Caros Bloguistas Militantes
O tempo passa.
Vamos vogando aqui pelo planeta... ainda por este planeta, pois isto de ir ao espaço não é para todos ainda... nem vai ser tão cedo infelizmente. E o tempo passa. E por falar em tempo a passar, achei piada aquela frase, "vive intensamente cada dia, como se fosse o último, vai haver um dia que acertarás". Nós os humanos, temos uma esperança de vida, cerca de 80 anos. Tanta coisa para fazer no mundo que,com o tempo de vida que temos, nós não temos tempo para realizar os feitos que desejariamos. Imaginem uma biblioteca imensa cheia de livros, e nós não temos tempo em 3 ou em 5 ou em 7 vidas para os ler todos. Já imaginaram a partilha de conhecimentos que nós perdemos. Um dia, uma hora, um minuto num segundo, tudo acaba. Deixamos coisas por fazer, algo a meio... nunca teremos tempo para acabar a tarefa ou as tarefas. Imaginem o quão triste não é deixar um livro a meio... Nós com a história, ou com um artigo ciêntifico, ou seja lá o que for, estamos a ler e de repente, deixamos de estar vivos... e la se fica o livro numa palavra, a meio de uma frase, numa virgula ou num ponto final. Já imaginaram, que existe e existirá sempre, uma passagem que será sempre a última vez que passamos, uma cara que será sempre a última vez que a contemplamos, um nascer ou um por do sol que será a última vez que o vemos. A última vez que saboreamos determinada refeição, a ultima vez que apreciamos o rio a correr para o mar, a última vez que ouvimos o rouxinol a cantar. A última festa que damos no nosso cão ou gato, a última vez que falámos com um nosso familiar, sem muitas vezes saber o que dissémos. Tanta vez que nunca nos despedimos de alguém como esse alguém merceria. É, o tempo passa, e passa por todos, é inexorável. Tanto espaço que há para explorar, e nós aqui confinados à terra sem por ele poder vagar. A terra é imensa, e no entanto é tão comum existirem pessoas que nem da sua terrinha saíram, nem 50 kilometros andaram. Mas o tempo passa, e raramente lhe ligamos muito. Não estou triste, não, pelo contrário, ainda bem que o tempo por mim passa, é bom sinal, enquanto vai passando. Ganhamos umas faculdades, perdemos outras, vamos evoluindo... mas o tempo, esse passa. E vemos crescer betão onde dantes eram árvores ou campos, ou verde, e ficamos tristes. E vemos a paz acontecer em países que depois voltam á guerra, á maldita guerra que não nos deixa em paz, e ficamos tristes. O Tempo passa, e vemos tanta intolerância a andar á solta, tantos motivos estúpidos e fúteis, e ficamos tristes. Sim, porque qualquer motivo é estúpido e fútil, tanto para a intolerância, como para começar uma guerra. E o tempo passa. E já podíamos estar mais evoluídos, mais humanos, menos destruídores, mais conscientes do nosso papel. Sim, porque o tempo passa. Já evoluímos, já retrocedemos, já construímos, já destruímos. E ainda nos falta tanto. E eu que gostava tanto de ter uma nave espacial... Porque sabem... o tempo passa e viajar à velocidade da luz, dá a sensação de se aproveitar melhor o tempo. Mas, para nós Portugueses, isso não importa nada. Nada. Não importa que o tempo passe. Não importa que haja guerra, ou fome, ou intolerância, ou que um louco anda a tomar conta do mundo destruindo-o provocando o caos com a desculpa que anda atrás de outro louco. Não importa o aquecimento global, a poluição, a desflorestação, a extinção das espécies. Não, não importa que o tempo passe. Para nós Portugueses, o que realmente é importante não é nada disso. O que importa ... para nós Portugueses O que é mesmo , mas mesmo muito importante... É que o o nosso clube de futebol ganhe... Isso é que é importante, , caso contrário ficamos tristes. Morte que mataste Lira - popular Açoreana Veio um pastor lá da serra Veio um pastor lá da serra Veio um pastor lá da serra que á minha porta bateu Veio dar-me por notícia Veio dar-me por notícia Veio dar-me por notícia que a minha lira morreu A lira por ser ingrata A lira por ser ingrata A lira por ser ingrata tiranamente morreu Morte que mataste Lira Morte que mataste lira, Morte que mataste Lira, Mata-me a mim que sou teu Morte que mataste Lira, Morte que mataste Lira, Morte que mataste Lira, Mata-me a mim que sou teu Mata-me com os mesmos ferros Mata-me com os mesmos ferros Mata-me com os mesmos ferros Com que a lira morreu A morte a mim não me mata A morte a mim não me mata A morte a mim não me mata quem mata a morte sou eu . Ele há cargas fantásticas, não há?