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Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Somos todos um

Estive a ver um documentário interessantíssimo na RTP2, cujo o título infelizmente não me lembro. Pelo ano de 2017, aliás este post foi escrito em 26/11/2017, mas nunca publicado...penso eu de que.
Voltei a recordar as aulas de Biologia, Paleontologia e de Geologia e outros escritos diversos que de quando em vez leio.
Na verdade somos todos um, ou seja o ente que deu vida à vida, foi um só...depois as ramificações é que variaram.
Vou descrever este assunto de duas maneiras, uma ábordagem estilo as origens das espécies de Darwin e uma só sobre a evolução da nossa espécie em especifico.
Se virmos a "Arvore dos SERES VIVOS" tomando o Homem como ínicio da nossa caminhada, encontramos indo para baixo, os ramos apagados do Homem Pré-histórico, bom existe quem diga que não são tão apagados assim, visto que existem aí muitos que tem tanto individualmente como em grupo um comportamento irracional, não digno da nossa espécie que dizemos evoluída, adiante.
Depois paralelamente e que se liga a um ramo comum temos o chimpanzé comum e o Bonobo, o elo de ligação entre as três espécies, um antepassado comum que vivia em África, à cerca e 6 milhões de anos, o nosso antepassado na Ducentésima quinquagésima milésima geração.
Depois recuando mais 1 milhão de anos, vamos dar ao ramo que leva ao gorila das montanhas, e subindo novamente na árvore até à actualidade chegamos ao ramo do Orangotango.
O orangotango é um animal que eu gosto bastante e agora já sei o porquê.
Este parentesco entre as espécies destas 3 ramificações não é vísível à primeira vista, mas o estudo dos embriões permito-nos ter uma ideia mais clara.
Quanto mais recuamos na embriogénese mais as diferenças entre o Homem e os parentes do mundo animal se esbatem.
Na ramificalão seguinte mais abaixo, a dos Hominóides nós já nos juntamos a uma dezena de éspécies de gibões.
O que temos em comum com os Giboões?
É uma caracteristica especifica bem vísivel: A Ausência total de cauda.
Nós Homens somos HOMINÓIDES porque não possuímos cauda, ou ntes já não a possuímos, porque aos 41 dias de ges~tação vê-se nitidamente uma cauda no feto, só que durante a 7ª semana, as vértebras que a compõem, atófiam-se e fundem-se e dão origem ao cócxis tal e qual acontece com um Gibão.
Há cerca de 25 milhões de anos o ramo dos Hominóides, o nosso, junta-se a um outro ramo muito mais numeroso o das 82 espécie que possuem cauda, babuínos, macacos da barbárie, etc...
Todos juntos formamos a Super-Família dos Catarríneos.
Nós somos Catarríneo, como um Cercocebode face-negra, por causa das nossas narinas.
Uma das características é a orientação das narinas para baixo, narinas que estão separadas por um septo no interior da cartilagem nasal, algo que nós Humanos partilhamos com este grupo de primatas.
Bom vamos lá recapitular... recorrendo ao vocabulário desta ciência:
Somos Símios como o Macaco Capuchinho, e também um aplorrino como um Társio-Ocidental (este animal tem um globo ocular tão grande como o seu cérebro, o que lhe dá uma visão nocturna excelnte).
E tal como o lémure-lanudo e o sifaca pertencemos à Grande Familia dos Primatas.
188 espécies diferentes na classificação mais recente.
O antepassado comum dos primatas viveu à 103 milhões de anos ou seja acerca de 7 milhões de gerações.
Mas o que prova que pertence o Homem a esta família, segundo os peritos em sistemática, tal se deve ao polegar oponível, que veio permitir a preensão d eum ramo ou de um objecto, esta característica partilhamos com os Gorilas, Chimpanzés, Babuínos, os Lémures, os Társios.
O polegar oponívem, não existe nos outros Mamíferos, o que neste quadro, o afastamento do polegar surgiu como uma inovaçã, legada pelos nossos antepassados comuns no decurso da evolução.
Temos um antepassado comum neste grupo de animais que se denomina de Primatas.
Um se vivo pode ser visto como uma série de inovações adquiridas ao longo da história da vida.
Esta noção de evolução partilhda, é a chave que permite que a sistemática organize grupos e classifique o mundo vivo.
