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Acerca de mim

Toda a brigada tem um cabo... todo o cabo pode chegar a Imperador... todo o Imperador pode mudar o destino de uma nação ... todas as nações podem mudar o destino do mundo ou não...

terça-feira, 10 de junho de 2008

Vão Pra tonga da mironga do kabuletê

Nota Prévia: A tonga da mironga do kabuletê («É uma expressão que não quer dizer nada de bom. Diz-se que em África, quando um Africano a diz a outro, parece que as tribos entram em guerras terríveis. E que comem o figado do vencido. A palavra "kabuletê", tem a ver com mãe de um deles. Na composição, os autores, pensam, sem que seja comprovado, que a expressão é um insulto em língua nagô, «tonga da mironga do cabuletê», significa – e passo a citar! - "o pêlo do cu da tua mãe".»)

Caros Bloguistas Militantes
Hoje a Brigada vai pelos doces e outras questões pessoais. O Blogue que hoje destaco pertence a Daniela Araújo, não a conheço pessoalmente, mas pelo que já falei com ela, é alguém que pela inteligencia que revela e pelo trabalho que executa, merece ver destacado o seu blogue aqui. Assim sendo hoje para entrada temos o BLOGUE http://brincoschocolate.blogspot.com/ Basta clicarem em cima do link para lá irem visitá-lo

Caros Bloguistas Militantes

FICA DESDE JÁ O AVISO, HOJE VOU USAR LINGUAGEM QUE FAZ PARTE DO DICIONÁRIO DE VERNÁCULO, por isso....

Jovem se és susceptível, se os teus ouvidos não aguentam ouvir um palavrão, se o teu cérebro torna-se gelatina, quando ouve o linguajar peculiar das peixeiras do Bulhão... e garanto-vos que nada tem a ver com as ameijoas à bulhão pato.
Então jovenzito, não leias o que vou escrever hoje, como dizem os espanhóis, "queda-te já por aqui".

Vão para A TONGA DA MILONGA DO KABULETE.

Mas Quésta merda!

Para por uma trampa de um aluminio lacado para fechar a varanda de modo a ter mais espaço na minha exígua casa, os energúmenos do IPAR dizem que o meu prédio está na zona protegida do Palácio da Ajuda e do Palácio de Belém, e nem com mil requerimentos vou lá.

Ainda por cima a localização da minha casa nada tem a a ver com aqueles dois patrimónios, mas mesmo assim estou manietado, por estes jumentos a quererem armar-se em cavalos... mas a unica coisa que conseguem ser é cavalgaduras, como devido respeito pelas ditas cujas.

O IPAR, pelas funções que lhes estão atibuídas, deveria tratar do património classificado.

Mas o que assistimos é o património a degradar-se a olhos vistos, vemos isto pelo país inteiro, O IPAR não trata doque lhe compete e até o deixam a cair aos bocados, sendo vandalizado e outras coisas piores... particularmente em Lisboa... Mas, se falarmos em lixar a vida a um gaijo ... ah isso o IPAR vem logo traçando tudo a régua e esquadro e com requintes de malvadez... e requerimentos.

Imaginem vocês que estes senhores do IPAR, que tanto protegem o nosso património histórico, autorizaram um colar gigante com enormes bolas cor de laranja, fosse colocado na Torre de Belém.

Na torre de Belém? Meus caros... na Torre de Belém... um colar gigante... é capaz de repetir por favor? Sim um colar gigante com bolas laranjas, pendurados na Torre de Belém!

A Torre de Belém é um ex-libris da cidade, é um património histórico de respeito, conhecido em todo o mundo. Já não bastou a "Merda" que os técnicos fizeram quando por dentro isolaram com vidro a torre não deixando a pedra respirar... e com isso provocaram uma degradação mais acelerada da pedra, degradando rapidamente a Torre de Belém, património que o IPAR deveria proteger, e isto aconteceu antes de Lisboa capital europeia da cultura em 1994...

Eu sou distraído, mas para estas merdas tenho memória.

Sim, recordo-me perfeitamente desta aberração, e também me recordo dos senhores do IPAR a tentarem dar explicações nada plausíveis para a trampa que fizeram-

E também me recordo do especialista que esteve cá, poucos meses depois, pago a peso de ouro, pago por todos nós (porque uns quantos funcionários públicos do IPAR puseram o pé na merda até ao pescoço) para desfazer a bela obra imaginativa que os senhores do IPAR autorizaram. Autorizaram ao artista quea fez, já com alguns dos ornamentos das pedras da Torre irremediavelmente perdidos.

Agora autorizaram Um colar cor de Laranja... Mas quésta Merda? Aqui não há quem mande?

