer em países que depois voltam á guerra, á maldita guerra que não nos deixa em paz, e ficamos tristes.

O Tempo passa, e vemos tanta intolerância a andar á solta, tantos motivos estúpidos e fúteis, e ficamos tristes.

Sim, porque qualquer motivo é estúpido e fútil, tanto para a intolerância, como para começar uma guerra.

E o tempo passa.

E já podíamos estar mais evoluídos, mais humanos, menos destruídores, mais conscientes do nosso papel.

Sim, porque o tempo passa.

Já evoluímos, já retrocedemos, já construímos, já destruímos.

E ainda nos falta tanto.

E eu que gostava tanto de ter uma nave espacial...

Porque sabem... o tempo passa e viajar à velocidade da luz, dá a sensação de se aproveitar melhor o tempo.

Mas, para nós Portugueses, isso não importa nada.

Nada.

Não importa que o tempo passe.

Não importa que haja guerra, ou fome, ou intolerância, ou que um louco anda a tomar conta do mundo destruindo-o provocando o caos com a desculpa que anda atrás de outro louco.

Não importa o aquecimento global, a poluição, a desflorestação, a extinção das espécies.

Não, não importa que o tempo passe.

Para nós Portugueses, o que realmente é importante não é nada disso.

O que importa ... para nós Portugueses

O que é mesmo , mas mesmo muito importante...

É que o o nosso clube de futebol ganhe...

Isso é que é importante, , caso contrário ficamos tristes.

Morte que mataste Lira - popular Açoreana Veio um pastor lá da serra

Veio um pastor lá da serra

Veio um pastor lá da serra

que á minha porta bateu

Veio dar-me por notícia

Veio dar-me por notícia

Veio dar-me por notícia

que a minha lira morreu

A lira por ser ingrata

A lira por ser ingrata

A lira por ser ingrata

tiranamente morreu

Morte que mataste Lira

Morte que mataste lira,

Morte que mataste Lira,

Mata-me a mim que sou teu

Morte que mataste Lira,

Morte que mataste Lira,

Morte que mataste Lira,

Mata-me a mim que sou teu

Mata-me com os mesmos ferros

Mata-me com os mesmos ferros

Mata-me com os mesmos ferros

Com que a lira morreu

A morte a mim não me mata

A morte a mim não me mata

A morte a mim não me mata

quem mata a morte sou eu .

Ele há cargas fantásticas, não há?

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