Isto pode modificar a visão que temos de nós mesmos, cada uma das nossas características físicas remete par aum antepassado especícifo, que corresponde a uma determinada ramificação da ÁRVORE DOS SERES VIVOS.
Somos um quebra-cabeças ou uma manta de retalhos de inovações operadas no decurso de milhões de anos de evolução.
Existe o polegar, mas também a postura erecta, o nariz, a glandula mamária, o pulmão com alvéolos, a barbatana carnuda, a simetria bilateral, a coluna vertebral, etc...
Com efeito a "Árvore" conta a história do nosso corpo, algumas partes como o polegar são bastante recentes outras como o núcleo celular são muito, muito antigas.
Cda uma das peças do quebra-cabeças corresponde a um ramo da árvoreda vida.
Se recuarmos em direcção ao centro da árvore encontramos a origem de cada uma delas.
Depois dos Primatas entrocamos nos Coelhos e noutras famílias de ROEDORES.
Mais abaixo entroncamos num grupo mais eterogéneo, em que se incluem o Leão, o Cavalo, a Baleia, o Gerbo, o Rinoceronte, o Morcego Comum, a Toupeira do Jardins, etc...
Depois chegamos a uma bifurcação bem mais exótica a dos a dos TÉRIOS, onde se incluem os Cangurus, o nosso antepassado comum legou-nos várias coisas, uma glandula mamária equipa com mamilo e transmitiu-nso outra coisa importante: Omoplatas Móveis.
As Omoplatas Móveis, permitem-nos, segundo a explicação do laboratório de Anatomia Comparada do Museu de Paris, a mobilidade dos Térios é especial graças à mobilidade da Omoplata, que gira em torno de um eixo e desliza sobre o Tórax, roda em torno de um ponto específico que permite que as duas Omoplatas se cruzem.
A Omoplata torna-se assim um segmento suplementar do membro anterior, permitindo a liberdade de movimentos oferecendo novas possibilidades, por exemplo, em Primatas como nós, a omoplata desliza pela caixa torácica já não lateralmente como o rato mas dorsalmente e isto permite o movimento lateral de todo o membro, que oferece a estes animais a capacidadede se suspenderem nos ramos e de treparem às àrvores e como consequ~encia de explorar um meio totalmente novo, que é a floresta.
A categoria seguinte, dá-nos como sendo um animal vivíparo, com pelos, mamas, pavilhões auriculares externos; somos homeotérmicos, o que quer dizer que o nosso organismo nos permite manter uma temperatura interna constante, somos portanto MAMÍFEROS... tal como os Ornitorricos.
Falando de Ornitorricos, é um Mamífero especial, um pouco bizarro, ele adequa-se à designação de mámífero: coberto de pelos e amamenta as crias, mas o improvavel é o bico de pato mas o que é ainda mais estranho, descoberto em 1798 era o facto de pôr ovos.
A comunidade cientifica levou alguns anos a acreditar que existiam mamiferos que punham ovos, foi descoberto mais tarde mais duas espécies as equidnas (são equidnas porque existem duas espécies), foi então criada uma categoria especial para eles; Monotrématos, estes são so mamíferos mais afastados do Homem no sistema de classificação, são o último ramo vivo depois de uma longa travessia do deserto, porque depois disso não se passa nada, nem um único parente vivo durante 130 milhões de anos, e relembro que estamos a andar para trás na árvore em direcção ao centro.
A evolução não parou, entre os MAMÍFEROS e o grupo seguinte, numerosos ramos surgiam, mas todos eles desapareceram, as espécies extinguiram-se.
Retrocedendo, o ramo seguinte, com verdadeiros parentes que ainda vivem, temos os AMNIOTAS.
Nós somos Amniotas, graças ao nosso antepassado comum que inventou o AMNIO, uma espécie de membrana que cobre o embrião e o protege.
Segue-se o ramo com uma inovação ainda mais fundamental, para pertencer á Super-Classe dos Tétrapodes, temos de ter um número para de membros locomotores, cada um deles equipados entre um a oito dedos, conhecem-se actualmente 26.308 espécies, de todas as formas a feitios, da Salamanda à Girafa, passando pela Rã-Touro
Chegámos aos 420 milhões de anos atrás, muito antes dos T+etrapodes e muito antes do nosso antepassado comum ter emergido as águas, mas foi nesta época distante que ocorreu a inovação que tornou possível a vida na terra.