O que significam aquelas bolas cor de laranja na Torre?

Será, que o artista, quer dizer que os Portugueses de então quando partiram para os descobrimentos tiveram uns grandes tomates?

E o artista glorifica a tomatada colocando um colar laranja na torre? Só falta uma mão para coçar os ditos cujos e ficaria a obra completa.

Que fiquem todos a Saber a TORRE DE BELÉM não tem tomates, Torre que é Torre não tem tomates, nem colares, nem nada que lhe queriam acrescentar.

Mas anda tudo doido? Ou só se liga à estética do futebol? (já pareço o Gabriel Alves a falar ...)

É isto que é a critividade do artista?

É este mau gosto que nós temos que aturar?

É este património arquitectónico de Portugal que o IPAR diz andar a proteger, ou melhor, anda a ajudar a desfigurar?

Mas não fica por aqui, se julgam que os malabarismos do IPAR ficam sópelo ccolar de Tomates, estão enganados

Passava eu, à noite, à porta dos Jerónimos e vejo uma enorme grua, e uns operários a soldar 2 enormes vigas de metal, e eu pensei na minha santa ingenuidade: Bom o telhado do Jerónimos vai finalmente ser arranjado e estão a fazer os trabalhos de preparação para o arranjar... devem ser os suportes dos andaimes, e os pneus que la estão a ser colocados, são para não danificarem a pedra do monumento, está bem visto, sim senhor.

Não é que dois dias depois vi que estava redondamente enganado, como um redondo vocábulo numa soma alegre... como diz o poeta.

Então não é que mais uma vez os senhores do IPAR, se lembraram de dar crédito á inspiração do artista... e parece que foi créfito ilimitado, pelo tamanho daquela aberração.

Está lá um raio de uma peça, à frente do Jerónimos, que são 2 vigas, com 40 lampadas fluorescentes (mais uma menos uma) e uma série de pneus de automóvel pendurados, encimados por um escadote... se pensam que é por aí que vão para o céu, bem podem tirar o cavalinho da chuva.

E o "extraordinário" da obra é que á noite ilumina-se... realmente a minha ingenuidade é mesmo santa... fosgasse... e não há uma alma caridosa ( já que de um mosteiro falamos) que se esqueça de pagar a conta da luz.

Nem me quero a atrever imaginar o que é que o artista pensou, que eu que não sou religioso, ainda digo algum sacrilégio.

Mas, expliquem-me lá, qual o mal de eu no prédio onde moro fechar a aluminio branco lacado na varanda?

Se já vizinhos meus o fizeram, só porque eu fui legalista e fui á CML pedir autorização é que eles dizem que não ... cadê aos outros...

É que estes tipos, arranjar os arruamentos de Belém, que é zona turística, não arranjam, os prédios da zona antiga de belém que estão degradados e a cair não sofrem intervenção e estão abandonados.

Mas à varandinah cá do jem está quieto ó mau,

Estes senhores conseguem autorizar um prédio que dá cabo de todas as vistas envolventes da colina Jerónimos/Belém, prédio este que é um condomínio de luxo (ai não pudera, condominios de luxo estamso sempre presentes) logo abaixo do Estado Maior General das Forças Armadas...

Mas, para mim que sou um pobre coitado, deixarem-me colocar um simples aluminiozeco na minha varandita, que não se ve de nenhum dos dois palácios...

Ah isso não, não pode ser, fere as vistas e não está em sintonia com o plano de protecção do Palácio da Ajuda e do de Belém... oh cum Ca... fodasse... isto para parafrasear o Marco do bigbrother.

Eu, que só, queria imitar o Presidente da República que fez o mesmo na sua casa na Travessa do Possolo, e agora dizem-me que o meu aluminiozeco, o alumiozeco do povo, fere as vistas do Palácio de Belém?

A quem? - pergunto eu

Ao Presidente não deve ser, porque ele deve estar habituado ao seu alumínio, que tem na sua varanda na Travessa do Possolo.

Aquelas aves raras do IPAR, autorizam a destruição da beleza arquitectonica e envolvente dos monumentos nacionais e alguns com classificação mundial. Para fazer isso podem vir os artistas à vontade, ninguém diz nada. Os senhores do IPAR, são como o 007, tem licença para matar... neste caso para destruir.

Dizerem mal dos emigras quando afirmam ao pato bravo aka construtor divil, que querem uma casa tipo Maison com janelas tipo fenetre... epá isso aí já é outra coisa... isso já é atentado ao bom gosto.

Eu sei que estou a ser escatológico demais, mas só estou a colocar por escrito,o que muitos de vós não ousam, ou ainda não ousam verbalizar.