Somos um Sacropetrígio, como o Selacanto, devido às nossas barbatanas carnudas, há o hábito de lhes chamarmos braços e pernas, mas de um ponto de vista evolutivo são barbatanas, pois estão ligadas ao esqueleto por um único osso, esta é a genial inovação dos Sacropetrígios, este osso único que afasta do corpo os raios da barbatanas, vai permitir que esta evolua par aformas diferentes e desenvolva funções novas, primeiro caminhar e portanto sair da água, mas também trepar às arvores e também voar.
No ramo seguinte há alguns parentes em que as barbatanas não são carnudas, um pouco como se os dedos estivessem fixados directamente ao tronco, somos um Peixe Ósseo ou Ostaitie, tal como a Sardinha ou o Salmão das Escócia, porque ppossuímos ossos verdadeiros em lugar de uma simples carilagem.
Aqui o número de parentes duplica subitamente e atinge os 50.000.
Relembro que existem milhões de espécies que habitamo Planeta e são descobertas todos os anos 10.000 espécies novas.
O que nos diz o especialista do Museu Nacional de História de Paris, Philipe Bouchet, e que esteve a trabalhar durante um ano em 2006, com um grupo 160 cientistas de todos os países, na Melanésia - ilha de Santo, estiveram a estudar o ecossistema da biodiversidade num único ponto do Globo.
Ele diz-nos que nos últimos 30 anos, tinhamos 1 milhão e meio de espécies descritas e outras tantas por descrever.
Mas o que aconteceu nestes últimos 30 anos, verificou-se que a Biodiversidade era 10 vezes maior do que se pensava e também que 1/3, 1/4 ou metade dessa Biodiversidade vai desaparecer durante este século.
Ao ritmo que descobrimos espécies, 15 mil por ano no máximo, e restam 5 a 10 milhões para descrever, vamos demorar cerca de 500 a 1000 anos a classificá-las, por isso, vão desaparecer milhares de espécies, antes mesmo de serem descobertas.
Estas não terão tempo sequer de serem colocadas na lista vermelha das espécies ameaçadas, ao contrário do Panda, da baleia de Bossa e o Grande Tubarão Branco, este último pertence ao ramos que vamos agroa analisar os GLAUTOSTOMATA, porque possuímos uma mandibula graças à qual conseguimos apanhar presas com a boca e temos hemoglobina.
Somos também um vertebrado porque possuímos Vértebras e um Craneata porque possuímos uma espécie de caixa par aproteger o cérebro.



Somos todos uns... qundo lutamos contra os da nossa espécie, estamos a lutar contra nós próprios. Quando insistimos em destruir outras espécies, estamos a destruir o princípio da nossa vida, os nossos antepassados, estamos a destruir a nossa permanência no Planeta Terra.


Quando eu me encontrava preso
Na cela de uma cadeia
Foi que eu vi pela primeira vez
As tais fotografias
Em que apareces inteira
Porém lá não estavas nua
E sim, coberta de nuvens
Terra
Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Ninguém supõe a morena
Dentro da estrela azulada
Na vertigem do cinema
Mando um abraço pra ti
Pequenina como se eu fosse o saudoso poeta
E fosses à Paraíba
Terra
Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Eu estou apaixonado
Por uma menina, terra
Signo de elemento terra
Do mar se diz: Terra à vista
Terra para o pé, firmeza
Terra para a mão, carícia
Outros astros lhe são guia
Terra
Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Eu sou um leão de fogo
Sem ti me consumiria
A mim mesmo eternamente
E de nada valeria
Acontecer de eu ser gente
E gente é outra alegria
Diferente das estrelas
Terra
Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
De onde nem tempo, nem espaço
Que a força mande coragem
Pra gente te dar carinho
Durante toda a viagem
Que realizas no nada
Através do qual carregas
O nome da tua carne
Terra
Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Terra
Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Terra
Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?
Nas sacadas dos sobrados
Da velha São Salvador
Há lembranças de donzelas
Do tempo do Imperador
Tudo, tudo na Bahia
Faz a gente querer bem
A Bahia tem um jeito
Terra
Terra
Por mais distante
O errante navegante
Quem jamais te esqueceria?

A BRIGADA TEM ANDADO POR AÍ, MAS JÁ MAIS ESQUECEU O PLANETA TERRA