Sei, que se isto chegasse onde tinha que chegar, os senhores do IPAR seriam obrigados a dar uma de duas respostas oficiais: A primeira, e que é a habitual, materializa-se na negação das evidências: Não sabiam, não viram, não deram por nada, nem sabiam que aquilo estavam lá... a segunda que é a preferida deles: A obra é a critividade de um artista e atenção sublinhe-se que é só provisório.

Pois, no meu caso conreto, para o tal aluminio branco lacado para a varanda, Eu tenho duas respostas para dar... A primeira, não sei quem lá colocou o alumínio, não vi, não tinha dado por nada, não sabia que aquilo estava lá ou então a segunda resposta, é que aquela varanda é critividade do artista (eu) e também é provisório, Sim, provisório, porque eu tenciono mudar o aluminio de 10 em 10 anos, até eu morrer, como veem não é nada definitivo.

Mas, já que estamos numa de artistas e de inspiração, vou colocar um bacamarte das caldas com uma luz flurescente vermelha na ponta (sim porque sou um artista responsável não vá algum avião embater no mastodonte) à porta do Palácio da Justiça, aí o artista (eu), quer dizer com essa obra de arte expressa o seu sentimento que temos uma justiça do Caralho.
Mai nada.

A tonga da mironga do kabuletê -Vinicius morais

Eu caio de bossa
Eu sou quem eu sou
Eu saio da fossa
Xingando em nagô

Você que ouve e não fala
Você que olha e não vê
Eu vou lhe dar uma pala
Você vai ter que aprender

A tonga da mironga do kabuletê
A tonga da mironga do kabuletê
A tonga da mironga do kabuletê

Eu caio de bossa
Eu sou quem eu sou
Eu saio da fossa
Xingando em nagô

Você que lê e não sabe
Você que reza e não crê
Você que entra e não cabe
Você vai ter que viver

Na tonga da mironga do kabuletê
Na tonga da mironga do kabuletê
Na tonga da mironga do kabuletê

Você que fuma e não traga
E que não paga pra ver
Vou lhe rogar uma praga
Eu vou é mandar você

Pra tonga da mironga do kabuletê
Pra tonga da mironga do kabuletê
Pra tonga da mironga do kabuletê

Ele há cargas fantásticas não há? Mas mesmo a carregar a Brigada não deixa os seus cavalos cagar á porta de monumentos nacionais... A Brigada tem respeitinho ... oh se tem.

terça-feira, 3 de junho de 2008

Eu é mais bolos!

Caros Bloguistas militantes
Hoje não destaco blogue nenhum ... e sabem porquê?
Porque hoje, eu é mais bolos!
Perante o panorama televisivo nacional, e internacional... que caiu num marasmo... só posso dizer: Eu é mais bolos...
Ele é a febre futebolistica aguda que de repente, tal como a gripe das aves, nos atingiu... tenho de dar razão ao Herman José e ao seu José Severino... EU É MAIS BOLOS!
http://br.youtube.com/watch?v=u5W5uy5G6jM vejam aqui no youtube, revisitem este sketch espetacular.

Cada vez entendo menos disto, sou um pária no meu próprio país, parece que aterrei de páraquedas.
Assito como todos assistimos e vemos e sentimos o país a ir ao fundo, e apesar do esforço inglório do governo.
Assistimos e vemos a europa a acenar surdamente por socorro, à procura de uma liderança que não encontra, de um destino que não acha, de um caminho que não se abre,.
Nessa Europa, onde todos parecem querer se entender... só que não...
A crise do petróleo que deu o seu primeiro ameaço na década de 1970 agudizou-se, não nos preparámos, agimos como que o petróleo não fosse uma fonte de energia que se esgotava.
A evolução de uma sociedade onde a educação que tinha a sua base na família, foi destruída pelo capitalismo selvagem, que esperou anos pela queda de um muro que sustentava fracamente a sociedade dos dois lados, e assim que ruíu desmoronou um lado e outro.
Surgiram novos paradigmas da sociedade. As guerras, essas eclodem cada vez mais e mais ferozes e mortiferas, a política da terra queimada.
A fome que não pára, e alastra-se agora a todos os continentes. O que julgávamos ser curas para os campos, para termos colheitas mais abundantes e viçosas, voltaram-se contra nós, pois poluímos as águas, os ares, demos cabo do equílibrio do ecossistema.
A desflorestação do último reduto da floresta, faz desaparecer por hora curas para diversas doenças conhecidas, e outras que viremos a conhecer, por isso vamos ter mais doenças que não são curadas.
O degelo dos pólos, o avanço das águas reclamando territórios que antes a terra tinha conquistado, empurra para o centro dos continentes, á força, as populações ribeirinhas e do litoral, para onde tinham afluído em massa.
A água doce do degelo mistura-se com a água salgada dos oceanos, tornando a água salobra e imprópria para consumo, e baixa assim alguns gruas a temperatrura do planeta, por estranho que pareça vai implicar falta de água,.
E aniquila muitas espécies, que interagiam umas com outras, e põe em causa toda a nossa sobrevivência.
E com tão pouca água e comida e território disponível, o ódio que não é nem nunca foi irradicado, recrudesce, e as guerras serão mais mortiferas, pois nunca cooperámos nem o sabemos fazer.
E aqui no burgo, hoje em dia , as greves dos pescadores, que é estendida à Espanha, França e Itália, vai implicar dentro de dias a falta de peixe.
Levámos com a crise dos cereais, e o consequente aumento de preços. A greve dos pescadores, vai implicar o aumento dopeixe.
Isto tudo somado, vamos ter um acréscimo da fome em todo o mundo.
Em Portugal, retornamos como sempre aos tempos dificeis, que já tinhamos esquecido, o apertar do cinto.
Chegaram novamente os tempos de quem se lixa é o mexilhão.
Os tempos, em que a gasolina para o carro era a conta gotas, aumentava e aumenta todos os dias.
Onde tudo tem de ser poupado até ao fim, em que se levava a lancheira para o emprego, em que não se come bifes mas uma sandocha de pastel de bacalhau... onde andávamos de transportes públicos...
Pois esses tempos retornaram.
E perante tudo isto... e para não nos revoltarmos com tudo isto... com que se preocupam as TV'S... com o futebol... com a chegada da selecção à Suiça, com o Mourinho à Itália, e temos 3/4 dos tempos a falar de futebol, futebol... futebooollllllll.
VIVA O EURO 2008 ... Portugal é o maior... somos nós e mais ninguém... o resto... não existe... ou finge-se que não existe.
E enquanto se fala de futebol, tudo o mais é esquecido...
O tuga enche-se de orgulho, faz o que lhe mandam... perdão o que subtilmente lhe sugeriram, e põe uma bandeira na janela.
E se Portugal ganha (e esperemos que ganhe), cada jogo é um motivo para não produzir... porque vamos comentar os golos até á exaustão.
Somos os maiores...somos SUPER.
Bem razão tinham os Césares há mais de mil anos quando diziam:
PÃO E CIRCO... é o que povo precisa, PÃO E CIRCO...
Pois, mas não para mim, porque: EU É MAIS BOLOS! mai nada...e disse!

Super Homem Português - Herman José
Acorda a esperguiçar-se
e a pensar não fazer nada
compõe a brilhantina
veste a calça afunilada

Mergulha como o sol
Na grande balda nacional
O super homem Português
Em Portugal

Atira cumprimentos
aos ardinas desportivos
e sente inchar o peito
quando há jogos positivos

Depois toma de assalto
um autocarro matinal
o super homem português
sensacional

Eu sou o super homem
o maior da minha rua
e faço 10 segundos
do Rossio até à Lua
O super, super homem
Assim tão super há só um
O super, super homem
Português e mais nenhum ...

No aperto do metrô
não resisite e bem ligeiro
Apalpa na menina
à sua frente que é traseiro
Leva com a mala na testa
para que não se porte mal
O super homem português
de sopeiral

Há hora do almoço
faz das tripas coração
num pastel de bacalhau
e num três de carrascão
e conta uma anedota
ao parceiro habitual
o super homem português
de carnaval
"Sabem:O meu pai teve 9 filhos, o último nasceu preto, vejam lá um homem com tanta prática deixou queimar o último"

Eu sou o super homem
o maior da minha rua
e faço 10 segundos
do Rossio até à Lua
O super, super homem
Assim tão super há só um
O super, super homem
Português e mais nenhum


Ao domingo faz de conta
que é cow-boy de matiné
que é rei de qualquer coisa
ao balcão de um estaminé
apanha uma perua
de tremoço e de imperial
o super homem português
Dominical

Assim se faz a vida
deste herói do nosso tempo
gozando o dia a dia
no seu próprio contratempo
está sentado na geral
do manicómio nacional
o super homem português
de Portugal

Eu sou o super homem
o maior da minha rua
e faço 10 segundos
do Rossio até à Lua
O super, super homem
Assim tão super há só um
O super, super homem
Português e mais nenhum


Ele há cargas fantásticas não há? A Brigada não é composta por super homens, por isso não é daqui, só cá veio ver a bola... isso é que era bom...